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sábado, 1 de junho de 2019
"Marco histórico": Acordo de livre comércio entra em vigor
Entra esta quinta-feira em vigor o Acordo de Livre Comércio Continental Africano (AfCFTA), que já foi ratificado por 24 países. É o primeiro passo para criar a maior zona de livre comércio do mundo. Mas há obstáculos.
Fronteira entre Uganda e Ruanda
O Acordo de Livre Comércio do continente africano (AfCFTA) entra em vigor esta quinta-feira, 30 de maio. O acordo foi ratificado até agora por 24 países (embora inclua 52 dos 55 Estados-membros da União Africana) e, numa primeira fase, levará à eliminação das tarifas sobre 90% dos produtos. O objetivo da UA é criar a maior zona de livre comércio deste género no mundo, com um mercado orçado em 2,5 biliões de dólares.
É um "marco histórico!", escreveu Albert Muchanga, comissário para o Comércio e Indústria da Comissão da UA, na rede social Twitter. "Celebramos o triunfo de um compromisso arrojado, pragmático e continental para a integração económica".
O acordo será lançado a 7 de julho durante a cimeira da UA em Niamey, no Níger. De fora ficam o Benim, a Eritreia e a Nigéria, que decidiram não aderir. A Nigéria, uma das mais poderosas economias africanas e o país mais populoso do continente, pediu mais tempo para analisar as implicações da iniciativa.
Obstáculos
O economista Yves Ekue Amaizo acredita que "os nigerianos não querem este acordo porque permitirá a entrada de produtos mais baratos na Nigéria e, para os cidadãos desse país, isso poderá promover o desemprego". O analista refere ainda que as grandes indústrias nigerianas estão a produzir o primeiro veículo 4x4, portanto não querem uma "invasão" de carros importados - muitas vezes com mais potência e mais baratos.
Falta de infraestruturas é um desafio para a zona de livre comércio
Yves Ekue Amaizo acredita que a ambição de "reduzir os custos de transação para melhorar o comércio" é louvável. A zona visa fortalecer os fragmentados mercados africanos e a presença, a uma só voz, na cena internacional, nas negociações com outros blocos, permitirá impulsionar o desenvolvimento de um continente com cerca de 1,2 mil milhões de habitantes.
No entanto, muitos pré-requisitos que podem comprometer a zona foram negligenciados, como a falta de infraestruturas - por exemplo, para o transporte de mercadorias.
União faz a força
Christoph Kannengiesser, diretor-executivo da Afrika-Verein, a associação das empresas alemãs com negócios em África, sublinha, porém, que o facto de quase todos os Estados-membros da UA terem assinado o acordo e, portanto, terem manifestado o seu interesse no comércio livre, é um "sinal positivo".
Os países "entendem que têm de se unir para aproveitar o enorme potencial do continente. Se puderem agir e negociar em conjunto, acho que será um sucesso", refere.
No entanto, Kannengiesser alerta que não se pode apressar as coisas. Afinal, o mercado único europeu também não foi criado da noite para o dia - além de que há outros acordos de comércio como o NAFTA ou o TTIP que continuam envoltos em controvérsia, pois há uma tendência para haver vencedores e vencidos no processo.
"Isso pode gerar conflitos de distribuição e conduzir a tentativas de preservar demasiado os interesses nacionais", diz.
O AfCFTA insere-se no quadro de um processo que, até 2028, prevê a constituição de um mercado comum e de uma união económica e monetária emÁfrica, razão pela qual também está em curso a criação do passaporte único africano.
DW
Fronteira entre Uganda e Ruanda
O Acordo de Livre Comércio do continente africano (AfCFTA) entra em vigor esta quinta-feira, 30 de maio. O acordo foi ratificado até agora por 24 países (embora inclua 52 dos 55 Estados-membros da União Africana) e, numa primeira fase, levará à eliminação das tarifas sobre 90% dos produtos. O objetivo da UA é criar a maior zona de livre comércio deste género no mundo, com um mercado orçado em 2,5 biliões de dólares.
É um "marco histórico!", escreveu Albert Muchanga, comissário para o Comércio e Indústria da Comissão da UA, na rede social Twitter. "Celebramos o triunfo de um compromisso arrojado, pragmático e continental para a integração económica".
Historic milestone! #AfCFTA Agreement has today come into force. We celebrate the triumph of bold, pragmatic & continent-wide commitment 2 economic integration. We launch market on 7 July, 2019 & begin the journey of transformation 2 secure inclusive prosperity. @_AfricanUnion
O acordo será lançado a 7 de julho durante a cimeira da UA em Niamey, no Níger. De fora ficam o Benim, a Eritreia e a Nigéria, que decidiram não aderir. A Nigéria, uma das mais poderosas economias africanas e o país mais populoso do continente, pediu mais tempo para analisar as implicações da iniciativa.
Obstáculos
O economista Yves Ekue Amaizo acredita que "os nigerianos não querem este acordo porque permitirá a entrada de produtos mais baratos na Nigéria e, para os cidadãos desse país, isso poderá promover o desemprego". O analista refere ainda que as grandes indústrias nigerianas estão a produzir o primeiro veículo 4x4, portanto não querem uma "invasão" de carros importados - muitas vezes com mais potência e mais baratos.
Falta de infraestruturas é um desafio para a zona de livre comércio
Yves Ekue Amaizo acredita que a ambição de "reduzir os custos de transação para melhorar o comércio" é louvável. A zona visa fortalecer os fragmentados mercados africanos e a presença, a uma só voz, na cena internacional, nas negociações com outros blocos, permitirá impulsionar o desenvolvimento de um continente com cerca de 1,2 mil milhões de habitantes.
No entanto, muitos pré-requisitos que podem comprometer a zona foram negligenciados, como a falta de infraestruturas - por exemplo, para o transporte de mercadorias.
União faz a força
Christoph Kannengiesser, diretor-executivo da Afrika-Verein, a associação das empresas alemãs com negócios em África, sublinha, porém, que o facto de quase todos os Estados-membros da UA terem assinado o acordo e, portanto, terem manifestado o seu interesse no comércio livre, é um "sinal positivo".
Os países "entendem que têm de se unir para aproveitar o enorme potencial do continente. Se puderem agir e negociar em conjunto, acho que será um sucesso", refere.
No entanto, Kannengiesser alerta que não se pode apressar as coisas. Afinal, o mercado único europeu também não foi criado da noite para o dia - além de que há outros acordos de comércio como o NAFTA ou o TTIP que continuam envoltos em controvérsia, pois há uma tendência para haver vencedores e vencidos no processo.
"Isso pode gerar conflitos de distribuição e conduzir a tentativas de preservar demasiado os interesses nacionais", diz.
O AfCFTA insere-se no quadro de um processo que, até 2028, prevê a constituição de um mercado comum e de uma união económica e monetária emÁfrica, razão pela qual também está em curso a criação do passaporte único africano.
DW
PR guineense reafirma que só nomeará novo Governo com o fim do impasse no parlamento
Bissau, 01 jun 2019 (Lusa) - O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, voltou hoje a afirmar que só vai nomear um novo Governo após terminar impasse para a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular.
De regresso da cimeira da Organização da Conferência Islâmica, que decorreu na Arábia Saudita, José Mário Vaz, disse, em curtas declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, que aguarda "que haja um compromisso, um diálogo franco, entre os deputados" para de seguida nomear o novo primeiro-ministro e consequentemente o Governo.
O Presidente guineense disse ter ficado triste com o que viu logo no primeiro dia dos trabalhos do novo parlamento, saído das eleições, mas espera que os deputados saibam ultrapassar as diferenças para desta forma "fazer o país arrancar".
José Mário Vaz afirmou ainda que é também triste quando os políticos não conseguem acatar os conselhos, de diálogo e compromisso, que são feitos pelos líderes religiosos, quando usam a sociedade civil para atiçar divisões ou quando tentam envolver as Forças Armadas nas disputas políticas.
Mas, por ser "um homem de crença", o Presidente guineense acredita que o país vai ultrapassar o impasse político em que se encontra.
José Mário Vaz aproveitou as suas declarações, sem direito a perguntas, para agradecer e felicitar as Forças Armadas, as quais pediu que se mantenham nas casernas e em obediência à Constituição do país.
O líder guineense aproveitou a ocasião para criticar, sem citar nomes, aqueles que se vão envolvendo nos problemas internos do país.
"O mais triste é que as pessoas aproveitam-se desta situação para se intrometerem nos assuntos que não têm direito, porque isto é um país soberano", observou José Mário Vaz, salientando que todos os países do mundo têm problemas, mas que nunca viu nenhum a vir à Guiné-Bissau pedir conselhos.
Em relação à cimeira, o Presidente guineense lamenta que não tenha assistido pessoalmente à conferência já que não conseguiu chegar ao lugar onde decorria, acabando por acompanhar, a partir de um hotel, por videoconferência.
Tínhamos agendado um encontro com sua Majestade (o rei da Arábia Saudita), mas infelizmente, no lugar onde ele estava era impossível vir até o hotel para esse encontro bilateral", afirmou José Mário Vaz que se mostrou satisfeito com os resultados da conferência que debateu o terrorismo, a unidade e solidariedade entre os países da OCI.
Mais de dois meses depois das eleições legislativas, a 10 de março, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda não foi indigitado pelo Presidente guineense e o novo Governo também não tomou posse devido a um novo impasse político, que teve início com a eleição dos membros da Assembleia Nacional Popular.
Depois de Cipriano Cassamá, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado nas legislativas, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o PRS, com 48.
O Presidente guineense termina o seu mandato a 23 de junho.
Alison Cabral/ DN
A culpa, a responsabilização, é dos "outros"?
Por Fernando Casimiro
O que o PAIGC e o seu líder querem ignorar e apagar da História contemporânea da Guiné-Bissau, é o facto de, a ausência da Justiça na Guiné-Bissau, ser culpa do PAIGC que impôs a sua injustiça à Justiça, enquanto Partido-Estado, permitindo todo o tipo de crimes e barbaridades na Guiné-Bissau, por via da sustentação da Impunidade.
A corrupção, o narcotráfico, as violações constitucionais na Guiné-Bissau, contrariamente ao que hoje apregoa o Presidente do PAIGC, não começaram a partir do conflito pessoal entre ele e o Presidente da República da Guiné-Bissau em Agosto de 2015. Ele e o PAIGC bem como todo o Povo Guineense, sabem bem disso!
Quando é que o PAIGC e o seu Presidente terão a ousadia e a honestidade de assumir que o PAIGC tem sido o descalabro da Guiné-Bissau, procurando mudar essa triste realidade, através de políticas focadas no reconhecimento dos erros do passado, para se projectar um futuro livre desses mesmos erros de sempre?
Quem foi que dirigiu a Guiné-Bissau desde a transição do regime colonial para o dirigismo do Estado Independente, no pós proclamação da independência a 24 de Setembro de 1973 até às primeiras eleições multipartidárias realizadas na Guiné-Bissau em 1994?
A culpa, a responsabilização, é dos "outros"?
Os "outros", felizmente ou infelizmente, em função da perspectiva de cada um, foram todos "produtos" das diversas sementes, plantações e, ou, "escolas" do PAIGC, ou não foi assim...?!
Vou a caminho dos 58 anos de vida e grande parte da minha vida tem sido dedicada a estudar a Guiné-Bissau, os meus irmãos guineenses, mas também, o PAIGC!
Com humildade, aceito muitas confrontações de ideias, posicionamentos, mas também com humildade, não posso deixar de dizer que quem quer participar num debate de ideias, deve preparar-se bem para o efeito.
Como escrevi uma vez, ainda não se cursa a Guiné-Bissau em nenhuma Universidade do Mundo. Nenhum diploma/certificado, relativo a um grau académico de quem quer que seja, foi alguma vez obtido/atribuído, tendo a Guiné-Bissau como unidade curricular e objecto de estudo científico em concreto, por isso, recomendo humildade a todos os guineenses, quando o que está em debate é a Guiné-Bissau, os seus Problemas, as suas crises e os seus responsáveis, mas também, as suas potencialidades, as soluções possíveis, e as suas figuras de referência, espalhadas pelo Mundo, que podem fazer a diferença na promoção duma Mudança de raiz, digna da Proclamação de uma nova República, e não um diploma, um certificado, em suma, um grau académico...!
Positiva e construtivamente.
Didinho 01.06.2019
O que o PAIGC e o seu líder querem ignorar e apagar da História contemporânea da Guiné-Bissau, é o facto de, a ausência da Justiça na Guiné-Bissau, ser culpa do PAIGC que impôs a sua injustiça à Justiça, enquanto Partido-Estado, permitindo todo o tipo de crimes e barbaridades na Guiné-Bissau, por via da sustentação da Impunidade.
A corrupção, o narcotráfico, as violações constitucionais na Guiné-Bissau, contrariamente ao que hoje apregoa o Presidente do PAIGC, não começaram a partir do conflito pessoal entre ele e o Presidente da República da Guiné-Bissau em Agosto de 2015. Ele e o PAIGC bem como todo o Povo Guineense, sabem bem disso!
Quando é que o PAIGC e o seu Presidente terão a ousadia e a honestidade de assumir que o PAIGC tem sido o descalabro da Guiné-Bissau, procurando mudar essa triste realidade, através de políticas focadas no reconhecimento dos erros do passado, para se projectar um futuro livre desses mesmos erros de sempre?
Quem foi que dirigiu a Guiné-Bissau desde a transição do regime colonial para o dirigismo do Estado Independente, no pós proclamação da independência a 24 de Setembro de 1973 até às primeiras eleições multipartidárias realizadas na Guiné-Bissau em 1994?
A culpa, a responsabilização, é dos "outros"?
Os "outros", felizmente ou infelizmente, em função da perspectiva de cada um, foram todos "produtos" das diversas sementes, plantações e, ou, "escolas" do PAIGC, ou não foi assim...?!
Vou a caminho dos 58 anos de vida e grande parte da minha vida tem sido dedicada a estudar a Guiné-Bissau, os meus irmãos guineenses, mas também, o PAIGC!
Com humildade, aceito muitas confrontações de ideias, posicionamentos, mas também com humildade, não posso deixar de dizer que quem quer participar num debate de ideias, deve preparar-se bem para o efeito.
Como escrevi uma vez, ainda não se cursa a Guiné-Bissau em nenhuma Universidade do Mundo. Nenhum diploma/certificado, relativo a um grau académico de quem quer que seja, foi alguma vez obtido/atribuído, tendo a Guiné-Bissau como unidade curricular e objecto de estudo científico em concreto, por isso, recomendo humildade a todos os guineenses, quando o que está em debate é a Guiné-Bissau, os seus Problemas, as suas crises e os seus responsáveis, mas também, as suas potencialidades, as soluções possíveis, e as suas figuras de referência, espalhadas pelo Mundo, que podem fazer a diferença na promoção duma Mudança de raiz, digna da Proclamação de uma nova República, e não um diploma, um certificado, em suma, um grau académico...!
Positiva e construtivamente.
Didinho 01.06.2019
Pass orange bissau - STOP EXPLOITING YOUR CUSTOMERS IN GUINÉ-BISSAU !
PLEASE, REGULATE YOUR SYSTEM
Pass.orange-bissau.com/Index.do - STOP EXPLOITING YOUR CUSTOMERS IN GUINÉ-BISSAU!!!
PLEASE, REGULATE YOUR SYSTEM
sexta-feira, 31 de maio de 2019
Primeira sessão parlamentar ordinária da décima legislatura terá lugar de 11 de Junho a 22 de Julho, notícia a Rádio NACIONAL
Segundo a Rádio NACIONAL, a deliberação é da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, ANP.
A Comissão Permanente da ANP exorta o Presidente da República para nomear o novo Primeiro-ministro, resultante das eleições legislativas de 10 março.
Aliu Cande
A Comissão Permanente da ANP exorta o Presidente da República para nomear o novo Primeiro-ministro, resultante das eleições legislativas de 10 março.
Aliu Cande
Só me resta acreditar que realmente a Guiné-Bissau não terá soluções a curto prazo.
Por Secuna Baldé
"Chegando a 23 de junho, (data final do mandato presidencial), sem que o Presidente da República, por vontade própria e não por ter estado impedido de o fazer, não tiver nomeado o primeiro-ministro, não tiver, eventualmente, fixado a data das eleições presidenciais e não tiver permitido o desbloqueamento e funcionamento das instituições políticas, a leitura política que faço é que o Presidente da República perde qualquer capacidade de continuar a ser Presidente da República e primeiro magistrado". Palavras do Domingos Simões Pereira em entrevista à Lusa, salientando que a legitimidade passa a ser da Assembleia Nacional Popular, cuja mesa o PAIGC preside.
Nha Mano de Farim, Senhor Eng. Domingos Simões Pereira, com todo respeito e consideração que nutro pelo senhor, ouvindo esse tipo de declaração vindo logo da sua pessoa, um ex - Primeiro-ministro e líder da maior força política do País (PAIGC), só me resta acreditar que realmente a Guiné-Bissau não terá soluções a curto prazo.
Sinceramente, essas declaração me levam a questionar se será falta de conhecimento da nossa constituição da República ou é má fé mesmo, com o intuito de agudizar ainda mais a crise que já existe e levar o país a uma guerra civil.
Se é de mã fé, o que Senhor tem a ganhar com esses tipos de discursos incendiários?
O povo que lhe deu o poder estão morrendo de fome e sofrendo a falta de medicamentos nos hospitais, funcionários sem salários à meses e o País está à beira de uma guerra?
Que culpa tem o Povo guineense, se foi você mesmo e o seu PAIGC que levou o dito "homem di 25", Dr. José Mário Vaz à Presidência da República?
Seja cauteloso e passivo nas suas declarações, Senhor Eng. esse povo espera outras atitudes e outras formas de fazer política, do jeito legalista e menos agressivo.
Nha Mantenhas
"Chegando a 23 de junho, (data final do mandato presidencial), sem que o Presidente da República, por vontade própria e não por ter estado impedido de o fazer, não tiver nomeado o primeiro-ministro, não tiver, eventualmente, fixado a data das eleições presidenciais e não tiver permitido o desbloqueamento e funcionamento das instituições políticas, a leitura política que faço é que o Presidente da República perde qualquer capacidade de continuar a ser Presidente da República e primeiro magistrado". Palavras do Domingos Simões Pereira em entrevista à Lusa, salientando que a legitimidade passa a ser da Assembleia Nacional Popular, cuja mesa o PAIGC preside.
Nha Mano de Farim, Senhor Eng. Domingos Simões Pereira, com todo respeito e consideração que nutro pelo senhor, ouvindo esse tipo de declaração vindo logo da sua pessoa, um ex - Primeiro-ministro e líder da maior força política do País (PAIGC), só me resta acreditar que realmente a Guiné-Bissau não terá soluções a curto prazo.
Sinceramente, essas declaração me levam a questionar se será falta de conhecimento da nossa constituição da República ou é má fé mesmo, com o intuito de agudizar ainda mais a crise que já existe e levar o país a uma guerra civil.
Se é de mã fé, o que Senhor tem a ganhar com esses tipos de discursos incendiários?
O povo que lhe deu o poder estão morrendo de fome e sofrendo a falta de medicamentos nos hospitais, funcionários sem salários à meses e o País está à beira de uma guerra?
Que culpa tem o Povo guineense, se foi você mesmo e o seu PAIGC que levou o dito "homem di 25", Dr. José Mário Vaz à Presidência da República?
Seja cauteloso e passivo nas suas declarações, Senhor Eng. esse povo espera outras atitudes e outras formas de fazer política, do jeito legalista e menos agressivo.
Nha Mantenhas
CÂMARA DE COMÉRCIO DA GUINÉ-BISSAU QUER NOVO GOVERNO PARA EVITAR MOMENTOS INDESEJÁVEIS A CLASSE EMPRESARIAL
O presidente da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau exigiu o presidente da República a nomeação imediata do novo governo, “pois o pretexto de não nomeação é uma falsa justificação sem fundamento político e muito menos jurídico”.
António Nunes que falava num encontro com a imprensa esta sexta-feira (32 de maio) diz também que esta exigência é para evitar a classe empresarial a voltar a viver momentos indesejáveis.
“ A Câmara do Comércio exige José Mário Vaz a nomeação imediata do governo, pois, o pretexto de não nomear o governo até a data presente, é uma falsa justificação, sem fundamento político e muito menos jurídico”, diz para depois justificar que “ esta exigência é para evitar a classe empresarial e o sector privado em geral a não voltar a viver momentos indesejáveis quanto frágil que devia ser o motor para o desenvolvimento do país”, referiu.
Por outro lado, sublinhou que o ambiente de negócios e a saúde da economia no momento em que o país se encontra, não é saudável para o sector privado guineense “ o mesmo foi confirmado pela missão do fundo monetário internacional, com agravantes de está a decorrer num período muito importante para a economia da Guiné-Bissau, que é a exportação da castanha de caju”.
Entretanto, revelou que a produção de caju baixa a cada ano e daqui há á 6 anos não haverá caju.
“ No ano 2016, o país exportou 193 mil toneladas de castanha de caju, 2017, 163 mil toneladas, perdendo 26 mil toneladas. Em 2018, com previsão de 200 mil toneladas a exportar, só se conseguiu 147 mil toneladas. Portanto, este ano, se se conseguir exportar 130 mil toneladas, podemos considerar de positivo porque nenhum trabalho está a ser feito no sector de caju e se continuar assim, daqui a 6 anos não haverá castanha de caju”, aconselhou o empresário.
Por: Nautaran Marcos Có
radiosolmansi.net
António Nunes que falava num encontro com a imprensa esta sexta-feira (32 de maio) diz também que esta exigência é para evitar a classe empresarial a voltar a viver momentos indesejáveis.
“ A Câmara do Comércio exige José Mário Vaz a nomeação imediata do governo, pois, o pretexto de não nomear o governo até a data presente, é uma falsa justificação, sem fundamento político e muito menos jurídico”, diz para depois justificar que “ esta exigência é para evitar a classe empresarial e o sector privado em geral a não voltar a viver momentos indesejáveis quanto frágil que devia ser o motor para o desenvolvimento do país”, referiu.
Por outro lado, sublinhou que o ambiente de negócios e a saúde da economia no momento em que o país se encontra, não é saudável para o sector privado guineense “ o mesmo foi confirmado pela missão do fundo monetário internacional, com agravantes de está a decorrer num período muito importante para a economia da Guiné-Bissau, que é a exportação da castanha de caju”.
Entretanto, revelou que a produção de caju baixa a cada ano e daqui há á 6 anos não haverá caju.
“ No ano 2016, o país exportou 193 mil toneladas de castanha de caju, 2017, 163 mil toneladas, perdendo 26 mil toneladas. Em 2018, com previsão de 200 mil toneladas a exportar, só se conseguiu 147 mil toneladas. Portanto, este ano, se se conseguir exportar 130 mil toneladas, podemos considerar de positivo porque nenhum trabalho está a ser feito no sector de caju e se continuar assim, daqui a 6 anos não haverá castanha de caju”, aconselhou o empresário.
Por: Nautaran Marcos Có
radiosolmansi.net
Na Guiné-Bissau e creio que em todo o mundo democrático, independentemente dos sistemas, não há eleições governativas!
Por Fernando Casimiro
É preciso desmentir categoricamente a tese de que o Povo votou para a nomeação de um Primeiro-ministro e de um Governo, nas eleições Legislativas de 10 de Março passado, na Guiné-Bissau!
Já escrevi e já disse para quem me quis ler e ouvir, e volto a repetir, para quem quiser ler ou ouvir, incluindo as diversas organizações internacionais credenciadas na Guiné-Bissau que, na Guiné-Bissau e creio que em todo o mundo democrático, independentemente dos sistemas, não há eleições governativas!
Na Guiné-Bissau, há eleições Presidenciais, Legislativas e Autárquicas, ainda que estas nunca tenham sido realizadas. E já agora, porquê? Na minha modesta opinião resumida, porque os mesmos de sempre nunca quiseram a descentralização e a desconcentração do poder Executivo e Administrativo do Estado, para que a autonomia institucional derivante dessa descentralização e desconcentração, não obrigasse a uma política virada para a autonomia da gestão dos fundos públicos, incluídos no Orçamento Geral do Estado, para uma execução e administração na perspectiva autónoma do Poder Local, quiçá, Autárquico, mas sim, eternamente executada e administrada pelo Poder executivo e administrativo, central, quiçá, do Governo. Tomem lá as migalhas, senhores governadores regionais, porque eu, Primeiro-ministro, assim decido...
É o que tem acontecido na Guiné-Bissau desde sempre e que tem impedido a realização das eleições autárquicas!
Voltando ao voto do Povo nas eleições legislativas de 10 de Março último, a esse Povo foi dado uma "formação cívica" financiada pelos parceiros internacionais.
Por acaso, na formação cívica, havia alguma referência de se estar a preparar o Povo para votar numa eleição governativa, ou era para votar nas eleições legislativas, quiçá, em listas de candidatos de Partidos Políticos à Assembleia Nacional Popular, e por via disso, para eleger Deputados, ou seja, os Representantes de TODO O POVO?
Um Deputado é sinónimo de Governante e vice-versa? NÃO!
O exercício de funções do Deputado é incompatível com uma série de outras funções, incluindo as de Governante!
Quem figurou nalguma lista de candidatura como candidato a Ministro, Secretário de Estado e por aí fora e foi votado nesse âmbito, nas eleições legislativas de 10 de Março passado na Guiné-Bissau?
Por acaso, a Assembleia Nacional Popular e o Governo, enquanto órgãos de soberania, têm as mesmas competências constitucionais?
É ou não um facto que a Assembleia Nacional Popular não depende de nenhum Governo para manter o exercício da legislatura, e sim, do Presidente da República e que um Governo não sustenta nenhum Parlamento, por depender precisamente do Parlamento?
É ou não um facto que, à luz da Constituição da República da Guiné-Bissau, no seu Artigo 103.º, o Governo é politicamente responsável perante o Presidente da República e perante a Assembleia Nacional Popular?
É ou não um facto que a base para a nomeação/manutenção de qualquer que seja o Governo, no nosso Regime Semi-presidencialista, depende da Confiança da Assembleia Nacional Popular (por via da sustentação de uma maioria parlamentar que garanta a estabilidade política e governativa)?
O que significa a realização de eleições Legislativas na Guiné-Bissau e para os Guineenses, afinal?
Que os guineenses votaram em listas de candidatos a Primeiro-ministro, Ministro, Secretário de Estado?
NÃO!
Não enganem mais o nosso POVO!
O Povo votou nos seus representantes (Deputados), para a Casa do Povo, quiçá, Assembleia Nacional Popular.
A Assembleia Nacional Popular não é o Governo e o Governo não é a Assembleia Nacional Popular!
A sede da Assembleia Nacional Popular não é o Palácio do Governo e o Palácio do Governo não é a sede da Assembleia Nacional Popular!
O Presidente da Assembleia Nacional Popular não é o Primeiro-ministro e o Primeiro-ministro não é o Presidente da Assembleia Nacional Popular.
Os Ministros e os Secretários de Estado não são Deputados em exercício de funções e os Deputados em exercício de funções não podem ser Ministros ou Secretários de Estado.
Posto isto, por que insistir na nomeação e legitimação de um Governo, sem a conclusão do processo das eleições legislativas, que não começa, nem acaba com a votação do Povo eleitor, mas sim, pela legitimação e validação do processo legal estabelecido quer pela Constituição da República, quer pela Lei-Eleitoral e pelo Regimento da Assembleia Nacional Popular e que tem na Assembleia Nacional Popular a sua sede de decisão/viabilização?
Se a Verdade Liberta, não menos Verdade é admitir que a Lucidez também complementa a libertação através da Verdade!
Positiva e construtivamente.
Didinho 31.05.2019
É preciso desmentir categoricamente a tese de que o Povo votou para a nomeação de um Primeiro-ministro e de um Governo, nas eleições Legislativas de 10 de Março passado, na Guiné-Bissau!
Já escrevi e já disse para quem me quis ler e ouvir, e volto a repetir, para quem quiser ler ou ouvir, incluindo as diversas organizações internacionais credenciadas na Guiné-Bissau que, na Guiné-Bissau e creio que em todo o mundo democrático, independentemente dos sistemas, não há eleições governativas!
Na Guiné-Bissau, há eleições Presidenciais, Legislativas e Autárquicas, ainda que estas nunca tenham sido realizadas. E já agora, porquê? Na minha modesta opinião resumida, porque os mesmos de sempre nunca quiseram a descentralização e a desconcentração do poder Executivo e Administrativo do Estado, para que a autonomia institucional derivante dessa descentralização e desconcentração, não obrigasse a uma política virada para a autonomia da gestão dos fundos públicos, incluídos no Orçamento Geral do Estado, para uma execução e administração na perspectiva autónoma do Poder Local, quiçá, Autárquico, mas sim, eternamente executada e administrada pelo Poder executivo e administrativo, central, quiçá, do Governo. Tomem lá as migalhas, senhores governadores regionais, porque eu, Primeiro-ministro, assim decido...
É o que tem acontecido na Guiné-Bissau desde sempre e que tem impedido a realização das eleições autárquicas!
Voltando ao voto do Povo nas eleições legislativas de 10 de Março último, a esse Povo foi dado uma "formação cívica" financiada pelos parceiros internacionais.
Por acaso, na formação cívica, havia alguma referência de se estar a preparar o Povo para votar numa eleição governativa, ou era para votar nas eleições legislativas, quiçá, em listas de candidatos de Partidos Políticos à Assembleia Nacional Popular, e por via disso, para eleger Deputados, ou seja, os Representantes de TODO O POVO?
Um Deputado é sinónimo de Governante e vice-versa? NÃO!
O exercício de funções do Deputado é incompatível com uma série de outras funções, incluindo as de Governante!
Quem figurou nalguma lista de candidatura como candidato a Ministro, Secretário de Estado e por aí fora e foi votado nesse âmbito, nas eleições legislativas de 10 de Março passado na Guiné-Bissau?
Por acaso, a Assembleia Nacional Popular e o Governo, enquanto órgãos de soberania, têm as mesmas competências constitucionais?
É ou não um facto que a Assembleia Nacional Popular não depende de nenhum Governo para manter o exercício da legislatura, e sim, do Presidente da República e que um Governo não sustenta nenhum Parlamento, por depender precisamente do Parlamento?
É ou não um facto que, à luz da Constituição da República da Guiné-Bissau, no seu Artigo 103.º, o Governo é politicamente responsável perante o Presidente da República e perante a Assembleia Nacional Popular?
É ou não um facto que a base para a nomeação/manutenção de qualquer que seja o Governo, no nosso Regime Semi-presidencialista, depende da Confiança da Assembleia Nacional Popular (por via da sustentação de uma maioria parlamentar que garanta a estabilidade política e governativa)?
O que significa a realização de eleições Legislativas na Guiné-Bissau e para os Guineenses, afinal?
Que os guineenses votaram em listas de candidatos a Primeiro-ministro, Ministro, Secretário de Estado?
NÃO!
Não enganem mais o nosso POVO!
O Povo votou nos seus representantes (Deputados), para a Casa do Povo, quiçá, Assembleia Nacional Popular.
A Assembleia Nacional Popular não é o Governo e o Governo não é a Assembleia Nacional Popular!
A sede da Assembleia Nacional Popular não é o Palácio do Governo e o Palácio do Governo não é a sede da Assembleia Nacional Popular!
O Presidente da Assembleia Nacional Popular não é o Primeiro-ministro e o Primeiro-ministro não é o Presidente da Assembleia Nacional Popular.
Os Ministros e os Secretários de Estado não são Deputados em exercício de funções e os Deputados em exercício de funções não podem ser Ministros ou Secretários de Estado.
Posto isto, por que insistir na nomeação e legitimação de um Governo, sem a conclusão do processo das eleições legislativas, que não começa, nem acaba com a votação do Povo eleitor, mas sim, pela legitimação e validação do processo legal estabelecido quer pela Constituição da República, quer pela Lei-Eleitoral e pelo Regimento da Assembleia Nacional Popular e que tem na Assembleia Nacional Popular a sua sede de decisão/viabilização?
Se a Verdade Liberta, não menos Verdade é admitir que a Lucidez também complementa a libertação através da Verdade!
Positiva e construtivamente.
Didinho 31.05.2019
Educação - ”Nenhum país no mundo pode avançar sem formação profissional “ afirma Secretário-Geral da Função Pública
Bissau 31 Maio 19 (ANG) – O Secretário-Geral do Ministério da Reforma Administrativa, Função Publica e Trabalho afirmou hoje que nenhum país do mundo pode desenvolver se não apostar na formação técnico profissional.
Elidio Vieira Té que falava em representação do Ministro da tutela na cerimónia de tomada de diploma dos alunos do Centro de Formação Profissional Brasil /Guiné-Bissau denominado SENAI, frisou que uma Nação que não dá importância a formação profissional não tem progresso.
“Como é sabido a Guiné-Bissau tem posto esta área se calhar no último plano, contudo essa tendência está a mudar porque desde a fundação deste centro em 2006 até a data presente já se formou um número elevado de alunos em diferentes áreas, mas ainda há muito por fazer “,disse.
O Secretário-geral do Ministério da Função Pública disse que a sua instituição ciente da importância da formação profissional e em colaboração com o seu parceiro nesse caso a República Federativa do Brasil decidiram fundar essa casa que já está a dar os seus frutos, justamente porque quer ver o país a sair da mentalidade antiga de que a Nação só precisa de pessoas com nível superior nas áreas de direito, economia e outros.
A título de exemplo, Vieira Té falou no caso da construção de estradas em que o país recorre aos técnicos senegaleses, gambianos ou guineenses de Conacri porque a, mão-de-obra nacional nesses sectores é muito fraca o que não pode continuar.
“Os 261 formandos em diferentes sectores, posso-vos afirmar que são e serão pilares e alicerces do desenvolvimento desse país e a vossa formação é da extrema importância”, sublinhou.
Por seu torno, o novo Embaixador da República Federativa do Brasil na Guiné-Bissau Fábio Guimarães Franco agradeceu a direcção e os docentes do SENAI pelo empenho frisando que a quando da entrega das cartas credenciais em Março desde ano ao Presidente da República guineense uma das primeiras abordagens que tivemos foi sobre o referido Centro de Formação Técnico Profissional.
“Ele me disse, Embaixador cuida bem do Centro e hoje posso afirmar que o local está a ser muito bem tratado e com um grande fluxo dos alunos e no meu próximo encontro com José Mário Vaz vou-lhe transmitir de que a sua preocupação está resolvida, e essa cooperação pode-se considerar de mão dupla ou seja não só o Brasil é que está a ajudar o vosso país, mas a Guiné-Bissau também está a auxiliar o Brasil”, frisou.
Em nome dos formandos, Filipe Vaz aconselhou aos colegas a continuarem a estudar em casa ,salientando que o diploma é o primeiro passo e o mais essencial será no momento de pôr na pratica o que aprenderam caso contrário muitos vão ficar frustrados com diploma nas mãos sem dar conta do recado o que seria lamentável, tendo aconselhado outros jovens a fazerem o mesmo para assegurar o futuro.
O Centro de Formação Profissional Brasil/Guiné-Bissau nasceu ao abrigo de acordo de cooperação entre os Governos dos dois países em 18 de Maio do ano 1978, promulgado em 01 de Agosto de 1979, mas o centro iniciou os seus trabalhos propriamente dito em 02 de Maio de 2006 e ministra quatro cursos nomeadamente, Carpintaria, Construção Civil, Electricidade e Canalização tendo já formado cerca de quatro mil alunos.
ANG/MSC/ÂC
Elidio Vieira Té que falava em representação do Ministro da tutela na cerimónia de tomada de diploma dos alunos do Centro de Formação Profissional Brasil /Guiné-Bissau denominado SENAI, frisou que uma Nação que não dá importância a formação profissional não tem progresso.
“Como é sabido a Guiné-Bissau tem posto esta área se calhar no último plano, contudo essa tendência está a mudar porque desde a fundação deste centro em 2006 até a data presente já se formou um número elevado de alunos em diferentes áreas, mas ainda há muito por fazer “,disse.
O Secretário-geral do Ministério da Função Pública disse que a sua instituição ciente da importância da formação profissional e em colaboração com o seu parceiro nesse caso a República Federativa do Brasil decidiram fundar essa casa que já está a dar os seus frutos, justamente porque quer ver o país a sair da mentalidade antiga de que a Nação só precisa de pessoas com nível superior nas áreas de direito, economia e outros.
A título de exemplo, Vieira Té falou no caso da construção de estradas em que o país recorre aos técnicos senegaleses, gambianos ou guineenses de Conacri porque a, mão-de-obra nacional nesses sectores é muito fraca o que não pode continuar.
“Os 261 formandos em diferentes sectores, posso-vos afirmar que são e serão pilares e alicerces do desenvolvimento desse país e a vossa formação é da extrema importância”, sublinhou.
Por seu torno, o novo Embaixador da República Federativa do Brasil na Guiné-Bissau Fábio Guimarães Franco agradeceu a direcção e os docentes do SENAI pelo empenho frisando que a quando da entrega das cartas credenciais em Março desde ano ao Presidente da República guineense uma das primeiras abordagens que tivemos foi sobre o referido Centro de Formação Técnico Profissional.
“Ele me disse, Embaixador cuida bem do Centro e hoje posso afirmar que o local está a ser muito bem tratado e com um grande fluxo dos alunos e no meu próximo encontro com José Mário Vaz vou-lhe transmitir de que a sua preocupação está resolvida, e essa cooperação pode-se considerar de mão dupla ou seja não só o Brasil é que está a ajudar o vosso país, mas a Guiné-Bissau também está a auxiliar o Brasil”, frisou.
Em nome dos formandos, Filipe Vaz aconselhou aos colegas a continuarem a estudar em casa ,salientando que o diploma é o primeiro passo e o mais essencial será no momento de pôr na pratica o que aprenderam caso contrário muitos vão ficar frustrados com diploma nas mãos sem dar conta do recado o que seria lamentável, tendo aconselhado outros jovens a fazerem o mesmo para assegurar o futuro.
O Centro de Formação Profissional Brasil/Guiné-Bissau nasceu ao abrigo de acordo de cooperação entre os Governos dos dois países em 18 de Maio do ano 1978, promulgado em 01 de Agosto de 1979, mas o centro iniciou os seus trabalhos propriamente dito em 02 de Maio de 2006 e ministra quatro cursos nomeadamente, Carpintaria, Construção Civil, Electricidade e Canalização tendo já formado cerca de quatro mil alunos.
ANG/MSC/ÂC
Más condições de estradas - Motoristas pedem reabilitação das vias urbanas dos Bairros de Quelélé e Cuntum Madina
Bissau, 31 mai 19 (ANG) - Os motoristas de transporte urbano toca-toca, pedem ao governo a proceder mais rápido possível a reabilitação da estrada que liga os bairros de Cuntum Madina e Quelélé ao centro de cidade para facilitar a circulação das viaturas devido ao estado avançado de degradação que as mesmas apresentam.
Ouvidos hoje pela Agência de Noticias da Guiné (ANG), os motoristas dos transportes urbanos conhecido por toco-toca do bairro de Quelélé, Francisco Mendes, Amado Câmara e Aliu Turé partilharam a mesma opinião pedindo a reabilitação da estrada daquele Bairro que no momento está em más condições e que podem agravar-se com época da chuva.
Amado Câmara revelou que perspectiva fazer a manutenção da sua viatura para poder circular nesta via durante a época chuva por causa da má condição da estrada.
“Há anos que somos ouvidos pelos jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social sobre a má condição da estrada de Quelelé, mas os nossos apelos nunca foram atendidos da parte dos nossos governantes”, lamentou o motorista Aliu Turé.
Enquanto isso, Ansumane Baio relacionou a má condição da referida estrada como dores que motoristas suportam diariamente, por isso solicitou o executivo a melhorar a via sobretudo na zona de rotunda de Paulo Barros até a Sobrade que segundo ele apresentam um estado de degradação muito avançado.
Em relação a via da Cuntum Madina, segundo os motoristas, Malam Djassi, Paulo Mendes, Braima Candé e Estevão Mango que pertencem as linhas de Aeroporto e de Antula que agora assegura o transporte de moradores do referido bairro, afirmam que apesar da sua requalificação durante a campanha para as eleições é preciso que seja de novo melhorado.
Malam Djassi da linha do Aeroporto/Safim pediu ao governo no sentido de alcatroar a via em causa caso contrário corre o risco de ficar sem meios de transporte.
Paulo Mendes e Estevão Mango foram unânimes em dizer que a estrada necessita de ser reabilitada, por isso que pagam o Fundo Rodoviário.
ANG/LPG/ÂC
Ouvidos hoje pela Agência de Noticias da Guiné (ANG), os motoristas dos transportes urbanos conhecido por toco-toca do bairro de Quelélé, Francisco Mendes, Amado Câmara e Aliu Turé partilharam a mesma opinião pedindo a reabilitação da estrada daquele Bairro que no momento está em más condições e que podem agravar-se com época da chuva.
Amado Câmara revelou que perspectiva fazer a manutenção da sua viatura para poder circular nesta via durante a época chuva por causa da má condição da estrada.
“Há anos que somos ouvidos pelos jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social sobre a má condição da estrada de Quelelé, mas os nossos apelos nunca foram atendidos da parte dos nossos governantes”, lamentou o motorista Aliu Turé.
Enquanto isso, Ansumane Baio relacionou a má condição da referida estrada como dores que motoristas suportam diariamente, por isso solicitou o executivo a melhorar a via sobretudo na zona de rotunda de Paulo Barros até a Sobrade que segundo ele apresentam um estado de degradação muito avançado.
Em relação a via da Cuntum Madina, segundo os motoristas, Malam Djassi, Paulo Mendes, Braima Candé e Estevão Mango que pertencem as linhas de Aeroporto e de Antula que agora assegura o transporte de moradores do referido bairro, afirmam que apesar da sua requalificação durante a campanha para as eleições é preciso que seja de novo melhorado.
Malam Djassi da linha do Aeroporto/Safim pediu ao governo no sentido de alcatroar a via em causa caso contrário corre o risco de ficar sem meios de transporte.
Paulo Mendes e Estevão Mango foram unânimes em dizer que a estrada necessita de ser reabilitada, por isso que pagam o Fundo Rodoviário.
ANG/LPG/ÂC
A propósito do Método de Hondt, excertos do livro do Professor Doutor José Fontes, meu Professor de Introdução ao Direito, de Direito Administrativo e Direito Constitucional na Universidade Aberta de Lisboa
BRAIMA CAMARA, Coordenador Nacional de MADEM-G15 na RTP ÁFRICA para uma entrevista no Programa CAUSA & EFEITO com o Jornalista João Rosário
O Programa passa HOJE na RTP ÁFRICA
às 21h de Portugal
20 h da Guiné-Bissau.
Assessora de imprensa e da comunicação do Coordenador Nacional Dra. Sarathou Nabiam
Madem-G15/Sector Autónomo Bissau
A CULTURA DE COMPADRIOS E DE “MAMA TACO”...
Por Jorge Herbert
Curioso é ver quadros guineenses que terminaram a licenciatura, nunca produziram nada no meio laboral guineense ou estrangeiro, nas suas próprias áreas de formação e que viveram sempre pendurado ao sistema corrupto e nepotista implementado e imposto pelo PAIGC, desde o tempo da ditadura do partido único, através de nomeações dos próprios e dos familiares, para cargos de confiança políticas ou pessoais dos que estiveram na liderança do PAIGC, hoje colocarem-se do lado do moralismo social e político, para afirmarem-se combatentes contra aquilo que eles consideram “o sistema”, sem olhar para o próprio sistema em que estão inseridos e que lhes garantiu uma vida cómoda e tranquila em discordância com a miséria que se multiplica todos os dias a volta deles e por todo o país! É preciso ter lata e estômago!
Haja paciência para esses ditos “combatentes contra o sistema” que hoje se enfileiram e orbitam à volta do líder do PAIGC, apenas e só pelo medo de virem a perder o “status quo” já angariado com os anos de nomeações sem qualquer concurso, para cargos de confiança do PAIGC...
Presidente JOMAV:
Si bu sta diante na luta, bai. Finka purmeru dubi di kil casa ku nó misti cumpu...
Não olhe para trás. Sabemos que lutar contra um sistema corrupto já instalado nunca foi fácil.
Lembra-se da primeira conversa que tivemos num jantar, no Porto, na presença de outros guineenses e portugueses, quando perguntei-lhe se tinha noção da dimensão do problema e da dificuldade que ia ter em iniciar esta luta contra a corrupção no aparelho do Estado guineense e também para acabar com as perseguições, torturas e assassinatos tornados normas de procedimento do PAIGC?
Lembro-me eu, que ficou um pouco incomodado, talvez até zangado comigo e respondeu-me com outra pergunta: Está a querer dizer que me vão matar?! Respondi-lhe, meio confuso, que não queria dizer isso. Rematou dizendo-me que só se for morto é que não levaria esse propósito até o fim e estaria disposto a morrer por ele.
Passados quase quatro anos, está vivo e efetivamente conseguiu abolir as perseguições, torturas e assassinatos de opositores políticos na Guiné-Bissau. Apesar das tentações da organização criminosa em regressar aos seus velhos métodos, já publicamente manifestadas por mais que uma vez pelos seus altos dirigentes, hoje expressa-se livremente as opiniões políticas na Guiné-Bissau, mesmo com insultos à sua própria pessoa, sem que o povo se lembre que foi uma das suas vitórias!
Mas Sr. Presidente, receio sinceramente que venha a perder a luta contra o monstro da corrupção e do nepotismo já bem instalado e enraizado na Guiné-Bissau e no exterior, à custa da miséria e sofrimento do seu povo!
Sei que continua vivo e com as mesmas convicções que me demonstrou nessa nossa conversa de há cerca de quatro anos e que vai continuar a lutar, apesar de cansado, para que diminua e muito a corrupção no aparelho do Estado guineense, tido já como facto institucionalizado pelo PAIGC. Não é fácil eliminar a “cultura de mama taco” e de compadrio já institucionalizado, até porque o sistema corrupto também se estende para fora do país e têm fortes apoios externos que precisam para manterem o “status quo” e para que mantenham o luxo, à custa do sofrimento do nosso povo...
Peço-lhe por tudo Sr. Presidente, não se deixe dobrar! Não ceda! Muitos guineenses, incluindo eu, cada um da sua forma, estão do seu lado nesta luta. Ka bu djubi pa trás, marra bu barriga bu sofri, na bó ku nó na djubi, abó ki nó spidju...
Jorge Herbert
Curioso é ver quadros guineenses que terminaram a licenciatura, nunca produziram nada no meio laboral guineense ou estrangeiro, nas suas próprias áreas de formação e que viveram sempre pendurado ao sistema corrupto e nepotista implementado e imposto pelo PAIGC, desde o tempo da ditadura do partido único, através de nomeações dos próprios e dos familiares, para cargos de confiança políticas ou pessoais dos que estiveram na liderança do PAIGC, hoje colocarem-se do lado do moralismo social e político, para afirmarem-se combatentes contra aquilo que eles consideram “o sistema”, sem olhar para o próprio sistema em que estão inseridos e que lhes garantiu uma vida cómoda e tranquila em discordância com a miséria que se multiplica todos os dias a volta deles e por todo o país! É preciso ter lata e estômago!
Haja paciência para esses ditos “combatentes contra o sistema” que hoje se enfileiram e orbitam à volta do líder do PAIGC, apenas e só pelo medo de virem a perder o “status quo” já angariado com os anos de nomeações sem qualquer concurso, para cargos de confiança do PAIGC...
Presidente JOMAV:
Si bu sta diante na luta, bai. Finka purmeru dubi di kil casa ku nó misti cumpu...
Não olhe para trás. Sabemos que lutar contra um sistema corrupto já instalado nunca foi fácil.
Lembra-se da primeira conversa que tivemos num jantar, no Porto, na presença de outros guineenses e portugueses, quando perguntei-lhe se tinha noção da dimensão do problema e da dificuldade que ia ter em iniciar esta luta contra a corrupção no aparelho do Estado guineense e também para acabar com as perseguições, torturas e assassinatos tornados normas de procedimento do PAIGC?
Lembro-me eu, que ficou um pouco incomodado, talvez até zangado comigo e respondeu-me com outra pergunta: Está a querer dizer que me vão matar?! Respondi-lhe, meio confuso, que não queria dizer isso. Rematou dizendo-me que só se for morto é que não levaria esse propósito até o fim e estaria disposto a morrer por ele.
Passados quase quatro anos, está vivo e efetivamente conseguiu abolir as perseguições, torturas e assassinatos de opositores políticos na Guiné-Bissau. Apesar das tentações da organização criminosa em regressar aos seus velhos métodos, já publicamente manifestadas por mais que uma vez pelos seus altos dirigentes, hoje expressa-se livremente as opiniões políticas na Guiné-Bissau, mesmo com insultos à sua própria pessoa, sem que o povo se lembre que foi uma das suas vitórias!
Mas Sr. Presidente, receio sinceramente que venha a perder a luta contra o monstro da corrupção e do nepotismo já bem instalado e enraizado na Guiné-Bissau e no exterior, à custa da miséria e sofrimento do seu povo!
Sei que continua vivo e com as mesmas convicções que me demonstrou nessa nossa conversa de há cerca de quatro anos e que vai continuar a lutar, apesar de cansado, para que diminua e muito a corrupção no aparelho do Estado guineense, tido já como facto institucionalizado pelo PAIGC. Não é fácil eliminar a “cultura de mama taco” e de compadrio já institucionalizado, até porque o sistema corrupto também se estende para fora do país e têm fortes apoios externos que precisam para manterem o “status quo” e para que mantenham o luxo, à custa do sofrimento do nosso povo...
Peço-lhe por tudo Sr. Presidente, não se deixe dobrar! Não ceda! Muitos guineenses, incluindo eu, cada um da sua forma, estão do seu lado nesta luta. Ka bu djubi pa trás, marra bu barriga bu sofri, na bó ku nó na djubi, abó ki nó spidju...
Jorge Herbert
Stop Fake News!
O OURO DE TOLO
Por Carlos Sambu
Não tenho epíteto para interpretação jurídica do líder do PAIGC que, na sua recente erudita leitura político-jurídica, considera dia 23 de junho o fim de mandato da sua excelência presidente da república e, a sua legitimidade ficará para ANP! Só, não compreendo o porquê de até agora o DSP não contratou um jurista? Tendo essa ideia como arma secreta para presumível vantagem, é acreditar piamente num ouro de tolo.
Mas, pode ser que é, uma das mil uma, leituras para acicatar fanatismo dos “seus” que acreditam ter razão em tudo! Vide - que o programa do governo de eng. Carlos Correia tinha sido aprovado com 45 votos, porque abstenção não conta! - Aliás, foi insofismavelmente aceite e argumentado na fila dos juristas de PAIGC. Querem mais exemplos das leituras bacocos dessa turma?
Por Carlos Sambu
Não tenho epíteto para interpretação jurídica do líder do PAIGC que, na sua recente erudita leitura político-jurídica, considera dia 23 de junho o fim de mandato da sua excelência presidente da república e, a sua legitimidade ficará para ANP! Só, não compreendo o porquê de até agora o DSP não contratou um jurista? Tendo essa ideia como arma secreta para presumível vantagem, é acreditar piamente num ouro de tolo.
Mas, pode ser que é, uma das mil uma, leituras para acicatar fanatismo dos “seus” que acreditam ter razão em tudo! Vide - que o programa do governo de eng. Carlos Correia tinha sido aprovado com 45 votos, porque abstenção não conta! - Aliás, foi insofismavelmente aceite e argumentado na fila dos juristas de PAIGC. Querem mais exemplos das leituras bacocos dessa turma?
Por Carlos Sambu
ANÓS KU NÓ GUINÉ
Por Sarathou Nabian
Democracia di tris pé na um mesa ku dibidi tene 4!
Té gós nkasta na ntindi kuma ku PAIGC ku povo dá só 47 Deputados, misti manda suma kim ku ganha maioria.
Nka ntindi kuma ku PAIGC indigita si Presidente, (sim porque eles ku kudji i não Povo pelo voto direto), como sendo ki ké misti pa sedo PM.
Gós PAIGC ka misti rispita vontade de Povo ku dá MADEM-G15 27 Deputados e i ka misti rispita nome di kim ku é Partido indigita pa sedo 2°Vice Presidente de ANP.
PAIGC misti gora pa Presidente da República à força aceita si caprichos.
PAIGC misti hegemonia do poder com tão só 47 Deputados ku Povo dal!
No minimo hilariante!
Sarathou Nabian
Democracia di tris pé na um mesa ku dibidi tene 4!
Té gós nkasta na ntindi kuma ku PAIGC ku povo dá só 47 Deputados, misti manda suma kim ku ganha maioria.
Nka ntindi kuma ku PAIGC indigita si Presidente, (sim porque eles ku kudji i não Povo pelo voto direto), como sendo ki ké misti pa sedo PM.
Gós PAIGC ka misti rispita vontade de Povo ku dá MADEM-G15 27 Deputados e i ka misti rispita nome di kim ku é Partido indigita pa sedo 2°Vice Presidente de ANP.
PAIGC misti gora pa Presidente da República à força aceita si caprichos.
PAIGC misti hegemonia do poder com tão só 47 Deputados ku Povo dal!
No minimo hilariante!
Sarathou Nabian
JOSÉ RAMOS-HORTA - "O PROBLEMA DE ALGUNS IRMÃOS NESTE PAÍS, (GUINÉ-BISSAU), NA ÁREA DA SEGURANÇA, É QUE LANÇAM RUMORES, DEPOIS ACREDITAM NOS SEUS RUMORES E TORNAM-SE VÍTIMAS DOS RUMORES QUE ELES PRÓPRIOS INVENTAM"
quinta-feira, 30 de maio de 2019
O NOVELISTA DO PAIGC, NO SEU ENREDO
Por: Jorge Herbert
Já não me lembro onde, mas já li algures que o poder uma vez experimentada embriaga o homem e também alguém já escreveu que, como uma paixão, o poder é viciante e efémero.
O líder do PAIGC experimentou o poder e foi-lhe retirado. Criou um ódio de morte à personalidade que não lhe permitiu desfrutar livremente do vício do poder, o Presidente da República, pelo que passou três anos em luta constante para a destruição da imagem pública do mais alto magistrado da nação e a sua consequente destruição política.
Tentou reunir todos os meios, fez alianças possíveis e impossíveis e desencantou financiamentos de proveniências até hoje desconhecidas, desproporcionais à pobreza do país e do povo, apenas para provar a si e aos adversários de que é capaz de recuperar o poder que lhe havia sido retirado.
Recuperada a legitimação do poder através das eleições, mais embriagado ficou o homem com a possibilidade do derrube do Presidente da Presidente da República. Só que, na sua caminhada para conseguir atingir esse frágil patamar do poder através do voto popular, tinha feito alianças, promessas e acordos, principalmente com potenciais candidatos à Presidência da República, que foram instrumentalizados para conseguir esse insuficiente desígnio, uma vez que a maioria foi relativa e não absoluta como pretendida.
As figuras com quem terá havido compromissos de apoio à candidatura presidencial, começamos por Cipriano Cassamá, o homem que lhe assegurou o bloqueio da ANP, contra tudo e contra todos, numa política de terra queimada de que se o poder não é para nós, também não pode ser para ninguém, mesmo com o degradar da situação sociopolítica do país e as manifestas consequências para o povo.
A segunda figura, foi o Primeiro-Ministro nomeado para a condução do país até as eleições que, face à possibilidade de apoio do partido para se candidatar as eleições presidenciais, perdeu o norte, a ética e a deontologia política, dedicando-se de alma e coração aos propósitos do líder do partido, deixando-se até apanhar a comprar consciências nas vésperas das eleições…
Por trás e em surdina está outro potencial candidato de nome Serifo Nhamadjo, também utilizado para lançar alfinetadas ao atual Presidente da República, tentando usar uma imagem de rigor e imparcialidade que o próprio e o líder do PAIGC sabem que não tem.
No entanto, o velho candidato e outro potencial candidatos presidenciais preferidos pelo líder do PAIGC, trata-se de Paulo Gomes e também Carlos Lopes. Estes também andaram esses três anos a dar-lhe o colo, usando os conhecimentos políticos e com os políticos no exterior, não se inibindo de, de vez em quando, também mandar alfinetadas ao atual Presidente da República, sempre na esperança de um futuro apoio na candidatura presidencial!
Recuperado o poder legislativo nas urnas, o líder do PAIGC viu-se numa encruzilhada de potenciais candidatos presidenciais a apoiar no futuro. Então começou a dar forma à uma novela que ele no papel de novelista já havia começado a escrever! Convenceu Cipriano Cassamá a aceitar, até as eleições presidenciais, candidatar-se ao lugar de Presidente da Assembleia Nacional Popular. Mas, segundo consta, foi com o objetivo de chumbar a candidatura pelos próprios deputados e criar cisões dentro do partido com o progressivo afastamento desse potencial candidato presidencial, do próprio partido. O tiro terá lhe saído pela culatra, porque não contava com os votos a favor de MADEM e PRS. Posto isto, havia que criar nova solução para o problema. O genial novelista de autênticos tramas e dramas venezuelanos, resolveu instruir os seus deputados em não cumprir com o acordo que o próprio Cipriano Cassamá tinha negociado com a oposição, não votando no Coordenador do Madem como segundo vice-presidente da ANP e, ainda, usurpar um dos lugares do secretariado da ANP ao PRS! Depois bastou-lhe fazer finca pé nessa decisão, para criar uma crise artificial no país, com o único objetivo de arranjar argumentos para ser ele o candidato presidencial do seu partido, sem que os potenciais e prometidos candidatos se sentissem traídos…
Enquanto isso, lançou o atual Primeiro-Ministro como ator principal de uma parte da novela chamada “arroz do povo”, para tentar queimar não só a imagem do Presidente da República, mas do próprio Aristides, que ficou bem “chamuscado” nessa trama! Não conseguindo o seu primeiro propósito da missão que lhe foi incumbida e tendo saído “chamuscado”, apesar de ainda estar a tentar defender-se tipo gato deitado de costas e com as pernas para o ar, sai com a sua imagem comprometida perante o partido, para uma eventual candidatura presidencial.
O outro potencial candidato, Serifo Nhamadjo, também começou a “chamuscar” a sua imagem, quando lançou as primeiras farpas ao atual Presidente da República, tendo saído os seus apoiantes a lembrá-lo do seu passado conotado com o golpe de Estado de 2012.
O genial novelista ficou com dois potenciais candidatos ainda não chamuscados, Paulo Gomes e Carlos Lopes, aos que não pode expor facilmente, porque corre o risco de perder os apoios externos por esses angariados até hoje! Aliás, há quem adianta que a posição tomada pela CEDEAO face à essa crise artificial criada pelo líder do PAIGC, foi também influenciada por um desses potenciais candidatos que perceberam que a não ser nomeado para cargo de Primeiro-Ministro, o líder do PAIGC alistaria para a disputa da candidatura presidencial, fechando-lhes a eles a oportunidade de realizarem o sonho que motivou todo o culto de imagem que andaram a trabalhar estes anos todos... E não se enganaram!
A melhor forma que o novelista encontrou para sair dessa camisa de força por ele costurada com os cinco potenciais candidatos presidenciais, é não ser nomeado Primeiro-Ministro e avançar com o seu próprio nome para a candidatura presidencial. Mas, conforme dizia um amigo meu, o líder do PAIGC assemelha-se àqueles novelistas que chegam um ponto da novela e não fazem a mínima ideia de como vai ser o desfecho, que poderá ser trágico para o próprio, porque o desfecho pode estragar toda a novela…
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
Jorge Herbert
Já não me lembro onde, mas já li algures que o poder uma vez experimentada embriaga o homem e também alguém já escreveu que, como uma paixão, o poder é viciante e efémero.
O líder do PAIGC experimentou o poder e foi-lhe retirado. Criou um ódio de morte à personalidade que não lhe permitiu desfrutar livremente do vício do poder, o Presidente da República, pelo que passou três anos em luta constante para a destruição da imagem pública do mais alto magistrado da nação e a sua consequente destruição política.
Tentou reunir todos os meios, fez alianças possíveis e impossíveis e desencantou financiamentos de proveniências até hoje desconhecidas, desproporcionais à pobreza do país e do povo, apenas para provar a si e aos adversários de que é capaz de recuperar o poder que lhe havia sido retirado.
Recuperada a legitimação do poder através das eleições, mais embriagado ficou o homem com a possibilidade do derrube do Presidente da Presidente da República. Só que, na sua caminhada para conseguir atingir esse frágil patamar do poder através do voto popular, tinha feito alianças, promessas e acordos, principalmente com potenciais candidatos à Presidência da República, que foram instrumentalizados para conseguir esse insuficiente desígnio, uma vez que a maioria foi relativa e não absoluta como pretendida.
As figuras com quem terá havido compromissos de apoio à candidatura presidencial, começamos por Cipriano Cassamá, o homem que lhe assegurou o bloqueio da ANP, contra tudo e contra todos, numa política de terra queimada de que se o poder não é para nós, também não pode ser para ninguém, mesmo com o degradar da situação sociopolítica do país e as manifestas consequências para o povo.
A segunda figura, foi o Primeiro-Ministro nomeado para a condução do país até as eleições que, face à possibilidade de apoio do partido para se candidatar as eleições presidenciais, perdeu o norte, a ética e a deontologia política, dedicando-se de alma e coração aos propósitos do líder do partido, deixando-se até apanhar a comprar consciências nas vésperas das eleições…
Por trás e em surdina está outro potencial candidato de nome Serifo Nhamadjo, também utilizado para lançar alfinetadas ao atual Presidente da República, tentando usar uma imagem de rigor e imparcialidade que o próprio e o líder do PAIGC sabem que não tem.
No entanto, o velho candidato e outro potencial candidatos presidenciais preferidos pelo líder do PAIGC, trata-se de Paulo Gomes e também Carlos Lopes. Estes também andaram esses três anos a dar-lhe o colo, usando os conhecimentos políticos e com os políticos no exterior, não se inibindo de, de vez em quando, também mandar alfinetadas ao atual Presidente da República, sempre na esperança de um futuro apoio na candidatura presidencial!
Recuperado o poder legislativo nas urnas, o líder do PAIGC viu-se numa encruzilhada de potenciais candidatos presidenciais a apoiar no futuro. Então começou a dar forma à uma novela que ele no papel de novelista já havia começado a escrever! Convenceu Cipriano Cassamá a aceitar, até as eleições presidenciais, candidatar-se ao lugar de Presidente da Assembleia Nacional Popular. Mas, segundo consta, foi com o objetivo de chumbar a candidatura pelos próprios deputados e criar cisões dentro do partido com o progressivo afastamento desse potencial candidato presidencial, do próprio partido. O tiro terá lhe saído pela culatra, porque não contava com os votos a favor de MADEM e PRS. Posto isto, havia que criar nova solução para o problema. O genial novelista de autênticos tramas e dramas venezuelanos, resolveu instruir os seus deputados em não cumprir com o acordo que o próprio Cipriano Cassamá tinha negociado com a oposição, não votando no Coordenador do Madem como segundo vice-presidente da ANP e, ainda, usurpar um dos lugares do secretariado da ANP ao PRS! Depois bastou-lhe fazer finca pé nessa decisão, para criar uma crise artificial no país, com o único objetivo de arranjar argumentos para ser ele o candidato presidencial do seu partido, sem que os potenciais e prometidos candidatos se sentissem traídos…
Enquanto isso, lançou o atual Primeiro-Ministro como ator principal de uma parte da novela chamada “arroz do povo”, para tentar queimar não só a imagem do Presidente da República, mas do próprio Aristides, que ficou bem “chamuscado” nessa trama! Não conseguindo o seu primeiro propósito da missão que lhe foi incumbida e tendo saído “chamuscado”, apesar de ainda estar a tentar defender-se tipo gato deitado de costas e com as pernas para o ar, sai com a sua imagem comprometida perante o partido, para uma eventual candidatura presidencial.
O outro potencial candidato, Serifo Nhamadjo, também começou a “chamuscar” a sua imagem, quando lançou as primeiras farpas ao atual Presidente da República, tendo saído os seus apoiantes a lembrá-lo do seu passado conotado com o golpe de Estado de 2012.
O genial novelista ficou com dois potenciais candidatos ainda não chamuscados, Paulo Gomes e Carlos Lopes, aos que não pode expor facilmente, porque corre o risco de perder os apoios externos por esses angariados até hoje! Aliás, há quem adianta que a posição tomada pela CEDEAO face à essa crise artificial criada pelo líder do PAIGC, foi também influenciada por um desses potenciais candidatos que perceberam que a não ser nomeado para cargo de Primeiro-Ministro, o líder do PAIGC alistaria para a disputa da candidatura presidencial, fechando-lhes a eles a oportunidade de realizarem o sonho que motivou todo o culto de imagem que andaram a trabalhar estes anos todos... E não se enganaram!
A melhor forma que o novelista encontrou para sair dessa camisa de força por ele costurada com os cinco potenciais candidatos presidenciais, é não ser nomeado Primeiro-Ministro e avançar com o seu próprio nome para a candidatura presidencial. Mas, conforme dizia um amigo meu, o líder do PAIGC assemelha-se àqueles novelistas que chegam um ponto da novela e não fazem a mínima ideia de como vai ser o desfecho, que poderá ser trágico para o próprio, porque o desfecho pode estragar toda a novela…
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
Jorge Herbert
Como é possível alguém tão bem posicionado no panorama político, governativo e intelectual guineense, atribuir a si mesmo, um atestado de desconhecimento da Constituição e das Leis da República?
Por Fernando Casimiro
"Chegado a 23 de junho [data final do mandato presidencial] sem que o Presidente da República por vontade própria, não é por ter estado impedido de o fazer, não tiver nomeado o primeiro-ministro, não tiver eventualmente fixado as eleições presidenciais e não tiver permitido o desbloqueamento e funcionamento das instituições políticas, a leitura política que faço é que o Presidente da República perde qualquer capacidade de continuar a ser Presidente da República e primeiro magistrado", disse Domingos Simões Pereira, em entrevista à Lusa, salientando que a legitimidade passa a ser da Assembleia Nacional Popular, a cuja mesa o PAIGC preside. 30.05.2019
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Lá está, como ignorar afirmações/certezas de um líder político-partidário, que já foi Primeiro-ministro da Guiné-Bissau; que ainda não sabe bem o que quer nesta fase pós-eleições legislativas, visto ter uma agenda para se candidatar às próximas eleições presidenciais, mas não descartando assumir o cargo de Primeiro-ministro se o seu nome for viabilizado pelo actual Presidente da República?
Então, um indivíduo que fala da Constituição e das Leis da Guiné-Bissau, não sabe o que significa o princípio da separação de poderes entre os órgãos de soberania?
Desde quando as competências da Assembleia Nacional Popular podem estender-se às competências do Presidente da República; do Governo, dos Tribunais e da mesma forma o inverso entre todos eles, quando cada órgão de soberania tem, devidamente fixada na Constituição da República, as suas competências, bem como as atribuições, no caso do Presidente da República, e do Presidente da Assembleia Nacional Popular?
Desde quando e por via do que acontecer com a extensão do mandato do Presidente da República, ou da vacatura do lugar de Presidente da República, a Assembleia Nacional Popular, um órgão de soberania colegial, que é "o supremo órgão legislativo e de fiscalização política representativo de todos os cidadãos guineenses, decidindo sobre as questões fundamentais da política interna e externa do Estado", pode assumir com legitimidade, as competências e as atribuições do Presidente da República?
Como é possível alguém tão bem posicionado no panorama político, governativo e intelectual guineense, atribuir a si mesmo, um atestado de desconhecimento da Constituição e das Leis da República?
Pelo facto de o Presidente da Assembleia Nacional Popular ser do PAIGC, e por via do Artigo ARTIGO 71° da Constituição da República que estabelece os seguintes:
1 - Em caso de ausência para o estrangeiro ou impedimento temporário, o Presidente da República será substituído interinamente pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular.
2 - Em caso de morte ou impedimento definitivo do Presidente da República, assumirá as funções o Presidente da Assembleia Nacional Popular ou, no impedimento deste, o seu substituto até tomada de posse do novo Presidente eleito.
3 - O novo Presidente será eleito no prazo de 60 dias.
4 - O Presidente da República interino não pode, em caso algum, exercer as atribuições previstas nas alíneas g), i), m), n), o), s), v) e x) do artigo 68° e ainda nas alíneas a), b) e c) do nº 1 do artigo 69° da Constituição.
5 - A competência prevista na alínea J) do artigo 68° só poderá ser exercida pelo Presidente da República interino para cumprimento no nº 3 do presente artigo.
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Haverá alguma legitimidade para o Presidente da Assembleia Nacional Popular, que dirige a Mesa da Assembleia Nacional Popular, assumir as competências e as atribuições constitucionais do Presidente da República?
NÃO!
No N.º 3 do seu Artigo 84.º a Constituição da República da Guiné-Bissau estabelece que: "As atribuições e competências da Mesa são reguladas pelo Regimento da Assembleia."
E que competências são essas, atribuídas à Mesa da Assembleia Nacional Popular, que já estão a ser deturpadas pela conveniência de uma interpretação fora da lei, para criar novo imbróglio interpretativo, entre a visão política e a jurídica?
Vejamos pois o que diz o Artigo 30.º do Regimento da Assembleia Nacional Popular, referente à Competência Geral da Mesa.
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ARTIGO 30.º
Competência geral da Mesa
1. Compete à Mesa:
a) Estabelecer o projecto da “Ordem do Dia”;
b) Proceder à chamada dos deputados no início da cada sessão;
c) Apreciar a justificação de faltas dos deputados;
d) Garantir as condições de dignidade, liberdade e segurança indispensáveis aos trabalhos da Assembleia Nacional popular;
e) Dirigir todos os trabalhos e serviços administrativos da Assembleia;
f) Estabelecer o plano de actividades da Assembleia;
g) Submeter à apreciação da Assembleia as propostas de lei do Governo;
h) Orientar a gestão administrativa e financeira da Assembleia nos termos da Lei Orgânica;
i) Superintender o pessoal ao serviço da Assembleia,
j) Coadjuvar o presidente no exercício das suas funções;
k) Reunir-se periodicamente com os Presidentes das Comissões, para se inteirar do andamento dos trabalhos e traçar as directrizes que julgar convenientes;
l) Estabelecer o regulamento da entrada e frequência das instalações pelo público;
m) Decidir as questões de interpretação e integração de lacunas do Regimento.
2. A Mesa pode delegar num dos Secretários a superintendência dos serviços da Secretaria-Geral da Assembleia.
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Face à competência geral da Mesa da Assembleia Nacional Popular dirigida pelo PAIGC, onde é que está a legitimidade atribuída a essa Mesa, para, por exemplo, nomear e empossar o Primeiro-ministro; nomear e empossar o Governo, se nem o Presidente da Assembleia Nacional, que ao abrigo do Artigo 71.º da Constituição da República e face aos casos concretos nele constantes, substitui o Presidente da República, interinamente, pode nomear, empossar o Primeiro-ministro; nomear, empossar o Governo, entre outras limitações à sua interinidade presidencial?
Vejamos agora as Competências e as Atribuições constitucionais do Presidente da República, enquanto órgão de soberania unipessoal, elencadas na nossa Constituição:
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ARTIGO 62°
1 - O Presidente da República é o Chefe do Estado, símbolo da unidade, garante da independência nacional e da Constituição e Comandante Supremo das Forças Armadas.
2 - O Presidente da República representa a República da Guiné-Bissau.
ARTIGO 63°
1 - O Presidente da República é eleito por sufrágio livre e universal, igual, directo, secreto e periódico dos cidadãos eleitores recenseados.
2 - São elegíveis para o cargo de Presidente da República os cidadãos eleitores guineenses de origem, filhos de pais guineenses de origem, maiores de 35 anos de idade, no pleno gozo dos seus direitos civis e políticos.
ARTIGO 64°
1 - O Presidente da República é eleito por maioria absoluta dos votos validamente expressos.
2 - Se nenhum dos candidatos obtiver a maioria absoluta, haverá lugar, no prazo de 21 dias, a um novo escrutínio, ao qual só se poderão apresentar os dois concorrentes mais votados.
ARTIGO 65°
As funções de Presidente da República são incompatíveis com quaisquer outras de natureza pública ou privada.
ARTIGO 66°
1 - O mandato do Presidente da República tem a duração de cinco anos.
2 - O Presidente da República não pode candidatar-se a um terceiro mandato consecutivo, nem durante os cinco anos subsequentes ao termo do segundo mandato.
3 - Se o Presidente da República renunciar ao cargo, não poderá candidatar-se às eleições imediatas, nem às que sejam realizadas no quinquénio imediatamente subsequente à renúncia.
ARTIGO 67°
O Presidente da República eleito é investido em reunião plenária da Assembleia Nacional Popular, pelo respectivo Presidente, prestando nesse acto o seguinte juramento: “Juro por minha honra defender a Constituição e as leis, a independência e a unidade nacionais, dedicar a minha inteligência e as minhas energias ao serviço do povo da Guiné-Bissau, cumprindo com total fidelidade os deveres da alta função para que fui eleito”.
ARTIGO 68°
São atribuições do Presidente da República:
a) Representar o Estado Guineense;
b) Defender a Constituição da República;
c) Dirigir mensagem à Nação e à Assembleia Nacional;
d) Convocar extraordinariamente a Assembleia Nacional Popular sempre que razões imperiosas de interesse público o justifiquem;
e) Ratificar os tratados internacionais;
f) Fixar a data das eleições do Presidente da República, dos deputados à Assembleia Nacional Popular e dos titulares dos órgãos de poder local, nos termos da lei;
g) Nomear e exonerar o Primeiro-Ministro, tendo em conta 6s resultados eleitorais e ouvidas as forças políticas representadas na Assembleia Nacional Popular;
h) Empossar o Primeiro-Ministro;
i) Nomear e exonerar os restantes membros do Governo, sob proposta do Primeiro-Ministro, e dar-lhes posse;
j) Criar e extinguir ministérios e secretarias de Estado, sob proposta do Primeiro-Ministro;
l) Presidir o Conselho de Estado;
m) Presidir o Conselho de Ministros, quando entender;
n) Empossar os juízes do Supremo Tribunal de Justiça;
o) Nomear e exonerar, sob proposta do Governo, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas;
p) Nomear e exonerar, ouvido o governo, o Procurador-Geral da República;
q) Nomear e exonerar os Embaixadores, ouvido o Governo;
r) Acreditar os embaixadores Estrangeiros;
s) Promulgar as leis, os decretos-lei e os decretos;
t) Indultar e comutar penas;
u) Declarar a guerra e fazer a paz, nos temos do artigo 85°, nº 1, alínea), da Constituição;
v) Declarar o estado de sítio e de emergência, nos termos do artigo 85°, nº 1, alínea i), da Constituição;
x) Conceder títulos honoríficos e condecorações do Estado;
z) Exercer as demais funções que lhe forem atribuídas pela Constituição e pela lei.
ARTIGO 69°
1 - Compete ainda ao Presidente da República:
a) Dissolver a Assembleia Nacional Popular, em caso de grave crise política, ouvidos o Presidente da Assembleia Nacional Popular e os partidos políticos nela representados e observados os limites impostos pela Constituição;
b) Demitir o Governo, nos termos do nº 2 do artigo 104° da Constituição;
c) Promulgar ou exercer o direito de veto no prazo de 30 dias contados da recepção de qualquer diploma da Assembleia Nacional Popular ou do Governo para promulgação.
2 - O veto do Presidente da República sobre as leis da Assembleia Nacional Popular pode ser superado por voto favorável da maioria de dois terços dos deputados em efectividade de funções.
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Face às transcrições constitucionais e regimentais aqui expostas, pergunto:
Porque é que o Presidente do PAIGC crê que basta ele dizer da sua leitura e interpretação da Constituição e das Leis, para que todos lhe sigam cegamente, na sua visão deturpada, por conveniência, da Constituição e das Leis da República da Guiné-Bissau?
Não me venham dizer que apenas faço críticas ao Presidente do PAIGC. Tenham também a coragem de criticar e mostrar ao Presidente do PAIGC, os seus erros, que nunca assumiu preferindo acusar tudo e todos de serem os culpados de tudo o que tem acontecido na Guiné-Bissau...
Vamos ajudar o Presidente do PAIGC para que não seja empurrado para o abismo, por via de elogios imbuídos de hipocrisia e sustentados por interesses pessoais e de grupos?
Não tenho nenhum problema em ajudar, mesmo com as minhas frequentes críticas, o Presidente do PAIGC ou qualquer outro líder político-partidário, ou governante da Guiné-Bissau. Faço-o, para dessa forma ajudar sobretudo a Guiné-Bissau, que precisa de políticos comedidos!
Positiva e construtivamente.
Didinho 30.05.2019
"Chegado a 23 de junho [data final do mandato presidencial] sem que o Presidente da República por vontade própria, não é por ter estado impedido de o fazer, não tiver nomeado o primeiro-ministro, não tiver eventualmente fixado as eleições presidenciais e não tiver permitido o desbloqueamento e funcionamento das instituições políticas, a leitura política que faço é que o Presidente da República perde qualquer capacidade de continuar a ser Presidente da República e primeiro magistrado", disse Domingos Simões Pereira, em entrevista à Lusa, salientando que a legitimidade passa a ser da Assembleia Nacional Popular, a cuja mesa o PAIGC preside. 30.05.2019
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Lá está, como ignorar afirmações/certezas de um líder político-partidário, que já foi Primeiro-ministro da Guiné-Bissau; que ainda não sabe bem o que quer nesta fase pós-eleições legislativas, visto ter uma agenda para se candidatar às próximas eleições presidenciais, mas não descartando assumir o cargo de Primeiro-ministro se o seu nome for viabilizado pelo actual Presidente da República?
Então, um indivíduo que fala da Constituição e das Leis da Guiné-Bissau, não sabe o que significa o princípio da separação de poderes entre os órgãos de soberania?
Desde quando as competências da Assembleia Nacional Popular podem estender-se às competências do Presidente da República; do Governo, dos Tribunais e da mesma forma o inverso entre todos eles, quando cada órgão de soberania tem, devidamente fixada na Constituição da República, as suas competências, bem como as atribuições, no caso do Presidente da República, e do Presidente da Assembleia Nacional Popular?
Desde quando e por via do que acontecer com a extensão do mandato do Presidente da República, ou da vacatura do lugar de Presidente da República, a Assembleia Nacional Popular, um órgão de soberania colegial, que é "o supremo órgão legislativo e de fiscalização política representativo de todos os cidadãos guineenses, decidindo sobre as questões fundamentais da política interna e externa do Estado", pode assumir com legitimidade, as competências e as atribuições do Presidente da República?
Como é possível alguém tão bem posicionado no panorama político, governativo e intelectual guineense, atribuir a si mesmo, um atestado de desconhecimento da Constituição e das Leis da República?
Pelo facto de o Presidente da Assembleia Nacional Popular ser do PAIGC, e por via do Artigo ARTIGO 71° da Constituição da República que estabelece os seguintes:
1 - Em caso de ausência para o estrangeiro ou impedimento temporário, o Presidente da República será substituído interinamente pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular.
2 - Em caso de morte ou impedimento definitivo do Presidente da República, assumirá as funções o Presidente da Assembleia Nacional Popular ou, no impedimento deste, o seu substituto até tomada de posse do novo Presidente eleito.
3 - O novo Presidente será eleito no prazo de 60 dias.
4 - O Presidente da República interino não pode, em caso algum, exercer as atribuições previstas nas alíneas g), i), m), n), o), s), v) e x) do artigo 68° e ainda nas alíneas a), b) e c) do nº 1 do artigo 69° da Constituição.
5 - A competência prevista na alínea J) do artigo 68° só poderá ser exercida pelo Presidente da República interino para cumprimento no nº 3 do presente artigo.
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Haverá alguma legitimidade para o Presidente da Assembleia Nacional Popular, que dirige a Mesa da Assembleia Nacional Popular, assumir as competências e as atribuições constitucionais do Presidente da República?
NÃO!
No N.º 3 do seu Artigo 84.º a Constituição da República da Guiné-Bissau estabelece que: "As atribuições e competências da Mesa são reguladas pelo Regimento da Assembleia."
E que competências são essas, atribuídas à Mesa da Assembleia Nacional Popular, que já estão a ser deturpadas pela conveniência de uma interpretação fora da lei, para criar novo imbróglio interpretativo, entre a visão política e a jurídica?
Vejamos pois o que diz o Artigo 30.º do Regimento da Assembleia Nacional Popular, referente à Competência Geral da Mesa.
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ARTIGO 30.º
Competência geral da Mesa
1. Compete à Mesa:
a) Estabelecer o projecto da “Ordem do Dia”;
b) Proceder à chamada dos deputados no início da cada sessão;
c) Apreciar a justificação de faltas dos deputados;
d) Garantir as condições de dignidade, liberdade e segurança indispensáveis aos trabalhos da Assembleia Nacional popular;
e) Dirigir todos os trabalhos e serviços administrativos da Assembleia;
f) Estabelecer o plano de actividades da Assembleia;
g) Submeter à apreciação da Assembleia as propostas de lei do Governo;
h) Orientar a gestão administrativa e financeira da Assembleia nos termos da Lei Orgânica;
i) Superintender o pessoal ao serviço da Assembleia,
j) Coadjuvar o presidente no exercício das suas funções;
k) Reunir-se periodicamente com os Presidentes das Comissões, para se inteirar do andamento dos trabalhos e traçar as directrizes que julgar convenientes;
l) Estabelecer o regulamento da entrada e frequência das instalações pelo público;
m) Decidir as questões de interpretação e integração de lacunas do Regimento.
2. A Mesa pode delegar num dos Secretários a superintendência dos serviços da Secretaria-Geral da Assembleia.
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Face à competência geral da Mesa da Assembleia Nacional Popular dirigida pelo PAIGC, onde é que está a legitimidade atribuída a essa Mesa, para, por exemplo, nomear e empossar o Primeiro-ministro; nomear e empossar o Governo, se nem o Presidente da Assembleia Nacional, que ao abrigo do Artigo 71.º da Constituição da República e face aos casos concretos nele constantes, substitui o Presidente da República, interinamente, pode nomear, empossar o Primeiro-ministro; nomear, empossar o Governo, entre outras limitações à sua interinidade presidencial?
Vejamos agora as Competências e as Atribuições constitucionais do Presidente da República, enquanto órgão de soberania unipessoal, elencadas na nossa Constituição:
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ARTIGO 62°
1 - O Presidente da República é o Chefe do Estado, símbolo da unidade, garante da independência nacional e da Constituição e Comandante Supremo das Forças Armadas.
2 - O Presidente da República representa a República da Guiné-Bissau.
ARTIGO 63°
1 - O Presidente da República é eleito por sufrágio livre e universal, igual, directo, secreto e periódico dos cidadãos eleitores recenseados.
2 - São elegíveis para o cargo de Presidente da República os cidadãos eleitores guineenses de origem, filhos de pais guineenses de origem, maiores de 35 anos de idade, no pleno gozo dos seus direitos civis e políticos.
ARTIGO 64°
1 - O Presidente da República é eleito por maioria absoluta dos votos validamente expressos.
2 - Se nenhum dos candidatos obtiver a maioria absoluta, haverá lugar, no prazo de 21 dias, a um novo escrutínio, ao qual só se poderão apresentar os dois concorrentes mais votados.
ARTIGO 65°
As funções de Presidente da República são incompatíveis com quaisquer outras de natureza pública ou privada.
ARTIGO 66°
1 - O mandato do Presidente da República tem a duração de cinco anos.
2 - O Presidente da República não pode candidatar-se a um terceiro mandato consecutivo, nem durante os cinco anos subsequentes ao termo do segundo mandato.
3 - Se o Presidente da República renunciar ao cargo, não poderá candidatar-se às eleições imediatas, nem às que sejam realizadas no quinquénio imediatamente subsequente à renúncia.
ARTIGO 67°
O Presidente da República eleito é investido em reunião plenária da Assembleia Nacional Popular, pelo respectivo Presidente, prestando nesse acto o seguinte juramento: “Juro por minha honra defender a Constituição e as leis, a independência e a unidade nacionais, dedicar a minha inteligência e as minhas energias ao serviço do povo da Guiné-Bissau, cumprindo com total fidelidade os deveres da alta função para que fui eleito”.
ARTIGO 68°
São atribuições do Presidente da República:
a) Representar o Estado Guineense;
b) Defender a Constituição da República;
c) Dirigir mensagem à Nação e à Assembleia Nacional;
d) Convocar extraordinariamente a Assembleia Nacional Popular sempre que razões imperiosas de interesse público o justifiquem;
e) Ratificar os tratados internacionais;
f) Fixar a data das eleições do Presidente da República, dos deputados à Assembleia Nacional Popular e dos titulares dos órgãos de poder local, nos termos da lei;
g) Nomear e exonerar o Primeiro-Ministro, tendo em conta 6s resultados eleitorais e ouvidas as forças políticas representadas na Assembleia Nacional Popular;
h) Empossar o Primeiro-Ministro;
i) Nomear e exonerar os restantes membros do Governo, sob proposta do Primeiro-Ministro, e dar-lhes posse;
j) Criar e extinguir ministérios e secretarias de Estado, sob proposta do Primeiro-Ministro;
l) Presidir o Conselho de Estado;
m) Presidir o Conselho de Ministros, quando entender;
n) Empossar os juízes do Supremo Tribunal de Justiça;
o) Nomear e exonerar, sob proposta do Governo, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas;
p) Nomear e exonerar, ouvido o governo, o Procurador-Geral da República;
q) Nomear e exonerar os Embaixadores, ouvido o Governo;
r) Acreditar os embaixadores Estrangeiros;
s) Promulgar as leis, os decretos-lei e os decretos;
t) Indultar e comutar penas;
u) Declarar a guerra e fazer a paz, nos temos do artigo 85°, nº 1, alínea), da Constituição;
v) Declarar o estado de sítio e de emergência, nos termos do artigo 85°, nº 1, alínea i), da Constituição;
x) Conceder títulos honoríficos e condecorações do Estado;
z) Exercer as demais funções que lhe forem atribuídas pela Constituição e pela lei.
ARTIGO 69°
1 - Compete ainda ao Presidente da República:
a) Dissolver a Assembleia Nacional Popular, em caso de grave crise política, ouvidos o Presidente da Assembleia Nacional Popular e os partidos políticos nela representados e observados os limites impostos pela Constituição;
b) Demitir o Governo, nos termos do nº 2 do artigo 104° da Constituição;
c) Promulgar ou exercer o direito de veto no prazo de 30 dias contados da recepção de qualquer diploma da Assembleia Nacional Popular ou do Governo para promulgação.
2 - O veto do Presidente da República sobre as leis da Assembleia Nacional Popular pode ser superado por voto favorável da maioria de dois terços dos deputados em efectividade de funções.
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Face às transcrições constitucionais e regimentais aqui expostas, pergunto:
Porque é que o Presidente do PAIGC crê que basta ele dizer da sua leitura e interpretação da Constituição e das Leis, para que todos lhe sigam cegamente, na sua visão deturpada, por conveniência, da Constituição e das Leis da República da Guiné-Bissau?
Não me venham dizer que apenas faço críticas ao Presidente do PAIGC. Tenham também a coragem de criticar e mostrar ao Presidente do PAIGC, os seus erros, que nunca assumiu preferindo acusar tudo e todos de serem os culpados de tudo o que tem acontecido na Guiné-Bissau...
Vamos ajudar o Presidente do PAIGC para que não seja empurrado para o abismo, por via de elogios imbuídos de hipocrisia e sustentados por interesses pessoais e de grupos?
Não tenho nenhum problema em ajudar, mesmo com as minhas frequentes críticas, o Presidente do PAIGC ou qualquer outro líder político-partidário, ou governante da Guiné-Bissau. Faço-o, para dessa forma ajudar sobretudo a Guiné-Bissau, que precisa de políticos comedidos!
Positiva e construtivamente.
Didinho 30.05.2019
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