O líder do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, denunciou hoje um alegado aliciamento de juízes do Supremo Tribunal (STJ), que no próximo dia 04 de abril elegem o seu novo presidente.
Segundo Cassamá, que falava num seminário hoje no Parlamento em Bissau, informações "veiculadas publicamente" indicam "investidas do poder político" no aliciamento de magistrados e juízes do STJ.
Afirmando-se preocupado com a situação, o presidente do Parlamento guineense, que não indicou de que setor político se refere, disse que o alegado aliciamento visa manipular o processo eleitoral em curso no Supremo Tribunal.
Os juízes-conselheiros Paulo Sanhá, presidente cessante, e Mamadu Saido Baldé, antigo ministro da Justiça, são os candidatos ao cargo de presidente da mais alta instância judicial guineense.
"Aproveito desta feita apelar a todos os atores políticos para que se abstenham de condutas que possam inquinar o referido processo eleitoral sob pena de colocarmos em causa os pilares em que se alicerçam o nosso Estado de direito", defendeu Cipriano Cassamá.
A Lusa tentou, sem sucesso, contatar a organização do processo eleitoral no STJ.
MB // EL
Lusa/Fim
quarta-feira, 29 de março de 2017
terça-feira, 28 de março de 2017
FREEDOM- LIBERDADE E BRAVURA- BRAVERY, FAZ FALTA NA GUINÉ BISSAU.
UMA MEGA CAMPANHA DE DESINFORMAÇÃO FAZ COM QUE OS GUINEENSES VEJAM E JULGUEM O LADO ERRADO.
A MAIOR DOENÇA DE TODOS OS TEMPOS NESTA NOSSA TERRA, CHAMA- SE CORRUPÇÃO.
Sendo assim, todos nós estamos conscientes das dificuldades desta luta e desta batalha, mas o tempo nos irá dar a razão.
Publicada por didi lopes
A MAIOR DOENÇA DE TODOS OS TEMPOS NESTA NOSSA TERRA, CHAMA- SE CORRUPÇÃO.
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terça-feira, março 28, 2017
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UE sugere abril ou maio de 2018 como data de legislativas na Guiné-Bissau
O representante da União Europeia na Guiné-Bissau, o português Vítor Madeira dos Santos, sugeriu hoje que seria bom que as próximas eleições legislativas fossem realizadas em abril ou maio de 2018, antes do período das chuvas no país.
O diplomata europeu fez a sugestão durante um seminário no Parlamento guineense, organizado pela Comissão Nacional de Eleições, para apresentar os relatórios dos últimos atos eleitorais, de 2014, e preparar o próximo ciclo eleitoral.
A Guiné-Bissau deve realizar as próximas eleições legislativas, de acordo com o calendário regular, em 2018 e as presidenciais um ano depois.
Vitor Madeira dos Santos sugeriu que tendo em conta que na Guiné-Bissau a época das chuvas ocorre entre os meses de junho e outubro, o melhor seria que as eleições fossem realizadas antes desse período, defendeu.
"Dadas as condições climáticas que imperam nessa época, bom seria, como em 2014, que o escrutínio tivesse lugar em abril/maio de 2018. A preparação atempada evitaria criar vazios políticos ilegais ao fazer coincidir a posse da nova Assembleia com o término da atual", observou o diplomata europeu.
Segundo disse, o mandato da atual Assembleia (Parlamento) deve terminar a 17 de julho de 2017, altura em que se completariam quatro anos desde a tomada de posse dos atuais deputados.
Vítor Madeira dos Santos reafirmou a disponibilidade da UE em apoiar a administração eleitoral e "possivelmente" os próximos atos eleitorais, mas alertou para a necessidade de os preparativos serem iniciados atempadamente.
Alertou para o facto de os doadores internacionais terem mecanismos "complexos e morosos" que poderiam atrasar o desbloqueamento dos fundos caso estes não forem pedidos em tempo oportuno.
"Seria importante que as solicitações de apoios fossem apresentadas aos doadores o mais rápido possível se quisermos ter uma preparação atempada do próximo ciclo eleitoral", defendeu Vítor Madeira dos Santos.
NAOM
O diplomata europeu fez a sugestão durante um seminário no Parlamento guineense, organizado pela Comissão Nacional de Eleições, para apresentar os relatórios dos últimos atos eleitorais, de 2014, e preparar o próximo ciclo eleitoral.
A Guiné-Bissau deve realizar as próximas eleições legislativas, de acordo com o calendário regular, em 2018 e as presidenciais um ano depois.
Vitor Madeira dos Santos sugeriu que tendo em conta que na Guiné-Bissau a época das chuvas ocorre entre os meses de junho e outubro, o melhor seria que as eleições fossem realizadas antes desse período, defendeu.
"Dadas as condições climáticas que imperam nessa época, bom seria, como em 2014, que o escrutínio tivesse lugar em abril/maio de 2018. A preparação atempada evitaria criar vazios políticos ilegais ao fazer coincidir a posse da nova Assembleia com o término da atual", observou o diplomata europeu.
Segundo disse, o mandato da atual Assembleia (Parlamento) deve terminar a 17 de julho de 2017, altura em que se completariam quatro anos desde a tomada de posse dos atuais deputados.
Vítor Madeira dos Santos reafirmou a disponibilidade da UE em apoiar a administração eleitoral e "possivelmente" os próximos atos eleitorais, mas alertou para a necessidade de os preparativos serem iniciados atempadamente.
Alertou para o facto de os doadores internacionais terem mecanismos "complexos e morosos" que poderiam atrasar o desbloqueamento dos fundos caso estes não forem pedidos em tempo oportuno.
"Seria importante que as solicitações de apoios fossem apresentadas aos doadores o mais rápido possível se quisermos ter uma preparação atempada do próximo ciclo eleitoral", defendeu Vítor Madeira dos Santos.
NAOM
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terça-feira, março 28, 2017
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TALATA EMBALÓ PROMETE TRABALHAR PARA ‘SALVAR’ A LUTA LIVRE NO PAÍS
O antigo lutador guineense, igualmente, campeão africano em Túnisia’2000, Talata Embaló pretende resgatar novos talentos da luta livre com base na organização dos torneios da modalidade na zona leste do país, concretamente, região de Gabú.
Em entrevista ao portal eletrónico desportivo nacional ‘O Golo GB’, o antigo campeão africano de luta livre, que fez história ao tornar no primeiro guineense a qualificar-se, por mérito próprio, para Jogos Olímpicos (Atlanta’1996), começou por lamentar o fracasso da modalidade a nível nacional, tendo em conta a falta de incentivo nas tabancas praticantes da luta livre.
Talata Embaló que desde miúdo se habituou a recorrer à força dos seus braços para derrubar os adversários, decidiu dedicar a sua vida na organização dos torneios da luta livre nas tabancas da região de Gabú, terra onde nasceu.
‘Campeão’ – como também é conhecido entre colegas e amigos, recordou na entrevista a fama que tinha quando derrotava adversários nas arenas da luta tradicional em diferentes tabancas da província leste do país.
“Para nós nas aldeias, a luta é a primeira modalidade desportiva, é a nossa brincadeira na infância. Lutamos ‘tabanca’ contra ‘tabanca’ e o vencedor ganhava fama e respeito. Eu, antes de entrar na vida profissional, conquistei aparelhos de rádios, bicicletas, cabras, vacas e muitas outras coisas”, concluiu o ex-campeão africano da luta livre.
Por: Carlos Amadú Baldé
Ogologb.com
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terça-feira, março 28, 2017
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União Europeia está disponível para apoiar eleições na Guiné-Bissau
A União Europeia (EU) e o Programa das Nações para o Desenvolvimento (PNUD) afirmaram estar disponíveis para apoiar a administração do processo eleitoral na Guiné-Bissau.
O delegado da União Europeia na Guiné-Bissau, Victor Madeira dos Santos, que falava esta terça-feira, no acto da divulgação do relatório final das eleições gerais de 2014, pediu às autoridades nacionais para apresentarem um plano, aos parceiros internacionais, para a realização das próximas eleições legislativas, previstas para 2018.
Esta garantia da UE surge no momento que a crise política vigente no país, orienta a Comissão Nacional de Eleições (CNE) a preparar condições técnicas, visando o próximo escrutínio eleitoral.
O Programa das Nações para o Desenvolvimento representa, também, um dos principais parceiros da Guiné-Bissau, na administração do processo eleitoral. Um apoio que o seu representante, Gabriel Dahaba, garantiu que irá continuar a favor da democracia no país.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) apresentou, esta quarta-feira, o relatório sobre eleições gerais de 2014, que pôs fim a dois anos de transição politica na sequência do Golpe Militar que interrompeu as eleições presidenciais em 2012.
Lassana Cassamá
© e-Global Notícias em Português
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terça-feira, março 28, 2017
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CNE - Relatório de Eleições de 2014 recomenda revisão de mandatos por Círculos Eleitorais
Bissau, 28 Mar 17 (ANG) – O Relatório de Eleições gerais de 2014, apresentado hoje em Bissau, recomenda ao poder político a revisão da Lei Eleitoral relativa ao número de mandatos por círculos eleitorais, com vista a garantir a “verdadeira” justiça eleitoral.
De acordo com este documento de 129 páginas lançado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), na sede do Parlamento, a alteração da Lei Eleitoral permitirá aos princípios de proporcionalidade, tendo em conta a quantidade de populações por cada área eleitoral.
Outra medida proposta pela CNE, tem que ver com a introdução , no ordenamento jurídico eleitoral guineense, da “figura de Observação Nacional”.
À este evento foi adicionado um seminário sob o lema: “Administrações Eleitorais, Desafios e Perspectivas aos Órgãos Gestores de Eleições entre Ciclos Eleitorais”, no qual os participantes falam do “ Papel dos Órgãos Eleitorais, das Autarquias e da Sociedade Civil no Processo Democrático.
A abertura da cerimónia do evento foi presidida pelo Presidente do Parlamento, Cipriano Cassama, nas presenças, nomeadamente do Representante Adjunto do PNUD, do Embaixador da União Europeia no país e do Secretário Executivo Adjunto da Comissão Nacional de Eleições.
Na ocasião, Cipriano Cassama afirma que o lançamento do documento “credibiliza a Comissão Nacional de Eleições pela sua contribuição na concretização da expressão da cidadania política na Guiné-Bissau”.
Igualmente no acto usaram de palavra, o Secretário Executivo da CNE, Idrissa Djaló, o Delegado da União Europeia, Victor dos Santos e o Representante Adjunto do PNUD, Gabriel D`alva que, realçaram a necessidade de reformas no Código Eleitoral guineense, por forma a se ajustar à actual realidade sócio-política.
A produção do Relatório das Últimas Eleições presidências e Legislativas de 2014 contou com as assistências técnica e financeira do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a União Europeia (UE).
No escrutínio de 2014, o actual chefe de Estado, José Mário Vaz, ganhou as presidenciais na segunda volta com cerca 62 por cento dos votos contra o seu adversário, Nuno Gomes Nabiam que obteve pouco mais de 38 por cento de votos, e o PAIGC, por sua vez venceu as legislativas com 57 mandatos, seguido do PRS com 41, num total de 102 parlamentares.
ANG/QC/SG
De acordo com este documento de 129 páginas lançado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), na sede do Parlamento, a alteração da Lei Eleitoral permitirá aos princípios de proporcionalidade, tendo em conta a quantidade de populações por cada área eleitoral.
Outra medida proposta pela CNE, tem que ver com a introdução , no ordenamento jurídico eleitoral guineense, da “figura de Observação Nacional”.
À este evento foi adicionado um seminário sob o lema: “Administrações Eleitorais, Desafios e Perspectivas aos Órgãos Gestores de Eleições entre Ciclos Eleitorais”, no qual os participantes falam do “ Papel dos Órgãos Eleitorais, das Autarquias e da Sociedade Civil no Processo Democrático.
A abertura da cerimónia do evento foi presidida pelo Presidente do Parlamento, Cipriano Cassama, nas presenças, nomeadamente do Representante Adjunto do PNUD, do Embaixador da União Europeia no país e do Secretário Executivo Adjunto da Comissão Nacional de Eleições.
Na ocasião, Cipriano Cassama afirma que o lançamento do documento “credibiliza a Comissão Nacional de Eleições pela sua contribuição na concretização da expressão da cidadania política na Guiné-Bissau”.
Igualmente no acto usaram de palavra, o Secretário Executivo da CNE, Idrissa Djaló, o Delegado da União Europeia, Victor dos Santos e o Representante Adjunto do PNUD, Gabriel D`alva que, realçaram a necessidade de reformas no Código Eleitoral guineense, por forma a se ajustar à actual realidade sócio-política.
A produção do Relatório das Últimas Eleições presidências e Legislativas de 2014 contou com as assistências técnica e financeira do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a União Europeia (UE).
No escrutínio de 2014, o actual chefe de Estado, José Mário Vaz, ganhou as presidenciais na segunda volta com cerca 62 por cento dos votos contra o seu adversário, Nuno Gomes Nabiam que obteve pouco mais de 38 por cento de votos, e o PAIGC, por sua vez venceu as legislativas com 57 mandatos, seguido do PRS com 41, num total de 102 parlamentares.
ANG/QC/SG
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terça-feira, março 28, 2017
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Fiscalização marítima - Organização ecológica “Greenpeace” detecta mais de 90 navios na pesca ilegal nas águas territoriais da Guiné-Bissau
Bissau,28 Mar 17(ANG) – A organização ecológica internacional denominada “Greenpeace” denunciou a existência de mais de 90 navios em prática de pesca ilegal nas águas territoriais da Guiné-Bissau.
O denúncia consta num relatório sobre trabalhos de fiscalização levados a cabo pelo navio da organização durante quatro dias nas águas territoriais da Guiné-Bissau, e que foi apresentado ao Presidente da República, José Mário Vaz durante a visita que efectuou ao referido barco que se encontra atracado no Cais de Bissau.
Pavel Klinckhamers, chefe do projecto da organização Greenpeace, informou ao chefe de Estado que durante a operação de fiscalização conseguiram capturar oito navios que se encontram a pescar ilegalmente nas águas territoriais da Guiné-Bissau e que já se encontram ao largo do Cais de Bissau.
Aquele responsável do navio ecológico aconselhou as autoridades competentes do sector das pescas a inspecionarem todos os navios de pesca estrangeira com licenças para a pesca no país.
Klinckhamers recomendou as autoridades guineenses a criação de frotas regionais para o abastecimento do pescado em todas as regiões do país.
Em resposta às denúncias da Greenpeace, o Presidente da República disse estar triste e chocado com a notícia da existência de mais de 90 barcos a pescar ilegalmente nas águas do país.
“Isso vem confirmar tudo o que tenho vindo a dizer. Nos primeiros tempos chamei a atenção de que havia desvios de procedimentos. Confirmou-se quando o novo ministro das Finanças tomou posse, porque 72 horas depois conseguiu-se dizer claramente como é que os recursos do país estavam a ser geridos”, disse.
O Presidente da República sublinhou que igualmente chamou a atenção sobre a situação da Zona Económica Exclusiva do país.
“Confirma-se. Hoje acabamos de receber todas as informações acerca do nosso mar. São 90 barcos a pescar de uma forma ilegal. Isso é extremamente grave para o nosso país” São as 90 escolas, hospitais, estradas perdidas”, lamentou José Mário Vaz.
O chefe de Estado disse que existem pessoas por detrás de tudo isso e a ganhar muito dinheiro à custa do povo guineense, acrescentando que “chegou a hora de abrirmos os olhos para fiscalizar os recursos do país”.
“Vamos tomar medidas. Eu vou falar com o Primeiro-ministro para tomarmos as medidas para sanear a situação, doa a quem doer”, prometeu José Mário Vaz.
ANG/ÂC/SG
O denúncia consta num relatório sobre trabalhos de fiscalização levados a cabo pelo navio da organização durante quatro dias nas águas territoriais da Guiné-Bissau, e que foi apresentado ao Presidente da República, José Mário Vaz durante a visita que efectuou ao referido barco que se encontra atracado no Cais de Bissau.
Pavel Klinckhamers, chefe do projecto da organização Greenpeace, informou ao chefe de Estado que durante a operação de fiscalização conseguiram capturar oito navios que se encontram a pescar ilegalmente nas águas territoriais da Guiné-Bissau e que já se encontram ao largo do Cais de Bissau.
Aquele responsável do navio ecológico aconselhou as autoridades competentes do sector das pescas a inspecionarem todos os navios de pesca estrangeira com licenças para a pesca no país.
Klinckhamers recomendou as autoridades guineenses a criação de frotas regionais para o abastecimento do pescado em todas as regiões do país.
Em resposta às denúncias da Greenpeace, o Presidente da República disse estar triste e chocado com a notícia da existência de mais de 90 barcos a pescar ilegalmente nas águas do país.
“Isso vem confirmar tudo o que tenho vindo a dizer. Nos primeiros tempos chamei a atenção de que havia desvios de procedimentos. Confirmou-se quando o novo ministro das Finanças tomou posse, porque 72 horas depois conseguiu-se dizer claramente como é que os recursos do país estavam a ser geridos”, disse.
O Presidente da República sublinhou que igualmente chamou a atenção sobre a situação da Zona Económica Exclusiva do país.
“Confirma-se. Hoje acabamos de receber todas as informações acerca do nosso mar. São 90 barcos a pescar de uma forma ilegal. Isso é extremamente grave para o nosso país” São as 90 escolas, hospitais, estradas perdidas”, lamentou José Mário Vaz.
O chefe de Estado disse que existem pessoas por detrás de tudo isso e a ganhar muito dinheiro à custa do povo guineense, acrescentando que “chegou a hora de abrirmos os olhos para fiscalizar os recursos do país”.
“Vamos tomar medidas. Eu vou falar com o Primeiro-ministro para tomarmos as medidas para sanear a situação, doa a quem doer”, prometeu José Mário Vaz.
ANG/ÂC/SG
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terça-feira, março 28, 2017
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Organizações da sociedade civil querem saber porque há salários em atraso no Parlamento
Governo alega não ter orçamento aprovado
Organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau levam nessa terça-feira, 28, ao Comité de Tesouraria, do Ministério da Economia e das Finanças, a situação em que se encontra o pessoal dirigente do Parlamento e os deputados que não têm recebido regularmente os seus salários.
A denúncia feita pelo presidente do Parlamento surge numa altura em que se agudizam as tensões entre o Governo e a Assembleia Nacional Popular (ANP).
No centro desses conflito político, está o agendamento do debate e aprovação do Programa e Orçamento do Governo, liderado por Umaro Sissoco Embaló.
Cipriano Cassamá devia seguir, na semana passada, para Lisboa para fazer o controlo clinico, mastal não aconteceu já que o Ministério das Finanças não desbloqueou o subsídio relativo aos cuidados de a saúde, declarando a falta do orçamento, de acordo com informações disponíveis.
Uma fonte parlamentar disse à VOA que o pagamento da renda de casa do Presidente da ANP deixou de ser efectuado pelo Governo, conforme rege a lei guineense.
Os argumentos de responsáveis governamentais vão na direcção de responsabilizar a presidência do Parlamento pela situação, alegando que o Executivo não pode suportar mais despesas de subsídios extraorçamentais.
Entretanto, uma fonte da ANP rebate e diz que o Governo continua a pagar titulares de outros órgãos da soberania.
A VOA sabe que as organizações da sociedade civilquerem que o Comité de Tesouraria, um órgão criado pelo actual Ministro das Finanças, para analisar as contas publicas, se pronuncie sobre o assunto.
VOA
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terça-feira, março 28, 2017
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Veja a fábrica onde são construídos os robots sexuais do futuro
Tenha em consideração que o conteúdo do vídeo é mais indicado para maiores de 18 anos.
A Real Doll é uma das empresas que está trabalhar no desenvolvimento de robots sexuais cada vez mais realistas, orgulhando-se da sua capacidade para personalizar cada um deles ao gosto de quem as encomenda. As opções são muitas e variadas, com preços que podem chegar aos 14 mil euros.
O vídeo acima permite-lhe ver como são feitos estes robots sexuais e ainda a ambição dos criadores da empresa que procuram tornar estes robots o mais realistas possíveis. Para tal, foi ainda desenvolvida uma inteligência artificial que procura ser moldada aos gostos dos seus donos.
Desta forma, a empresa espera ao longo dos próximos anos criar experiências cada vez mais realistas, com muitos especialistas a considerarem que até 2050 relações sexuais com robots se tornarão mais frequentes do que com humanos.
NAOM
A Real Doll é uma das empresas que está trabalhar no desenvolvimento de robots sexuais cada vez mais realistas, orgulhando-se da sua capacidade para personalizar cada um deles ao gosto de quem as encomenda. As opções são muitas e variadas, com preços que podem chegar aos 14 mil euros.
O vídeo acima permite-lhe ver como são feitos estes robots sexuais e ainda a ambição dos criadores da empresa que procuram tornar estes robots o mais realistas possíveis. Para tal, foi ainda desenvolvida uma inteligência artificial que procura ser moldada aos gostos dos seus donos.
Desta forma, a empresa espera ao longo dos próximos anos criar experiências cada vez mais realistas, com muitos especialistas a considerarem que até 2050 relações sexuais com robots se tornarão mais frequentes do que com humanos.
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terça-feira, março 28, 2017
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Unicef - "O tempo está a esgotar-se para mais de um milhão de crianças"
O aviso preocupado parte da Unicef que pede ajuda para salvar milhões de crianças.
Cerca de 22 milhões de crianças estão com fome, doentes, deslocadas e sem escola no nordeste da Nigéria, na Somália, no Sudão do Sul e no Iémen.
Quem o diz é Unicef que apresenta valores preocupantes: perto de 1,4 milhões de crianças estão em risco iminente de morrer este ano devido à má nutrição aguda severa.
“As crianças não podem esperar por mais uma declaração de fome para que tomemos medidas. Aprendemos com a Somália em 2011 que, quando a fome foi anunciada, um número imenso de crianças já tinha morrido. Isso não pode voltar a acontecer.” afirmou Manuel Fontaine, Director de Programas de Emergência da UNICEF.
Para fazer face a este flagelo, a organização internacional precisa de cerca de 255 milhões de dólares, pois só assim conseguirá levar água, comida e cuidados de saúde básicos a estas crianças que todos os dias definham um pouco mais.
“A maioria dos fundos – mais de 81 milhões de USD – destinam-se a programas de nutrição para fazer o rastreio de casos de subnutrição em crianças e fornecer-lhes alimentos terapêuticos. Uma verba adicional de 53 milhões de USD será alocada a serviços de saúde, vacinação incluída, mais de 47 milhões de USD destinam-se a programas de água, saneamento e higiene para prevenir doenças diarreicas potencialmente mortais. Os restantes fundos irão ajudar a proteger as crianças afetadas pelo conflito e pelas deslocações e a proporcionar-lhes serviços de educação. Será também prestada assistência financeira às famílias mais vulneráveis”, lê-se no comunicado enviado às redações.
Mas estes valores são apenas para os próximos meses e inserem-se "num apelo mais amplo para todo ano de 2017, cujo montante global ascende a 712 milhões de USD – um aumento na ordem dos 50 por cento das necessidades de financiamento para os quatro países relativamente ao mesmo período de 2016".
A Unicef lembra que os “conflitos armados são uma das principais causas desta crise”, apelando, por isso, ao “acesso incondicional, sem restrições e sustentado às crianças que mais precisam e ao fim das violações dos direitos das crianças nos países afetados”.
NAOM
Cerca de 22 milhões de crianças estão com fome, doentes, deslocadas e sem escola no nordeste da Nigéria, na Somália, no Sudão do Sul e no Iémen.
Quem o diz é Unicef que apresenta valores preocupantes: perto de 1,4 milhões de crianças estão em risco iminente de morrer este ano devido à má nutrição aguda severa.
“As crianças não podem esperar por mais uma declaração de fome para que tomemos medidas. Aprendemos com a Somália em 2011 que, quando a fome foi anunciada, um número imenso de crianças já tinha morrido. Isso não pode voltar a acontecer.” afirmou Manuel Fontaine, Director de Programas de Emergência da UNICEF.
Para fazer face a este flagelo, a organização internacional precisa de cerca de 255 milhões de dólares, pois só assim conseguirá levar água, comida e cuidados de saúde básicos a estas crianças que todos os dias definham um pouco mais.
“A maioria dos fundos – mais de 81 milhões de USD – destinam-se a programas de nutrição para fazer o rastreio de casos de subnutrição em crianças e fornecer-lhes alimentos terapêuticos. Uma verba adicional de 53 milhões de USD será alocada a serviços de saúde, vacinação incluída, mais de 47 milhões de USD destinam-se a programas de água, saneamento e higiene para prevenir doenças diarreicas potencialmente mortais. Os restantes fundos irão ajudar a proteger as crianças afetadas pelo conflito e pelas deslocações e a proporcionar-lhes serviços de educação. Será também prestada assistência financeira às famílias mais vulneráveis”, lê-se no comunicado enviado às redações.
Mas estes valores são apenas para os próximos meses e inserem-se "num apelo mais amplo para todo ano de 2017, cujo montante global ascende a 712 milhões de USD – um aumento na ordem dos 50 por cento das necessidades de financiamento para os quatro países relativamente ao mesmo período de 2016".
A Unicef lembra que os “conflitos armados são uma das principais causas desta crise”, apelando, por isso, ao “acesso incondicional, sem restrições e sustentado às crianças que mais precisam e ao fim das violações dos direitos das crianças nos países afetados”.
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terça-feira, março 28, 2017
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segunda-feira, 27 de março de 2017
O segredo dos hunza, o povo que nunca envelhece… saiba porquê!
Mulheres de 40 anos com aparência de adolescentes, outras que dão à luz aos 65 anos e a maioria das pessoas vive mais de 110 anos. Conheça os Hunza, o povo que “não envelhece”.
O vale do rio Hunza, na fronteira com a Índia e o Paquistão, é chamado de “oásis de juventude”, e não é em vão: os habitantes da região vivem até 110-120 anos, quase nunca ficam doentes e possuem uma aparência muito jovem.
O povo de Hunza destaca-se em muitos aspectos entre as nações vizinhas tanto que fisicamente lembram os europeus e falam sua própria língua-o burushaski- que é diferente de qualquer outra no mundo, e professam um Islã especial, o ismaelita, informa o site Marketium.
No entanto, o mais surpreendente desta pequena nação situado entre as serras da região é a sua notável capacidade de manter sua juventude e saúde: os hunza banham-se em água gelada, mesmo a 15 graus abaixo de zero, jogam jogos desportivos, inclusive após os 100 anos. No verão, comem frutas e vegetais crus; no inverno, damascos secos, brotos de feijão e queijo de ovelha.
O médico escocês Robert McCarrison, que foi o primeiro a descrever o ‘Vale Feliz’, enfatizou que os Hunza consomem quase nenhuma proteína. Um dia, em média, comem 1.933 calorias, incluindo 50 gramas de proteína, 36 gramas de gordura e 365 gramas de carboidratos.
De acordo com as conclusões de McCarrison, precisamente a dieta é o principal fator da longevidade desta nação. Por exemplo, as nações vizinhas, que vivem nas mesmas condições climáticas, mas não comem adequadamente, sofrem de uma variedade de doenças e têm uma expectativa de vida 2 vezes mais curta.
Outro especialista, R. Bircher, destacou os seguintes benefícios do padrão alimentar dessa nação incrível: é vegetariano, tem uma grande quantidade de alimentos crus, frutas e vegetais predominam na dieta, os produtos são totalmente naturais e têm períodos regulares de jejum.
Sobre o segredo de sua longevidade, o povo de Hunza recomendam manter uma dieta vegetariana, trabalhar e estar em constante movimento. Entre outros benefícios desta forma de vida, figuram a alegria – os hunza sempre estão de bom humor – e controle dos nervos, não conhecem o stress.
Este povo está situado nas montanhas do Himalaia no extremo norte da Índia, onde se juntam os territórios de Caxemira, Índia e Paquistão. São apenas 30 mil habitantes em um vale paradisíaco com 2500 mil metros de altitude, nas montanhas do Kush Hindu.
A região onde vive os Hunza é chamada de “Oasis da Juventude”. Seus habitantes amigáveis e hospitaleiros quase nunca ficam doentes, eles aparentam serem muito mais jovens do que realmente são e lá processo de envelhecimento parece caminhar mais lento. Inclusive pessoas com 100 anos disputam partidas a céu aberto. Não é raro os anciões atingirem os 130 anos e alguns deles os 145 anos, segundo Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”.
Foi um médico escocês, Mac Carrisson que descobriu esse povo e com ele conviveu por 7 anos. Primeiramente constatou que os Hunzas eram dotados de uma saúde excepcional. Parece que eram imunizados contra as doenças modernas principalmente o câncer e o infarto do miocárdio e que não conheciam a palavra, doença. De fato, eles estão resguardados da artrite, varizes, obstipação intestinal, úlceras gástricas, apendicites e o mais surpreendente é que as crianças não apresentam caxumba, sarampo ou varicela e a mortalidade infantil é muito baixa. Não é raro ver os Hunzas de 90 anos procriarem e as mulheres com mais de 80 anos passarem por mulheres ocidentais com 40 anos, isto se estiverem em plena forma.
O Dr. Mac Carrisson referiu ter encontrado mulheres Hunza “com mais de 80 anos que executavam, sem a menor aparência de fadiga, trabalhos físicos extremamente árduos durante horas. Vivendo nas montanhas, elas são obrigadas a subir desníveis consideráveis para realizar as suas tarefas quotidianas. Além disso, mesmo em idade avançada as mulheres Hunza permanecem esbeltas e têm um porte de rainha, caminhando com agilidade e elegância. Elas não conhecem a existência da palavra dieta e ainda menos a da obesidade. A celulite também não tem qualquer significado para elas. Os homens são igualmente surpreendentes devido à resistência e vigor, apesar da idade”.
Os Hunza só tomam duas refeições por dia. A primeira refeição é ao meio-dia. Ora como os Hunza se levantam todas as manhãs por volta das cinco horas, isto pode surpreender-nos, a nós que estamos habituados a tomar almoços copiosos, embora a nossa vida seja essencialmente sedentária. Os Hunza conseguem realizar os seus trabalhos árduos de agricultura durante toda a manhã com o estômago vazio”.
É interessante comentar que a atividade física ou exercício feito em jejum proporciona os maiores efeitos de indução enzimática das enzimas antioxidantes, SODCu-Zn citoplasmática e a SODMn mitocondrial, entretanto devemos salientar que o aumento da capacidade antioxidante não proporciona longevidade de 110- 120 anos.
Já a frugalidade, com uma restrição calórica de 30% é a única maneira provada na literatura médica de bom nível de aumentar a expectativa de vida de mamíferos.
Ainda de acordo com o livro de Godefroy, “Os Hunza alimentam-se principalmente de cereais, incluindo a cevada, o milho miúdo, o trigo mourisco e o trigo candial (novo). Consomem igualmente, com regularidade, frutas e legumes que, de um modo geral, comem frescos e crus ou cozidos apenas muito ligeiramente.
Entre os seus frutos e legumes prediletos, contam-se a batata, as ervilhas, o feijão, a cenoura, o nabo, a abóbora, o espinafre, a alface, a maçã, a pêra, o pêssego, abricó (apricot), as cerejas e as amoras. O caroço do abricó é particularmente apreciado e sempre presente na mesa dos Hunza. Eles consomem a amêndoa do caroço do abricó ao natural ou extraem-lhe o óleo através de um processo transmitido de geração em geração.
O leite e o queijo são para os Hunzas uma importante fonte de proteínas animais. Quanto à carne, não é completamente banida da mesa, mas só é consumida em ocasiões raras, por exemplo, em casamentos ou em festas, e mesmo aí as porções são extremamente reduzidas. A carne é cortada em pequenos bocados e cozida muito lentamente. É rara a carne de vaca e a de carneiro, já que a de criação é mais acessível. Mas o que é mais importante reter é que, sem serem totalmente vegetarianos, os Hunzas, em grande parte devido a razões exteriores, não concedem lugar à carne no seu menu quotidiano”.
O iogurte ocupa, tal como os legumes, um lugar importante na alimentação. Não foram somente os Hunza que compreenderam as propriedades do iogurte. Os Búlgaros, que são grandes adeptos do iogurte, contam na sua população mais de 1666 nonagenários por milhão de habitantes. No ocidente, temos apenas nove nonagenários por milhão de habitantes. A diferença, que é considerável, dá o que pensar e incentiva certamente o consumo de iogurtes. Entretanto, nonagenários com doenças é muito diferente do que estamos tratando aqui.
“As nozes, as amêndoas, as avelãs e os frutos ocupam um lugar importante no menu Hunza. Acompanhados de frutas ou de verduras, por exemplo, na salada, constitui para eles uma refeição completa. Não se pode falar devidamente da alimentação do povo Hunza sem fazer referência a um alimento que é a sua base, ou seja, um pão especial chamado chapatti. Os Hunzas comem este pão em todas as refeições. Os especialistas acreditam que o consumo regular deste pão especial tem influência no fato de um Hunza de 90 anos ainda conseguir fecundar uma mulher, o que, no Ocidente, não passaria de uma fantástica proeza. O chapatti contém realmente todos os elementos essenciais, pois na sua composição entram a farinha de trigo integral, incluindo o gérmen da semente e as farinhas de cevada, de trigo mourisco (sarraceno) e de milho miúdo”
No livro de Godefroy encontramos a receita deste pão, alimento indispensável na mesa deste povo. “As quantidades que indicamos dão para dez doses. A preparação não é muito demorada, exigindo menos de uma hora. Em primeiro lugar, obtenha grãos de moagem recente. Uma mistura de 250 gramas de trigo candial (novo) e de trigo sarraceno dá excelentes resultados nas seguintes proporções: 1/3 de trigo candial e 2/3 de trigo sarraceno, ou seja, no caso que apresentamos, cerca de 80 gramas de trigo candial e 170 gramas de trigo sarraceno, meia colher das de café de sal grosso e 100 gramas de água. Comece por misturar o sal com a farinha. Acrescente lentamente a água, misturando bem para obter uma mistura homogênea, sem grumos. Logo que acabe de colocar toda a água, trabalhe a massa sobre uma superfície enfarinhada, até ela deixar de se colar aos dedos. Embrulhe-a num pano úmido e deixe-a em repouso durante meia hora.
Em seguida faça bolas de cerca de 4 cm de diâmetro e calque-as de modo a formar uma espécie de bolachas muito finas. Coze-las em fogo brando, sobre grelha fina ligeiramente untada. Vire-as a meio da cozedura. O chapatti pode ser servido de diversas maneiras, com queijo, compotas, mel…”
“É importante ressaltar que para o povo Hunza não existe a aposentadoria, as pessoas mesmo com idade avançada, além do respeito com que são tratadas continuam as suas atividades com alegria e disposição. Os idosos são alvo de uma grande admiração por parte dos jovens. Em vez de interromperem bruscamente as suas atividades, eles optam por modificar gradualmente a natureza das mesmas, o que, de resto, não os dispensa sequer das atividades físicas às quais se entregam até uma idade avançada”, segundo o livro referência.
Infelizmente o autor não lança nenhuma hipótese para o que está acontecendo em Hunza, exceto o nobre convite para nós ocidentais imitarmos o quanto possível a alimentação e o estilo de vida deste povo. Como já ressaltamos dieta ou estilo de vida não explica a grande longevidade sem doenças encontradas nestas regiões, entretanto, esses preceitos são de enorme importância para uma vida com saúde.
O Povo de hunza por vaidarzebratv
Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”. Fonte: LusoPT
*A prática de exercícios e uma dieta saudável são fundamentais para se ter saúde e ficar em forma. O Natureba é um espaço informativo, de divulgação e educação com temas relacionados a saúde, nutrição e bem-estar. As informações e sugestões contidas neste site têm caráter meramente informativo, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde - médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.
OBS: Remédios naturais também tem efeitos colaterais, já que agem de formas diferentes em cada organismo, por isso antes de usar qualquer tratamento alternativo consulte sempre seu médico.
O vale do rio Hunza, na fronteira com a Índia e o Paquistão, é chamado de “oásis de juventude”, e não é em vão: os habitantes da região vivem até 110-120 anos, quase nunca ficam doentes e possuem uma aparência muito jovem.
O povo de Hunza destaca-se em muitos aspectos entre as nações vizinhas tanto que fisicamente lembram os europeus e falam sua própria língua-o burushaski- que é diferente de qualquer outra no mundo, e professam um Islã especial, o ismaelita, informa o site Marketium.
No entanto, o mais surpreendente desta pequena nação situado entre as serras da região é a sua notável capacidade de manter sua juventude e saúde: os hunza banham-se em água gelada, mesmo a 15 graus abaixo de zero, jogam jogos desportivos, inclusive após os 100 anos. No verão, comem frutas e vegetais crus; no inverno, damascos secos, brotos de feijão e queijo de ovelha.
O médico escocês Robert McCarrison, que foi o primeiro a descrever o ‘Vale Feliz’, enfatizou que os Hunza consomem quase nenhuma proteína. Um dia, em média, comem 1.933 calorias, incluindo 50 gramas de proteína, 36 gramas de gordura e 365 gramas de carboidratos.
De acordo com as conclusões de McCarrison, precisamente a dieta é o principal fator da longevidade desta nação. Por exemplo, as nações vizinhas, que vivem nas mesmas condições climáticas, mas não comem adequadamente, sofrem de uma variedade de doenças e têm uma expectativa de vida 2 vezes mais curta.
Outro especialista, R. Bircher, destacou os seguintes benefícios do padrão alimentar dessa nação incrível: é vegetariano, tem uma grande quantidade de alimentos crus, frutas e vegetais predominam na dieta, os produtos são totalmente naturais e têm períodos regulares de jejum.
Sobre o segredo de sua longevidade, o povo de Hunza recomendam manter uma dieta vegetariana, trabalhar e estar em constante movimento. Entre outros benefícios desta forma de vida, figuram a alegria – os hunza sempre estão de bom humor – e controle dos nervos, não conhecem o stress.
Este povo está situado nas montanhas do Himalaia no extremo norte da Índia, onde se juntam os territórios de Caxemira, Índia e Paquistão. São apenas 30 mil habitantes em um vale paradisíaco com 2500 mil metros de altitude, nas montanhas do Kush Hindu.
A região onde vive os Hunza é chamada de “Oasis da Juventude”. Seus habitantes amigáveis e hospitaleiros quase nunca ficam doentes, eles aparentam serem muito mais jovens do que realmente são e lá processo de envelhecimento parece caminhar mais lento. Inclusive pessoas com 100 anos disputam partidas a céu aberto. Não é raro os anciões atingirem os 130 anos e alguns deles os 145 anos, segundo Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”.
Foi um médico escocês, Mac Carrisson que descobriu esse povo e com ele conviveu por 7 anos. Primeiramente constatou que os Hunzas eram dotados de uma saúde excepcional. Parece que eram imunizados contra as doenças modernas principalmente o câncer e o infarto do miocárdio e que não conheciam a palavra, doença. De fato, eles estão resguardados da artrite, varizes, obstipação intestinal, úlceras gástricas, apendicites e o mais surpreendente é que as crianças não apresentam caxumba, sarampo ou varicela e a mortalidade infantil é muito baixa. Não é raro ver os Hunzas de 90 anos procriarem e as mulheres com mais de 80 anos passarem por mulheres ocidentais com 40 anos, isto se estiverem em plena forma.
O Dr. Mac Carrisson referiu ter encontrado mulheres Hunza “com mais de 80 anos que executavam, sem a menor aparência de fadiga, trabalhos físicos extremamente árduos durante horas. Vivendo nas montanhas, elas são obrigadas a subir desníveis consideráveis para realizar as suas tarefas quotidianas. Além disso, mesmo em idade avançada as mulheres Hunza permanecem esbeltas e têm um porte de rainha, caminhando com agilidade e elegância. Elas não conhecem a existência da palavra dieta e ainda menos a da obesidade. A celulite também não tem qualquer significado para elas. Os homens são igualmente surpreendentes devido à resistência e vigor, apesar da idade”.
Os Hunza só tomam duas refeições por dia. A primeira refeição é ao meio-dia. Ora como os Hunza se levantam todas as manhãs por volta das cinco horas, isto pode surpreender-nos, a nós que estamos habituados a tomar almoços copiosos, embora a nossa vida seja essencialmente sedentária. Os Hunza conseguem realizar os seus trabalhos árduos de agricultura durante toda a manhã com o estômago vazio”.
É interessante comentar que a atividade física ou exercício feito em jejum proporciona os maiores efeitos de indução enzimática das enzimas antioxidantes, SODCu-Zn citoplasmática e a SODMn mitocondrial, entretanto devemos salientar que o aumento da capacidade antioxidante não proporciona longevidade de 110- 120 anos.
Já a frugalidade, com uma restrição calórica de 30% é a única maneira provada na literatura médica de bom nível de aumentar a expectativa de vida de mamíferos.
Ainda de acordo com o livro de Godefroy, “Os Hunza alimentam-se principalmente de cereais, incluindo a cevada, o milho miúdo, o trigo mourisco e o trigo candial (novo). Consomem igualmente, com regularidade, frutas e legumes que, de um modo geral, comem frescos e crus ou cozidos apenas muito ligeiramente.
Entre os seus frutos e legumes prediletos, contam-se a batata, as ervilhas, o feijão, a cenoura, o nabo, a abóbora, o espinafre, a alface, a maçã, a pêra, o pêssego, abricó (apricot), as cerejas e as amoras. O caroço do abricó é particularmente apreciado e sempre presente na mesa dos Hunza. Eles consomem a amêndoa do caroço do abricó ao natural ou extraem-lhe o óleo através de um processo transmitido de geração em geração.
O leite e o queijo são para os Hunzas uma importante fonte de proteínas animais. Quanto à carne, não é completamente banida da mesa, mas só é consumida em ocasiões raras, por exemplo, em casamentos ou em festas, e mesmo aí as porções são extremamente reduzidas. A carne é cortada em pequenos bocados e cozida muito lentamente. É rara a carne de vaca e a de carneiro, já que a de criação é mais acessível. Mas o que é mais importante reter é que, sem serem totalmente vegetarianos, os Hunzas, em grande parte devido a razões exteriores, não concedem lugar à carne no seu menu quotidiano”.
O iogurte ocupa, tal como os legumes, um lugar importante na alimentação. Não foram somente os Hunza que compreenderam as propriedades do iogurte. Os Búlgaros, que são grandes adeptos do iogurte, contam na sua população mais de 1666 nonagenários por milhão de habitantes. No ocidente, temos apenas nove nonagenários por milhão de habitantes. A diferença, que é considerável, dá o que pensar e incentiva certamente o consumo de iogurtes. Entretanto, nonagenários com doenças é muito diferente do que estamos tratando aqui.
“As nozes, as amêndoas, as avelãs e os frutos ocupam um lugar importante no menu Hunza. Acompanhados de frutas ou de verduras, por exemplo, na salada, constitui para eles uma refeição completa. Não se pode falar devidamente da alimentação do povo Hunza sem fazer referência a um alimento que é a sua base, ou seja, um pão especial chamado chapatti. Os Hunzas comem este pão em todas as refeições. Os especialistas acreditam que o consumo regular deste pão especial tem influência no fato de um Hunza de 90 anos ainda conseguir fecundar uma mulher, o que, no Ocidente, não passaria de uma fantástica proeza. O chapatti contém realmente todos os elementos essenciais, pois na sua composição entram a farinha de trigo integral, incluindo o gérmen da semente e as farinhas de cevada, de trigo mourisco (sarraceno) e de milho miúdo”
No livro de Godefroy encontramos a receita deste pão, alimento indispensável na mesa deste povo. “As quantidades que indicamos dão para dez doses. A preparação não é muito demorada, exigindo menos de uma hora. Em primeiro lugar, obtenha grãos de moagem recente. Uma mistura de 250 gramas de trigo candial (novo) e de trigo sarraceno dá excelentes resultados nas seguintes proporções: 1/3 de trigo candial e 2/3 de trigo sarraceno, ou seja, no caso que apresentamos, cerca de 80 gramas de trigo candial e 170 gramas de trigo sarraceno, meia colher das de café de sal grosso e 100 gramas de água. Comece por misturar o sal com a farinha. Acrescente lentamente a água, misturando bem para obter uma mistura homogênea, sem grumos. Logo que acabe de colocar toda a água, trabalhe a massa sobre uma superfície enfarinhada, até ela deixar de se colar aos dedos. Embrulhe-a num pano úmido e deixe-a em repouso durante meia hora.
Em seguida faça bolas de cerca de 4 cm de diâmetro e calque-as de modo a formar uma espécie de bolachas muito finas. Coze-las em fogo brando, sobre grelha fina ligeiramente untada. Vire-as a meio da cozedura. O chapatti pode ser servido de diversas maneiras, com queijo, compotas, mel…”
“É importante ressaltar que para o povo Hunza não existe a aposentadoria, as pessoas mesmo com idade avançada, além do respeito com que são tratadas continuam as suas atividades com alegria e disposição. Os idosos são alvo de uma grande admiração por parte dos jovens. Em vez de interromperem bruscamente as suas atividades, eles optam por modificar gradualmente a natureza das mesmas, o que, de resto, não os dispensa sequer das atividades físicas às quais se entregam até uma idade avançada”, segundo o livro referência.
Infelizmente o autor não lança nenhuma hipótese para o que está acontecendo em Hunza, exceto o nobre convite para nós ocidentais imitarmos o quanto possível a alimentação e o estilo de vida deste povo. Como já ressaltamos dieta ou estilo de vida não explica a grande longevidade sem doenças encontradas nestas regiões, entretanto, esses preceitos são de enorme importância para uma vida com saúde.
O Povo de hunza por vaidarzebratv
Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”. Fonte: LusoPT
*A prática de exercícios e uma dieta saudável são fundamentais para se ter saúde e ficar em forma. O Natureba é um espaço informativo, de divulgação e educação com temas relacionados a saúde, nutrição e bem-estar. As informações e sugestões contidas neste site têm caráter meramente informativo, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde - médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.
OBS: Remédios naturais também tem efeitos colaterais, já que agem de formas diferentes em cada organismo, por isso antes de usar qualquer tratamento alternativo consulte sempre seu médico.
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segunda-feira, março 27, 2017
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Líder Parlamento Guiné-Bissau alega falta de pagamento salários a funcionários
O líder do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá, alegou hoje a existência de salários em atraso aos funcionários da instituição e pediu a intervenção da sociedade civil junto do governo para resolver a situação, anunciou hoje uma organização não-governamental.
Augusto Mário da Silva, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, disse à agência Lusa, que Cipriano Cassamá pediu às organizações da sociedade civil que o ajudem "a resolver um problema que afeta várias pessoas" no Parlamento.
Além de falta de pagamento de salários aos funcionários, Cipriano Cassamá também disse que os subsídios que a lei determina que o Estado deve dar aos dirigentes do órgão em tratamento médico, não estão a ser pagos.
Cassamá não adiantou desde quando as duas situações começaram a verificar-se, limitando-se a dizer que a falta de pagamento dos subsídios o afetam a si próprio e ao vice-presidente do parlamento, Inácio Correio, uma vez que ambos não conseguem viajar para o estrangeiro para tratamento médico especializado, acrescentou o presidente da Liga dos Direitos Humanos.
Augusto Mário da Silva, que promete inteirar-se da situação junto do governo, diz que não se pode aceitar que "haja pagamento diferenciado" de salários aos funcionários públicos.
Fonte do comité sindical do Parlamento disse à Lusa que os ordenados foram pagos na semana passada, pelo que não há, neste momento, qualquer salário em atraso em relação aos trabalhadores.
A Lusa contatou o Ministério da Economia e Finanças - que gere os pagamentos -, tendo fonte da instituição afirmado que os salários foram pagos e que os Encargos com a Saúde (subsídio pago pelo Estado conforme a necessidade) só não são pagos porque o Parlamento "consome só em salários todo o orçamento que recebe mensalmente".
Uma vez que a Guiné-Bissau não tem um orçamento aprovado pelo Parlamento desde 2015, todas as despesas têm sido calculadas com base em duodécimos elaborados a partir do último orçamento legal, pelo que o órgão recebe mensalmente 258 milhões de francos CFA (cerca de 168 mil euros), disse a fonte do Ministério da Economia e Finanças.
Para alterar esta situação, ou o presidente do Parlamento escreve uma carta ao ministro da Economia e Finanças, pedindo uma dotação extra suportada politicamente, ou então os próprios deputados aprovam o orçamento já com uma nova dotação para o funcionamento do órgão, concluiu a fonte.
MB // EL
Lusa/Fim
Augusto Mário da Silva, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, disse à agência Lusa, que Cipriano Cassamá pediu às organizações da sociedade civil que o ajudem "a resolver um problema que afeta várias pessoas" no Parlamento.
Além de falta de pagamento de salários aos funcionários, Cipriano Cassamá também disse que os subsídios que a lei determina que o Estado deve dar aos dirigentes do órgão em tratamento médico, não estão a ser pagos.
Cassamá não adiantou desde quando as duas situações começaram a verificar-se, limitando-se a dizer que a falta de pagamento dos subsídios o afetam a si próprio e ao vice-presidente do parlamento, Inácio Correio, uma vez que ambos não conseguem viajar para o estrangeiro para tratamento médico especializado, acrescentou o presidente da Liga dos Direitos Humanos.
Augusto Mário da Silva, que promete inteirar-se da situação junto do governo, diz que não se pode aceitar que "haja pagamento diferenciado" de salários aos funcionários públicos.
Fonte do comité sindical do Parlamento disse à Lusa que os ordenados foram pagos na semana passada, pelo que não há, neste momento, qualquer salário em atraso em relação aos trabalhadores.
A Lusa contatou o Ministério da Economia e Finanças - que gere os pagamentos -, tendo fonte da instituição afirmado que os salários foram pagos e que os Encargos com a Saúde (subsídio pago pelo Estado conforme a necessidade) só não são pagos porque o Parlamento "consome só em salários todo o orçamento que recebe mensalmente".
Uma vez que a Guiné-Bissau não tem um orçamento aprovado pelo Parlamento desde 2015, todas as despesas têm sido calculadas com base em duodécimos elaborados a partir do último orçamento legal, pelo que o órgão recebe mensalmente 258 milhões de francos CFA (cerca de 168 mil euros), disse a fonte do Ministério da Economia e Finanças.
Para alterar esta situação, ou o presidente do Parlamento escreve uma carta ao ministro da Economia e Finanças, pedindo uma dotação extra suportada politicamente, ou então os próprios deputados aprovam o orçamento já com uma nova dotação para o funcionamento do órgão, concluiu a fonte.
MB // EL
Lusa/Fim
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segunda-feira, março 27, 2017
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Conselho de Jurisdição do PND suspende 7 dirigentes
O Conselho Nacional de Jurisdição do Partido da Nova Democracia (PND), uma formação política com representação parlamentar, suspendeu 7 militantes e dirigentes de todas as suas funções, indicou em comunicado de imprensa o PND.
Entre as figuras suspensas constam o terceiro vice-presidente do partido, Malam Jaura, que no Governo de Baciro Djá desempenhava funções do Ministro do Turismo, Abhas Djalo, Presidente do Comité de Fiscalização Económica e Financeira, atualmente um dos diretores gerais do Ministério do Comércio, bem como o secretário-geral do PND, Cirilo Mama Saliu Djalo.
O despacho do Presidente do Partido Iaia Djalo com a data de 24 de Marco, indica ainda que o Secretario Nacional para Organização do PND para província Leste, Umaro Embalo foi suspenso das suas funções, Bubacri Demba Balde Secretario Nacional dos Anciões e o militante Gabriel Gibril Balde foram na mesma ocasião suspensos das suas funções, pelo Conselho Nacional de Jurisdição.
Na nota de imprensa do PND informa que os militantes ora suspensos preventivamente para um período de 30 dias, já tinham sido alvo de processos disciplinares.
© e-Global Notícias em Português
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segunda-feira, março 27, 2017
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PND SUSPENDE PREVENTIVAMENTE ALGUNS DIRIGENTES DO PARTIDO
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segunda-feira, março 27, 2017
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“CIPRIANO CASSAMÁ ESTÁ DOENTE E DEVE SER ENCAMINHADO PARA TRATAMENTO HOSPITALAR ”- Diz ANP
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segunda-feira, março 27, 2017
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Bissau : fim do impasse no sector da justiça à vista
Símbolo da Justiça, estátua da Deusa de olhos abertos e sem venda |
Esta manhã o presidente do sindicato dos oficiais de Justiça avistou-se com primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, que prometeu criar uma comissão para dar inicio a negociações.
"A nossa segunda onda de greve termina amanhã. Hoje, felizmente fomos chamados pelo primeiro-ministro e fomos falar com ele. Ele pediu-nos o ponto de situação do nosso pré-aviso de greve que entregámos. Prometeu que ia instruir uma comissão para negociação com o sindicato. Deixámos a nossa posição de que estamos abertos para negociar com o governo, aliás, foi sempre a nossa vontade", descreveu Duarte Ocunami, presidente do sindicato dos oficiais de justiça na Guiné-Bissau.
A criação de uma comissão terá como objectivo resolver a polémica questão do Cofre Geral dos Tribunais. Os oficiais de justiça reivindicam ainda a promoção de categoria de oficiais de justiça que não beneficiam de promoção há mais de 17 anos.
Pt.rfi.fr
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segunda-feira, março 27, 2017
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Opiniões divergem sobre 5 anos de Presidência de Macky Sall
Macky Sall foi eleito como Presidente do Senegal há cinco anos. A 25 de março de 2012, na segunda volta das presidenciais, Sall derrotou Abdoulaye Wade, fortemente criticado pela candidatura a um terceiro mandato.
Uma das prioridades estabelecidas pelo então recém-eleito Presidente foi o combate à corrupção. Macky Sall reativou, por isso, o Tribunal de Repressão do Enriquecimento Ilícito, um tribunal especial que julgou, nomeadamente, Karim Wade, o filho do seu antecessor, acusado de desvio de fundos públicos.
Durante a campanha presidencial, Sall fez também várias promessas no que diz respeito a reformas políticas, à boa governação e à justiça social.
Mas, cinco anos depois, os senegaleses estão divididos quando ao desempenho do chefe de Estado.
"Estou desiludido. Os problemas que existiam no Governo de Wade mantêm-se", diz Albert Coly, reformado. Outro residente na capital senegalesa, Dakar, concorda: "Acho que a situação está pior, porque tivemos mais do mesmo", afirma Adja Fatou.
É preciso paciência, dizem alguns
Nas ruas da capital senegalesa, há, porém, quem também esteja satisfeito com o desempenho do Presidente Macky Sall nos últimos anos: "Não é fácil, quando nos comprometemos a reconstruir. Há quem não consiga esperar e há quem tenha uma visão prospetiva. Mas os cinco anos de Macky Sall foram, no geral, positivos", comenta Khalifa Ababacar Gaye.
Macky Sall fez muito no plano social, considera Eric, outro residente. Apesar de continuar a apoiar o Presidente, o senegalês condena, no entanto, os abusos de poder: "A única coisa que lamento é que ele é visto como alguém que faz uma 'caça às bruxas'. No seu mandato houve momentos de grande tensão política em que opositores foram detidos.
Macky Sall deverá continuar na Presidência até 2019, apesar de ter prometido, em 2012, que iria reduzir de sete para cinco anos os mandatos presidenciais no Senegal. No ano passado, o chefe de Estado senegalês anunciou que a Constituição não permite reduzir o mandato em curso.
DW.PT
Uma das prioridades estabelecidas pelo então recém-eleito Presidente foi o combate à corrupção. Macky Sall reativou, por isso, o Tribunal de Repressão do Enriquecimento Ilícito, um tribunal especial que julgou, nomeadamente, Karim Wade, o filho do seu antecessor, acusado de desvio de fundos públicos.
Durante a campanha presidencial, Sall fez também várias promessas no que diz respeito a reformas políticas, à boa governação e à justiça social.
Mas, cinco anos depois, os senegaleses estão divididos quando ao desempenho do chefe de Estado.
"Estou desiludido. Os problemas que existiam no Governo de Wade mantêm-se", diz Albert Coly, reformado. Outro residente na capital senegalesa, Dakar, concorda: "Acho que a situação está pior, porque tivemos mais do mesmo", afirma Adja Fatou.
É preciso paciência, dizem alguns
Nas ruas da capital senegalesa, há, porém, quem também esteja satisfeito com o desempenho do Presidente Macky Sall nos últimos anos: "Não é fácil, quando nos comprometemos a reconstruir. Há quem não consiga esperar e há quem tenha uma visão prospetiva. Mas os cinco anos de Macky Sall foram, no geral, positivos", comenta Khalifa Ababacar Gaye.
Macky Sall fez muito no plano social, considera Eric, outro residente. Apesar de continuar a apoiar o Presidente, o senegalês condena, no entanto, os abusos de poder: "A única coisa que lamento é que ele é visto como alguém que faz uma 'caça às bruxas'. No seu mandato houve momentos de grande tensão política em que opositores foram detidos.
Macky Sall deverá continuar na Presidência até 2019, apesar de ter prometido, em 2012, que iria reduzir de sete para cinco anos os mandatos presidenciais no Senegal. No ano passado, o chefe de Estado senegalês anunciou que a Constituição não permite reduzir o mandato em curso.
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segunda-feira, março 27, 2017
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Presidência Aberta - Presidente da República satisfeito com a recepção em Quinara
Buba, 27 Mar 17 (ANG) - O Presidente da República mostrou-se satisfeito e agradeceu a população da Região de Quinara pelo "acolhimento caloroso" de que foi alvo sexta-feira em Buba, no âmbito da Presidência Aberta que tem levado a cabo nas regiões do pais.
"Haviam dito que a vossa recepção seria fraca, no entanto constatei que afinal estavam errados”, disse José Mário Vaz perante o delírio da multidão, tendo justificado a razão de só agora poder visitar as regiões, desde que foi eleito, com a sobrecarga de sua agenda.
O chefe de Estado explicou que o seu objectivo é apenas desenvolver o pais, tendo adiantado que o seu sonho de transformar a Guiné-Bissau num paraíso continua firme por forma a resgatar o respeito de que os guineenses outrora gozavam.
Disse apostar na juventude guineense para a realização do referido sonho e revelou que tal implica, entre outros, paz e estabilidade, na correcta aplicação dos recursos e no desenvolvimento do sector agrícola através da sua mecanização.
"A Guiné-Bissau neste momento está em paz, apesar de forças pretenderem fazer o contrário, mas creio que a população guineense não vai aceitar isso", disse José Mário Vaz perante a moldura humana que encheu quase toda a avenida principal daquela cidade.
Criticou o facto de as pessoas, pouco tempo depois de assumirem o cargo na administração pública, já conseguem recursos para fazer *grandes construções*. Avisou que não vai dar tréguas no combate aos desvios de fundos públicos, os quais segundo JOMAV devem ser aplicados no desenvolvimento dos sectores da Educação, Saúde, Agricultura e Infra-estruturas.
A concluir a sua intervenção voltou a frisar a necessidade de todos se empenharem na produção agrícola com vista a alimentar o pais. "Agora é tempo de pôr em prática o projecto *Mon na Lama*", exortou para depois lembrar que chegou o tempo do pais trabalhar para sair da dependência de outros, em termos de produtos alimentares, nomeadamente o arroz.
O comício de Buba ficou marcado com fortes ataques desferidos pelo Combatente da Liberdade da pátria, Luís Oliveira Sanca contra o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira a quem responsabiliza pela crise actual, "devido a sua política de fazer o que lhe apetece sem consultar os órgãos do partido".
ANG/JAM/SG
"Haviam dito que a vossa recepção seria fraca, no entanto constatei que afinal estavam errados”, disse José Mário Vaz perante o delírio da multidão, tendo justificado a razão de só agora poder visitar as regiões, desde que foi eleito, com a sobrecarga de sua agenda.
O chefe de Estado explicou que o seu objectivo é apenas desenvolver o pais, tendo adiantado que o seu sonho de transformar a Guiné-Bissau num paraíso continua firme por forma a resgatar o respeito de que os guineenses outrora gozavam.
Disse apostar na juventude guineense para a realização do referido sonho e revelou que tal implica, entre outros, paz e estabilidade, na correcta aplicação dos recursos e no desenvolvimento do sector agrícola através da sua mecanização.
"A Guiné-Bissau neste momento está em paz, apesar de forças pretenderem fazer o contrário, mas creio que a população guineense não vai aceitar isso", disse José Mário Vaz perante a moldura humana que encheu quase toda a avenida principal daquela cidade.
Criticou o facto de as pessoas, pouco tempo depois de assumirem o cargo na administração pública, já conseguem recursos para fazer *grandes construções*. Avisou que não vai dar tréguas no combate aos desvios de fundos públicos, os quais segundo JOMAV devem ser aplicados no desenvolvimento dos sectores da Educação, Saúde, Agricultura e Infra-estruturas.
A concluir a sua intervenção voltou a frisar a necessidade de todos se empenharem na produção agrícola com vista a alimentar o pais. "Agora é tempo de pôr em prática o projecto *Mon na Lama*", exortou para depois lembrar que chegou o tempo do pais trabalhar para sair da dependência de outros, em termos de produtos alimentares, nomeadamente o arroz.
O comício de Buba ficou marcado com fortes ataques desferidos pelo Combatente da Liberdade da pátria, Luís Oliveira Sanca contra o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira a quem responsabiliza pela crise actual, "devido a sua política de fazer o que lhe apetece sem consultar os órgãos do partido".
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segunda-feira, março 27, 2017
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domingo, 26 de março de 2017
Ministro do Turismo da Guiné-Bissau nega narcotráfico nos Bijagós
Afirmando que o arquipélago é “um dos sítios mais seguros do mundo”, Fernando Vaz dá conta que o Governo está atento ao narcotráfico e tem um plano de reforço de medidas de segurança para preservar a atividade turística.
O ministro do Turismo da Guiné-Bissau, Fernando Vaz, negou, em entrevista à DW África, que as ilhas Bijagós sejam usadas como canal de tráfico de droga no país. Afirmando que o arquipélago dos Bijagós é um dos sítios mais seguros do mundo", o executivo guineense diz que o Estado está atento ao problema do narcotráfico e tem um plano de reforço de medidas de segurança para preservar a atividade turística naquela região integrada na reserva natural da Guiné-Bissau.
Governo com estratégia de desenvolvimento turístico
"Vendeu-se muito essa imagem de insegurança e da droga nas ilhas, isso é falso. Qualquer estranho que chega a uma ilha é rapidamente detetada pelos próprios nativos. Sabe-se que alguém estranho, um intruso está presente na ilha. Portanto, é fácil o controlo", asseverou Fernando Vaz, dando conta que, por causa da estratégia de desenvolvimento turístico, o Estado, está hoje presente "em quase todas as ilhas".
Para o ministro do Turismo da Guiné-Bissau, a "entrada de droga" é um problema que afeta vários pólos turísticos, não só o arquipélago dos Bijagós. Acontece no Algarve, em Portugal, no Sal e Praia, em Cabo Verde, na Madeira e Marraquexe, exemplifica. Para Fernando Vaz, "aquilo que se passou na Guiné-Bissau foi extremamente empolado no mundo, mas não corresponde em termos de quantidade e frequência. Aconteceu uma ou duas vezes, eventualmente, mas posso-lhe garantir que não acontece", atualmente. O ministro garante mesmo que "o turista está mais seguro na Guiné-Bissau do que noutros países africanos de língua portuguesa".
O plano não contempla apenas as ilhas dos Bijagós, adianta o governante, referindo que a Guiné-Bissau leva a cabo uma operação a nível internacional para a promoção e divulgação do enorme potencial turístico nacional - "uma estratégia em defesa de um turismo sustentável" - precisa o ministro.
Fernando Vaz dá conta que a imagem negativa que se tem projetado pelo mundo da Guiné-Bissau deve-se também à "situação política e aos golpes de Estado que aconteceram no país". O governante garante que o clima de instabilidade política não afetará o plano de desenvolvimento do turismo. "Penso que o turismo irá ajudar imenso para a mudança da imagem negativa que se tem da Guiné-Bissau", afirmou.
Oposição e empresário procupados com o narcotráfico
Numa recente entrevista exclusiva à DW, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, acusou o Governo guineense de fechar os olhos à entrada de droga no país. Com base em relatórios de organizações não-governamentais, Simões Pereira também apontou o dedo ao Presidente da República, José Mário Vaz, acusando-o "de estar ligado ao negócio do narcotráfico".
Adelino da Costa (conhecido por Dakosta), empresário de sucesso em Nova Iorque (EUA) com investimento turístico nos Bijagós, manifesta a sua preocupação e pede medidas sérias para combater a face oculta do narcotráfico na Guiné-Bissau.
À DW África, o empresário afirmou que esta é uma situação "muito preocupante". "É um problema muito maior do que os nossos olhos podem atingir, porque é um problema que não se vê e é aí que começa. São os donos invisíveis os patrões do negócio chamado droga. Então, pode até ser um problema maior que a Guiné-Bissau", chama a atenção.
Para o combate a este fenómeno, o empresário quer ver uma maior cooperação com os países europeus, porque a droga passa por África em direção à Europa. De acordo com o ministro do Turismo, o Governo da Guiné-Bissau tem tomado medidas de segurança e de fiscalização, que visam persuadir atos ilícitos e de criminalidade.
A colocação de autoridades policiais na ilha de Orango é exemplo disso, acrescenta o governante. "Em termos de segurança, posso lhe afirmar (que o arquipélago dos Bijagós) é um dos sítios mais seguros do mundo. Nunca ouviu falar de um rapto nos Bijagós, de um sequestro ou de um assassinato, de qualquer mal do género", afirmou Fernando Vaz, acrescentando que, anualmente, o destino recebe "perto de 40 mil turistas".
DW África
Fernando Vaz, ministro guineense do Turismo |
Governo com estratégia de desenvolvimento turístico
"Vendeu-se muito essa imagem de insegurança e da droga nas ilhas, isso é falso. Qualquer estranho que chega a uma ilha é rapidamente detetada pelos próprios nativos. Sabe-se que alguém estranho, um intruso está presente na ilha. Portanto, é fácil o controlo", asseverou Fernando Vaz, dando conta que, por causa da estratégia de desenvolvimento turístico, o Estado, está hoje presente "em quase todas as ilhas".
Para o ministro do Turismo da Guiné-Bissau, a "entrada de droga" é um problema que afeta vários pólos turísticos, não só o arquipélago dos Bijagós. Acontece no Algarve, em Portugal, no Sal e Praia, em Cabo Verde, na Madeira e Marraquexe, exemplifica. Para Fernando Vaz, "aquilo que se passou na Guiné-Bissau foi extremamente empolado no mundo, mas não corresponde em termos de quantidade e frequência. Aconteceu uma ou duas vezes, eventualmente, mas posso-lhe garantir que não acontece", atualmente. O ministro garante mesmo que "o turista está mais seguro na Guiné-Bissau do que noutros países africanos de língua portuguesa".
O plano não contempla apenas as ilhas dos Bijagós, adianta o governante, referindo que a Guiné-Bissau leva a cabo uma operação a nível internacional para a promoção e divulgação do enorme potencial turístico nacional - "uma estratégia em defesa de um turismo sustentável" - precisa o ministro.
Fernando Vaz dá conta que a imagem negativa que se tem projetado pelo mundo da Guiné-Bissau deve-se também à "situação política e aos golpes de Estado que aconteceram no país". O governante garante que o clima de instabilidade política não afetará o plano de desenvolvimento do turismo. "Penso que o turismo irá ajudar imenso para a mudança da imagem negativa que se tem da Guiné-Bissau", afirmou.
Oposição e empresário procupados com o narcotráfico
Arquipélago dos Bijagós
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Adelino da Costa (conhecido por Dakosta), empresário de sucesso em Nova Iorque (EUA) com investimento turístico nos Bijagós, manifesta a sua preocupação e pede medidas sérias para combater a face oculta do narcotráfico na Guiné-Bissau.
À DW África, o empresário afirmou que esta é uma situação "muito preocupante". "É um problema muito maior do que os nossos olhos podem atingir, porque é um problema que não se vê e é aí que começa. São os donos invisíveis os patrões do negócio chamado droga. Então, pode até ser um problema maior que a Guiné-Bissau", chama a atenção.
Droga apreendida no aeroporto de Bissau (outubro de 2013) |
A colocação de autoridades policiais na ilha de Orango é exemplo disso, acrescenta o governante. "Em termos de segurança, posso lhe afirmar (que o arquipélago dos Bijagós) é um dos sítios mais seguros do mundo. Nunca ouviu falar de um rapto nos Bijagós, de um sequestro ou de um assassinato, de qualquer mal do género", afirmou Fernando Vaz, acrescentando que, anualmente, o destino recebe "perto de 40 mil turistas".
DW África
PR Guiné-Bissau lança pedra para construção de estrada que ligará sul ao resto do país
PR Guiné-Bissau lança pedra para construção de estrada que ligará sul ao resto do país
A estrada de 60 quilómetros ligará as localidades de Buba, na região de Quinará, a Catió, em Tombali, ambas situadas no extremo sul da Guiné-Bissau, mas considerada pelo próprio Presidente guineense como "esquecida devido à falta de infraestruturas" rodoviárias.
No seu discurso de lançamento das obras de construção da estrada Buba/Catió, como é conhecida o troço, José Mário Vaz considerou que o asfalto trará condições para que as populações das duas localidades possam criar mais riqueza e melhorar as suas vidas.
O líder guineense salientou que, no passado, vários dirigentes do país anunciaram a intenção de construir a estrada Buba/Catió, mas que nunca passou disso mesmo, o que será agora contrariado pela sua iniciativa.
"Em 2019 cá estaremos para inaugurar esta grande obra", enfatizou José Mário Vaz, pedindo à população das duas localidades para ajudarem as autoridades a impulsionar o projeto financiado pelo BOAD (Banco Oeste Africano de Desenvolvimento).
Além da estrada a ser asfaltada com alcatrão, serão reabilitadas vias urbanas nas duas localidades e ainda será construída uma portagem na localidade de Batambali, em Quinará, num projeto que deve estar pronto dentro de 22 meses.
MB // HB
Por Lusa/Fim
A estrada de 60 quilómetros ligará as localidades de Buba, na região de Quinará, a Catió, em Tombali, ambas situadas no extremo sul da Guiné-Bissau, mas considerada pelo próprio Presidente guineense como "esquecida devido à falta de infraestruturas" rodoviárias.
No seu discurso de lançamento das obras de construção da estrada Buba/Catió, como é conhecida o troço, José Mário Vaz considerou que o asfalto trará condições para que as populações das duas localidades possam criar mais riqueza e melhorar as suas vidas.
O líder guineense salientou que, no passado, vários dirigentes do país anunciaram a intenção de construir a estrada Buba/Catió, mas que nunca passou disso mesmo, o que será agora contrariado pela sua iniciativa.
"Em 2019 cá estaremos para inaugurar esta grande obra", enfatizou José Mário Vaz, pedindo à população das duas localidades para ajudarem as autoridades a impulsionar o projeto financiado pelo BOAD (Banco Oeste Africano de Desenvolvimento).
Além da estrada a ser asfaltada com alcatrão, serão reabilitadas vias urbanas nas duas localidades e ainda será construída uma portagem na localidade de Batambali, em Quinará, num projeto que deve estar pronto dentro de 22 meses.
MB // HB
Por Lusa/Fim
MCCI ACUSA PRESIDENTE JOSÉ MÁRIO VAZ DE “SUBORNAR” JOVENS PARA NÃO ADERIREM À MARCHA
O Porta-voz do “Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados – MCCI”, Lesmes Monteiro acusou hoje, 25 de março de 2017, o Presidente da República José Mário Vaz e os seus “aliados” de terem usado dinheiro nas bancadas de diferentes bairros de Bissau para mobilizar a juventude a não aderir à marcha.
Monteiro falava a’O Democrata no término de mais uma marcha realizada esta manhã em Bissau, organizada pelo MCCI em colaboração com “Cidadãos de Mundo” e “Mindjeris di Guiné-Bissau Nó Lanta – MIGUILAN” para continuar a exigir a renúncia do Presidente da República e a convocação de eleições gerais antecipadas.
Lesmes Monteiro assegurou que a iniciativa do Chefe de Estado e seus “aliados” não teve êxito, porque “a marcha teve adesão de manifestantes e decorreu sem nenhuma violência física e verbal”.
A marcha contou a participação de alguns jovens provenientes de Gabú e iniciou na retunda do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira [a 7,5 quilômetros do centro da cidade], seguiu-se o [mesmo] itinerário da Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria até ao centro da Cidade de Bissau, nomeadamente na Avenida Francisco Mendes – frente ao Clube de Sport Bissau e Benfica, no cruzamento da avenida Osvaldo Vieira, onde os marchantes foram interceptados pelas forças de segurança que o impediram de continuar a caminhada para a zona que dá acesso à Praça dos Heróis Nacionais, nas imediações do palácio da república.
Os marchantes exibiram durante o percurso dísticos com os seguintes dizeres: “JOMAV Rua; Povo i ka lixo; Danu nô liberdade; Povo Kansa, Mon na Lama – Mon na Bife“.
“Este movimento é independente de qualquer opção partidária e de líderes políticos, porque não recebe dinheiro da parte dos dirigentes políticos”, defendeu o jovem ativista que, entretanto, considerou de positivo o balanço da marcha, pela adesão e forma ordeira como conseguiram organizar mais uma manifestação sem incidentes.
Por: Epifânia Fernandes Mendonça
OdemocrataGB
sexta-feira, 24 de março de 2017
Economia - Ministro das Finanças prevê crescimento de 6,1 por cento este ano
Bissau, 24 Mar 17 (ANG) – O Ministro das Finanças afirmou que a economia da Guiné-Bissau vai crescer em 6,1 por cento este ano, contra os 5,6 por cento de 2016.
João Aladje Fadia deu estas garantias, momento depois da primeira reunião do Conselho Nacional de Crédito referente ao 2017.
“ A económia cresceu 5,6 por cento no ano passado.Isso significa que a riqueza aumentou, porque o sector cajú foi positivo, em termos de preço e de volume, as exportações foram na ordem de 196 mil milhões de Francos CFA, as reservas cambiais saíram de 196 para 238 mil milhões de Francos cfa e a inflação está dentro dos parâmetros previstos”, exemplificou.
Em relação ao crédito a economia, Ministro Aladje Fadia referiu-se a estabilidade entre 2015 e 2016, para explicar o registo de uma evolução de cerca de dois mil milhões de Francos CFA .
De acordo com as previsões do Ministério do Comércio, a Guiné-Bissau exportará este ano cerca de 200 mil toneladas de castanha de cajú, o principal produto de exportação do país.
Ainda sobre a campanha de comercialização de cajú este ano, o Presidente de Associação dos Bancos, Rómulo Pires, garantiu que o mercado financeiro tem dinheiro para conceder crédito aos operadores económicos.
Segundo a Directora da Agência Nacional do Banco dos Estados da África Ocidental (BECEAO-Banco Central), o encontro serviu para informar aos bancos comerciais das decisões do Comité de Política Monetária e do estado da implementação das reformas e projectos impulcionados pelo Banco Central e que visam a “solidez dos bancos”
O Conselho Nacional de Crédito é um fórum que reune trimestralmente o Estado, BECEAO (Banco Central) e os bancos comerciais para, nomeadamente, fazer o balanço da situação económica, analisar a evolução dos bancos e recolher recomendações sobre as políticas económicas do governo.
ANG/QC/SG
João Aladje Fadia deu estas garantias, momento depois da primeira reunião do Conselho Nacional de Crédito referente ao 2017.
“ A económia cresceu 5,6 por cento no ano passado.Isso significa que a riqueza aumentou, porque o sector cajú foi positivo, em termos de preço e de volume, as exportações foram na ordem de 196 mil milhões de Francos CFA, as reservas cambiais saíram de 196 para 238 mil milhões de Francos cfa e a inflação está dentro dos parâmetros previstos”, exemplificou.
Em relação ao crédito a economia, Ministro Aladje Fadia referiu-se a estabilidade entre 2015 e 2016, para explicar o registo de uma evolução de cerca de dois mil milhões de Francos CFA .
De acordo com as previsões do Ministério do Comércio, a Guiné-Bissau exportará este ano cerca de 200 mil toneladas de castanha de cajú, o principal produto de exportação do país.
Ainda sobre a campanha de comercialização de cajú este ano, o Presidente de Associação dos Bancos, Rómulo Pires, garantiu que o mercado financeiro tem dinheiro para conceder crédito aos operadores económicos.
Segundo a Directora da Agência Nacional do Banco dos Estados da África Ocidental (BECEAO-Banco Central), o encontro serviu para informar aos bancos comerciais das decisões do Comité de Política Monetária e do estado da implementação das reformas e projectos impulcionados pelo Banco Central e que visam a “solidez dos bancos”
O Conselho Nacional de Crédito é um fórum que reune trimestralmente o Estado, BECEAO (Banco Central) e os bancos comerciais para, nomeadamente, fazer o balanço da situação económica, analisar a evolução dos bancos e recolher recomendações sobre as políticas económicas do governo.
ANG/QC/SG
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sexta-feira, março 24, 2017
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VIVA JOMAV, HOMI KU GUINÉ BISSAU MISTI:
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sexta-feira, março 24, 2017
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O PAIGC E OS DESAFIOS DA DEMOCRACIA - 3 A GUINÉ-BISSAU E O NARCOTRÁFICO
O narcotráfico ou tráfico de drogas e as conseqüências do seu consumo constituem um dos maiores problemas da atualidade. Apesar da devida atenção, dos enormes esforços e recursos humanos e materiais afectos pelos Estados e Governos na luta contra este flagelo, o resultado situa-se muito aquém das expectativas, na medida em que o Mundo está ficando cada vez mais pobre e caótico, criando por conseguinte as condições propícias para o recrutamento e envolvência de cada vez maior contingente de traficantes, além de facilitar e aumentar consideravelmente, tanto o volume, como a eficiência da sua transacção global, criando dificuldades adicionais às Agências e Instituições envolvidas no seu combate.
A pobreza extrema e a desorganização dos Estados têm contribuído para fazer dos Países do Terceiro Mundo, plataformas seguras para o armazenamento e trânsito de drogas provenientes dos Países produtores (Países da América do Sul, Sudeste Asiático e do Médio Oriente) para os principais mercados do seu consumo (os Estados Unidos, o México, a União Europeia, o Japão, a Singapura, etc.).
O narcotráfico movimenta recursos colossais, suscetíveis de influenciar e determinar decisões políticas, correlações de forças nas lutas pelo Poder e inclusive na definição de orientações e estratégias políticas nos Países subdesenvolvidos, fomentando Golpes de Estado, Guerras Civis e demais cataclismos sociais, tendentes a criar um clima de caos e total desorganização, adequado ao estabelecimento do seu controlo territorial, que passa a funcionar como uma plataforma logística para fins relacionados com o comércio intercontinental de estupefacientes em grande escala.
Situado no Noroeste africano, limitado a Norte pelo Senegal, a Leste e Sul pela República da Guiné-Conakri e banhado a Ocidente pelo Oceano Atlântico, com uma extensão territorial de 36.125 km2, a Guiné-Bissau é um dos Países mais pobres e desorganizados do Mundo, em virtude do permanente reacender do clima de instabilidade que a tem fustigado ao longo da sua história, sobretudo nas últimas duas décadas, impedindo-a de tirar o devido proveito dos seus imensos recursos naturais e do potencial humano à ela afeto. Estes fatores, associados a escassez de meios para estabelecer o devido controlo do seu território, sobretudo da sua parte insular (Arquipélago dos Bijagós), fazem dele um alvo apetecível para o desenvolvimento das atividades ilícitas dos grandes barões do narcotráfico, provenientes da América do Sul, que ali operam na mais completa impunidade.
Nestas condições, para os países mais vulneráveis, no conjunto dos quais se insere a Guiné-Bissau, a luta contra o narcotráfico deve ser encarado como prioridade das prioridades, tendo em conta as suas consequências económicas e sociais a médio e longo prazos, mobilizando para o efeito todos os recursos nacionais e internacionais (recorrendo à assistência da Comunidade Internacional) disponíveis e aplicáveis.
Não sendo um País produtor e muito menos consumidor de estupefacientes, a Guiné-Bissau tem sido, entretanto, muito prejudicado com o advento do narcotráfico, em virtude da envolvência neste negócio, de Altos Dignitários do Estado (governantes e responsáveis das Forças Armadas), que por inerência de funções, tinham a obrigatoriedade institucional de assegurar a participação do nosso País no esforço global de combate ao crime organizado em geral e do narcotráfico em particular. Esta particularidade granjeou a Guiné-Bissau o rótulo de “NARCOESTADO”, apesar do relativamente insignificante volume da transacção que se operava no seu território.
O rótulo de NARCOESTADO à Guiné-Bissau, deveu-se essencialmente à nossa forma de estar na vida, sobretudo na vida política, à nossa falta de responsabilidade moral, cívica e jurídica face aos prejuízos que causamos ao nosso País e aos que nos rodeiam, à nefasta tendência de proclamarmos a excelência dos nossos interesses pessoais em prejuízo do colectivo e do todo nacional. Foi assim que, em vez da colectiva mobilização e coordenação de esforços que a situação exigia, o narcotráfico passou a ser utilizado como arma de arremesso contra adversários políticos, acusando-os sem fundamento do envolvimento neste negócio, apelando a sua condenação e isolamento pela Comunidade Internacional.
Esta atitude vergonhosa e irresponsável minou significativamente a imagem do nosso País pelo Mundo fora e fez de cada guineense um potencial suspeito de ser um NARCO-DEALER e portanto um criminoso cuja morte constituía mais uma vitória das “Nações Livres” na luta contra o crime organizado. Foi nesta sequência que se registou o período mais dramático da história recente da Guiné-Bissau – a onda de assassinatos políticos com a total apatia e mesmo conivência da Comunidade Internacional.
Entristece constatar que apesar de todo o sofrimento, dor e angustia suportados pelos familiares das vítimas desse período de terror que ninguém assumiu e a nossa Justiça se revelou incapaz de imputar à quem quer que fosse, continuamos a cometer os mesmos erros e a caminhar irreversivelmente na senda da reconstituição da “cena do crime”, como se fosse de facto imprescindível no contexto actual.
Quando, movido essencialmente pelo ódio imergente do diferendo político que os opõem, o Ex-Primeiro-Ministro e actual Presidente do maior Partido Político da Guiné-Bissau (o PAIGC), Eng.º DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, reuniu a imprensa internacional em Cabo Verde, para definir a Guiné-Bissau como “Paraíso da Droga” e acusar o seu Presidente de República Dr. JOSÉ MÁRIO VAZ e o Empresário e Político, Sr. BRAIMA CAMARÁ (Membro do Bureau Político do PAIGC e candidato mais votado à liderança deste Partido no seu último Congresso reunido em Cacheu), de estarem envolvidos no narcotráfico, sem contudo apresentar quaisquer provas que sustentam essa acusação, os presentes nessa Conferência de Imprensa, muitos dos quais aplaudiram freneticamente a sua bela intervenção no Congresso do PAICV, deduziram que DOMINGOS SIMÕES PEREIRA era de facto um exímio orador, mas desprovido das imprescindíveis qualidades de Homem de Estado (Estadista), devido a sua declarada tendência de preterir o diálogo e a concertação em prol da calúnia e da difamação, chegando ao ponto de denegrir a imagem do País que o viu nascer, crescer e fazer-se o homem que hoje é e que pretende governar, assim como das pessoas com quem pretende governar esse País.
Com esta atitude, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA queria sem dúvidas, convencer o Mundo que durante o seu curto regulado, tinha conseguido a fantástica proeza de estancar o tráfico de drogas na Guiné-Bissau, quando na verdade o que ele fez, foi gerir politicamente uma matéria de foro judicial, ocultando a verdade, não permitindo que as informações sobre as actividades dos operacionais do Departamento de Luta Contra o Crime Organizado da Polícia Judiciária, fossem tornadas público, criando por conseguinte a falsa ilusão de ter feito o que os Países mais poderosos do Mundo não conseguiram fazer – abolir defnitivamente o o tráfico de drogas.
Esta postura do Presidente do PAIGC é alarmante e deixa transparecer muita aflição e desespero de alguém que tenha esgotado todos os recursos legais de luta pelo Poder, para se enveredar pela via da desinformação, da calúnia, insultos e desrespeito pelas Instituições do Estado da Guiné-Bissau e seus legítimos representantes, através de Blogues por ele criados e financiados – até quando?
PERGUNTA-SE:
1) Porquê que DOMINGOS SIMÕES PEREIRA quer governar um paraíso de drogas?
2) Porquê que DOMINGOS SIMÕES PEREIRA insiste no cumprimento do acordo de Conakry, como condição indispensável para trabalhar com o actual Presidente da República que ele acusa de ser traficante de drogas?
3) Porquê que DOMINGOS SIMÕES PEREIRA se manifesta a favor da reintegração dos 15 Deputados expulsos do seu Partido, inclusive de Braima Camará, que ele rotulou de traficante de drogas?
RESPONDE-SE:
Porque DOMINGOS SIMÕES PEREIRA sabe melhor do que ninguém, que a Guiné-Bissau nunca foi e nunca será um paraíso de drogas e que tanto JOMAV como Braima Camará não são traficantes de droga.
Um bem-haja à todos!
Publicada por didi lopes
A pobreza extrema e a desorganização dos Estados têm contribuído para fazer dos Países do Terceiro Mundo, plataformas seguras para o armazenamento e trânsito de drogas provenientes dos Países produtores (Países da América do Sul, Sudeste Asiático e do Médio Oriente) para os principais mercados do seu consumo (os Estados Unidos, o México, a União Europeia, o Japão, a Singapura, etc.).
O narcotráfico movimenta recursos colossais, suscetíveis de influenciar e determinar decisões políticas, correlações de forças nas lutas pelo Poder e inclusive na definição de orientações e estratégias políticas nos Países subdesenvolvidos, fomentando Golpes de Estado, Guerras Civis e demais cataclismos sociais, tendentes a criar um clima de caos e total desorganização, adequado ao estabelecimento do seu controlo territorial, que passa a funcionar como uma plataforma logística para fins relacionados com o comércio intercontinental de estupefacientes em grande escala.
Situado no Noroeste africano, limitado a Norte pelo Senegal, a Leste e Sul pela República da Guiné-Conakri e banhado a Ocidente pelo Oceano Atlântico, com uma extensão territorial de 36.125 km2, a Guiné-Bissau é um dos Países mais pobres e desorganizados do Mundo, em virtude do permanente reacender do clima de instabilidade que a tem fustigado ao longo da sua história, sobretudo nas últimas duas décadas, impedindo-a de tirar o devido proveito dos seus imensos recursos naturais e do potencial humano à ela afeto. Estes fatores, associados a escassez de meios para estabelecer o devido controlo do seu território, sobretudo da sua parte insular (Arquipélago dos Bijagós), fazem dele um alvo apetecível para o desenvolvimento das atividades ilícitas dos grandes barões do narcotráfico, provenientes da América do Sul, que ali operam na mais completa impunidade.
Nestas condições, para os países mais vulneráveis, no conjunto dos quais se insere a Guiné-Bissau, a luta contra o narcotráfico deve ser encarado como prioridade das prioridades, tendo em conta as suas consequências económicas e sociais a médio e longo prazos, mobilizando para o efeito todos os recursos nacionais e internacionais (recorrendo à assistência da Comunidade Internacional) disponíveis e aplicáveis.
Não sendo um País produtor e muito menos consumidor de estupefacientes, a Guiné-Bissau tem sido, entretanto, muito prejudicado com o advento do narcotráfico, em virtude da envolvência neste negócio, de Altos Dignitários do Estado (governantes e responsáveis das Forças Armadas), que por inerência de funções, tinham a obrigatoriedade institucional de assegurar a participação do nosso País no esforço global de combate ao crime organizado em geral e do narcotráfico em particular. Esta particularidade granjeou a Guiné-Bissau o rótulo de “NARCOESTADO”, apesar do relativamente insignificante volume da transacção que se operava no seu território.
O rótulo de NARCOESTADO à Guiné-Bissau, deveu-se essencialmente à nossa forma de estar na vida, sobretudo na vida política, à nossa falta de responsabilidade moral, cívica e jurídica face aos prejuízos que causamos ao nosso País e aos que nos rodeiam, à nefasta tendência de proclamarmos a excelência dos nossos interesses pessoais em prejuízo do colectivo e do todo nacional. Foi assim que, em vez da colectiva mobilização e coordenação de esforços que a situação exigia, o narcotráfico passou a ser utilizado como arma de arremesso contra adversários políticos, acusando-os sem fundamento do envolvimento neste negócio, apelando a sua condenação e isolamento pela Comunidade Internacional.
Esta atitude vergonhosa e irresponsável minou significativamente a imagem do nosso País pelo Mundo fora e fez de cada guineense um potencial suspeito de ser um NARCO-DEALER e portanto um criminoso cuja morte constituía mais uma vitória das “Nações Livres” na luta contra o crime organizado. Foi nesta sequência que se registou o período mais dramático da história recente da Guiné-Bissau – a onda de assassinatos políticos com a total apatia e mesmo conivência da Comunidade Internacional.
Entristece constatar que apesar de todo o sofrimento, dor e angustia suportados pelos familiares das vítimas desse período de terror que ninguém assumiu e a nossa Justiça se revelou incapaz de imputar à quem quer que fosse, continuamos a cometer os mesmos erros e a caminhar irreversivelmente na senda da reconstituição da “cena do crime”, como se fosse de facto imprescindível no contexto actual.
Quando, movido essencialmente pelo ódio imergente do diferendo político que os opõem, o Ex-Primeiro-Ministro e actual Presidente do maior Partido Político da Guiné-Bissau (o PAIGC), Eng.º DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, reuniu a imprensa internacional em Cabo Verde, para definir a Guiné-Bissau como “Paraíso da Droga” e acusar o seu Presidente de República Dr. JOSÉ MÁRIO VAZ e o Empresário e Político, Sr. BRAIMA CAMARÁ (Membro do Bureau Político do PAIGC e candidato mais votado à liderança deste Partido no seu último Congresso reunido em Cacheu), de estarem envolvidos no narcotráfico, sem contudo apresentar quaisquer provas que sustentam essa acusação, os presentes nessa Conferência de Imprensa, muitos dos quais aplaudiram freneticamente a sua bela intervenção no Congresso do PAICV, deduziram que DOMINGOS SIMÕES PEREIRA era de facto um exímio orador, mas desprovido das imprescindíveis qualidades de Homem de Estado (Estadista), devido a sua declarada tendência de preterir o diálogo e a concertação em prol da calúnia e da difamação, chegando ao ponto de denegrir a imagem do País que o viu nascer, crescer e fazer-se o homem que hoje é e que pretende governar, assim como das pessoas com quem pretende governar esse País.
Com esta atitude, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA queria sem dúvidas, convencer o Mundo que durante o seu curto regulado, tinha conseguido a fantástica proeza de estancar o tráfico de drogas na Guiné-Bissau, quando na verdade o que ele fez, foi gerir politicamente uma matéria de foro judicial, ocultando a verdade, não permitindo que as informações sobre as actividades dos operacionais do Departamento de Luta Contra o Crime Organizado da Polícia Judiciária, fossem tornadas público, criando por conseguinte a falsa ilusão de ter feito o que os Países mais poderosos do Mundo não conseguiram fazer – abolir defnitivamente o o tráfico de drogas.
Esta postura do Presidente do PAIGC é alarmante e deixa transparecer muita aflição e desespero de alguém que tenha esgotado todos os recursos legais de luta pelo Poder, para se enveredar pela via da desinformação, da calúnia, insultos e desrespeito pelas Instituições do Estado da Guiné-Bissau e seus legítimos representantes, através de Blogues por ele criados e financiados – até quando?
PERGUNTA-SE:
1) Porquê que DOMINGOS SIMÕES PEREIRA quer governar um paraíso de drogas?
2) Porquê que DOMINGOS SIMÕES PEREIRA insiste no cumprimento do acordo de Conakry, como condição indispensável para trabalhar com o actual Presidente da República que ele acusa de ser traficante de drogas?
3) Porquê que DOMINGOS SIMÕES PEREIRA se manifesta a favor da reintegração dos 15 Deputados expulsos do seu Partido, inclusive de Braima Camará, que ele rotulou de traficante de drogas?
RESPONDE-SE:
Porque DOMINGOS SIMÕES PEREIRA sabe melhor do que ninguém, que a Guiné-Bissau nunca foi e nunca será um paraíso de drogas e que tanto JOMAV como Braima Camará não são traficantes de droga.
Um bem-haja à todos!
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