À margem da 72.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, reage às farpas de Donald Trump.
O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, reagiu à ameaça de Donald Trump de destruir o seu regime: “Parece um cão a ladrar”, ironizou.
Para responder a Donald Trump, Ri Yong-ho fez questão de citar um provérbio: "Enquanto os cães ladram, a caravana passa”. E “se Trump pensa que nos surpreende com o som de um cão a ladrar, então está a sonhar", assegurou a agência de notícias Yonhap da Coreia do Sul citada pelo The Guardian.
Recorde-se que o presidente norte-americano, na terça-feira, defendeu que a única solução seria "destruir totalmente" a Coreia do Norte caso o regime de Pyongyang continuasse a ameaçar os Estados Unidos. Perante mísseis coreanos, Washington seria forçado a defender-se ou aos seus aliados.
"É altura de a Coreia do Norte perceber que a sua desnuclearização é o único futuro aceitável", advertiu Trump, na sua primeira intervenção perante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que começou hoje na sede da organização, em Nova Iorque.
O chefe de Estado norte-americano insistiu que os testes nucleares e de mísseis balísticos da Coreia do Norte "ameaçam o mundo inteiro".
No seu discurso, Trump afirmou ainda que “o Rocket Man (homem foguete, em português) está numa missão suicida para si e para o seu regime", referindo-se ao líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Na sua manifestação, Ri Yong-ho acrescentou ainda, à margem da 72.ª Assembleia Geral das Nações Unidas onde está a participar, que, perante estas declarações de Trump, "sentiu pena" pelos conselheiros do presidente dos EUA.
Este discurso surge na sequência de meses de tensão crescente na península coreana que culminaram no sexto e maior teste nuclear de Pyongyang e no lançamento de dois mísseis balísticos sobre o norte do Japão.
NAOM
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