AMANDA PEROBELLI / REUTERS
Infeção pelo novo coronavírus já fez 100.376 mortos.
A pandemia do novo coronavírus fez, pelo menos,100.376 mortos desde que apareceu na China em dezembro de 2019 até às 19h00 de hoje.
A Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, criou, em conjunto com outras entidades, um mapa interativo que permite acompanhar a evolução do coronavírus no mundo.
Hoje, a contagem global ultrapassou o 100 mil mortos.
A Europa é o continente mais atingido, com 70.245 mortos, perto de 70% do total.
Itália é o país com mais mortos contabilizados (18.849), seguindo-se os Estados Unidos (17.925), Espanha (15.843) e França (13.197).
Em África, há registo de 630 mortos.
CASOS DE INFEÇÃO ULTRAPASSAM 1,6 MILHÕES
Estão oficialmente confirmados 1.650.210 casos de infecção em todo o mundo, sobretudo na Europa (857.233 casos)
Os Estados Unidos são o país mais afetado em número de casos, com 466.299 infetados
Em África, há registo de 12.219 casos em 52 países.
PORTUGAL COM 435 MORTOS E 15.472 INFETADOS PELO NOVO CORONAVÍRUS
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 435 mortos, mais 29 do que na véspera (+6,4%), e 15.472 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 1.516 em relação a quarta-feira (+10,9%).
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril.
SIC Notícias
sexta-feira, 10 de abril de 2020
Le président du Libéria qui chante contre le Covid-19. Bravo chef.
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sexta-feira, abril 10, 2020
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Guiné-Bissau: Distribuição dos donativos angariados da inciativa #TADJA_FOMI
Estamos no #BAIRRO_CUNTUM em simultâneo isto está a acontecer no BAIRRO GABU SINHU/BAIRRO MILITAR
Agradeçemos a tod@s os doadores, a Empresa Petromar, a iniciativa "Nô Djunta contra COVID-19".
Fonte: TADJA FOMI Covid-19
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Covid 19: MÉDICO GUINEENSE ADVERTE QUE ESTILO DE VIDA DOS GUINEENSES PODERÁ MOTIVAR AUMENTO DE CASOS
O médico guineense, Plácido Cardoso, disse que a Guiné-Bissau ainda não conheceu o pico da Covid 19 mas, no entanto, adverte que as condições de vida em alguns bairros e casas poderão motivar o aumento de caso no país
Em entrevista à Rádio Sol Mansi (RSM), hoje (10), o médico guineense com mais de 27 anos em experiencia pública, Plácido Cardoso, disse que o facto do estilo de vida dos guineenses poderá motivar o aumento do caso, apontando o caso dos EUA onde as pessoas vivem em condomínio fechado mas mesmo assim o caso foi alastrando rapidamente.
Para o médico as pessoas devem seguir rigorosamente as orientações das autoridades competentes.
“No nosso caso particularmente tem grande risco em certos bairros da capital onde pessoas vivem de forma muito aglomerada, mais de 10 pessoas dormem num quarto”
Plácido Cardoso exorta os jovens a aceitarem a realidade que o país vive e que o coronavírus é uma realidade na Guiné-Bissau. Para ele, a atitude individual em termos preventivos pode travar o rumo da pandemia.
“Efectivamente, eu penso que nenhum Estado tem necessidade de fazer coisas dizendo que o país tem coronavírus para mobilizar recursos porque mesmo que mobilizando estes recursos é num quadro restrito porque é gerida por outras organizações, estamos a gerir uma doença que é uma realidade que não é nenhum mito devemos obedecer todas as instruções e todas as orientações que a autoridade sanitária e governamental está a dar, porque começamos a conhecer epidemia ninguém prevê quando vai terminar e qual é custo que pode ter e se pode piorar ou melhorar”
Plácido Cardoso disse que uma pessoa curada de Covid 19 pode voltar a ser infectado.
As autoridades sanitárias anunciaram esta sexta-feira, que já conseguiram recuperar três pessoas infectada pelo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19.
No entanto, mais dois casos foram testados positivos e o país passa a ter agora 38 pessoas infectadas da covi-19.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bíbia Mariza Pereira
Imagem: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi
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sexta-feira, abril 10, 2020
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Guiné-Bissau: ORDEM DOS MÉDICOS PEDE JUSTIÇA LABORAL
O membro do Conselho Nacional da Ordem dos Médicos da Guiné-Bissau defende que os médicos no centro de saúde do interior da Guiné-Bissau devem receber os mesmos tratamentos dos médicos do Hospital Nacional Simão Mendes
Em entrevista à Rádio Sol Mansi, hoje (10), em relação ao pagamento do subsídio de velas apenas aos médicos especialistas, clinico geral enfermeiros, por serviço nocturno, do Hospital nacional Simão Mendes, Tumane Baldé justifica que os médicos colocados no interior do país têm maior carga horária em relação aos colocados no “Simão Mendes”.
“Existem enfermeiras nos postos médicos mais distantes que, em média de no máximo duas pessoas, faz consultas de manha e pré natal a tarde e no final do dia recebe um parto complicado e na sequência não dorme. Entretanto, no Hospital Nacional Simão Mendes se uma parteira faz serviço nocturno fica dois dias em casa”.
Tumane Baldé disse que é necessário fazer justiça em relação ao pagamento de velas aos profissionais de saúde para não cometer a injustiça laboral que poderão trazer consequências.
“É preciso que se faça justiça onde o justo não é equitativo e nem equitativo é justo”
O governo disponibiliza subsídios de velas ao médico especialista no valor de 60.000 xof, clinico geral em 30.000 xof e enfermeiros em 12.000 xof, por serviço nocturno. Facto elogiado pela ordem dos médicos que, no entanto, pedem justiça em relação aos técnicos de saúde colocados no interior do país.
Texto & Imagem: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi.net
Em entrevista à Rádio Sol Mansi, hoje (10), em relação ao pagamento do subsídio de velas apenas aos médicos especialistas, clinico geral enfermeiros, por serviço nocturno, do Hospital nacional Simão Mendes, Tumane Baldé justifica que os médicos colocados no interior do país têm maior carga horária em relação aos colocados no “Simão Mendes”.
“Existem enfermeiras nos postos médicos mais distantes que, em média de no máximo duas pessoas, faz consultas de manha e pré natal a tarde e no final do dia recebe um parto complicado e na sequência não dorme. Entretanto, no Hospital Nacional Simão Mendes se uma parteira faz serviço nocturno fica dois dias em casa”.
Tumane Baldé disse que é necessário fazer justiça em relação ao pagamento de velas aos profissionais de saúde para não cometer a injustiça laboral que poderão trazer consequências.
“É preciso que se faça justiça onde o justo não é equitativo e nem equitativo é justo”
O governo disponibiliza subsídios de velas ao médico especialista no valor de 60.000 xof, clinico geral em 30.000 xof e enfermeiros em 12.000 xof, por serviço nocturno. Facto elogiado pela ordem dos médicos que, no entanto, pedem justiça em relação aos técnicos de saúde colocados no interior do país.
Texto & Imagem: Elisangila Raisa Silva dos Santos
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Covid 19: BASTONÁRIO DA ORDEM DOS ENFERMEIROS DISSE QUE NÃO EXISTEM MATERIAIS APROPRIADOS PARA LUTA
O Bastonário da Ordem dos Enfermeiros da Guiné-Bissau, Alberto Oliveira Lopes, disse que ainda não existem materiais apropriados para face ao coronavírus e que os profissionais estão ser aconselhados a trabalhar com os materiais usados no combate ao Ébola.
Falando à Rádio Sol Mansi (RSM), esta sexta-feira (10), Alberto Oliveira Lopes adverte que os materiais usados no combate ao Ébola desde 2015 poderão estar fora do prazo.
Oliveira Lopes disse ainda que os enfermeiros não foram bem capacitados em relação a forma de lidar com os casos da Covid 19.
“O governo faz esforços mas ainda continuam a faltar materiais e formação do pessoal de saúde”
Alberto Oliveira Lopes sustenta que as pessoas ainda continuam a entrar ao país. Para ele, a solução seria seguir as pessoas que entram no país e que de seguida serão colocados em isolamento e só depois poderão ter contacto com outras pessoas.
O Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Alberto Oliveira Lopes, disse ainda que é chega a hora das pessoas acreditarem que o coronavírus é uma realidade no país. Às autoridades são pedidas a colocarem no isolamento as pessoas confirmadas com a Covid 19.
“A população está a ser induzida a dúvida porque todos os caos confirmados ainda continuam em suas casas e um outro foi confirmado que os sintomas foram de paludismo. Mas quero pedir a população para continuar a prevenir porque não acreditado significa negar que existe morto no país porque vimos o número de mortes nos países muito mais desenvolvidos do que a Guiné-Bissau”.
Os casos do Coronavírus continuam a aumentar no país. E amanhã (10) termina o Estado de emergência decretado no país. As medidas de isolamento social não estão a ser respeitadas em quase todo o país.
As viaturas privadas agora substituem viaturas públicas que levam pessoas de Bissau ao interior camuflando com o livre transito emitido pelo ministério do interior. Em Bissau, alguns bares e restaurantes ainda continuam a funcionar.
É ignorada a medida que permite circulação apenas das 07 às 11 horas (da Guiné-Bissau). De aeroporto a Bissalanca e Biombo, as viaturas continuam a circular como se nada tivesse acontecido.
Texto & Imagem: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi.net
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sexta-feira, abril 10, 2020
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Conselho de Ministros Covid-19 - A comissão interministerial de combate a Covid-19, criado pelo governo, propõe para que o estado de emergência seja prorrogado; a decisão cabe agora ao governo e ao presidente da república, em última instância.
Banco Africano dá 10 mil milhões para combater pandemia no continente
O Banco Africano de Desenvolvimento anunciou hoje a criação de um fundo de até 10 mil milhões de dólares para os governos e o setor privado combaterem a pandemia da covid-19 no continente africano.
"Este veículo é a mais recente medida tomada pelo banco apra responder à pandemia e será o canal principal da instituição nos seus esforços para combater a crise, providenciando até 10 mil milhões de dólares [9,1 mil milhões de euros] aos governos e ao setor privado", lê-se numa nota enviada à Lusa.
"África está a enfrentar enormes desafios orçamentais para responder eficazmente à pandemia da covid-19, por isso estamos a mobilizar todo o peso da nossa resposta de emergência para apoiar África nestes tempos críticos", disse o presidente do banco, Akinwumi Adesina.
"Estes são tempos extraordinários, e temos de tomar medidas ousadas e decisivas para salvar e proteger milhões de vidas em África, porque estamos numa corrida para salvar vidas e nenhum país vai ser deixado para trás", acrescentou o banqueiro.
O instrumento financeira agora anunciado vai disponibilizar 5,5 mil milhões de dólares (5 mil milhões de euros) para as operações dos países membros do BAD, e 3,1 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros) para operações regionais ao abrigo do Fundo de Desenvolvimento Africano, o braço concessional do fundo que se dedica aos países mais frágeis, havendo ainda a contabilizar 1,35 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) para operações do setor privado.
Há duas semanas, o banco lançou uma emissão de dívida no valor de 3 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros) destinada a financiar os esforços dos países africanos no combate à pandemia, além de ter aprovado um empréstimo de 2 milhões de dólares (1,8 milhões de euros) para a Organização Mundial da Saúde financiar as suas operações no continente.
O novo coronavírus provocou 572 mortos em África e há o registo de 11.400 casos em 52 países, enquanto 1.313 pessoas já recuperaram, de acordo com os mais recentes dados sobre a pandemia da covid-19 no continente.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 94 mil.
Dos casos de infeção, mais de 316 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
MBA // VM
Lusa/Fim
"Este veículo é a mais recente medida tomada pelo banco apra responder à pandemia e será o canal principal da instituição nos seus esforços para combater a crise, providenciando até 10 mil milhões de dólares [9,1 mil milhões de euros] aos governos e ao setor privado", lê-se numa nota enviada à Lusa.
"África está a enfrentar enormes desafios orçamentais para responder eficazmente à pandemia da covid-19, por isso estamos a mobilizar todo o peso da nossa resposta de emergência para apoiar África nestes tempos críticos", disse o presidente do banco, Akinwumi Adesina.
"Estes são tempos extraordinários, e temos de tomar medidas ousadas e decisivas para salvar e proteger milhões de vidas em África, porque estamos numa corrida para salvar vidas e nenhum país vai ser deixado para trás", acrescentou o banqueiro.
O instrumento financeira agora anunciado vai disponibilizar 5,5 mil milhões de dólares (5 mil milhões de euros) para as operações dos países membros do BAD, e 3,1 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros) para operações regionais ao abrigo do Fundo de Desenvolvimento Africano, o braço concessional do fundo que se dedica aos países mais frágeis, havendo ainda a contabilizar 1,35 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) para operações do setor privado.
Há duas semanas, o banco lançou uma emissão de dívida no valor de 3 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros) destinada a financiar os esforços dos países africanos no combate à pandemia, além de ter aprovado um empréstimo de 2 milhões de dólares (1,8 milhões de euros) para a Organização Mundial da Saúde financiar as suas operações no continente.
O novo coronavírus provocou 572 mortos em África e há o registo de 11.400 casos em 52 países, enquanto 1.313 pessoas já recuperaram, de acordo com os mais recentes dados sobre a pandemia da covid-19 no continente.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 94 mil.
Dos casos de infeção, mais de 316 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
MBA // VM
Lusa/Fim
Leia Também: Covid-19: Moçambique com mais três casos de infeção. São 20 no total
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sexta-feira, abril 10, 2020
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COVID-19 - OMS nega ter negligenciado alerta sobre transmissão entre humanos
A Organização Mundial de Saúde (OMS) negou hoje ter negligenciado, por pressões da China, um alerta de Taiwan sobre a transmissão entre humanos do novo coronavírus, conforme acusou Washington quinta-feira.
O Governo dos Estados Unidos acusou a OMS de ter negligenciado informações importantes vindas de Taiwan sobre o novo coronavírus e de ter "escondido" a gravidade da epidemia para "ajudar" a China.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou mesmo suspender a contribuição financeira americana para o orçamento desta agência da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com o Governo de Trump, a OMS terá sido notificada por Taiwan em dezembro sobre uma possível transmissão do coronavírus entre seres humanos, com base em contaminações entre a equipa médica em Wuhan, local considerado o berço da epidemia na China.
"Também estamos profundamente perturbados por as informações de Taiwan não terem sido partilhadas com a comunidade global de saúde, conforme refletido numa declaração da OMS de 14 de janeiro de 2020, segundo a qual não haveria evidência de 'transmissão entre seres humanos'", disse na quinta-feira o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
Mas, num comunicado enviado às agências, a OMS negou as acusações, admitindo ter recebido um 'email' das autoridades de Taiwan a 31 de dezembro, o qual incluía "relatórios de imprensa sobre casos de pneumonia atípica em Wuhan" e o facto "de que as autoridades de Wuhan acreditavam que 'não era SARS', a Síndrome Respiratória Aguda Grave que matou 774 pessoas, principalmente na Ásia, em 2002/03".
"Nesta carta não era feita menção sobre transmissão ente humanos", garante a OMS, acrescentando que questionou as autoridades de Taiwan sobre as suas suspeitas, mas não obteve resposta.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu ainda para não "politizar o vírus", numa declaração apoiada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres que considerou que "não é o momento" de criticar uma organização "essencial".
China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, mas Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça a reunificação pela força.
Por insistência da China, Taiwan foi barrada da ONU e da OMS e perdeu o estatuo de observadora na Assembleia Mundial da Saúde anual.
No entanto, a resposta de Taiwan ao surto tem servido para afirmar a ilha, que funciona como uma entidade política soberana apesar da oposição de Pequim, como um dos Estados que melhor preveniu a doença.
Com mais de um milhão de cidadãos a viver e a trabalhar na República Popular da China, Taiwan contabiliza apenas 379 casos de infeção pela Covid-19, a grande maioria importados do exterior.
As autoridades dos Estados Unidos e de Taiwan reuniram no mês passado para discutir formas de aumentar a participação da ilha no sistema mundial de saúde, provocando a fúria de Pequim, que se opõe a todos os contactos oficiais entre Washington e Taipé.
noticiasaominuto
O Governo dos Estados Unidos acusou a OMS de ter negligenciado informações importantes vindas de Taiwan sobre o novo coronavírus e de ter "escondido" a gravidade da epidemia para "ajudar" a China.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou mesmo suspender a contribuição financeira americana para o orçamento desta agência da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com o Governo de Trump, a OMS terá sido notificada por Taiwan em dezembro sobre uma possível transmissão do coronavírus entre seres humanos, com base em contaminações entre a equipa médica em Wuhan, local considerado o berço da epidemia na China.
"Também estamos profundamente perturbados por as informações de Taiwan não terem sido partilhadas com a comunidade global de saúde, conforme refletido numa declaração da OMS de 14 de janeiro de 2020, segundo a qual não haveria evidência de 'transmissão entre seres humanos'", disse na quinta-feira o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
Mas, num comunicado enviado às agências, a OMS negou as acusações, admitindo ter recebido um 'email' das autoridades de Taiwan a 31 de dezembro, o qual incluía "relatórios de imprensa sobre casos de pneumonia atípica em Wuhan" e o facto "de que as autoridades de Wuhan acreditavam que 'não era SARS', a Síndrome Respiratória Aguda Grave que matou 774 pessoas, principalmente na Ásia, em 2002/03".
"Nesta carta não era feita menção sobre transmissão ente humanos", garante a OMS, acrescentando que questionou as autoridades de Taiwan sobre as suas suspeitas, mas não obteve resposta.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu ainda para não "politizar o vírus", numa declaração apoiada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres que considerou que "não é o momento" de criticar uma organização "essencial".
China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, mas Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça a reunificação pela força.
Por insistência da China, Taiwan foi barrada da ONU e da OMS e perdeu o estatuo de observadora na Assembleia Mundial da Saúde anual.
No entanto, a resposta de Taiwan ao surto tem servido para afirmar a ilha, que funciona como uma entidade política soberana apesar da oposição de Pequim, como um dos Estados que melhor preveniu a doença.
Com mais de um milhão de cidadãos a viver e a trabalhar na República Popular da China, Taiwan contabiliza apenas 379 casos de infeção pela Covid-19, a grande maioria importados do exterior.
As autoridades dos Estados Unidos e de Taiwan reuniram no mês passado para discutir formas de aumentar a participação da ilha no sistema mundial de saúde, provocando a fúria de Pequim, que se opõe a todos os contactos oficiais entre Washington e Taipé.
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Leia Também: Estados Unidos acusam OMS de negligenciar informações relevantes
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GUINÉ-BISSAU/ Boletim diário covid-19: de 10 de abril de 2020. MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA
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Nova Iorque abre "valas comuns" para enterrar os mortos por coronavírus
As imagens mostram caixões a ser colocados lado a lado em enormes valas por funcionários de fato branco e máscaras de proteção em Hart Island, a leste do Bronx. Estado de Nova Iorque tem mais casos de covid-19 do que qualquer país no mundo.
Captadas por drones, as imagens mostram fileiras de caixões a serem colocados por funcionários vestidos com fatos de proteção brancos e máscaras numa espécie de "vala comum" na ilha de Hart Island, a leste do Bronx. As autoridades de Nova Iorque estão a usar aquele local, onde nos últimos 150 anos têm sido sepultados os residentes de Nova Iorque que não são reclamados pela família, para enterrar vítimas de covid-19 cujos familiares não têm recursos para pagar os funerais ou que não têm ninguém próximo.
"Durante décadas, Hart Island foi usada para enterrar pessoas que não foram reclamadas pelas famílias. Vamos continuar a usar a ilha dessa forma durante esta crise e é provável que pessoas que morreram de covid-19 e que se encaixem nesta descrição sejam enterradas na ilha nas próximas semanas", explicou à CNN a porta-voz do mayor de Nova Iorque, Freddi Godstein.
ASSISTIR VÍDEO AQUI
O estado de Nova Iorque, com quase 160 mil infetados (e mais de 7000 mortos), tem mais casos de contaminação por covid-19 do que qualquer país no mundo. Espanha, por exemplo, tem 153 mil casos e Itália tem 143 mil. . Ao todo, os EUA registam neste momento mais de 16500 mortos e mais de 460 mil infetados.
"Estas são pessoas cujos corpos, durante duas semanas, não foram reclamados por ninguém. Ninguém durantes esse tempo veio dizer: 'Conheço esta pessoa, amo esta pessoa, eu trato do funeral'", explicou ainda Goldstein, acrescentando tratar-se de pessoas que "não tinham qualquer contacto com a família".
Os caixões poderão não pertencer todos a vítimas do novo coronavírus, mas a maior parte serão, admitiram as autoridades nova-iorquinas. E a verdade é que à medida que a pandemia ia causando mais vítimas em Nova Iorque, os enterros em Hart Island passaram de um dia por semana para cinco dias por semana.
O trabalho de abrir as valas e enterrar os caixões costumava ser feito por prisioneiros detidos na prisão de alta segurança de Rickers Island, mas o aumento do número de mortes obrigou as autoridades da cidade a contratar empresas especializadas.
O mayor Bill de Blasio admitiu esta semana que enquanto esta crise durar poderá ser necessário criar "locais de enterro temporários" na cidade. E admitiu: "o local que usamos historicamente é Hart Island.
Apesar de uns impressionantes 799 mortos num único dia na quarta-feira no estado de Nova Iorque, o governador Andrew Cuomo sublinhou haver uma luz de esperança no facto de o número de infetados internados nos hospitais estar a baixar gradualmente, atribuindo o facto ao sucesso das medidas de isolamento e distanciamento social. Para o governador, a pandemia de covid-19 é "uma explosão silenciosa que alastrou pela nossa sociedade da mesma forma aleatória e vil que vimos no 11 de Setembro", referindo-se aos atentados de 2001 que fizeram quase três mil mortes nos EUA, a larga maioria em Nova Iorque na queda das Torres Gémeas do World Trade Center.
De local de treino na Guerra Civil a cemitério
© EPA/JUSTIN LANE
Com 1,6 km de comprimento por 500 metros de largura, Hart Island começou por ser usada durante a Guerra Civil americana, em 1864, como local de treino para o regimento de soldados negros ao serviço das tropas da União. Desde então a ilha já foi usada como campo de prisioneiros, hospital psiquiátrico, sanatório, cemitério, centro de acolhimento para sem-abrigo, reformatório, prisão e centro de reabilitação para toxicodependentes.
Projetos como a construção de um parque de diversões não chegaram a avançar. Mas durante a Guerra Fria Hart Island chegou a receber mísseis.
dn.pt
Captadas por drones, as imagens mostram fileiras de caixões a serem colocados por funcionários vestidos com fatos de proteção brancos e máscaras numa espécie de "vala comum" na ilha de Hart Island, a leste do Bronx. As autoridades de Nova Iorque estão a usar aquele local, onde nos últimos 150 anos têm sido sepultados os residentes de Nova Iorque que não são reclamados pela família, para enterrar vítimas de covid-19 cujos familiares não têm recursos para pagar os funerais ou que não têm ninguém próximo.
"Durante décadas, Hart Island foi usada para enterrar pessoas que não foram reclamadas pelas famílias. Vamos continuar a usar a ilha dessa forma durante esta crise e é provável que pessoas que morreram de covid-19 e que se encaixem nesta descrição sejam enterradas na ilha nas próximas semanas", explicou à CNN a porta-voz do mayor de Nova Iorque, Freddi Godstein.
ASSISTIR VÍDEO AQUI
O estado de Nova Iorque, com quase 160 mil infetados (e mais de 7000 mortos), tem mais casos de contaminação por covid-19 do que qualquer país no mundo. Espanha, por exemplo, tem 153 mil casos e Itália tem 143 mil. . Ao todo, os EUA registam neste momento mais de 16500 mortos e mais de 460 mil infetados.
"Estas são pessoas cujos corpos, durante duas semanas, não foram reclamados por ninguém. Ninguém durantes esse tempo veio dizer: 'Conheço esta pessoa, amo esta pessoa, eu trato do funeral'", explicou ainda Goldstein, acrescentando tratar-se de pessoas que "não tinham qualquer contacto com a família".
Os caixões poderão não pertencer todos a vítimas do novo coronavírus, mas a maior parte serão, admitiram as autoridades nova-iorquinas. E a verdade é que à medida que a pandemia ia causando mais vítimas em Nova Iorque, os enterros em Hart Island passaram de um dia por semana para cinco dias por semana.
O trabalho de abrir as valas e enterrar os caixões costumava ser feito por prisioneiros detidos na prisão de alta segurança de Rickers Island, mas o aumento do número de mortes obrigou as autoridades da cidade a contratar empresas especializadas.
O mayor Bill de Blasio admitiu esta semana que enquanto esta crise durar poderá ser necessário criar "locais de enterro temporários" na cidade. E admitiu: "o local que usamos historicamente é Hart Island.
Apesar de uns impressionantes 799 mortos num único dia na quarta-feira no estado de Nova Iorque, o governador Andrew Cuomo sublinhou haver uma luz de esperança no facto de o número de infetados internados nos hospitais estar a baixar gradualmente, atribuindo o facto ao sucesso das medidas de isolamento e distanciamento social. Para o governador, a pandemia de covid-19 é "uma explosão silenciosa que alastrou pela nossa sociedade da mesma forma aleatória e vil que vimos no 11 de Setembro", referindo-se aos atentados de 2001 que fizeram quase três mil mortes nos EUA, a larga maioria em Nova Iorque na queda das Torres Gémeas do World Trade Center.
De local de treino na Guerra Civil a cemitério
© EPA/JUSTIN LANE
Com 1,6 km de comprimento por 500 metros de largura, Hart Island começou por ser usada durante a Guerra Civil americana, em 1864, como local de treino para o regimento de soldados negros ao serviço das tropas da União. Desde então a ilha já foi usada como campo de prisioneiros, hospital psiquiátrico, sanatório, cemitério, centro de acolhimento para sem-abrigo, reformatório, prisão e centro de reabilitação para toxicodependentes.
Projetos como a construção de um parque de diversões não chegaram a avançar. Mas durante a Guerra Fria Hart Island chegou a receber mísseis.
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sexta-feira, abril 10, 2020
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Aliko Dangote Celebrates His 63rd Birthday Today
Happy Birthday To Alhaji Aliko Dangote
Dangote at the World Economic Forum, 2011
Alhaji Aliko Dangote GCON (born 10 April 1957) is a Nigerian businessman and philanthropist who is the founder and chairman of Dangote Group, an industrial conglomerate in Africa.
He has an estimated net worth of US$8.1 billion (March 2020), as of January 2020, making him the 88th wealthiest person in the world and the richest person in Africa.
Dangote has said:
"I can remember when I was in primary school, I would go and buy cartons of sweets [candy] and I would start selling them just to make money. I was so interested in business, even at that time."
Happy Birthday !
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BISSAU/COVID-19: Já são 38 os infetados pelo COVID-19 na Guiné-Bissau
Neste quadro, António Deuna traça um quadro favorável na perspectiva de conter a propagação da doença, apesar das dificuldades financeiras do país.
Também Presidente da Comissão Interministerial de Combate a Coronavirus COVID-19 no país, António Deuna avança em primeira mão que o número dos infectados pelo vírus-corona subiu para 38, contra os 36 registrados até ontem.
Aliu Cande /Albano Barai
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O Democrata Osvaldo Osvaldo - O Manuel Macedo, fala assim da Guiné-Bissau e dos que estão nos Comandos do Estado pois são todos eles corruptos e por terem feito da Guiné-Bissau, uma República das Bananas!....
Guineenses
O Manuel Macedo, fala assim da Guiné-Bissau e dos que estão nos Comandos do Estado pois são todos eles corruptos e por terem feito da Guiné-Bissau, uma República das Bananas!
Senão porque Ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, e o Embaixador da Guiné Bissau em Portugal, não podem abrir queixa contra ele?
Porque esse terrorista e traficante da droga e armas não fala desse jeito sobre os outros países da língua oficial portuguesa?
A rebeldia nem sempre é premiada na história. Mas a obediência, a vassalagem, é castigada invariavelmente diz o famoso.
É uma vergonha para todos nós os filhos da Guiné-Bissau por estarmos a pactuar com esse criminoso cadastrado!
Afirma o Democrata em ação.
Fonte: O Democrata Osvaldo Osvaldo / Manuel Macedo
FAKE NEWS !!! - DENÚNCIA! Agentes de saúde contaminam as pessoas no passeio do Mercado Bandim.???
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sexta-feira, abril 10, 2020
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COVID-19: crise política pós-eleitoral, agravada pela pandemia, constitui motivos de grande preocupação para o Movimento Nacional da Sociedade Civil que já elaborou um Plano de Contingência, orçado em cerca de 50 milhões FCFA, para um período de três meses. A maior organização da Sociedade Civil do país cria Célula de Acompanhamento e Aconselhamento de Combate a Pandemia COVID-19 que, perante a situação pede a isenção de luz e água, como uma das medidas compensatórias.
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sexta-feira, abril 10, 2020
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União Africana diz estar "na linha da frente" contra novo coronavírus
Mercado de Nakasero, em Kampala, no Uganda. Vendedores tentam manter o distanciamento face à ameaça da Covid-19. 7 de Abril de 2020. AFP - BADRU KATUMBA
Por: Carina Branco
A União Africana está "na linha da frente" na luta contra a pandemia do novo coronavírus em África. A garantia é dada por Josefa Sacko, comissária para a Economia Rural e Agricultura da União Africana. A prioridade deve ser proteger as zonas rurais para travar o aumento da insegurança alimentar.
“Estamos muito preocupados com esta pandemia no nosso continente. Como sabe, em termos globais, África é o continente mais vulnerável. Nós não temos serviços sanitários para poder conter a infecção e a propagação do Covid-19. Estamos muito preocupados mas uma vantagem que temos é tirar lições dos outros continentes”, começa por alertar Josefa Sacko, a comissária para a Economia Rural e Agricultura da União Africana, em entrevista à RFI.
Josefa Sacko admite estar “bem assustada com o ritmo das mortes (por Covid-19) na Europa”: “Se a Europa - que é um continente desenvolvido - não tem capacidade de dar resposta a esta pandemia, imagine o drama que poderá acontecer se entrar em África.”
Por isso, a União Africana está na linha da frente na luta contra a pandemia do novo coronavírus em África: “A nível da União Africana estamos na linha da frente para podermos conter a propagação do Covid-19 no nosso continente”, assegura a comissária, explicando que as medidas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde devem ser adaptadas aos diferentes contextos africanos.
“Oitenta por cento da nossa população vive em quintais comuns. Então como é que se vão distanciar? Depois, na África do Oeste, um mundo muçulmano, um mundo polígamo em que o homem tem 4 ou 5 mulheres, os filhos cresceram juntos, como é que vai distanciar?” questiona.
Para já, a União Africana está focada na conjunção de esforços dos diferentes sectores, desde logo da saúde para capacitar as unidades sanitárias com kits de protecção, dos assuntos sociais e humanitários, da ciência e inovação, assim como da agricultura.
Na semana passada, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, a Organização Mundial de Saúde e a Organização Mundial do Comércio alertaram para o risco de "escassez de alimentos" no mercado mundial, devido aos distúrbios causados pela pandemia no comércio internacional e nas redes de abastecimento.
Face ao aumento da insegurança alimentar já descrita no ultimo relatório da FAO e antes da chegada da pandemia, Josefa Sacko avisa que é preciso começar por proteger ao máximo as zonas rurais africanas para travar esse aumento da insegurança alimentar.
“Temos que reforçar o nosso sistema alimentar. A África depende da importação de produtos alimentares. Praticamente estamos a 47 biliões de dólares de importação de produtos alimentares”, explica, enfatizando que o novo coronavírus poderá obrigar a "alavancar o comércio inter-africano" e a reforçar o sistema alimentar no continente.
Josefa Sacko sublinha que, para já, “essa doença ainda não chegou ao campo”, pelo que deve haver medidas de “restrição de pessoas e bens para o interior do país, para as zonas rurais”.
“Os ditos pobres são pessoas que produzem 80% do alimento que está na nossa mesa. Se nós estancarmos a doença a nível urbano, podemos controlar a actividade normal no campo. Neste momento, estamos a trabalhar com a FAO para ver como é que podemos dar um aconselhamento aos nossos Estados para podermos assegurar essa segurança alimentar. Esse aconselhamento é no sentido de alavancar o comércio inter-africano", explica.
No dia 15 de Abril, os ministros da Agricultura da União Africana vão reunir-se para falar, nomeadamente, sobre como salvaguardar a produção e distribuição dos produtos alimentares, assim como proteger os agricultores que “não têm dispensários, clínicas e hospitais” para lutar contra o Covid-19.
“Estamos a beber da experiência dos outros para nos podermos proteger melhor porque, graças a Deus, que ainda não atingiu seriamente África porque se entrar aqui com a força que entrou na Europa, não temos capacidade de resposta”, alerta.
Por isso, Josefa Sacko diz que a União Africana vai tentar encontrar uma estratégia comum para conter e estancar a pandemia em África.
RFI
Foto do arquivo - Vendedores na Guiné-Bissau
Por: Carina Branco
A União Africana está "na linha da frente" na luta contra a pandemia do novo coronavírus em África. A garantia é dada por Josefa Sacko, comissária para a Economia Rural e Agricultura da União Africana. A prioridade deve ser proteger as zonas rurais para travar o aumento da insegurança alimentar.
“Estamos muito preocupados com esta pandemia no nosso continente. Como sabe, em termos globais, África é o continente mais vulnerável. Nós não temos serviços sanitários para poder conter a infecção e a propagação do Covid-19. Estamos muito preocupados mas uma vantagem que temos é tirar lições dos outros continentes”, começa por alertar Josefa Sacko, a comissária para a Economia Rural e Agricultura da União Africana, em entrevista à RFI.
Josefa Sacko admite estar “bem assustada com o ritmo das mortes (por Covid-19) na Europa”: “Se a Europa - que é um continente desenvolvido - não tem capacidade de dar resposta a esta pandemia, imagine o drama que poderá acontecer se entrar em África.”
Por isso, a União Africana está na linha da frente na luta contra a pandemia do novo coronavírus em África: “A nível da União Africana estamos na linha da frente para podermos conter a propagação do Covid-19 no nosso continente”, assegura a comissária, explicando que as medidas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde devem ser adaptadas aos diferentes contextos africanos.
“Oitenta por cento da nossa população vive em quintais comuns. Então como é que se vão distanciar? Depois, na África do Oeste, um mundo muçulmano, um mundo polígamo em que o homem tem 4 ou 5 mulheres, os filhos cresceram juntos, como é que vai distanciar?” questiona.
Para já, a União Africana está focada na conjunção de esforços dos diferentes sectores, desde logo da saúde para capacitar as unidades sanitárias com kits de protecção, dos assuntos sociais e humanitários, da ciência e inovação, assim como da agricultura.
Na semana passada, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, a Organização Mundial de Saúde e a Organização Mundial do Comércio alertaram para o risco de "escassez de alimentos" no mercado mundial, devido aos distúrbios causados pela pandemia no comércio internacional e nas redes de abastecimento.
Face ao aumento da insegurança alimentar já descrita no ultimo relatório da FAO e antes da chegada da pandemia, Josefa Sacko avisa que é preciso começar por proteger ao máximo as zonas rurais africanas para travar esse aumento da insegurança alimentar.
“Temos que reforçar o nosso sistema alimentar. A África depende da importação de produtos alimentares. Praticamente estamos a 47 biliões de dólares de importação de produtos alimentares”, explica, enfatizando que o novo coronavírus poderá obrigar a "alavancar o comércio inter-africano" e a reforçar o sistema alimentar no continente.
Josefa Sacko sublinha que, para já, “essa doença ainda não chegou ao campo”, pelo que deve haver medidas de “restrição de pessoas e bens para o interior do país, para as zonas rurais”.
“Os ditos pobres são pessoas que produzem 80% do alimento que está na nossa mesa. Se nós estancarmos a doença a nível urbano, podemos controlar a actividade normal no campo. Neste momento, estamos a trabalhar com a FAO para ver como é que podemos dar um aconselhamento aos nossos Estados para podermos assegurar essa segurança alimentar. Esse aconselhamento é no sentido de alavancar o comércio inter-africano", explica.
No dia 15 de Abril, os ministros da Agricultura da União Africana vão reunir-se para falar, nomeadamente, sobre como salvaguardar a produção e distribuição dos produtos alimentares, assim como proteger os agricultores que “não têm dispensários, clínicas e hospitais” para lutar contra o Covid-19.
“Estamos a beber da experiência dos outros para nos podermos proteger melhor porque, graças a Deus, que ainda não atingiu seriamente África porque se entrar aqui com a força que entrou na Europa, não temos capacidade de resposta”, alerta.
Por isso, Josefa Sacko diz que a União Africana vai tentar encontrar uma estratégia comum para conter e estancar a pandemia em África.
RFI
Foto do arquivo - Vendedores na Guiné-Bissau
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sexta-feira, abril 10, 2020
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Covid-19: 60 agências internacionais pedem resposta rápida para proteger países de baixa renda
OMS/D. Elombat Em aeroporto da RDC, febre de passageiro é testada
Desenvolvimento econômico
Desde inicio da pandemia, nvestidores já retiraram recorde de cerca de US$ 90 bilhões de mercados emergentes; existe a possibilidade de uma nova crise da dívida, agravada pela queda dos preços do petróleo e de outras matérias-primas importantes.
Os governos devem tomar medidas imediatas para evitar uma crise de dívida potencialmente arrasadora e evitar o caos econômico e financeiro causado pela pandemia da covid-19 nos países em desenvolvimento.
A recomendação é de um novo relatório da Força Interinstitucional sobre Financiamento para o Desenvolvimento, que reúne mais de 60 agências internacionais. O grupo é liderado pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, Desa.
Perdas
Devido à crise causada pela pandemia, investidores internacionais já retiraram cerca de US$ 90 bilhões de mercados emergentes, a maior saída já registrada.
Além disso, existe a possibilidade de uma nova crise da dívida, agravada pela queda dos preços do petróleo e de outras commodities importantes. Muitos países de baixa renda já estavam em alto risco de endividamento excessivo e o número deve aumentar de forma significativa.
Mesmo antes do surto, era provável que a renda per capita estagnasse ou diminuísse este ano em cerca de 20% dos países. Agora, a situação deve atingir bilhões de pessoas.
A vice-secretária geral das Nações Unidas, Amina Mohammed, disse que “todos os países devem enfrentar o desafio de salvar vidas e proteger meios de subsistência.” Para ela, o mundo terá “uma chance de reconstruir para melhor as pessoas e o planeta.”
Medidas
O relatório descreve medidas para lidar com o impacto da recessão global e da turbulência financeira, especialmente nos países mais pobres do mundo. A base das recomendações são pesquisas da ONU, do Fundo Monetário Internacional, FMI, do Banco Mundial e outros parceiros.
Para impedir uma crise da dívida, os pagamentos de países menos desenvolvidos devem ser suspensos. Outra recomendação é que bancos centrais restabeleçam a estabilidade financeira, fornecendo liquidez suficiente, especialmente em mercados emergentes.
Para conter a queda acentuada da atividade econômica, é preciso uma resposta global coordenada que apoie os países mais necessitados ampliando os gastos em saúde pública e proteção social, mantendo pequenas empresas abertas e realizando transferências. Já o comércio, deve ser protegido eliminando barreiras comerciais que restringem cadeias de suprimentos.
Ajuda
O relatório também recomenda um aumento na assistência oficial ao desenvolvimento, combatendo o declínio dos últimos anos. Em 2018, este tipo de ajuda diminuiu 4,3%.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o mundo "está longe de ter um pacote global para ajudar o mundo em desenvolvimento a criar condições tanto para suprimir a doença quanto para enfrentar as dramáticas consequências nas populações." Para ele, é necessária uma resposta que atinja pelo menos 10% do PIB global.
Futuro
A pandemia também deve acelerar a implementação de medidas há muito esperadas para colocar o mundo em um caminho de desenvolvimento mais sustentável e tornar a economia global mais resistente a choques futuros.
Para isso, deve ser aumentado o investimento a longo prazo em infraestrutura resiliente, melhorada a preparação de riscos e fortalecida a rede de proteção social. Também devem ser criadas estruturas regulatórias contra o endividamento privado excessivo.
O relatório também destaca o potencial das tecnologias digitais, mas lembra que o acesso continua sendo altamente desigual dentro e entre países. Quase metade da população global, cerca de 46,4% das pessoas, não tem acesso à internet.
news.un.org/pt
Desenvolvimento econômico
Desde inicio da pandemia, nvestidores já retiraram recorde de cerca de US$ 90 bilhões de mercados emergentes; existe a possibilidade de uma nova crise da dívida, agravada pela queda dos preços do petróleo e de outras matérias-primas importantes.
Os governos devem tomar medidas imediatas para evitar uma crise de dívida potencialmente arrasadora e evitar o caos econômico e financeiro causado pela pandemia da covid-19 nos países em desenvolvimento.
A recomendação é de um novo relatório da Força Interinstitucional sobre Financiamento para o Desenvolvimento, que reúne mais de 60 agências internacionais. O grupo é liderado pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, Desa.
Perdas
Devido à crise causada pela pandemia, investidores internacionais já retiraram cerca de US$ 90 bilhões de mercados emergentes, a maior saída já registrada.
Além disso, existe a possibilidade de uma nova crise da dívida, agravada pela queda dos preços do petróleo e de outras commodities importantes. Muitos países de baixa renda já estavam em alto risco de endividamento excessivo e o número deve aumentar de forma significativa.
Mesmo antes do surto, era provável que a renda per capita estagnasse ou diminuísse este ano em cerca de 20% dos países. Agora, a situação deve atingir bilhões de pessoas.
A vice-secretária geral das Nações Unidas, Amina Mohammed, disse que “todos os países devem enfrentar o desafio de salvar vidas e proteger meios de subsistência.” Para ela, o mundo terá “uma chance de reconstruir para melhor as pessoas e o planeta.”
Medidas
O relatório descreve medidas para lidar com o impacto da recessão global e da turbulência financeira, especialmente nos países mais pobres do mundo. A base das recomendações são pesquisas da ONU, do Fundo Monetário Internacional, FMI, do Banco Mundial e outros parceiros.
Para impedir uma crise da dívida, os pagamentos de países menos desenvolvidos devem ser suspensos. Outra recomendação é que bancos centrais restabeleçam a estabilidade financeira, fornecendo liquidez suficiente, especialmente em mercados emergentes.
Para conter a queda acentuada da atividade econômica, é preciso uma resposta global coordenada que apoie os países mais necessitados ampliando os gastos em saúde pública e proteção social, mantendo pequenas empresas abertas e realizando transferências. Já o comércio, deve ser protegido eliminando barreiras comerciais que restringem cadeias de suprimentos.
Ajuda
O relatório também recomenda um aumento na assistência oficial ao desenvolvimento, combatendo o declínio dos últimos anos. Em 2018, este tipo de ajuda diminuiu 4,3%.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o mundo "está longe de ter um pacote global para ajudar o mundo em desenvolvimento a criar condições tanto para suprimir a doença quanto para enfrentar as dramáticas consequências nas populações." Para ele, é necessária uma resposta que atinja pelo menos 10% do PIB global.
Futuro
A pandemia também deve acelerar a implementação de medidas há muito esperadas para colocar o mundo em um caminho de desenvolvimento mais sustentável e tornar a economia global mais resistente a choques futuros.
Para isso, deve ser aumentado o investimento a longo prazo em infraestrutura resiliente, melhorada a preparação de riscos e fortalecida a rede de proteção social. Também devem ser criadas estruturas regulatórias contra o endividamento privado excessivo.
O relatório também destaca o potencial das tecnologias digitais, mas lembra que o acesso continua sendo altamente desigual dentro e entre países. Quase metade da população global, cerca de 46,4% das pessoas, não tem acesso à internet.
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sexta-feira, abril 10, 2020
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quinta-feira, 9 de abril de 2020
COMUNICADO - EAGB
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quinta-feira, abril 09, 2020
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Covid-19: Estados Unidos acusam OMS de negligenciar informações relevantes
Washington, 09 abr 2020 (Lusa) – O Governo dos Estados Unidos acusou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS) de ter negligenciado informações importantes vindas de Taiwan sobre o novo coronavírus, por pressões da China.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, já antes tinha criticado a OMS, na terça-feira, dizendo que estava a ter posições pró chinesas, apesar de receber avultado financiamento por parte dos EUA, e insinuou que poderia retaliar contra a organização.
Hoje, um porta-voz do Departamento de Estado acusou a OMS de ter tomado decisões que “custaram vidas humanas”, não reportando à comunidade internacional informações vindas de Taiwan, sobre a propagação do vírus entre seres humanos, por pressão do Governo chinês.
“A OMS não declarou a covid-19 uma emergência de saúde pública de interesse internacional antes de 30 de janeiro (…) quando tinha sido informada sobre a gravidade da epidemia na China em dezembro”, denunciou o porta-voz da diplomacia norte-americana, referindo-se a relatórios divulgados pelas autoridades de Taiwan sobre os riscos de uma epidemia.
“A OMS declarou pandemia em 11 de março”, disse a mesma fonte, revelando que os Estados Unidos têm informações segundo as quais Taiwan teria notificado a OMS, em dezembro passado, de “uma possível transmissão de coronavírus entre humanos, com base em contaminações em equipas médicas em Wuhan”, a cidade chinesa onde se originou a pandemia.
“Também estamos profundamente perturbados por as informações de Taiwan não terem sido partilhadas com a comunidade global de saúde, conforme refletido numa declaração da OMS de 14 de janeiro de 2020, segundo a qual não haveria evidência de ‘transmissão entre seres humanos’”, disse o porta-voz do Departamento de Estado.
“A OMS voltou a favorecer a componente política, em vez da saúde pública”, acusou o porta-voz, avançando com a explicação de que as informações de Taiwan foram negligenciadas devido a pressões de Pequim.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil.
Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
RJP // ANP
Lusa/Fim
O Presidente norte-americano, Donald Trump, já antes tinha criticado a OMS, na terça-feira, dizendo que estava a ter posições pró chinesas, apesar de receber avultado financiamento por parte dos EUA, e insinuou que poderia retaliar contra a organização.
Hoje, um porta-voz do Departamento de Estado acusou a OMS de ter tomado decisões que “custaram vidas humanas”, não reportando à comunidade internacional informações vindas de Taiwan, sobre a propagação do vírus entre seres humanos, por pressão do Governo chinês.
“A OMS não declarou a covid-19 uma emergência de saúde pública de interesse internacional antes de 30 de janeiro (…) quando tinha sido informada sobre a gravidade da epidemia na China em dezembro”, denunciou o porta-voz da diplomacia norte-americana, referindo-se a relatórios divulgados pelas autoridades de Taiwan sobre os riscos de uma epidemia.
“A OMS declarou pandemia em 11 de março”, disse a mesma fonte, revelando que os Estados Unidos têm informações segundo as quais Taiwan teria notificado a OMS, em dezembro passado, de “uma possível transmissão de coronavírus entre humanos, com base em contaminações em equipas médicas em Wuhan”, a cidade chinesa onde se originou a pandemia.
“Também estamos profundamente perturbados por as informações de Taiwan não terem sido partilhadas com a comunidade global de saúde, conforme refletido numa declaração da OMS de 14 de janeiro de 2020, segundo a qual não haveria evidência de ‘transmissão entre seres humanos’”, disse o porta-voz do Departamento de Estado.
“A OMS voltou a favorecer a componente política, em vez da saúde pública”, acusou o porta-voz, avançando com a explicação de que as informações de Taiwan foram negligenciadas devido a pressões de Pequim.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil.
Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
RJP // ANP
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quinta-feira, abril 09, 2020
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GUINÉ-BISSAU/ Boletim diário covid-19: de 09 de abril de 2020 - MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA
Jornal O Democrata
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quinta-feira, abril 09, 2020
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Associação dos migrantes guineenses da zona leste residente em França Paris fez aduação de produtos higenicos ao Governo Regional de Bafatá.
Em representação dos migrantes, Lamine Baldé desse que a unica forma de combater a pandemia é de coloborar com a autoridade. Ana Paula da Silva Administradora do Sector de Bafatá, em nome do Governo Regional agradeçeu o gesto e realsou a importáncia do donativo no combate ao indimigo comum COVID-19.
Suleimane Daaba
Suleimane Daaba
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quinta-feira, abril 09, 2020
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COVID-19 - Distância de 1,5 metros "é insuficiente" para travar contágio, diz estudo
Um estudo hoje divulgado alerta que a distância social de 1,5 metros recomendada pelas autoridades de saúde é insuficiente para impedir o contágio por covid-19 e que essa distância deve ser de pelo menos quatro metros.
Os valores aconselhados no estudo realizado por investigadores e engenheiros especializados em dinâmica de fluidos, das universidades de Leuven, na Bélgica, e Eindhoven, na Holanda, assentam em simulações da forma como as partículas de saliva se soltam quando as pessoas estão paradas, a andar, a correr ou a andar de bicicleta.
"Se alguém exala, tosse ou espirra enquanto caminha, corre ou anda de bicicleta, a maioria das micropartículas permanece numa corrente de ar atrás dessa pessoa, o que faz com que outra pessoa que venha atrás dela se mova através dessa nuvem de micropartículas", explica Bert Blocken, professor de engenharia civil nas duas universidades.
O estudo constatou que a distância recomendada de 1,5 metros é "muito eficaz" para aqueles que ficam em ambientes fechados ou ao ar livre com bom tempo, mas que é insuficiente para situações em que as pessoas estão a caminhar ou a praticar desporto.
O estudo revela ainda que o risco é maior quando uma pessoa está atrás da outra e é reduzido se se estiver a andar ou a correr lado a lado ou em formação diagonal.
Ainda assim, os especialistas aconselham que perante os cálculos realizados, seja mantida uma distância de quatro ou cinco metros ao andar atrás de outra pessoa, dez metros ao correr ou andar de bicicleta devagar e de pelo menos vinte metros ao andar rápido.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito na quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 380 mortes, mais 35 do que na véspera (+10,1%), e 13.141 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 699 em relação a terça-feira (+5,6%).
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado na quinta-feira na Assembleia da República.
noticiasaominuto.com
Leia Também: Quase 89 mil mortos e mais de 1,5 milhões de infetados em todo o mundo
Os valores aconselhados no estudo realizado por investigadores e engenheiros especializados em dinâmica de fluidos, das universidades de Leuven, na Bélgica, e Eindhoven, na Holanda, assentam em simulações da forma como as partículas de saliva se soltam quando as pessoas estão paradas, a andar, a correr ou a andar de bicicleta.
"Se alguém exala, tosse ou espirra enquanto caminha, corre ou anda de bicicleta, a maioria das micropartículas permanece numa corrente de ar atrás dessa pessoa, o que faz com que outra pessoa que venha atrás dela se mova através dessa nuvem de micropartículas", explica Bert Blocken, professor de engenharia civil nas duas universidades.
O estudo constatou que a distância recomendada de 1,5 metros é "muito eficaz" para aqueles que ficam em ambientes fechados ou ao ar livre com bom tempo, mas que é insuficiente para situações em que as pessoas estão a caminhar ou a praticar desporto.
O estudo revela ainda que o risco é maior quando uma pessoa está atrás da outra e é reduzido se se estiver a andar ou a correr lado a lado ou em formação diagonal.
Ainda assim, os especialistas aconselham que perante os cálculos realizados, seja mantida uma distância de quatro ou cinco metros ao andar atrás de outra pessoa, dez metros ao correr ou andar de bicicleta devagar e de pelo menos vinte metros ao andar rápido.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito na quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 380 mortes, mais 35 do que na véspera (+10,1%), e 13.141 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 699 em relação a terça-feira (+5,6%).
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado na quinta-feira na Assembleia da República.
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Leia Também: Quase 89 mil mortos e mais de 1,5 milhões de infetados em todo o mundo
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quinta-feira, abril 09, 2020
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EAGB, em comunicado, afirma que já adquiriu equipamentos e produtos químicos para desinfecção da água fornecida em Bissau.
O Jornal "O Democrata" na sua última edição apresentou denúncia anônima, segundo a qual, a EAGB estaria há alguns meses pra cá a fornecer água imprópria para o consumo humano.
Aliu Cande
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quinta-feira, abril 09, 2020
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RUTH MONTEIRO É PREPOTENTE!
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Guineenses!
Ruth Monteiro é prepotente!
Fora do Poder, não aceita e nem reconhece o novo Governo da Guiné-Bissau!
Será que é a comunidade internacional, a reconhecer um governo nacional para que efectivamente seja um governo legítimo?
Então, o nosso Povo precisa de um aval Internacional para ser um legítimo Povo?
Ruth Monteiro devia ser presa!
E daí será-lhe formulada acusação de atentado à incentivação da comunidade internacional contra o governo do Presidente Sissoko!Mas como Homens são preços das bananas, no ministério público e meramente lunáticos e zarolhos, sendo assim, ela vai continuar sendo prepotente!
E desafiando a ordem Constitucional!
Estado é para quem conhece o que significa autoridade suprema da Nação, e o poder.
Leia Também:
A DECISÃO DA GUINÉ-BISSAU É EXTERNA
Nha ermon, O Democrata Osvaldo Osvaldo, eu compreendo a sua preocupação sobre a fala da ex-ministra Ruth Monteiro, que deveria ser presa, mas não foi.
Na realidade, as decisões tanto políticas quanto jurídicas, da Guiné-Bissau, são provenientes do exterior.
As autoridades guineenses, com exceção do paigc, quando pretendem tomar algumas decisões, morrem de medo das ditas Comunidades Internacionais. É VERDADE, o meu irmão. Exemplo concreto disso é a ameaça de GOLPE DE ESTADO, por um político, Baciro Dja, que marcou o dia e a hora que ele ia dar tal GOLPE DE ESTADO. O que aconteceu com ele? NADA - FORÇA DE MEDO!!!!!
Mas a sua declaração é uma ameaça a um Estado de Direito. Baciro Dja não é qualquer pessoa, é um alto dirigente, que a sua fala poderia criar a convulsão social. MAS NINGUÉM, NINGUÉM TEM CORAGEM DE PRENDÊ-LO. Isso mesmo, medo às ditas Comunidades Internacionais.
Onde está a nossa fantasiada SOBERANIA?
Onde está?
OU AGORA, OU NUNCA!!!!!
Por Escritor Marcelo Aratum
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