A Polícia Judiciária (PJ) guineense deteve, na tarde deste sábado, 09 de março, 789 quilogramas da droga nos arredores da capital Bissau. A droga (cocaína) estava a ser transportada num camião frigorífico apreendido pelos agentes da brigada de droga daquela corporação policial, na estrada que liga o aeroporto internacional Osvaldo Vieira à cidade de Safim (região de Biombo), junto a clínica “Artimiza”.
O camião frigorífico de matrícula senegalesa (TH-51 58 – K) carregava igualmente 50 caixas de peixe para simular a droga que levava escondida numa zona difícil de descobrir. O serviço de inteligência da Polícia Judiciária, munido de informações precisas, insistiu em revistar o camião e acabou por descobrir a carga, tendo sido necessário usar uma rebarbadora elétrica de corte para abrir a caixa frigoríca do lado de cima, para se poder ter acesso à carga escondida em sacos de 50 quilogramas e mais 62 Placas de cinco quilogramas de cocaína cada.
Esta é a maior operação de apreensão da Polícia Judiciária guineense, tendo apreendido um total de 789 quilogramas de cocaína e quatro suspeitos: dois nigerinos, um senegalês e um guineense. A última operação de apreensão de droga considerada até aqui a maior era de 650 quilogramas, em 2007. Na altura, era Aristides Gomes o Primeiro-ministro e que teria ordenado que a referida droga fosse guardada no cofre do tesouro público.
O Democrata soube, junto de uma fonte daquela corporação policial, que a droga apreendida está ligada às organizações terroristas que operam na África Ocidental. No entanto, essas organizações dispõem de colaboradores no território nacional. A fonte avança ainda que o camião foi carregado no país com as drogas e o peixe que transportava, mas não confirmou a proveniência da droga, adiantando apenas que prosseguirão com a operação.
Em declarações à imprensa, a diretora nacional da Polícia Judiciária, Filomena Lopes, confirmou que esta é a maior operação de apreensão de drogas na história da Guiné-Bissau o que, segundo a sua explanação, demostra a determinação da Polícia Judiciária guineense no combate ao trafico de droga, apesar dos parcos meios disponíveis.
“Foi uma investigação da inteligência da Polícia Judiciária durante um período de quatro meses e que culminou hoje com essa apreensão. É um camião frigorifico que carregava igualmente 50 caixas de peixe para simular a droga que transportava, bem protegida”, contou.
Explicou ainda que é cedo confirmar o destino final da viatura, mas assegurou que o camião pretendia sair do território nacional com a carga. Acrescentou ainda que os suspeitos detidos são todos estrangeiros, incluindo um considerado chefe do grupo que está em fuga, que também cidadão estrangeiro.
“O camião entrou vazio, mas foi carregado com drogas e peixe na Guiné-Bissau”, disse.
Por: Assana Sambú
Foto: A.S
OdemocrataGB
domingo, 10 de março de 2019
EXCLUSIVO DC/780 kg de COCAÍNA: DC apurou que um dos cabecilhas preso pela PJ é Mohamed Sidi Mohammed... Conselheiro Especial do Presidente da Assembleia da República do Níger. E esta, hein? Terá também a ver com a Al-Qaeda do Magreb Islâmico.
Comunicado de Imprensa
sábado, 9 de março de 2019
REAÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO SOBRE INCIDENTE EM GABÚ - NOTA À IMPRENSA
1. A Sua Excelência o Primeiro-ministro chegou ontem a noite à cidade de Gabu, depois de ter percorrido às regiões de Oio e Bafatá no quadro do Seguimento do processo de organização das eleições legislativas em curso.
2. Em Oio e Bafata, o Primeiro-ministro reuniu-se com elementos ligados às Comissões Regionais de Eleições e outras individualidades;
3. Em Gabu, a delegação do Primeiro-ministro foi instalar-se no fim da tarde de ontem, no hotel Karsa, onde à chegada foi surpreendida com a ameaça do candidato à deputado do PRS, o Senhor Malam Banjai, falando publicamente, de que na manhã seguinte iria provocar uma manifestação dos seus militantes em frente ao hotel contra o Chefe do Governo cuja presença, segundo o seu entender, era para comprar a consciência dos eleitores à favor do PAIGC, facto que o Primeiro-ministro desvalorizou;
4. Em nenhum momento o Senhor Malam Banjai viu o Primeiro-ministro reunido com indivíduos ou grupos de pessoas;
5. Esta manhã, o Senhor Malam Banjai, cabeça de lista do PRS para o Círculo Eleitoral 16 e o seu colega, Mamadu Sello Djalo, vulgo Selinho, também candidato à deputado pelo mesmo partido, concretizaram a ameaça, colocando à entrada do hotel dezenas de militantes e simpatizantes vindos da sua sede situada a escassos metros do hotel que começaram a insultar e a vaiar a delegação, gritando a palavra de ordem “ECOMIB FORA”. Em acto contínuo, atiraram pedras contra o hotel, acabando por destruir alguns vidros das janelas do hotel e da viatura do proprietário do hotel;
6. Desafiando as medidas da sua própria segurança, Sua Excelência o Primeiro-ministro depois de se ter apercebido dos acontecimentos, foi ao encontro dos manifestantes para se inteirar dos motivos do protesto, mas estes puseram-se em fuga. O Primeiro-ministro voltou para o interior do hotel e os manifestantes também voltaram a frente do hotel continuando os protestos;
7. Para evitar males maiores, as forças de ordem foram acionadas, tendo criado um perímetro de segurança. Entretanto, o Primeiro-ministro só aceitaria deixar o hotel, contrariamente a opinião da respectiva segurança pessoal, mediante a chegada do reforço policial que garantisse a segurança às instalações do hotel;
8. Por este incidente, o proprietário do hotel já formalizou uma queixa-crime contra os referidos candidatos à deputado do PRS por incitação a violência. Sem prejuízo, o Gabinete do Primeiro-Ministro vai entrar na segunda-feira com outra queixa-crime contra os Senhores Malam Banjai e Mamadu Sello Djalo;
9. O Gabinete de Imprensa informa ao público em geral que o Senhor Primeiro-Ministro, como organizador das eleições legislativas, pode deslocar-se a qualquer parte do território nacional para acompanhar o andamento do processo;
10. O Gabinete do Primeiro-ministro apela ao povo guineense a calma e a serenidade perante mais uma tentativa de pôr em causa a realização das eleições legislativas de 10 de março.
Feito em Bissau, aos nove dias de Março de 2019
O Gabinete de Imprensa
Braima Darame/ ditaduraeconsenso.blogspot.com
ÚLTIMA HORA: Maior Apreensão de Drogas nos últimos dez anos na Guiné-Bissau
Polícia Judiciária apreendeu na noite de ontem uma grande quantidade de cocaína - e estamos a falar de centenas de quilos. Foi preciso um enorme camião para transportar toda a droga, que se encontra na garagem da PJ, em Bissau. Quatro pessoas foram detidas até ao momento. Esta será das maiores apreensões de cocaína feita no território nacional. Rua da PJ continua cortada ao trânsito.
Fonte da PJ confirmou ao DC que foram detidos 1 cidadão do Níger, dois senegaleses e um guineense. Um cidadão do Mali continua em fuga. Neste momento a PJ montou uma caça ao homem.
No total, a Polícia Judiciária apreendeu 789 kg de cocaína
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ditaduraeconsenso.blogspot.com / Rádio Jovem Bissau
ESPANCADO E VEXADO A MANDO DE PAIGC
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Ouçam em primeira pessoa o testemunho deste cidadão que se chama ALIU EMBALÓ e que foi brutalmente espancado, vexado e ferido, segundo o próprio, pelos militares da ECOMIC e pela Policia de Segurança publica de Gabu; ao aproximar-se do Hotel KARSA onde se encontra o 1º MINISTRO Aristides Gomes, alegadamente com sacos de dinheiro que o PAIGC pretende usar para comprar consciências, a vitima foi aparentemente confundido com um ESPIÃO que tentava inteirar-se o que está a passar no Hotel, desconhecendo que ele é de PAIGC (como alias, se pode comprovar atravês dum cartão de Militante do qual é titular), precipitaram em cima dele, imprimindo a selvajaria que como todos sabemos, é característica do PAIGC.
Por: Tanu Gabu
Bissau Última Hora
Ouçam em primeira pessoa o testemunho deste cidadão que se chama ALIU EMBALÓ e que foi brutalmente espancado, vexado e ferido, segundo o próprio, pelos militares da ECOMIC e pela Policia de Segurança publica de Gabu; ao aproximar-se do Hotel KARSA onde se encontra o 1º MINISTRO Aristides Gomes, alegadamente com sacos de dinheiro que o PAIGC pretende usar para comprar consciências, a vitima foi aparentemente confundido com um ESPIÃO que tentava inteirar-se o que está a passar no Hotel, desconhecendo que ele é de PAIGC (como alias, se pode comprovar atravês dum cartão de Militante do qual é titular), precipitaram em cima dele, imprimindo a selvajaria que como todos sabemos, é característica do PAIGC.
Por: Tanu Gabu
Bissau Última Hora
Guiné-Bissau/Eleições: Incidentes em Gabu envolvem primeiro-ministro guineense
O hotel onde dormiu esta noite o primeiro-ministro guineense, em Gabu, foi cercado por um grupo de jovens, que o acusam de comprar votos para as eleições de domingo, disseram fontes locais à Lusa.
Em declarações aos jornalistas, em Gabu, o primeiro-ministro, Aristides Gomes, explicou que tem estado a contactar algumas autoridades para saber como está a decorrer o processo eleitoral.
Nas declarações, o primeiro-ministro apelou também para os partidos políticos terem calma.
O Partido de Renovação Social (PRS) sugeriu hoje que o primeiro-ministro estaria a comprar votos na região.
Os jovens foram dispersados pela polícia, que criou um perímetro de segurança junto ao hotel.
O primeiro-ministro já saiu de Gabu em direção a Bissau.
Mais de 761 mil eleitores são chamados às urnas no domingo para escolher os novos representantes do parlamento entre 21 partidos políticos candidatos.
Video: antonio.iaiaseidi
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DN.PT
Also: ...
POPULAÇÃO DE GABU BLOQUIA PRIMEIRO MINISTRO ARISTIDES GOMES, NA HOTEL CORSA NUNDÉ KI SINTA E NA COMPRA CONSCIÊNCIA DE DJINTES A FAVOR DE PAIGC. ASSIM KU BÓ MISTE GANHA.
DN.PT
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POPULAÇÃO DE GABU BLOQUIA PRIMEIRO MINISTRO ARISTIDES GOMES, NA HOTEL CORSA NUNDÉ KI SINTA E NA COMPRA CONSCIÊNCIA DE DJINTES A FAVOR DE PAIGC. ASSIM KU BÓ MISTE GANHA.
PAIGC visa maioria qualificada
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No seu discurso, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC saudou as mulheres no Dia Internacional da Mulher, e recordou a opção de uma campanha "personalizada" e "passo a passo sem grandes meios". "Pela primeira vez na história da democracia guineense, uma crise política foi resolvida por meios exclusivamente democráticos", disse o líder do PAIGC que insistiu na necessidade de uma vitória clara do partido, no domingo, sem nunca referir a maioria qualificada.
É "hora de chegar e de virar a página", elencando a proposta de governo "Terra Ranka" (terra arranca, em crioulo), que inclui várias medidas como obras e promessas várias.
"O nosso desafio é combater a pobreza e restituir a dignidade aos guineenses", mas há "partidos que não querem o 'Terra Ranka'", disse, dramatizando o discurso com os dados da mortalidade infantil.
"Não lhe devemos dar oportunidades de fazer o que fizeram" ao "impedir um governo legítimo de governar", disse Domingos Simões Pereira.
"Dia 10 é dia de julgamento e o povo vai julgar os partidos que não quiseram estas eleições e eles vão receber a sentença do povo guineense", afirmou o líder partidário.
A Guiné-Bissau "vai condenar o eixo do mal" e "vai abrir um eixo do bem". "Com esta moldura humana, quem é que tem dúvida de quem vai ganhar?", questionou, arrancando vários aplausos dos milhares de presentes.
Nos últimos anos, "alguns camaradas saíram do PAIGC", mas "para cada um só que abandonou o barco, entraram milhares por causa do nosso projeto", salientou Simões Pereira, que deixou também uma "palavra de apreço à comunidade internacional" pelo apoio ao processo democrático.
Braima Darame
No seu discurso, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC saudou as mulheres no Dia Internacional da Mulher, e recordou a opção de uma campanha "personalizada" e "passo a passo sem grandes meios". "Pela primeira vez na história da democracia guineense, uma crise política foi resolvida por meios exclusivamente democráticos", disse o líder do PAIGC que insistiu na necessidade de uma vitória clara do partido, no domingo, sem nunca referir a maioria qualificada.
É "hora de chegar e de virar a página", elencando a proposta de governo "Terra Ranka" (terra arranca, em crioulo), que inclui várias medidas como obras e promessas várias.
"O nosso desafio é combater a pobreza e restituir a dignidade aos guineenses", mas há "partidos que não querem o 'Terra Ranka'", disse, dramatizando o discurso com os dados da mortalidade infantil.
"Não lhe devemos dar oportunidades de fazer o que fizeram" ao "impedir um governo legítimo de governar", disse Domingos Simões Pereira.
"Dia 10 é dia de julgamento e o povo vai julgar os partidos que não quiseram estas eleições e eles vão receber a sentença do povo guineense", afirmou o líder partidário.
A Guiné-Bissau "vai condenar o eixo do mal" e "vai abrir um eixo do bem". "Com esta moldura humana, quem é que tem dúvida de quem vai ganhar?", questionou, arrancando vários aplausos dos milhares de presentes.
Nos últimos anos, "alguns camaradas saíram do PAIGC", mas "para cada um só que abandonou o barco, entraram milhares por causa do nosso projeto", salientou Simões Pereira, que deixou também uma "palavra de apreço à comunidade internacional" pelo apoio ao processo democrático.
Braima Darame
Apoiantes do PRS garantem que vão ter 99 deputados, líder contenta-se com 72
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Os apoiantes do Partido da Renovação Social (PRS) que assistiram hoje ao encerramento da campanha eleitoral, para as legislativas de domingo, na Guiné-Bissau, garantiram que o partido vai tirar 99 deputados, mas o líder, Alberto Nambeia contenta-se com 72.
"Não podemos fazer isso em democracia. Eu contento-me com 72 deputados e é o que vamos tirar", no domingo, disse Nambeia, de gorro vermelho na cabeça ao dirigir-se a milhares de apoiantes do PRS no campo de Maracanã, no bairro de Lala Quema, arredores de Bissau.
Sem os ímpetos do fundador do PRS, Kumba Ialá, mas com um discurso vigoroso, Alberto Nambeia apareceu no comício com o mesmo gorro que celebrizou o defunto político, a quem homenageou, "prometendo-lhe" uma vitória nas legislativas.
"Vamos ganhar para mudar este país e homenagear aqueles, como Kumba, que fundaram este grande partido", afirmou Nambeia que prometeu um governo para, entre outros, acabar com as greves dos professores, construir escolas, estradas, hospitais e ainda "conduzir os guineenses a enterrarem o machado de guerra".
Nambeia pediu um minuto de silêncio em memória de Kumba Ialá (falecido em plena campanha eleitoral, em 2014), mas o entusiasmo era tanto que não foi acompanhado no seu recolhimento pelos jovens que ainda vibravam com o anúncio que fizera sobre "a vitória segura" na votação de domingo.
Visivelmente emocionado, o líder do PRS dirigiu-se aos jovens, reforçando-lhes a sua confiança na vitória, mas exortou a que se "abra os olhos" e que se vigie o ato eleitoral, para "prevenir manobras" que disse já começaram com o próprio primeiro-ministro, Aristides Gomes, a quem acusa de se ter envolvido em campanha eleitoral no leste do país.
"Este primeiro-ministro deve saber que o tempo dele acabou. Rua", defendeu Alberto Nambeia que disse ser o mesmo destino que o povo vai dar ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no domingo.
Só pede que o "ambiente de Carnaval" que foram os 21 dias da campanha eleitoral continue depois da votação, e que a comunidade internacional "saiba respeitar a vontade dos guineenses, expressas nas urnas", reforçou.
Também seguro na vitória do PRS, Botche Candé, antigo ministro do Interior e ex-deputado do PAIGC, afirmou que "se Domingos Simões Pereira - líder do PAIGC, ganhar estas eleições" vai deixar de fazer política "de vez".
Candé, candidato a deputado nas listas do PRS em Bafatá, no leste, acusou Domingos Simões Pereira de "ter falado muito durante os dias da campanha eleitoral e de ainda dividir os guineenses", mas prometeu dar-lhe "uma boa resposta, nas urnas" a partir de domingo.
MB // MAG
Lusa/Fim
Os apoiantes do Partido da Renovação Social (PRS) que assistiram hoje ao encerramento da campanha eleitoral, para as legislativas de domingo, na Guiné-Bissau, garantiram que o partido vai tirar 99 deputados, mas o líder, Alberto Nambeia contenta-se com 72.
"Não podemos fazer isso em democracia. Eu contento-me com 72 deputados e é o que vamos tirar", no domingo, disse Nambeia, de gorro vermelho na cabeça ao dirigir-se a milhares de apoiantes do PRS no campo de Maracanã, no bairro de Lala Quema, arredores de Bissau.
Sem os ímpetos do fundador do PRS, Kumba Ialá, mas com um discurso vigoroso, Alberto Nambeia apareceu no comício com o mesmo gorro que celebrizou o defunto político, a quem homenageou, "prometendo-lhe" uma vitória nas legislativas.
"Vamos ganhar para mudar este país e homenagear aqueles, como Kumba, que fundaram este grande partido", afirmou Nambeia que prometeu um governo para, entre outros, acabar com as greves dos professores, construir escolas, estradas, hospitais e ainda "conduzir os guineenses a enterrarem o machado de guerra".
Nambeia pediu um minuto de silêncio em memória de Kumba Ialá (falecido em plena campanha eleitoral, em 2014), mas o entusiasmo era tanto que não foi acompanhado no seu recolhimento pelos jovens que ainda vibravam com o anúncio que fizera sobre "a vitória segura" na votação de domingo.
Visivelmente emocionado, o líder do PRS dirigiu-se aos jovens, reforçando-lhes a sua confiança na vitória, mas exortou a que se "abra os olhos" e que se vigie o ato eleitoral, para "prevenir manobras" que disse já começaram com o próprio primeiro-ministro, Aristides Gomes, a quem acusa de se ter envolvido em campanha eleitoral no leste do país.
"Este primeiro-ministro deve saber que o tempo dele acabou. Rua", defendeu Alberto Nambeia que disse ser o mesmo destino que o povo vai dar ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no domingo.
Só pede que o "ambiente de Carnaval" que foram os 21 dias da campanha eleitoral continue depois da votação, e que a comunidade internacional "saiba respeitar a vontade dos guineenses, expressas nas urnas", reforçou.
Também seguro na vitória do PRS, Botche Candé, antigo ministro do Interior e ex-deputado do PAIGC, afirmou que "se Domingos Simões Pereira - líder do PAIGC, ganhar estas eleições" vai deixar de fazer política "de vez".
Candé, candidato a deputado nas listas do PRS em Bafatá, no leste, acusou Domingos Simões Pereira de "ter falado muito durante os dias da campanha eleitoral e de ainda dividir os guineenses", mas prometeu dar-lhe "uma boa resposta, nas urnas" a partir de domingo.
MB // MAG
Lusa/Fim
Ultima hora : Aristides Gomes esta sendo humilhado, apedrajado e maltratado em Gabu. O hotel aonde esta residido esta sendo vandalizado. As ruas foram bloqueadas e não o deixam sair.
Aristides Gomes humilhou a população da região de Leste e estes reagiram violentamente.
Aristides Gomes foi com dinheiro a fim de enganar a população mas esqueceu que o dinheiro pode comprar muitas coisas mas existem coisas que também não pode comprar.
DIGNIDADE
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Fonte: dokainternacionaldenunciante.blogspot.com / Prs Bissau
quinta-feira, 7 de março de 2019
Guiné-Bissau/Eleições: Líder do PAIGC pede unidade nacional contra discursos étnicos
O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau (PAIGC) apelou hoje à unidade nacional contra o discurso étnico fomentado por outras formações, a três dias das eleições legislativas.
"Um partido diz que é de um sítio, outro é de outro sítio ou de outra religião. Mas no PAIGC cabe tudo, somos de todos. E a Guiné-Bissau é de todos, de todas as etnias, clãs ou religiões", afirmou Domingos Simões Pereira numa reunião numa tabanca no interior do país, em Madina Gambiel.
Rodeado das autoridades locais, Domingos Simões Pereira mostrou-se confiante numa vitória eleitoral "clara", que "não tenha dúvida nenhuma", no próximo domingo, numa aposta na maioria absoluta.
"Os outros partidos estão a correr, mas sabem quem vai ganhar", disse o líder do PAIGC, que foi afastado de primeiro-ministro há três anos pelo atual Presidente da República, criando uma crise política que só terá clarificação com as eleições de domingo.
À Lusa, Domingos Simões Pereira recordou que tem insistido durante a campanha no discurso nacional contra os "argumentos divisionistas", como a religião ou as etnias.
A Guiné-Bissau conta contra dezenas de etnias e convivem em quase todos os lugares muçulmanos, evangélicos, católicos e animistas.
"O PAIGC tem a responsabilidade de desanuviar esse ambiente. Estamos a falar de partidos que estão interessados em fragmentar a sociedade guineense e tem de haver alguém responsável, consciente dos riscos que isso aporta", justificou o líder do PAIGC.
O objetivo é "chamar a atenção para o problema e colocar o sentimento nacional acima de tudo", explicou Domingos Simões Pereira.
"O povo guineense é um povo muito tolerante, é um povo de inclusão que sempre aceitou o outro como é", disse recordando que muitas das crises políticas recentes foram associadas a discursos divisionistas na sociedade.
"Já deveríamos ter aprendido com esse erros e por isso é que insistimos em campanha para os riscos desses discursos", acrescentou.
DN.PT
"Um partido diz que é de um sítio, outro é de outro sítio ou de outra religião. Mas no PAIGC cabe tudo, somos de todos. E a Guiné-Bissau é de todos, de todas as etnias, clãs ou religiões", afirmou Domingos Simões Pereira numa reunião numa tabanca no interior do país, em Madina Gambiel.
Rodeado das autoridades locais, Domingos Simões Pereira mostrou-se confiante numa vitória eleitoral "clara", que "não tenha dúvida nenhuma", no próximo domingo, numa aposta na maioria absoluta.
"Os outros partidos estão a correr, mas sabem quem vai ganhar", disse o líder do PAIGC, que foi afastado de primeiro-ministro há três anos pelo atual Presidente da República, criando uma crise política que só terá clarificação com as eleições de domingo.
À Lusa, Domingos Simões Pereira recordou que tem insistido durante a campanha no discurso nacional contra os "argumentos divisionistas", como a religião ou as etnias.
A Guiné-Bissau conta contra dezenas de etnias e convivem em quase todos os lugares muçulmanos, evangélicos, católicos e animistas.
"O PAIGC tem a responsabilidade de desanuviar esse ambiente. Estamos a falar de partidos que estão interessados em fragmentar a sociedade guineense e tem de haver alguém responsável, consciente dos riscos que isso aporta", justificou o líder do PAIGC.
O objetivo é "chamar a atenção para o problema e colocar o sentimento nacional acima de tudo", explicou Domingos Simões Pereira.
"O povo guineense é um povo muito tolerante, é um povo de inclusão que sempre aceitou o outro como é", disse recordando que muitas das crises políticas recentes foram associadas a discursos divisionistas na sociedade.
"Já deveríamos ter aprendido com esse erros e por isso é que insistimos em campanha para os riscos desses discursos", acrescentou.
DN.PT
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FALADEPAPAGAIO
at
quinta-feira, março 07, 2019
Sem comentários:
“Bó tchikinim pa n’ri, si ka sim n’na tchora!
Por: Jorge Herbert
Ouvi atentamente o discurso da Nazaré Pina a apelar o voto no PAIGC! É caso para dizer, “Bó tchikinim pa n’ri, si ka sim n’na tchora!
É a confirmação daquilo de que venho alertando. DSP é a esperança de uma Diáspora falhada e sofrida, desejosa do regresso à pátria, nunca como classe trabalhadora, mas sim como uma pseudoelite que viverá à custa de subsídios, resgates e esquemas de subsistência...
Não posso deixar de realçar dois dos denominadores comuns dessa Diáspora apoiantes do PAIGC. Primeiro é o apelo ter sido feito num português com requintado sotaque “abacalhoado”, de adormecer os “pretos” e segundo, o discurso repetitivo de o atual líder do PAIGC ser o único inteligente e capaz naquela terra, pese embora até hoje não ter feito nada que justifique esse título, que considero ofensivo a todos os quadros guineenses muito capazes que continuam a laborar e a produzir nas suas áreas, lá dentro do país...
Não sei se é verdade ou não, mas reza a história que o malogrado Kumba Yalá uma vez disse à sua esposa que ela não era a primeira-dama. Que a primeira-dama era a esposa de Luís Cabral, a segunda-dama a esposa de Nino Vieira e a sua esposa seria a terceira-dama.
Com todo o respeito, de acordo com essa lógica, onde se situa a Sra. Nazaré Pina na história oficial da Guiné-Bissau, para se sentir com relevância para emitir um apelo de voto aos guineenses!? N’punta nam. N’pensa punta mati també na ess eleiçom!
Ouvi atentamente o discurso da Nazaré Pina a apelar o voto no PAIGC! É caso para dizer, “Bó tchikinim pa n’ri, si ka sim n’na tchora!
É a confirmação daquilo de que venho alertando. DSP é a esperança de uma Diáspora falhada e sofrida, desejosa do regresso à pátria, nunca como classe trabalhadora, mas sim como uma pseudoelite que viverá à custa de subsídios, resgates e esquemas de subsistência...
Não posso deixar de realçar dois dos denominadores comuns dessa Diáspora apoiantes do PAIGC. Primeiro é o apelo ter sido feito num português com requintado sotaque “abacalhoado”, de adormecer os “pretos” e segundo, o discurso repetitivo de o atual líder do PAIGC ser o único inteligente e capaz naquela terra, pese embora até hoje não ter feito nada que justifique esse título, que considero ofensivo a todos os quadros guineenses muito capazes que continuam a laborar e a produzir nas suas áreas, lá dentro do país...
Não sei se é verdade ou não, mas reza a história que o malogrado Kumba Yalá uma vez disse à sua esposa que ela não era a primeira-dama. Que a primeira-dama era a esposa de Luís Cabral, a segunda-dama a esposa de Nino Vieira e a sua esposa seria a terceira-dama.
Com todo o respeito, de acordo com essa lógica, onde se situa a Sra. Nazaré Pina na história oficial da Guiné-Bissau, para se sentir com relevância para emitir um apelo de voto aos guineenses!? N’punta nam. N’pensa punta mati també na ess eleiçom!
Guiné-Bissau - Embaixadora em França fala no "pior" recenseamento de sempre
A embaixadora da Guiné-Bissau em França, Filomena Mascarenhas Tipote, afirmou hoje à Lusa que as dificuldades no recenseamento para as eleições legislativas de domingo tornaram o processo no "pior" jamais visto no país, posição partilhada pela comunidade guineense.
"Eu acho que na história do multipartidarismo do país [desde 1994], este foi o pior recenseamento jamais visto. Em todos os sentidos, não só na diáspora, mas também dentro da própria Guiné-Bissau", afirmou Filomena Mascarenhas Tipote, apontando que não falhou apenas a organização do processo de recenseamento, mas também a forma como foi coordenado a partir de Bissau.
Para a embaixadora em Paris, o sinal que mais óbvio de que algo não correu bem prende-se com o total de guineenses recenseados em França, que passou dos mais de 4.000 guineenses nas últimas eleições, para apenas 800 nomes nas listas oficiais para a votação de domingo.
"Normalmente, aquilo que está consagrado na lei, quando se fala da diáspora, a quem cabe organizar e decidir onde as pessoas se devem recensear, é a embaixada, mas desta vez não foi o caso. Então, isso trouxe todo o problema. Foi um recenseamento seletivo com a intenção de recensear certas pessoas e deixar outras", disse ainda a diplomata.
Junto da comunidade, a impressão é a mesma. "Não sei como foi feita essa campanha para o recenseamento. Deu polémicas, porque me desloquei duas vezes à embaixada, mas nunca me consegui recensear. Deu-me a impressão que há uma má vontade em fazer as coisas", afirmou Nú Barreto. Artista plástico guineense, instalado há vários anos em Paris, Nú Barreto não vai conseguir votar no próximo domingo.
A falta de `kits` de recenseamento biométrico, na Guiné-Bissau e nas representações diplomáticas, foi uma das dificuldades deste processo, que obrigou ao adiamento das eleições, inicialmente previstas para 18 de novembro.
Também o cantor Sidónio Pais, conhecido como Sidó, igualmente radicado em França e que conseguiu recensear-se, explicou à Lusa que a comunidade guineense foi chamada a mediar problemas entre a administração central e a embaixada. "Houve um desentendimento entre quem veio da Guiné e a embaixada e a comunidade interveio no problema, fazendo mediação", explicou o músico, esperando ainda que "tudo se passe na calma".
Rui Quaresma, guineense residente em França e que dirige uma associação de ajuda às crianças da ilha de Jeta, assegurou, por seu turno, que se podiam ter recenseado mais guineenses: "Houve muitos problemas, mas não me vou pronunciar sobre isso. Podia-se ter recenseado mais gente. Há muitas pessoas com nacionalidade senegalesa que são guineenses de origem e essas pessoas também têm direito ao voto".
A embaixadora Filomena Mascarenhas Tipote explicou que os esforços financeiros em França para garantir o processo de recenseamento, a formação dos representantes das mesas de voto e o estabelecimento das mesmas tem sido, até agora, arcado na íntegra pela Embaixada. A diplomata espera que a representação em França seja ressarcida o mais breve possível.
Com as eleições legislativas já no domingo e após vários anos de instabilidade política, a comunidade da Guiné Bissau em França diz-se cansada do impasse em que o país tem vivido.
"Espero que o povo faça uma boa escolha porque estamos fartos da situação de impasse. [O país] Precisa de paz e estabilidade, assim é mais simples governar e nos próximos tempo é ver também a situação da educação e da saúde", disse Rui Quaresma.
Nú Barreto diz identificar não só no povo do seu país, mas também na comunidade que residente em França, uma clara vontade de mudança. "A vontade de mudança é flagrante, porque desde há quatro anos é uma sucessão de inconstâncias e incompetências e isso, por mais que o povo seja cego, chega a uma determinada altura que se apercebem da realidade", afirmou.
Ao mesmo tempo, a frustração junto da comunidade guineense com a situação política no país de origem tem-se agravado. "Já não suportamos ver o nosso país assim, sobretudo nós, na diáspora, que temos investido tanto para que as coisas melhorem. É mesmo essa a definição do emigrante, vir aqui para fora, trabalhar e criar melhores condições para os seus mais próximos e, consequentemente, também para todo o país. Mas o país não avança", desabafou Sidó.
Em França, haverá quatro mesas de voto para os guineenses recenseados, casos de Paris, Lille, Mantes-la-Jolie e Évry.
No domingo, concorrem nas eleições legislativas 21 partidos políticos, um ato eleitoral que tenta pôr fim a uma crise política que dura desde 2015, depois de o Presidente, José Mário Vaz, e o líder do PAIGC se terem incompatibilizado.
Fonte: RTP.PT
"Eu acho que na história do multipartidarismo do país [desde 1994], este foi o pior recenseamento jamais visto. Em todos os sentidos, não só na diáspora, mas também dentro da própria Guiné-Bissau", afirmou Filomena Mascarenhas Tipote, apontando que não falhou apenas a organização do processo de recenseamento, mas também a forma como foi coordenado a partir de Bissau.
Para a embaixadora em Paris, o sinal que mais óbvio de que algo não correu bem prende-se com o total de guineenses recenseados em França, que passou dos mais de 4.000 guineenses nas últimas eleições, para apenas 800 nomes nas listas oficiais para a votação de domingo.
"Normalmente, aquilo que está consagrado na lei, quando se fala da diáspora, a quem cabe organizar e decidir onde as pessoas se devem recensear, é a embaixada, mas desta vez não foi o caso. Então, isso trouxe todo o problema. Foi um recenseamento seletivo com a intenção de recensear certas pessoas e deixar outras", disse ainda a diplomata.
Junto da comunidade, a impressão é a mesma. "Não sei como foi feita essa campanha para o recenseamento. Deu polémicas, porque me desloquei duas vezes à embaixada, mas nunca me consegui recensear. Deu-me a impressão que há uma má vontade em fazer as coisas", afirmou Nú Barreto. Artista plástico guineense, instalado há vários anos em Paris, Nú Barreto não vai conseguir votar no próximo domingo.
A falta de `kits` de recenseamento biométrico, na Guiné-Bissau e nas representações diplomáticas, foi uma das dificuldades deste processo, que obrigou ao adiamento das eleições, inicialmente previstas para 18 de novembro.
Também o cantor Sidónio Pais, conhecido como Sidó, igualmente radicado em França e que conseguiu recensear-se, explicou à Lusa que a comunidade guineense foi chamada a mediar problemas entre a administração central e a embaixada. "Houve um desentendimento entre quem veio da Guiné e a embaixada e a comunidade interveio no problema, fazendo mediação", explicou o músico, esperando ainda que "tudo se passe na calma".
Rui Quaresma, guineense residente em França e que dirige uma associação de ajuda às crianças da ilha de Jeta, assegurou, por seu turno, que se podiam ter recenseado mais guineenses: "Houve muitos problemas, mas não me vou pronunciar sobre isso. Podia-se ter recenseado mais gente. Há muitas pessoas com nacionalidade senegalesa que são guineenses de origem e essas pessoas também têm direito ao voto".
A embaixadora Filomena Mascarenhas Tipote explicou que os esforços financeiros em França para garantir o processo de recenseamento, a formação dos representantes das mesas de voto e o estabelecimento das mesmas tem sido, até agora, arcado na íntegra pela Embaixada. A diplomata espera que a representação em França seja ressarcida o mais breve possível.
Com as eleições legislativas já no domingo e após vários anos de instabilidade política, a comunidade da Guiné Bissau em França diz-se cansada do impasse em que o país tem vivido.
"Espero que o povo faça uma boa escolha porque estamos fartos da situação de impasse. [O país] Precisa de paz e estabilidade, assim é mais simples governar e nos próximos tempo é ver também a situação da educação e da saúde", disse Rui Quaresma.
Nú Barreto diz identificar não só no povo do seu país, mas também na comunidade que residente em França, uma clara vontade de mudança. "A vontade de mudança é flagrante, porque desde há quatro anos é uma sucessão de inconstâncias e incompetências e isso, por mais que o povo seja cego, chega a uma determinada altura que se apercebem da realidade", afirmou.
Ao mesmo tempo, a frustração junto da comunidade guineense com a situação política no país de origem tem-se agravado. "Já não suportamos ver o nosso país assim, sobretudo nós, na diáspora, que temos investido tanto para que as coisas melhorem. É mesmo essa a definição do emigrante, vir aqui para fora, trabalhar e criar melhores condições para os seus mais próximos e, consequentemente, também para todo o país. Mas o país não avança", desabafou Sidó.
Em França, haverá quatro mesas de voto para os guineenses recenseados, casos de Paris, Lille, Mantes-la-Jolie e Évry.
No domingo, concorrem nas eleições legislativas 21 partidos políticos, um ato eleitoral que tenta pôr fim a uma crise política que dura desde 2015, depois de o Presidente, José Mário Vaz, e o líder do PAIGC se terem incompatibilizado.
Fonte: RTP.PT
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quinta-feira, março 07, 2019
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LOGÍSTICA GARANTIDA: CNE garante que já estão reunidas todas as condições logísticas para realizar eleições no domingo
A Comissão Nacional de Eleições acaba de anunciar que estão criadas todas as condições logísticas para a realização das eleições legislativas, no próximo domingo, apesar de ainda faltar dinheiro para cobrir algumas despesas. Uma fonte da CNE garante que da parte da Comissão Nacional de Eleições tudo está pronto para o próximo domingo.
“Temos tudo sob controle, só falta pagar algumas dívidas porque ainda não temos na nossa posse a totalidade da verba financeira. Mas o assunto está a tratado e será resolvido”.
radiojovem.info
“Temos tudo sob controle, só falta pagar algumas dívidas porque ainda não temos na nossa posse a totalidade da verba financeira. Mas o assunto está a tratado e será resolvido”.
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quinta-feira, março 07, 2019
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ÚLTIMA HORA: CNE não tem 100% de meios financeiros e logísticos garantidos para assegurar o ato de votação no domingo. À saída hoje de uma audiência com o Presidente da República, José Mário Vaz, o presidente da CNE, José Pedro Sambú comentou a polémica em volta das deliberações da comissão nacional de eleições.
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quinta-feira, março 07, 2019
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Militares e paramilitares da zona leste, votam hoje em antecipação as legislativas 2019
Comissões Regionais de Eleições de Bafatá e Gabú, CREs, através dos Comandos Operacionais da Zona Militar Leste, Comissariado Provincial da Policia de Ordem Pública e Guarda Nacional, iniciou hoje em Bafatá e Gabú, dia 7 de março, a votação antecipada do pessoal da classe castrense nas suas respetivas regiões.
Total de 338 é o número previsto de militares e paramilitares da zona leste que devem votar hoje, através de duas assembleias de voto instaladas na sede regional da Comissão Regional de Eleições em Bafatá e uma em Gabú, com o objetivo de poder garantir a segurança das suas localidades durante o processo de votação marcada para o dia 10 de março.
ONU na Guiné-Bissau
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quinta-feira, março 07, 2019
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Guiné-Bissau/Eleições: Líder do PAIGC acusa Presidente de comprometer a democracia
O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau (PAIGC) acusou hoje o Presidente guineense de estar a forçar a sua presença na campanha eleitoral e a "comprometer o exercício democrático".
Falando à Lusa à margem de um comício em Pitche, no interior do país, perto da fronteira com o Senegal, Domingos Simões Pereira disse que o Presidente, José Mário Vaz, está a tentar condicionar o voto em favor de um dos partidos que concorrem às eleições de domingo, 10 de março.
“Quando o Presidente da República força a sua presença numa eleição que é legislativa está a comprometer o exercício democrático”, disse Domingos Simões Pereira, a dois dias de terminar a campanha no país, que tenta pôr fim a uma crise política de três anos.
A campanha tem corrido perfeitamente bem como é tradição na Guiné-Bissau”, mas “infelizmente há muita distração, muita interferência completamente desnecessária”, dando como exemplo as ações do Presidente durante estes dias.
José Mário Vaz “promove visitas, vai acompanhado de ministros sempre do mesmo partido, distribui arroz, distribui cadeiras de rodas e agora temos a informação de uma reunião com autoridades locais a apelar ao voto num determinado partido”, disse Domingos Simões Pereira, sem nunca referir o nome do Partido da Renovação Social, a segundo maior formação política do país.
O PAIGC estabelece agora como prioridade a vitória com maioria absoluta, de modo a impedir as interferências do Presidente, como sucedeu em 2015, abrindo caminho a uma série de governos de iniciativa presidencial e à intervenção da comunidade internacional, que impôs estas eleições.
“Há três anos, quando eu fui demitido e criou-se uma situação de potencial crise e conflito interno, eu fiz uma opção e convidei a população guineense a aceitar essa decisão. Tínhamos que aceitar que era um jogo político e que tínhamos de usar os meios democráticos”, recordou Domingos Simões Pereira.
E por isso, na história do país, “pela primeira vez a demissão de um governo nessas condições não levou a conflito nenhum. Nós fomos capazes de enfrentar essa batalha e fazer essa luta utilizando meios exclusivamente democráticos”, acrescentou.
Instantes antes do comício, que chegou a estar agendado para as 14:00 locais e só começou depois das 22:00, o ‘speaker’ leu o currículo do líder do PAIGC e disse várias vezes que “desde Amílcar Cabral, o Domingos é o primeiro guineense que Portugal respeita”.
Acusado várias vezes de ser apoiado pela comunidade internacional, Domingos Simões Pereira considerou que essas acusações acabam por beneficiá-lo.
No passado da Guiné-Bissau, “a retórica defensiva tem sido recorrentemente usada ara instrumentalizar a opinião publica no sentido da defesa da soberania e dos valores nacionais, mas hoje os valores nacionais que eu reclamo coincidem os valores universais e o (cidadão) guineense vê-se numa situação de conforto porque não precisa de confrontar a comunidade internacional para poder apoiar quem lhe apresenta um programa credível”, afirmou.
No domingo, 21 partidos políticos concorrem em eleições legislativas que tentam pôr fim a uma crise política que dura desde 2015, depois de o Presidente e o líder do PAIGC se terem incompatibilizado.
interlusofona.info
Falando à Lusa à margem de um comício em Pitche, no interior do país, perto da fronteira com o Senegal, Domingos Simões Pereira disse que o Presidente, José Mário Vaz, está a tentar condicionar o voto em favor de um dos partidos que concorrem às eleições de domingo, 10 de março.
“Quando o Presidente da República força a sua presença numa eleição que é legislativa está a comprometer o exercício democrático”, disse Domingos Simões Pereira, a dois dias de terminar a campanha no país, que tenta pôr fim a uma crise política de três anos.
A campanha tem corrido perfeitamente bem como é tradição na Guiné-Bissau”, mas “infelizmente há muita distração, muita interferência completamente desnecessária”, dando como exemplo as ações do Presidente durante estes dias.
José Mário Vaz “promove visitas, vai acompanhado de ministros sempre do mesmo partido, distribui arroz, distribui cadeiras de rodas e agora temos a informação de uma reunião com autoridades locais a apelar ao voto num determinado partido”, disse Domingos Simões Pereira, sem nunca referir o nome do Partido da Renovação Social, a segundo maior formação política do país.
O PAIGC estabelece agora como prioridade a vitória com maioria absoluta, de modo a impedir as interferências do Presidente, como sucedeu em 2015, abrindo caminho a uma série de governos de iniciativa presidencial e à intervenção da comunidade internacional, que impôs estas eleições.
“Há três anos, quando eu fui demitido e criou-se uma situação de potencial crise e conflito interno, eu fiz uma opção e convidei a população guineense a aceitar essa decisão. Tínhamos que aceitar que era um jogo político e que tínhamos de usar os meios democráticos”, recordou Domingos Simões Pereira.
E por isso, na história do país, “pela primeira vez a demissão de um governo nessas condições não levou a conflito nenhum. Nós fomos capazes de enfrentar essa batalha e fazer essa luta utilizando meios exclusivamente democráticos”, acrescentou.
Instantes antes do comício, que chegou a estar agendado para as 14:00 locais e só começou depois das 22:00, o ‘speaker’ leu o currículo do líder do PAIGC e disse várias vezes que “desde Amílcar Cabral, o Domingos é o primeiro guineense que Portugal respeita”.
Acusado várias vezes de ser apoiado pela comunidade internacional, Domingos Simões Pereira considerou que essas acusações acabam por beneficiá-lo.
No passado da Guiné-Bissau, “a retórica defensiva tem sido recorrentemente usada ara instrumentalizar a opinião publica no sentido da defesa da soberania e dos valores nacionais, mas hoje os valores nacionais que eu reclamo coincidem os valores universais e o (cidadão) guineense vê-se numa situação de conforto porque não precisa de confrontar a comunidade internacional para poder apoiar quem lhe apresenta um programa credível”, afirmou.
No domingo, 21 partidos políticos concorrem em eleições legislativas que tentam pôr fim a uma crise política que dura desde 2015, depois de o Presidente e o líder do PAIGC se terem incompatibilizado.
interlusofona.info
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quinta-feira, março 07, 2019
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Eleições na Guiné-Bissau. Líder do PRS visita sede do PAIGC e do Madem-G15 em Farim
PRS disputa as legislativas de domingo com o PAIGC. Jovens mostram-se confiantes na vitória no PRS, partido que consideram ser "bom para os guineenses" por se "preocupar com as pessoas do campo".
O líder do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia (na fotografia), visitou esta quarta-feira as sedes de campanhas do Madem e do PAIGC
PAULO CUNHA/LUSA
O líder do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia, visitou esta quarta-feira, em Farim, norte da Guiné-Bissau, as sedes de campanhas do Madem e do PAIGC, partido com quem vai disputar as eleições legislativas de domingo.
Acompanhado de dezenas de jovens, vestidos com camisolas do PRS e pelos candidatos a deputado em Farim, Alberto Nambeia entrou antes na sede do Movimento de Alternância Democrática (Madem) e de seguida na do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), para depois se dirigir ao local onde presidiu a um comício.
“Independentemente de quem ganhar, somos todos guineenses e este país pertence-nos a todos”, disse à Lusa o líder do PRS, antes de dar abertura a ação de campanha em Farim, terra natal de Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC.
Ao comício de Alberto Nambeia assistiram sobretudo jovens que se mostravam confiantes na vitória no partido, que todos consideram ser “bom para os guineenses”, por se “preocupar com as pessoas do campo”.
Se o PRS ganhar, Mariama Seidi quer que o parido fundado por Kumba Ialá “faça coisas”, nomeadamente construa escolas, hospitais e que faça com que Farim deixe de ter energia elétrica só das 19h00 às 20h00, como tem acontecido desde “há muitos anos a esta parte”.
Bubacar Sonco, jovem com 19 anos que vai estrear-se no ato de votar, pede emprego para a juventude e ainda espera que Alberto Nambeia “faça paz na Guiné-Bissau”. Nambeia é apresentado nos cartazes do seu partido como homem de paz.
A conversa com os jovens entusiastas na vitória do PRS decorria ao lado da sede do partido, junto ao cais do porto de Farim que aguarda por um financiamento de cerca de 18 milhões de dólares para ter uma ponte a ligar as duas margens do rio, separadas por cinco minutos de uma travessia que é assegurada por uma barcaça ou por canoas com motor fora de borda.
É essa ponte que um grupo de adolescentes, Mariama Turé, 14 anos, Seni Sano, 17 e Fatu Sadjo, de 15, clamam pela construção “para tirar Farim do isolamento”. As três jovens não têm idade para votar — a lei guineense só o permite a partir dos 18 — mas confiam na vitória eleitoral do PRS.
Todas são habitantes do popular bairro de Morcunda, que fica no centro de Farim, mas esta quarta-feira decidiram descer até a zona do porto para ver o PRS em ação. Além das três adolescentes, a sede do partido estava literalmente inundada de bicicletas, motos e carros novos com cartazes e bandeiras do PRS.
Braima Baldé, 38 anos, não recebeu nenhum meio de transporte do partido e nem tem a certeza sobre o vencedor das eleições de domingo, mas espera que o próximo governo “cumpra com o que prometeu” ao povo, que disse, “sempre fez a sua parte”. De boné dos renovadores na cabeça e olhar determinado, Baldé diz que desconfia das promessas de campanha que têm sido feitas por todos os partidos que chegam a Farim para comícios por estes dias.
Militante convicto na vitória no domingo, Lamine Candé, 43 anos, disse seguir as pisadas do pai de quem “tomou o lugar” após este ter falecido. “Gosto do PRS. O meu pai foi do PRS, morreu há cinco anos eu tomei o lugar dele no partido”, afirmou Candé que tem a esperança de ver um dia Farim com hospital, banco, escolas, ponte sobre o rio e eletricidade, frisou.
Siren Banora, que não sabe a idade, foi contratada para cozinhar pelos militantes do partido de Alberto Nambeia. Ela é de Farim, mas fez questão de salientar não ser militante do PRS, mas quer que o próximo governo construa a ponte, que espera ver de pé antes de morrer, e que as estradas da vila sejam alcatroadas “como no tempo do tuga” (na era colonial). Banora e outras mulheres cozinham, em panelas gigantes, a céu aberto, debaixo de uns mangueiros mesmo ao lado de muro de vedação do Clube Recreativo e Desportivo de Farim.
Jovens militantes comem em pratos de plástico. Bebem vinho de palma (seiva da palmeira), dançam ao som da música que sai das caixas do som na sede do partido de Alberto Nambeia que fica ali ao lado. Um jovem animador apelava os militantes para que se dirigissem para o local do comício, um descampado, a escassos 10 metros da sede do partido.
Sem dar cavaco aos apelos do animador, um outro grupo de mulheres militantes cozinha diante das instalações da antiga central elétrica, com muito fumo a sair debaixo das enormes panelas aquecidas a lenha.
Já o comício decorria, com Nambeia a informar aos habitantes de Farim e arredores o que o PRS vai fazer se for governo, rapazes jogam a bola bem ao lado das duas cozinhas improvisadas e algumas mulheres, que não tinham nada que ver com a festa partidária, tentavam atravessar, na velha barcaça, o outro lado do rio, transportando muita hortaliça.
“Nós vamos vender tomates em Bissau, é daqui que tiramos o nosso sustento, não queremos saber da política para nada”, enfatizava Djuma Mandjan, numa conversa com a Lusa.
observador.pt
O líder do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia (na fotografia), visitou esta quarta-feira as sedes de campanhas do Madem e do PAIGC
PAULO CUNHA/LUSA
O líder do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia, visitou esta quarta-feira, em Farim, norte da Guiné-Bissau, as sedes de campanhas do Madem e do PAIGC, partido com quem vai disputar as eleições legislativas de domingo.
Acompanhado de dezenas de jovens, vestidos com camisolas do PRS e pelos candidatos a deputado em Farim, Alberto Nambeia entrou antes na sede do Movimento de Alternância Democrática (Madem) e de seguida na do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), para depois se dirigir ao local onde presidiu a um comício.
“Independentemente de quem ganhar, somos todos guineenses e este país pertence-nos a todos”, disse à Lusa o líder do PRS, antes de dar abertura a ação de campanha em Farim, terra natal de Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC.
Ao comício de Alberto Nambeia assistiram sobretudo jovens que se mostravam confiantes na vitória no partido, que todos consideram ser “bom para os guineenses”, por se “preocupar com as pessoas do campo”.
Se o PRS ganhar, Mariama Seidi quer que o parido fundado por Kumba Ialá “faça coisas”, nomeadamente construa escolas, hospitais e que faça com que Farim deixe de ter energia elétrica só das 19h00 às 20h00, como tem acontecido desde “há muitos anos a esta parte”.
Bubacar Sonco, jovem com 19 anos que vai estrear-se no ato de votar, pede emprego para a juventude e ainda espera que Alberto Nambeia “faça paz na Guiné-Bissau”. Nambeia é apresentado nos cartazes do seu partido como homem de paz.
A conversa com os jovens entusiastas na vitória do PRS decorria ao lado da sede do partido, junto ao cais do porto de Farim que aguarda por um financiamento de cerca de 18 milhões de dólares para ter uma ponte a ligar as duas margens do rio, separadas por cinco minutos de uma travessia que é assegurada por uma barcaça ou por canoas com motor fora de borda.
É essa ponte que um grupo de adolescentes, Mariama Turé, 14 anos, Seni Sano, 17 e Fatu Sadjo, de 15, clamam pela construção “para tirar Farim do isolamento”. As três jovens não têm idade para votar — a lei guineense só o permite a partir dos 18 — mas confiam na vitória eleitoral do PRS.
Todas são habitantes do popular bairro de Morcunda, que fica no centro de Farim, mas esta quarta-feira decidiram descer até a zona do porto para ver o PRS em ação. Além das três adolescentes, a sede do partido estava literalmente inundada de bicicletas, motos e carros novos com cartazes e bandeiras do PRS.
Braima Baldé, 38 anos, não recebeu nenhum meio de transporte do partido e nem tem a certeza sobre o vencedor das eleições de domingo, mas espera que o próximo governo “cumpra com o que prometeu” ao povo, que disse, “sempre fez a sua parte”. De boné dos renovadores na cabeça e olhar determinado, Baldé diz que desconfia das promessas de campanha que têm sido feitas por todos os partidos que chegam a Farim para comícios por estes dias.
Militante convicto na vitória no domingo, Lamine Candé, 43 anos, disse seguir as pisadas do pai de quem “tomou o lugar” após este ter falecido. “Gosto do PRS. O meu pai foi do PRS, morreu há cinco anos eu tomei o lugar dele no partido”, afirmou Candé que tem a esperança de ver um dia Farim com hospital, banco, escolas, ponte sobre o rio e eletricidade, frisou.
Siren Banora, que não sabe a idade, foi contratada para cozinhar pelos militantes do partido de Alberto Nambeia. Ela é de Farim, mas fez questão de salientar não ser militante do PRS, mas quer que o próximo governo construa a ponte, que espera ver de pé antes de morrer, e que as estradas da vila sejam alcatroadas “como no tempo do tuga” (na era colonial). Banora e outras mulheres cozinham, em panelas gigantes, a céu aberto, debaixo de uns mangueiros mesmo ao lado de muro de vedação do Clube Recreativo e Desportivo de Farim.
Jovens militantes comem em pratos de plástico. Bebem vinho de palma (seiva da palmeira), dançam ao som da música que sai das caixas do som na sede do partido de Alberto Nambeia que fica ali ao lado. Um jovem animador apelava os militantes para que se dirigissem para o local do comício, um descampado, a escassos 10 metros da sede do partido.
Sem dar cavaco aos apelos do animador, um outro grupo de mulheres militantes cozinha diante das instalações da antiga central elétrica, com muito fumo a sair debaixo das enormes panelas aquecidas a lenha.
Já o comício decorria, com Nambeia a informar aos habitantes de Farim e arredores o que o PRS vai fazer se for governo, rapazes jogam a bola bem ao lado das duas cozinhas improvisadas e algumas mulheres, que não tinham nada que ver com a festa partidária, tentavam atravessar, na velha barcaça, o outro lado do rio, transportando muita hortaliça.
“Nós vamos vender tomates em Bissau, é daqui que tiramos o nosso sustento, não queremos saber da política para nada”, enfatizava Djuma Mandjan, numa conversa com a Lusa.
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quinta-feira, março 07, 2019
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ELEIÇÕES: CPLP enviou 18 observadores eleitorais
A Missão de Observação Eleitoral da CPLP às Eleições Legislativas na Guiné-Bissau, agendadas para o próximo domingo, está no terreno!
A Missão é chefiada pelo embaixador brasileiro, Luíz Eduardo Villarinho Pedroso - embaixador do Brasil em Adis Abeba e Representante Permanente brasileiro junto da União Africana.
"Constituída, à data, por dezoito observadores designados pelos Estados-Membros da CPLP, funcionários do Secretariado Executivo e, igualmente, observadores nomeados pela Assembleia Parlamentar da CPLP", informa a fonte oficial da organização lusófona.
Braima Darame
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quinta-feira, março 07, 2019
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quarta-feira, 6 de março de 2019
A campanha eleitoral não impediu a realização do maior evento cultural guineense : o Carnaval.
O carnaval da Guiné-Bissau é aguardado ansiosamente todos os anos. 11 grupos de todo o país competiram no desfile principal do dia 4 de março que teve lugar na Avenida dos Heróis Nacionais. Alguns trajes, máscaras e carros alegóricos foram preparados durante meses, um trabalho tão preciso e meticuloso que muitas das realizações poderiam ser consideradas verdadeiras obras de arte.
Este ano, foi o Grupo Cultural Politécnico Nova Esperanca (IPNOVE-IP9) que foi eleito grande vencedor. Nos debates políticos a acontecer ao mesmo tempo, todos concordaram que o Carnaval, com a sua rica diversidade, é a maior expressão da cultura guineense e que a cultura é um bem público!
ONU na Guiné-Bissau
Este ano, foi o Grupo Cultural Politécnico Nova Esperanca (IPNOVE-IP9) que foi eleito grande vencedor. Nos debates políticos a acontecer ao mesmo tempo, todos concordaram que o Carnaval, com a sua rica diversidade, é a maior expressão da cultura guineense e que a cultura é um bem público!
ONU na Guiné-Bissau
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quarta-feira, março 06, 2019
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COMUNICADO DA SEXTA SESSÃO PLENÁRIA DA CNE
Cne Guiné Bissau
ÚLTIMA HORA: CNE revoga decisão de criar lista suplementar de votação
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau revogou hoje a decisão de criar uma lista suplementar de votação para as pessoas que se recensearam, mas cujos nomes não constam nos cadernos eleitorais informatizados.
"Só podem votar os cidadãos eleitores que tenham preenchido, cumulativamente, os requisitos previstos na lei, quer dizer, serem portadores de cartão de eleitor, não ter ainda exercido o direito de voto e constar o nome no caderno eleitoral, respetivamente", refere em comunicado referente a uma sessão plenária da CNE.
A decisão da CNE de autorizar as listas suplementares provocou reações do Partido de Renovação Social (PRS) e do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), que consideraram a medida ilegal.
Hoje, em comunicado enviado à imprensa, o PRS anunciou que interpôs uma providência cautelar junto do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau para impedir a utilização de listas suplementares de votação.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas no domingo.
Mais de 761 mil eleitores vão escolher o novo parlamento do país entre 21 partidos políticos.
LUSA
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quarta-feira, março 06, 2019
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Patroa que queimou menina de 14 anos com óleo condenada a sete anos de prisão
A mulher que terá derramado o óleo acusou a menor, que trabalhava como empregada doméstica na sua casa, de ter deixado cair o seu filho de sete anos.
O Tribunal Regional de Bissau condenou esta quarta-feira a sete anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização monetária a mulher que queimou uma menina com óleo, anunciou Sene Cassamá, da Associação de Defesa e Promoção das Empregadas Domésticas.
"O juiz condenou a mulher a sete anos de prisão efetiva e ao pagamento de uma indemnização de 20 milhões de francos cfa (cerca de 45 mil euros)", disse aos jornalistas Sene Cassamá, no final da sessão da leitura da sentença.
O Tribunal Regional de Bissau começou a julgar o caso da menina queimada com óleo a 15 de fevereiro.
No início de janeiro, a Procuradoria-Geral da República anunciou a detenção da mulher suspeita de deitar óleo sobre a menor, de 14 anos de idade, que sofreu, segundo informações médicas, queimaduras de segundo grau.
O Ministério Público guineense acusou a mulher de "prática atentatória à integridade física da pessoa humana", segundo o ordenamento jurídico do país.
A mulher que terá derramado o óleo acusou a menor, que trabalhava como empregada doméstica na sua casa, de ter deixado cair o seu filho de sete anos, denunciou Sene Cassamá em dezembro.
Num estudo divulgado em janeiro de 2018, a APROMED concluiu que 85% das empregadas domésticas em Bissau são analfabetas e 95% não estão inscritas na Segurança Social.
O estudo denunciou também que há empregadas domésticas com idades compreendidas entre 12 e 14 anos e que muitas trabalham a troco de um saco de arroz de 50 quilogramas.
O mesmo estudo refere que 90% das empregadas trabalham mais de 14 horas diárias, sem direito ao pagamento de horas extraordinárias ou férias.
tsf.pt/internacional
O Tribunal Regional de Bissau condenou esta quarta-feira a sete anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização monetária a mulher que queimou uma menina com óleo, anunciou Sene Cassamá, da Associação de Defesa e Promoção das Empregadas Domésticas.
"O juiz condenou a mulher a sete anos de prisão efetiva e ao pagamento de uma indemnização de 20 milhões de francos cfa (cerca de 45 mil euros)", disse aos jornalistas Sene Cassamá, no final da sessão da leitura da sentença.
O Tribunal Regional de Bissau começou a julgar o caso da menina queimada com óleo a 15 de fevereiro.
No início de janeiro, a Procuradoria-Geral da República anunciou a detenção da mulher suspeita de deitar óleo sobre a menor, de 14 anos de idade, que sofreu, segundo informações médicas, queimaduras de segundo grau.
O Ministério Público guineense acusou a mulher de "prática atentatória à integridade física da pessoa humana", segundo o ordenamento jurídico do país.
A mulher que terá derramado o óleo acusou a menor, que trabalhava como empregada doméstica na sua casa, de ter deixado cair o seu filho de sete anos, denunciou Sene Cassamá em dezembro.
Num estudo divulgado em janeiro de 2018, a APROMED concluiu que 85% das empregadas domésticas em Bissau são analfabetas e 95% não estão inscritas na Segurança Social.
O estudo denunciou também que há empregadas domésticas com idades compreendidas entre 12 e 14 anos e que muitas trabalham a troco de um saco de arroz de 50 quilogramas.
O mesmo estudo refere que 90% das empregadas trabalham mais de 14 horas diárias, sem direito ao pagamento de horas extraordinárias ou férias.
tsf.pt/internacional
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quarta-feira, março 06, 2019
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