quinta-feira, 12 de novembro de 2020
O Ministro das Pescas deu hoje uma entrevista alargada sobre o abastecimento do mercado nacional com pescado, infraestruturas da pesca, conservação, transformação local e comercialização. Para alem de certificação para a retoma da exportação do pescado da Guiné-Bissau, Malam Sambú destaca ainda a questão de fiscalização, acordos e parcerias com a União Europeia, China e Senegal.
PR da Guiné-Bissau atribui a “Nino” Vieira título póstumo de herói da libertação nacional
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, promulgou hoje o decreto do Governo guineense que determina a atribuição do título póstumo de Herói da Luta Armada de Libertação Nacional ao antigo chefe de Estado João Bernardo "Nino" Vieira
Adecisão de Umaro Sissoco Embaló foi tomada na sequência de uma reunião de Conselho de Ministros, realizada em 05 de novembro, e “visa reconhecer João Bernardo Vieira como um dos mais destacados combatentes da liberdade da pátria” e que Amílcar Cabral “reconheceu e consagrou como chefe de guerra, em 1970”.
O Governo da Guiné-Bissau aprovou também a trasladação dos restos mortais do antigo presidente guineense João Bernardo “Nino” Vieira para a Amura, local onde estão sepultados os antigos chefes de Estado eleito do país, na segunda-feira.
A trasladação será no Dia das Forças Armadas da Guiné-Bissau.
Na fortaleza de São José D’Amura, sede do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, já estão sepultados os restos mortais dos antigos presidentes Kumba Ialá, Malam Bacai Sanhá e de Amílcar Cabral, pai da Nação guineense.
João Bernardo “Nino” Vieira está atualmente sepultado do cemitério de Bissau a pedido de família.
O antigo chefe de Estado foi assassinado em 02 de março de 2009, horas depois de o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas general Tagme Na Waié ter sido morto numa explosão no antigo Estado-Maior General das Forças Armadas.
O Governo guineense decidiu também decretar tolerância de ponto na segunda-feira para que todos os funcionários públicos possam participar na cerimónia.
Presidente da República exige das autoridades da APGB, a efectuarem a drenagem fluvial nos portos Bissau
Falando a imprensa, Úmaro Sissoko Embaló pediu ainda a execução dos trabalhos até Dezembro proximo os trabalhos devem estar em marcha, exortando assim a direção dos portos no sentido de entrarem em contacto com as empresas para a materialização dos trabalhos, afirmando que, efetuação da drenagem constitui uma das prioridades no momento.
é preciso saber que a Guiné-Bissau é dos guineenses e o seu desenvolvimento deve ser projetada por guineenses, advertindo que, o país nao pode continuar a ser uma nação pedinte temos e devemos ter ambição de construir e acreditar no desenvolvimento, em comparação com a Gâmbia chefe de estado
questiona “ o que a Gâmbia tem, que a Guiné não tem? Será que a Gâmbia tem petróleo e a Guiné não tem? Se a Gâmbia pode fazer drenagem porque que não a Guiné”
afirmando que os Guineenses tem de ter ambição como o povo gambiano.
Por seu turno, ministro de Transportes Jorge Mandinga, defendeu a necessidade de regulamentação das vias marítimas, de instalar os sinalizadores marítimos e de por o porto de djédji a funcionar para permitir o escoamento do fosfato de Farim, são os projecto elaborados e estão bem traçados.
O titular da pasta de transporte apela o PR, a continuar ajudar a sua instituição, no conselho de ministro na tomada de decisão sobretudo no que, tange a regulamentação de vias marítimas e mares, sustentando o esse apoio será benéfico e vai ajudar o país a ter um porto, organizado e concorrencial com as regras que precisam para a sua regulamentação, frisando que, o que, acontece nos mares da Guiné é um escândalo porque, segundo ele os navios não podem estar a cruzar no alto, como se tivesse regras da circulação marítima.
Sociedade - ”Guineenses só tratam documentos em situações de urgência”, disse Aurora Fernandes
Bissau, 12 Nov 20 (ANG) – A Directora do centro de produção de documentos biométricos, sito no Alto Bandim, apela aos guineenses para mudarem o hábito de diligenciar a obtenção de documentos de identificação só quando se encontram em situação de urgência.
Aurora Fernandes, em entrevista exclusiva à ANG, disse que actualmente nota-se uma fraca afluência das pessoas ao centro de produção de Bilhete de Identidade(BI), por se tratar de um período em que não há nenhuma urgência em termos de pedidos de documentos.
“Como é do conhecimento, os guineenses têm o habito de tratar dos documentos só quando forem solicitados para o efeito, nomeadamente em situações da necessidade de levantar dinhero nos bancos, em viagens, concurso público, entre outras”, referiu.
Aquela responsável contou que houve período em que as pessoas se aglomeravam no centro de produção de documentos e reclamavam de que estavam de pé desde a madrugada, debaixo de sol ou chuva e não foram atendidas.
“Portanto, devido as tantas aglomerações de pessoas num único centro de produção de documentos que existia no centro da cidade, o ministro da Justiça, acabou por descentralizar os serviços com a abertura de três novos postos em diferentes bairros”, explicou.
Referiu que o primeiro posto foi aberto no bairro de Santa Luzia, a segunda no bairro Militar e a terceira em Míssira, acrescentando que todos os referidos postos oferecem serviços de tratamento de registos de nascimento e certidão de bilhete de identidade.
“Pode-se constatar que o centro está praticamente vazia e daqui ao meio dia já não temos ninguém para atender”, informou, frisando que as pessoas estão a espera quando houver alguma urgência para de novo começarem a aglomerar-se nos postos.
Aurora Fernandes revelou que dantes o centro principal sito no Alto Bandim, emitia entre os 300 e 350 peças de Bilhete de Identidade diariamente e mas que actualmente a emissão se situa entre 100 e150 bilhetes.
Disse que outros postos a capacidade de produção que era de 50, caiu para 15 à 20 diário.
Em declarações à ANG, o cidadão Mamadú Mendes que recorreu ao centro para renovar o seu Bilhete de Identidade disse estar satisfeito pela forma como foi atendido, tendo apelado ao Governo no sentido de alargar ainda mais os postos de emissão de documentos para outros bairros.
Fatumata Sanó afirmou que recorreu ao centro com a finalidade de renovar o seu BI, não por motivos de urgência.
Manecas António da Silva disse por sua vez que levou a sua irmá mais nova para tratar, pela primeira vez, do se BI, tendo em conta que já atingiu a idade para o efeito.
Juvenal Pereira Leal sublinhou que foi tratar da renovação do seu BI e que não se deve a qualquer situação de urgência.
Rádio Capital leva sindicalista Bunghôma Duarte Sanhá à justiça
capitalnews.gw novembro 12, 2020
O diretor Executivo Interino da Rádio Capital FM, Sumba Nansil, disse esta quinta-feira (12.11), que a emissora privada guineese vai intentar uma queixa-crime no Ministério Público, contra Bunghôma Duarte Sanhá, dirigente do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), por “acusações falsas” contra o órgão de comunicação social.
Em conferência de imprensa quarta-feira, o sindicalista acusou a Capital FM de dar oportunidade aos seus ouvintes “privilegiados” para insultar a ele, a sua família e etnia, conectando-lhe com o PRS (Partido da Renovação Social).
Sumba Nansil, diretor Executivo Interino da Capital FM, que avançou com a intenção de intentar a queixa-crime contra Bunghôma Duarte Sanhá, lembrou que “há monte” de processos crimes que a CFM intentou, no Ministério Público, contra diferentes entidades, mas que se encontram “engavetados”. Contudo, Sumba Nansil afirma que “de certeza, um dia a justiça vai ser feita”.
O jornalista assegurou aos guineenses e aos ouvintes da Capital FM que o ato de violência contra a estação emissora, como o que aconteceu a 26 de julho de 2020, “nunca mais vai acontecer”, afirmou Sumba Nansil, em reação às declarações de Bunghôma Duarte Sanhá.
Por Fraviana Canunco
Covid-19: Maioria das escolas da Guiné-Bissau funciona sem condições de segurança
Por visao.sapo.pt
O presidente em exercício do Sindicato de Professores da Guiné-Bissau (Sinaprof), Domingos Carvalho, disse hoje que as escolas do país estão a funcionar sem condições de segurança, tendo em conta a pandemia provocada pelo novo coronavírus
“As aulas estão a funcionar numa situação um pouco complicada, porque a maioria das escolas não têm condições de segurança, tendo em conta a pandemia que invadiu o mundo”, disse Domingos Carvalho.
O líder sindical falava aos jornalistas após uma audiência com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.
“Não há condições e, no passado, quando o Governo estava a falar da abertura do ano letivo prometeu todas as condições, mas infelizmente, a verdade é que quando as aulas iniciaram não constatámos essa realidade”, lamentou o sindicalista.
A Guiné-Bissau registou desde março 2.419 casos de covid-19 e 43 vítimas mortais.
No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses declararam a situação de calamidade e de emergência de saúde até 08 de dezembro.
Em relação à audiência com o Presidente guineense, Domingos Carvalho disse que vieram pedir para que use a sua “influência” para a “devolução de dinheiro subtraído injustamente pelo anterior Governo” aos professores, referindo-se a subsídios.
“É este ponto que de momento está a suscitar muitas reivindicações”, disse.
Questionado sobre se os professores aderiram à greve geral convocada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau, Domingos Carvalho disse que a nível nacional as aulas estão a funcionar normalmente e que apenas alguns professores estão a fazer greve.
MSE // JH
Brasão de armas da Guiné-Bissau mal usado por instituições governamentais
Por Capital CNEW Novembro 12, 2020
Brasão de Armas da Guiné-Bissau está cada vez mais a ser utilizado de forma incorreta, por “total desconhecimento”, ou “negligência” de certas instituuições governamentais guineeses.
Há uma incoerência. Fardamentos das forças da ordem têm um, e documentos da instituição apresentam outro tipo de brasão.
A violação é mais evidente em termos de uso, no Ministério do Interior, através de uniformes da Polícia da Ordem Publica (POP) e dos militares da Guarda Nacional (GN). A realidade foi constatada pelo Capital CNEWS. No entanto, os documentos oficiais do Ministério são produzidos e difundidos com a imagem e cores corretas do Brasão de Armas da Guiné Bissau.
A situção é diferente na Polícia Judiciária (PJ). Os documentos são produzidos com a imagem e cores erradas do Brasão de Armas da Guiné Bissau. A mesma realidade é também verificada em várias Organizações Não Governamentais (ONG’s), nacionais e estrangeiras, e bem como em diferentes associações que existem ou trabalham na Guiné Bissau.
A título de exemplo, as imagens usadas por estas instituições e ONG’s, consta um símbolo com o fundo vermelho, uma estrela negra ao meio e fita branca, com a escrita “UNIDADE LUTA E PROGRESSO”.
Entretanto, em termos legais, a Constituição da República da Guiné-Bissau define no seu Artigo 22 Número 01, que “os símbolos nacionais são a bandeira, as armas e o hino. No número 03 do mesmo artigo, diz que as Armas da Guiné-Bissau são constituídas em duas palmas dispostas em um círculo unido pela base, onde se assenta uma Concha Amarela e legada por uma fita, em que se escreve o lema : “Unidade Luta E Progresso”.
Na parte central superior da mesma imagem encontra-se uma Estrela Negra com as suas respectivas cinco pontas. Esta descrição legal do Brasão de Armas da Guiné Bissau não corresponde com os símbolos usados por certas instituições do país.
Presidente da República da Guiné-Bissau - Visita ao Porto da Guiné-Bissau APGB e a Direcção-Geral das Alfândegas.
Cerimonia de condecoração Sr. Alieu K. Jammeh, Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República da Gâmbia na República da Guiné-Bissau em fim de missao.
O Senhor Alieu K. Jammeh foi agraciado com a Medalha de Ordem Nacional de Mérito de Cooperação e Desenvolvimento, pelo cumprimento exemplar da sua missão, tendo contribuído indubitavelmente para a melhoria das relações de amizade e de cooperação entre os povos e Estados da Gâmbia e da Guiné-Bissau.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Intervenção do Ministro das Obras públicas, Habitação e Urbanismo, Fidelis Forbs, no âmbito de lançamento das pedras para construção da Estrada da Av. Dinnis Sassou Nguesso
Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo
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CAPITAL BISSAU COM PERSPETIVAS PARA UMA NOVA VISÃO
Fidélis Forbes “ A infraestrutura constitui a base para desenvolvimento”
O Ministro das Obras públicas, habitação e urbanismo, Fidélis Forbes falava esta quinta-feira 12/11/2020 na cerimônia de lançamento da pedra para a construção da Avenida Denis Sassou N’Guesso, que liga Curva de Nhonhô a zona 7 ( que tem como patrono o chefe de estado Congolês).
Fidélis Forbes, afirmou que a construção de infraestruturas para diferentes setores, significa a base e suporte para desenvolvimento de um país.
Na mesma Ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Bissau, Sr. Luís Intchama, pediu a empresa responsável para a construção ‘AREZKI’, a levar em conta passeios que permitirá uma fácil movimentação e as valetas de drenagem afin de evitar a estagnação dos lixos e águas.
De realçar que cerimônia contou com a presença do Ministro da administração interna, descentralização e desenvolvimento local da República do Congo Brazzaville, Sr. Raimond Zephirine NBoubou.
A obra terá a duração de quatro meses, e compreende a avenida com postes de iluminação e passeios.
Isto após lançamento da pedra para a construção da avenida Macky Sall Presidente Senegalés,que gerou muitas contestações, a CMB vê se novo assistir mais uma atribuição de nome mas uma das avenidas da capital guineense a um outro presidente africano.
Ghana Mourns: Former President Jerry John Rawlings passes on
Associação da Indústria Madeireira da Guiné-Bissau denuncia abate de árvores nas florestas do país
Por Lusa 12 Nov 2020
O presidente da Associação da Indústria Madeireira da Guiné-Bissau, José António Sá, denunciou hoje o abate de árvores nas florestas do país por pessoas "estranhas ao serviço".
"Estivemos com o Presidente para expor a situação dos madeireiros e que as florestas estão a ser invadidas por pessoas estranhas a esse serviço", afirmou José António Sá aos jornalistas, no final de um encontro com o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló.
Questionado pelos jornalistas se denunciaram que nas florestas está a ser cortada madeira por pessoas que não têm licença, José António Sá precisou que foi exatamente o que tinham vindo denunciar.
"A brigada de proteção do ambiente está justamente no local denunciado por nós", disse.
Na Guiné-Bissau, apenas 12 serrações têm licença para cortar árvores, mas estão paradas desde a moratória de 2015, que proibiu o abate de árvores.
"Há serrações montadas em Bissau depois da moratória de 2015. É preciso desmantelar as serrações ilegais", disse.
O atual Governo da Guiné-Bissau decidiu levantar a moratória por um novo período especial de abate para cinco anos, mas com regras claras e rígidas, que passam, nomeadamente, que a serração que realize o abate apresente um plano de repovoamento e reflorestação, a imposição de quotas e a proibição de exportação de toros de madeira.
A Polícia Judiciária tem estado a realizar uma investigação ao corte ilegal de árvores, tendo recentemente apreendido uma série de toros e selado uma serração em Bissau.
Segundo a imprensa guineense, algumas personalidades políticas estarão envolvidas no abate ilegal de árvores.
A Polícia Judiciária ainda não deu informações sobre a operação em curso, nem se foram, até ao momento, constituídos suspeitos.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, constitui recentemente uma comissão, chefiada pelo ministro do Ambiente, para drenar madeira cortada, antes da moratória de 2015, e que estaria ainda em depósitos nas florestas.
MSE // JH
PRÉ-AVISO DE GREVE
Os funcionários de Serviço de Assistência Aeroportuária da Guiné-Bissau entram em greve de cinco dias, a partir desta sexta-feira (13.11) de ano em curso.
Principal ponto entre as exigências consta o pagamento de sete meses de atrasado salarial.
Confira...
Trabalhadores do aeroporto Guiné-Bissau ameaçam fazer greve a partir de sexta-feira
Lançamento da primeira pedra de estrada de avenida Denis Sassou Nguesso, presidente de Congo Brazzaville, liga Nhonho até radio Naval cruzamento de volta, duração é 4 meses de Novembro à Março de 2021
Tudo apostos para receber o Presidente da Republica GENERAL UMARO SISSOCO EMBALÓ, que esta manha visita a Direção Geral das Alfandegas.
JOÃO ALADJE MAMADU FADIA a testa da sua equipa economica do pais, Secretario do Estado do tesouro Ilidio té, Secretario do Estado do Orçamento e Assuntos fiscais José Casimiro Varela e o Diretor Geral das Alfandegas Dr. Domenico Sanca e a sua equipa aduaneira ja estão prontos para receber a Sua Excelência PRESIDENTE da Republica General UMARO SISSOCO SISSOCO EMBALO, que dentro de poucos minutos inicia a sua visita a APGB e a Direção Geral da Alfandegas .
É de recordar que esta é a primeira visita de um Chefe do ESTADO faz a estas duas instituicoes tão importantes para a economia Nacional.
Fonte: Antonio Iaia SEidi
Covid-19. África com mais 318 mortes e com total de 1.917.960 infetados
Por LUSA 12/11/20
África registou nas últimas 24 horas mais 318 mortos relacionados com a covid-19, aumentando para 46.272 o total de vítimas mortais do novo coronavírus, que já infetou 1.917.960 pessoas na região, segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização registaram-se nas últimas 24 horas, mais 13.140 casos de infeção com o novo coronavírus.
O número de recuperados é agora de 1.622.252, mais 15.144 do que na véspera.
O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 830.193 infeções e 21.539 mortos por covid-19. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza um total de 742.394 casos de infeção e passou hoje a barreira dos 20 mil mortos (20.011).
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, regista um total de 597.195 pessoas infetadas e 16.228 mortos e na África Oriental há 233.516 casos e 4.535 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 195.417, com 2.808 vítimas mortais, e a África Central regista 61.639 casos e 1.164 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.405 mortos e 109.881 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 4.506 vítimas mortais e 270.626 casos de infeção.
A Argélia surge logo a seguir, com 64.257 infeções e 2.093 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que regista 100.727 casos de infeção e 1.545 vítimas mortais, e a Nigéria, com 64.516 infetados e 1.162 mortos.
Em relação aos países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique tem o maior número de casos.
Angola regista 312 óbitos e 12.953 casos, seguindo-se Cabo Verde (102 mortos e 9.560 casos), Moçambique (104 mortos e 13.991 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.104 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.419 casos) e São Tomé e Príncipe (16 mortos e 962 casos).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.275.113 mortos em mais de 51,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Economia da Internet em África pode valer 180 mil milhões de dólares em 2025
© e-Global Notícias em Português 12/11/2020
Trump bloqueia mensagens de líderes mundiais para Presidente eleito
© Lusa
Por LUSA 12/11/20
O Governo de Donald Trump está a bloquear as mensagens que os líderes mundiais estão a enviar ao Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.
Acadeia de televisão CNN informou na quarta-feira que o Departamento de Estado se recusa a entregar dezenas de mensagens de líderes estrangeiros dirigidas a Biden e à sua equipa de transição.
Trump continua a não reconhecer a derrota eleitoral e está a tentar na Justiça norte-americana reverter os resultados das presidenciais, realizadas em 03 de novembro.
Funcionários do Departamento de Estado disseram à CNN que as mensagens para Biden começaram a chegar no último fim de semana, quando a sua vitória foi confirmada.
O Departamento de Estado normalmente organiza comunicações com presidentes eleitos, mas a administração Trump negou à sua equipa de transição o acesso às informações e contactos necessários para iniciar essa tarefa.
Biden, no entanto, manteve conversas com líderes mundiais, como a chanceler alemã, Angela Merkel, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ou o seu homólogo irlandês, Micheál Martin.
O primeiro líder estrangeiro que falou com Biden para lhe dar os parabéns pela vitória, na última segunda-feira, foi o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau. Na quarta-feira, falou com os primeiros-ministros do Japão, Yoshihide Suga, da Austrália, Scott Morrison, e com o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in.
O número de países que ainda não reconheceram Biden vem diminuindo, mas inclui as duas principais potências da América Latina - México e Brasil -, além da Rússia e China.
Biden fez todas essas ligações sem a ajuda do Departamento de Estado, como é comum em outras transições para o Governo dos Estados Unidos.
O secretário de Estado, Mike Pompeo, lembrou na terça-feira que "os votos ainda estão a ser contados".
A campanha de Trump intentou processos em vários estados, alegando uma fraude eleitoral generalizada, sem provas que substanciem a acusação.
Para ganhar a eleição em tribunal, Trump teria que reverter a votação na Pensilvânia, Geórgia e Nevada ou Arizona, todos eles estados onde Biden já foi declarado vencedor ou lidera claramente a votação.
Os últimos dados apontam que Biden tem 290 delegados no colégio eleitoral, acima dos 270 que garantem a vitória, enquanto Trump tem 217, faltando apurar 42.
Biden nomeia conselheiro veterano como chefe de gabinete
© Lusa
Por Notícias ao Minuto 12/11/20
O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou na quarta-feira a nomeação do seu conselheiro Ron Klain, muito crítico da gestão da pandemia por Donald Trump, como chefe de gabinete na Casa Branca.
Em comunicado, Biden disse que Klain tem sido um conselheiro "inestimável" e destacou em particular o trabalho que realizaram em conjunto durante a crise económica de 2009 e o surto de Ébola em 2014.
"A sua vasta e variada experiência e capacidade de trabalhar com pessoas de todo o espectro político é precisamente aquilo de que preciso num chefe de gabinete da Casa Branca, quando enfrentamos este tempo de crise", acrescentou o Presidente eleito, que estabeleceu a luta contra a pandemia como uma das prioridades do seu governo.
Klain, advogado de profissão, foi seu chefe de gabinete nos primeiros anos como vice-presidente na administração Barack Obama (2009-2017), tendo coordenado igualmente a resposta da Casa Branca ao Ébola, em 2014.
O político democrata tem sido um crítico severo da forma como o Presidente, Donald Trump, geriu a pandemia, menosprezando a sua importância e desvalorizando inicialmente as medidas de proteção e despistagem, como o uso de máscara e os testes em larga escala.
Os Estados Unidos são atualmente o país com mais mortes (240.857) provocadas pelo novo coronavírus SARS-Cov-2, responsável pela covid-19, e com mais casos de infeção confirmados (mais de 10,3 milhões).
Klain é também um veterano dos 'corredores' do Capitólio, um ambiente que conhece bem, desde que trabalhou no gabinete de Biden no Congresso, quando era senador de Delaware, em 1989, depois de se formar pela Faculdade de Direito de Harvard.
O agora chefe de gabinete do Presidente eleito, funções que também exerceu junto do ex-vice-Presidente Al Gore, era visto há muito como a escolha mais provável para liderar a equipa de Biden na Casa Branca.
O democrata deverá anunciar nos próximos dias os seus principais colaboradores na Casa Branca, apesar de Trump se recusar a aceitar a derrota e de ter intentado ações judiciais para inverter os resultados eleitorais.