A Selecção Nacional já tem novos equipamentos para o CAN 2017 que decorre no Gabão.
A marca francesa QUELMES, patrocinador, vai fornecer equipamentos à selecção nacional.
Uma fonte da Federação de Futebol da Guiné-Bissau explica à Rádio Jovem que os equipamentos são mais leves e têm uma maior elasticidade do que os anteriores, permitindo uma maior liberdade de movimentos dos jogadores.
Font: Braima Darame via facebook
sábado, 29 de outubro de 2016
Resoluções Finais: 2a Sessão Extraordinária Do Comitê Central Do Paigc De 28102016
O Comité Central do PAIGC reuniu em Sessão Extraordinária no dia 28 do mês de outubro de dois mil e dezasseis, no Salão Nobre “Amílcar Cabral”, ... Ler Mais
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O governo da Guiné-Bissau, liderado por Baciro Djá, ofereceu, na sexta-feira, duas viaturas a equipa técnica que garantiu a primeira presença da selecção nacional de futebol na fase final de um CAN.
Baciro Djá |
Baciro Cande, selecionador principal, recebeu as chaves da Volkswagen Touareg, enquanto que a viatura ( Nissan Murano) fica à disposição de Romao Dos Santos e os restantes elementos da equipa técnica, disseram fontes do executivo.
A seleção nacional vai integrar o Grupo A do CAN-2017, juntamente com Gabão, Camarões e Burkina Faso.
A Guiné-Bissau estreia-se no torneio no dia 14 de janeiro, frente ao Gabão, país anfitrião da prova
Font: Braima Darame via facebook.
Fotos: Mamadu Lamine Marna
CARTA ABERTA do Espaço de Concertação Democrática dos Partidos PAIGC, PCD, UM, PUN, PST e MP
À atenção do Povo Guineense e de todas as forças vivas da nação: Sociedade Civil, Partidos Políticos, Sindicatos, Autoridades Locais e Religiosas, À atenção dos…
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sexta-feira, 28 de outubro de 2016
UNICEF negoceia libertação de 900 crianças na Nigéria
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sexta-feira, outubro 28, 2016
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Muslim Fulani Herdsmen Slaughter Dozens of Christians in Nigerian Village
Muslim Fulani Herdsmen Slaughter Dozens of Christians in Nigerian Village |
It was the second attack on the predominantly Christian village in as many months.
The Morning Star News’ field reporter in Nigeria, Obed Minchakpu, spoke with villagers who survived the brutal attack. He confirmed to CNSNews.com that the attackers were Muslim Fulani herdsmen who have been targeting Christians for more than two years.
Rev. Thomas Akut, pastor of the Evangelical Church Winning All (ECWA) Good News Church in Godogodo, told Morning Star News that he and his family barely escaped the massacre.
Reverend Akut added that the attacks have left all 245 members of his congregation homeless, including himself and his family.
“This is a jihad,” Akut said. “It is an Islamic holy war against Christians in the southern part of Kaduna state.”
“They shot and killed my four children,” survivor Peter Atangi told WorldWatch Monitor. “As we ran for our dear lives, they also set our homes on fire. Many of us have been rendered homeless.”
During a previous attack on Godogodo in September, eight men were killed and eight others were wounded by gunshot and machete cuts, village leaders said.
According to World Watch , “a total of more than 300, mainly Christians, have been killed in repeated attacks by Fulani herdsmen in the past five months, while over 5,000 people have been displaced.”
A total of 1,229 people lost their lives in 2014 due to violence by the Fulani herdsmen, which makes them the world’s fourth deadliest militant group in the world, after the Islamic State (ISIL), the Taliban, and Boko Haram, according to the 2015 Global Terrorist Index.
The Index also ranked Nigeria third in the world for suffering “the highest impact of terrorism.”
Nigerian President Muhammadu Buhari, who is himself a Fulani, responded to the previous attacks and violence earlier this year by ordering his security forces to deter attacks by the herdsmen.
But Rev. Danladi Yarima, secretary of the Northern Christian Association of Nigeria, still blames the Nigerian government for not doing enough to prevent the killings by the semi-nomadic Fulanis, who “played a key role in the 19th century revival of Islam in Nigeria,” according to the BBC.
“We are disheartened that despite the re-occurrence of the attack, the government has not come out with a security plan to stop it,” Yarima told WorldWatch Monitor. “We expected that the government should have mobilized more security personnel to the area.
“Every day, Christians are being attacked and their homes and property destroyed. The killings have continued unabated and we are very worried. We urge the government and well-meaning Nigerians to stop the killings.”
Although the violence is said to be a direct consequence of fighting between herdsmen and local farmers over resources such as farmland, grazing areas, and water sources, Godogodo villagers and those affected by the attacks see no difference between the Fulani herdsmen and another militant Islamic terrorist group, Boko Haram.
“This is another jihad like the one waged by Boko Haram in the northeast of the country,” Nigerian pastor Rev. Augustine Akpen Lev said.
“The attackers carry sophisticated weapons, sometimes they even used chemical weapons on our communities. They just come, often overnight when people are sleeping. They attack defenseless people and go away. They clearly have an agenda: to wipe out the Christian presence and take over the land.”
CNSNews.com
Related: Christians Martyred by ISIS: 1,131
(Screenshot: YouTube) (CNSNews.com) – A report submitted to the State Department earlier this year documented that between 2003 and June 9, 2014, at least 1,131 Christians – identified by name and place of death – had been murdered by the radical Muslims that comprise the Islamic State, also known as ISIS. In addition, at least 125 Christian churches had been attacked or destroyed by ISIS. The report, Genocide Against Christians in the Middle East, was submitted to Secretary of State John Kerry on March 9, 2016 by the Knights of Columbus and the humanitarian group In Defense of Christians. Eight days later, March 17, Kerry officially declared that ISIS’s ongoing actions against Christians, Yazidis,..
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sexta-feira, outubro 28, 2016
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quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Jurista admite reintegração de Bubo Na Tchuto nas Forças Armadas
O regresso do antigo chefe da Armada da Guiné-Bissau José Américo Bubu Na Tchuto às estruturas das Forças Armadas, depois de ter condenado nos Estados Unidos por tráfico de droga, está nas mãos do Presidente da República.
Num encontro ontem com José Mário Vaz, Na Tchuto manifestou a sua disponibilidade para regressar ao exército e ajudar o país.
Na opinião do jurista guineense, Luís Peti, a interpretação que se pode fazer das declarações de José Américo Bubu Na Tchuto, em como a sua reintegração nas Forças Armadas dependerá da decisão do Presidente da Republica, vai no sentido de que o antigo chefe militar pode, sim, voltar às estruturas das Forças Armadas, mas não às funções que desempenhava antes de ser preso .
“Enquanto Chefe de Estado-maior da Armada, foi exonerado e o lugar ficou vago, tendo para estas funções sido nomeada uma nova figura. Agora, por ser um condenado, pode sim voltar às estruturas militares, porque na altura em foi preso estava em activo, mas noutras funções”, explicou Peti, admitindo que poderá esperar pela reforma.
VOA
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quinta-feira, outubro 27, 2016
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quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Baciro Djá, "Somos um governo legalmente constituído e temos uma maioria no Parlamento. Estamos disponíveis a abrir o Executivo para a entrada da oposição"
Baciro Djá |
Segundo Baciro Djá, o acordo de Conacri não prevê três nomes para chefiar o governo e não houve consenso sobre uma figura.
O primeiro-ministro entende que devem ser criadas condições para fazer funcionar o Parlamento, permitindo-lhe apresentar e aprovar os dois principais instrumentos de governação por ser um governo legalmente constituído.
"Somos um governo legalmente constituído e temos uma maioria no Parlamento. Estamos disponíveis a abrir o Executivo para a entrada da oposição", disse.
O chefe de Governo afirma que ele é fruto de alternativa governativa apresentada pelo PRS, asegunda força política mais votada nas eleições legislativas.
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quarta-feira, outubro 26, 2016
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CRISE POLITICA: AUSCULTAÇÃO AOS PARTIDOS POLITICOS COM ASSENTO PARLAMENTAR E ANP
Presidente da República, José Mário Vaz |
O grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC volta a condicionar o diálogo com vista ao regresso à partido ao levantamento de todas as sanções impostas pela direcção do PAIGC. Exortam ainda o Presidente da República a usar a magistratura das suas funções com vista à implementação do acordo de Conacri, disse Braima Camará.
Camará insurgiu-se contra as interpretações diferentes que se faz do acordo em Bissau e afirmou que cabe ao Presidente escolher a figura da sua confiança que possa reunir maior consenso possível entre as partes. Ressalva que é reservado ao Presidente o direito de ser o único com responsabilidade de escolher entre os três nomes sugeridos a figura da sua confiança.
Sobre o regresso ao partido, disse que em primeiro lugar este deveria pautar pela resolução de problemas internos e levantamento de todas e quaisquer restrições - extensivo a todos. Para Braima Camará, sem esses condicionalismos está-se a "brincar com a país".
O acordo que Iaia Djalo, líder de PND, assinou em Conacri, não consta a proposta de três nomes para liderar o próximo executivo até final da presente legislatura, disse o próprio à saída de uma audiência com José Mário Vaz.
"Nós não assinamos nenhum acordo em Conacri para a nomeação do Governo e consequente primeiro-ministro", afirma Iaia Djalo, o também conselheiro do Presidente da República, José Mário Vaz.
Para a União para a Mudança, houve um consenso em Conacri sobre a figura para liderar o Governo Inclusivo e de Consenso e cabe ao Presidente respeitar esse acordo.
Segundo Agnelo Regala, líder da UM, caso persista o bloqueio e as divergências, o Presidente da República deverá dissolver o Parlamento e convocar novas eleições legislativas antecipadas.
O líder do PAIGC apelou hoje ao Presidente da República a pôr termo à "grave crise institucional", assumindo as suas responsabilidades de garante da estabilidade governativa.
Para Domingos Simões Pereira, as auscultações promovidas pelo Presidente até com os partidos políticos sem representação parlamentar demonstram que José Mário Vaz está a descredibilizar o acordo de Conacri e a desrespeitar a Constituição da República.
"O Presidente só é Presidente se respeitar a Constituição. Se não... veremos o que lhe vai acontecer", disse.
"O Presidente da República deve garantir o normal funcionamento das instituições. Elas não funcionam. Esperávamos uma atitude diferente do Presidente, o que não encontramos".
Domingos Simões Pereira entende que se o Presidente não tiver soluções deve convocar novas eleições legislativas antecipadas.
O primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, Inácio Correia, defende a dissolução do Parlamento guineense caso persistam as divergências à volta do acordo de Conacri.
À saída de auscultação com o Presidente da República, Correia disse que José Mário Vaz tem outra solução que é nomear a figura proposta pelo partido vencedor das eleições legislativas para liderar o próximo executivo.
Fonte: Jornalista, Braima Darame, via facebook,
Florentino Mendes Pereira do PRS |
Domingos simões Pereira do PAIGC |
Iaia Djaló do PND |
Agnelo Regala da UM |
Inácio Correia, 1º vice-presidente da ANP |
Braima Camará represnrante dos 15 deputados |
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quarta-feira, outubro 26, 2016
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Gambia is the latest African country deciding to pull out of International Criminal Court
Gambia has announced that it will withdraw from the International Criminal Court, the third African country to declare its departure in just two weeks.
Explaining the country’s decision, Gambian Information Minister Sheriff Bojang said on state television late Tuesday that the global judicial body was really “an International Caucasian Court for the persecution and humiliation of people of color, especially Africans.”
Last Tuesday, Burundi announced its own intention to leave the court, and on Friday South Africa did the same. Then came Gambia, the tiny West African country. There are worries that this could be the beginning of an African exodus from the court, a dwindling membership on a continent with a long list of conflicts and human rights abuses to adjudicate.
Experts believe Kenya, Namibia and Uganda could be among the next countries to leave the court.
For years, many African nations have claimed that the ICC, which was established in 2002, is biased against the continent’s leaders. Nine of its 10 current investigations involve African countries.
The decision of three successive countries to leave the court could mark a watershed moment for an institution whose legitimacy is derived largely from its members’ consent. No country had previously withdrawn from the ICC.
Gambia’s announcement to withdraw might have been the most acerbic of the three countries.
“There are many Western countries, at least 30, that have committed heinous war crimes against independent sovereign states and their citizens since the creation of the ICC and not a single Western war criminal has been indicted,” Bojang said.
Gambia's own human rights record has frequently come under scrutiny, particularly the government’s decision this year to crack down on some political opponents of President Yahya Jammeh, who has ruled the country since taking over in a coup in 1994.
In July, opposition leader Ousainou Darboe and 18 others were sentenced to three years in prison for taking part in an unauthorized demonstration. In April, another opposition leader, Solo Sandeng, was allegedly beaten to death by members of the Gambian security services after being arrested for leading a demonstration in favor of electoral reform.
Gambia’s grinding poverty has resulted in an outsized portion of its population seeking better lives in Europe. Many have died in the Mediterranean along the way.
Washingtonpost
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quarta-feira, outubro 26, 2016
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CRISE POLÍTICA
José Mário Vaz ouviu hoje mais de 40 partidos políticos sem assento parlamentar no âmbito das auscultações com vista a implementação do acordo assinado em Conacri.
Marciano Índi, representante da APU PGB do ex-candidato presidencial, Nuno Gomes Nabian, disse que o Presidente mostrou que está perante um cenário em que não sabe o que fazer.
"O Presidente disse-nos que se nomear um elemento do PAIGC para o cargo do primeiro-ministro, os quinze e o PRS vão bloquear o país; e se nomear um representante dos 15 o PAIGC continuará a bloquear o normal funcionamento das instituições do Estado", revelou Marciano.
O político entende que, perante a incertezas, o Presidente só tem uma solução que seria o “mal menor”: dissolver o Parlamento e convocar novas eleições legislativas.
Para a líder do PUSD, Carmelita Pires, o acordo de Conacri foi um atentado à soberania do país, na medida em que “serão os atores externos a controlar a governação do país” e – afirma – isso não seria um cenário realista.
A ex-ministra da Justiça, revoltada com a situação de impasse político, disse que o encontro com o Presidente não trouxe nada de novo. Pires afirmou ainda que o acordo prevê reformas estruturais que são quase impossíveis de fazer em um ano e meio e criticou o facto de ter um provedor externo que irá supervisionar tudo.
Para Carmelita não houve consenso em Conacri, mas sim empates técnicos, o que não ajuda em nada. A líder partidária quer que o Presidente tome uma decisão sobre o futuro do país o mais rapidamente possível. Aponta a escolha de uma figura independente, idónea e que tenha a noção dos reais problemas do Estado, afirmando ainda que a coesão para proceder a uma reestruturação do Estado seria uma das soluções para o problema.
Segundo os partidos políticos sem representação parlamentar, o Presidente disse que está a fazer auscultações para ouvir das partes as conclusões da reunião de Conacri. Só depois disso é que o Presidente tomará uma posição face ao contexto vigente, afirmam os representantes partidários.
Lider de UPG, Fernando Vaz, disse que a situação não está fácil, mas acredita numa saída possível. Fonte: Rispito.com
O líder do MDG, Silvestre Alves, disse hoje que por aquilo que ouviu do Presidente da República na auscultação desta terça-feira ficou claro como a água que ainda não é desta que se vai acabar com a crise. E descarta o nome de Umaro Sissoco da corrida ao cargo de primeiro-ministro.
Sem se referir ao nome de Umaro Sissoco, Alves afirma que o terceiro nome é um não candidato, que nunca deu provas nenhumas que o ponha em pé de igualdade com Augusto Olivais e João Fadia.
"Não chega ser procurador de interesses estranhos, importa ser representante de sentimentos de republica. Portanto, sem isso, não há soluções para os problemas da Guiné-Bissau".
Na opinião de Silvestre Alves, a chave da questão continua a ser o grupo dos 15, cujo problema não foi resolvido no acordo de Conacri, afirmando que tanto o Presidente, o PAIGC, o PRS e o grupo dos 15 não têm em mãos a agenda do povo, mas sim de particulares.
"Está clarinho que nem água que se o grupo dos 15 não voltar ao PAIGC, a crise vai continuar e não teremos um governo e não teremos nada", disse Silvestre Alves à saída de uma audiência com o Presidente guineense. Por: Alison Cabral/Rádio Jovem
Nesta quarta-feira, o Presidente da República deverá reunir-se com os partidos políticos com assento parlamentar. Na quinta será a vez do Governo e da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Fonte: Jornalista, Braima Daramé via facebook
Marciano Índi, representante da APU PGB do ex-candidato presidencial, Nuno Gomes Nabian, disse que o Presidente mostrou que está perante um cenário em que não sabe o que fazer.
"O Presidente disse-nos que se nomear um elemento do PAIGC para o cargo do primeiro-ministro, os quinze e o PRS vão bloquear o país; e se nomear um representante dos 15 o PAIGC continuará a bloquear o normal funcionamento das instituições do Estado", revelou Marciano.
O político entende que, perante a incertezas, o Presidente só tem uma solução que seria o “mal menor”: dissolver o Parlamento e convocar novas eleições legislativas.
Para a líder do PUSD, Carmelita Pires, o acordo de Conacri foi um atentado à soberania do país, na medida em que “serão os atores externos a controlar a governação do país” e – afirma – isso não seria um cenário realista.
A ex-ministra da Justiça, revoltada com a situação de impasse político, disse que o encontro com o Presidente não trouxe nada de novo. Pires afirmou ainda que o acordo prevê reformas estruturais que são quase impossíveis de fazer em um ano e meio e criticou o facto de ter um provedor externo que irá supervisionar tudo.
Para Carmelita não houve consenso em Conacri, mas sim empates técnicos, o que não ajuda em nada. A líder partidária quer que o Presidente tome uma decisão sobre o futuro do país o mais rapidamente possível. Aponta a escolha de uma figura independente, idónea e que tenha a noção dos reais problemas do Estado, afirmando ainda que a coesão para proceder a uma reestruturação do Estado seria uma das soluções para o problema.
Segundo os partidos políticos sem representação parlamentar, o Presidente disse que está a fazer auscultações para ouvir das partes as conclusões da reunião de Conacri. Só depois disso é que o Presidente tomará uma posição face ao contexto vigente, afirmam os representantes partidários.
Lider de UPG, Fernando Vaz, disse que a situação não está fácil, mas acredita numa saída possível. Fonte: Rispito.com
O líder do MDG, Silvestre Alves, disse hoje que por aquilo que ouviu do Presidente da República na auscultação desta terça-feira ficou claro como a água que ainda não é desta que se vai acabar com a crise. E descarta o nome de Umaro Sissoco da corrida ao cargo de primeiro-ministro.
Sem se referir ao nome de Umaro Sissoco, Alves afirma que o terceiro nome é um não candidato, que nunca deu provas nenhumas que o ponha em pé de igualdade com Augusto Olivais e João Fadia.
"Não chega ser procurador de interesses estranhos, importa ser representante de sentimentos de republica. Portanto, sem isso, não há soluções para os problemas da Guiné-Bissau".
Na opinião de Silvestre Alves, a chave da questão continua a ser o grupo dos 15, cujo problema não foi resolvido no acordo de Conacri, afirmando que tanto o Presidente, o PAIGC, o PRS e o grupo dos 15 não têm em mãos a agenda do povo, mas sim de particulares.
"Está clarinho que nem água que se o grupo dos 15 não voltar ao PAIGC, a crise vai continuar e não teremos um governo e não teremos nada", disse Silvestre Alves à saída de uma audiência com o Presidente guineense. Por: Alison Cabral/Rádio Jovem
Nesta quarta-feira, o Presidente da República deverá reunir-se com os partidos políticos com assento parlamentar. Na quinta será a vez do Governo e da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Fonte: Jornalista, Braima Daramé via facebook
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quarta-feira, outubro 26, 2016
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terça-feira, 25 de outubro de 2016
Recessão de 10% na Guiné Equatorial trava crescimento dos PALOP
É essa a previsão do Fundo Monetário Internacional, que antecipa que os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa vão crescer, em média, 1,3% em 2016
Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa vão crescer, em média, 1,3%. A previsão do Fundo Monetário Internacional é de que a forte recessão na Guiné Equatorial trave o PIB dos PALOP, de acordo com a edição de outubro de 2016 do relatório sobre as Perspetivas Económicas Regionais para a África Subsaariana.
O FMI estima que a recessão naquele país africano possa chegar praticamente a 10% este ano e 5,8% em 2017.
A média das outras seis economias lusófonas em África chegaria a praticamente 3%, mesmo com Angola a escapar por pouco da contração económica.
A Guiné-Bissau, com uma expansão económica de 4,8%, será o lusófono africano a registar o maior crescimento. Será seguida de perto por Moçambique, que, apesar das múltiplas crises que atravessa, consegue registar um crescimento de 4,5% este ano,. Seja como for, é o mais baixo deste século.
O FMI reviu este mês em forte baixa a previsão de crescimento de Angola: espera precisamente uma estagnação durante este ano e uma expansão de 1,5% em 2017. O presidente do país, José Eduardo dos Santos, diz que Angola só “perdeu a pujança”, não tem nada a ver com Portugal.
Os PALOP são Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial.
tvi24.iol.pt
Mulheres e crianças na Guiné (Foto Jerome Delay/AP) |
Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa vão crescer, em média, 1,3%. A previsão do Fundo Monetário Internacional é de que a forte recessão na Guiné Equatorial trave o PIB dos PALOP, de acordo com a edição de outubro de 2016 do relatório sobre as Perspetivas Económicas Regionais para a África Subsaariana.
O FMI estima que a recessão naquele país africano possa chegar praticamente a 10% este ano e 5,8% em 2017.
A média das outras seis economias lusófonas em África chegaria a praticamente 3%, mesmo com Angola a escapar por pouco da contração económica.
A Guiné-Bissau, com uma expansão económica de 4,8%, será o lusófono africano a registar o maior crescimento. Será seguida de perto por Moçambique, que, apesar das múltiplas crises que atravessa, consegue registar um crescimento de 4,5% este ano,. Seja como for, é o mais baixo deste século.
O FMI reviu este mês em forte baixa a previsão de crescimento de Angola: espera precisamente uma estagnação durante este ano e uma expansão de 1,5% em 2017. O presidente do país, José Eduardo dos Santos, diz que Angola só “perdeu a pujança”, não tem nada a ver com Portugal.
Os PALOP são Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial.
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terça-feira, outubro 25, 2016
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Health - Scientists Have Made a Major Breakthrough in Developing Male Birth Control
Male birth control is closer than we think. |
Researchers in the U.K. have developed a compound that temporarily deactivates a protein that puts the “wiggle” into a sperm’s tail, the Telegraph reports. As a result, sperm aren’t able to swim and therefore can’t fertilize a woman’s egg, causing a pregnancy.
“The results are startling — and almost instant. When you take healthy sperm and add our compound, within a few minutes the sperm basically cannot move,” Lead researcher John Howl, PhD, a professor of molecular pharmacology at the University of Wolverhampton in England, said.
Howl tells Yahoo Beauty that he and his colleagues were “very surprised” at many stages of their research. “Sperm are very difficult targets for conventional drugs, so we were delighted to discover that cell penetrating peptides (CPPs) can target different compartments within sperm,” he says. Howl says he was also surprised that they were able to manipulate sperm physiology using bioactive CPPs, molecules that they call bioportides, which they used to influence sperm motility, or ability to move.
Howl and his team haven’t developed a pill yet, but he says “we have both interesting lead compounds and an innovative technology that needs to be further developed in a clinical setting.” Howl says there is “tremendous potential” for male birth control, especially since an estimated 40 percent of pregnancies are unplanned.
His team isn’t the only one working on male birth control. San Francisco Bay Area-based Parsemus Foundation is working on a product called Vasalgel, an injectable barrier that creates a seal in the male vas deferens (the small tube that sperm usually travels through). The gel works like a filter to allow fluids to pass through but not sperm. (Human trials for Vasalgel are expected to begin this year.)
Researchers in Japan have also found protein-blockers that may work in a pill for men. For the study, researchers suppressed the protein calcineurin in mice by using two chemical inhibitors, making the mice temporarily infertile. The male mice with inhibited calcineurin still had sex with female mice, but none of the females became pregnant.
Adam Ramin, MD, a urologic surgeon and medical director of Urology Cancer Specialists in Los Angeles, tells Yahoo Beauty that the latest discovery is “an interesting concept.” However, he points out, the mechanism that drives the tail of sperm is the same that drives the movements of other bodily cells, such as cilia, hairlike structures that extend from the surface of cells. These cilia exist in our respiratory tract and help expel toxins and chemicals that we accidentally breathe in, and they also help to move things along in our digestive tract.
Urologist David Kaufman, MD, of New York’s Central Park Urology, tells Yahoo Beauty that he doesn’t see any potential concerns about a man’s urologic health based on this method, but he says the time frame for its use “needs to be established very carefully.”
“I can imagine a scenario where sperm are not affected by the medication and one of those ‘gets through,’” he says, noting that the average fertile male has hundreds of millions of sperm that would need to be deactivated.
Ramin says one question is, how specific is this particular protein? “Is it only going to stop the movement of the tail of the sperm, or will it affect other tail movements in our body” such as in cilia?
Nevertheless, he’s confident that scientists will develop a male birth control that’s as effective as the female version, whether it targets the production of sperm or certain functions that sperm need in order to disseminate. “There will be something found in the near future,” he says.
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terça-feira, outubro 25, 2016
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17 Nollywood Actors Who Have Passed Away (RIP)
Late Nollywood Actors In Pictures |
Sam Loco Efe – The death of this Veteran Actor shook the Entertainment Industry because of his comic roles. He died in a hotel room while editing a movie at the age of 66.
Sam Loco Efe |
“On the night before his demise, he had, as usual, exchanged banter and jokes with friends and colleagues till about 11p.m. before retiring to his room.”
“But the next morning when he didn’t come down for breakfast, worried colleagues went knocking on his door. Of course, they knew he was inside. And when no response came, they called me. I then advised that the hotel contact the police. And when the room was eventually opened, the cold body of Sam was found on a seat in the room.” – Mr Steve Eboh, Former Vice President, Actors Guild of Nigeria (South -East), said of late Sam Loco Efe.
Justis Esiri – This actor who is known as This Village Headmaster died at the age of 70 in 2013, He died of complications from diabetes in Lagos.
Justis Esiri |
Before his death, Justus Esiri was a member of the Order of Niger (MON). He came into limelight in the early 80’s through the popular Village Headmaster TV series. He has also featured in many interesting Nollywood movies. He also attended Prof. Weners Institute of Engineering, West Berlin, 1967 and the Ahrens School of Performing Arts in 1968.
Justus Esiri, detoured into motion picture production in 1968 as a staff of the Schiller Theater, Berlin, Germany, where he stayed till 1976. During the 1977 FESTAC held in Lagos, he choreographed the Modern Dress exhibition.
Pete Eneh – Some actually thought it was Pete Edochie who died when they heard of his death in 2012, because of the name they share. Pete Eneh died at the age of 68, after one of his legs was amputated.
Pete Eneh |
So, when doctors at Park Lane Hospital, Enugu disclosed that the leg would have to be amputated so as to prevent the infection spreading to other parts of his body, the news generated some dust. Eventually, the actor’s leg was amputated to save Pete Eneh’s life.
On Thursday 15 of November 2012, the actor finally gave up the ghost barely a month after the amputation. He was laid to rest in January 2013. According to a source, Pete Eneh may have died due to the pain of living with an amputated leg for the rest of his life.
Enebeli Elebuwa – This actor died of stroke in an hospital in India. He died on Tuesday December 5, 2012 at the age of 66. Prior to his death, had been bedridden for a reported partial stroke which he suffered from for close to two years.
Enebeli Elebuwa |
Enebeli died at an India hospital on Tuesday, December 5 2012, after he was believed to be recovery from his illness. He had been bedridden for a reported partial stroke which he suffered from for close to two years.
Although the late Elebuwa’s ailment was well-publicised by the media at the onset, his death was somewhat low-key.
Prior to receiving a lifeline from the Delta State Government a few months back, the actor whose first movie role was in Sanya Dosunmu’s 1974 celluloid film, Dinner with the Devil, was first treated at St Luke’s Hospital, Yaba, Lagos for Stroke.
He was flown to India and subsequently admitted into The Asian Institute of Medical Sciences, India on October 17, 2012, accompanied by his brother-in-law Azuka Adoh.
Enebeli Elebuwa, 66, died on December 5, after a sickness that incapacitated him for more than a year. His body was immediately approved to return to Nigeria as soon as the body was embalmed at the Lady Hardinge Medical College in New Delhi, India.
The post-mortem results made public upon the arrival of his corpse on Sunday in Lagos lists Multiple Sclerosis and Hypertension as symptoms noticed before death.
Coincidentally, both Enebeli Elebuwa and Pete Eneh died in late 2012 after being treated at the hospital for different illnesses.
Ashley Nwosu – This actor died of a liver problem in 2011 at the age of 57. He died because he could not afford the money for his treatment.
Ashley Nwosu |
Ashley Nwosu died last Wednesday after he fell into coma at the Military Hospital, Yaba, where he was being treated for severe liver problems.
According to an eye witness, “Ashley could not eat, or walk, and was looking darker than ever. He was been fed by a tube. He gave up the ghost this Morning (April 21, 2011).”
Ashley Nwosu who is one of Nollywood’s first generation actors, most often played the role of husband, Dad, Pimp or ‘Sugar Daddy’ bringing to bare his sheer excellence and talent on screen.
He has starred in countless number of movies including; ‘Endless Night’, ‘Between Two Walls’, ‘Power Brokers’, Foreign Affairs, Gift from the Grave, Lagos Babes and Ghetto Love.
Muna Obiekwe – This handsome actor died of Kidney failure. He died in January 2015, at the age of 36.
Muna Obiekwe |
Too much alcohol, the leading cause of Muna Obiekwe’s death
Weeks after Muna Obiekwe’s death, Jibola Dabo regrets acting gay role with late actor
Muna was the first cousin to Nigerian actor Yul Edochie and part of the Edochie family.
J.T Tom West – This Rivers state actor died in a fatal accident when returning from a movie location. He died in 2006.
J.T Tom West |
The accident reportedly happened while the still single father of one, boy and two of his colleagues were returning from a location after shooting late into the night on Tuesday.
“The car they were driving lost control and somersaulted severally. Some good samaritans rescued them from the wreckage and took them to the hospital, but unfortunately Tom-West died as a result of internal bleeding, while the other two are responding to treatment,” said Daily Sun source.
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terça-feira, outubro 25, 2016
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segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Tráfico de sangue e de órgãos nas rotas de migração
MAIS de 8100 migrantes foram socorridos semana passada na costa da Líbia e, só no sábado, foram resgatadas pelo menos 2400 pessoas, no canal da Sicília, de barcos à deriva sobrecarregados, procedentes de África. Apesar de todos os riscos, não cessa o fluxo no Mediterrâneo.
O tráfico de órgãos e de sangue é uma das grandes ameaças constantes que paira sobre os migrantes e refugiados africanos e asiáticos que tentam chegar à Europa, segundo a OIM.... Ler mais
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segunda-feira, outubro 24, 2016
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JORNALISTAS DESCONFIAM DE POLÍTICOS SOBRE O CUMPRIMENTO DO ACORDO DE CONACRI
Trata-se do director-geral da Agência Noticiosa da Guiné (ANG), Salvador Gomes, do director-geral da Rádio Sol Mansi (RSM), Casimiro Cajucam, e do correspondente da Rádio Televisão Portuguesa (RTP), Ássimo Baldé.
Os jornalistas abordados desconfiam se os políticos irão mesmo cumprir ou mesmo respeitar o acordo, porque já se registam diferentes interpretações do documento. Consideram ainda que o documento é muito frágil, pelo que deveria ter um suporte legal, ou seja, fazê-lo na base da Constituição da República da Guiné-Bissau.
SALVADOR GOMES ADVERTE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE A FRAGILIDADE DE ACORDO DE CONACRI
O director da ANG, Salvador Gomes, afirmou que o acordo alcançado pelas partes envolvidas na crise pode salvar o país, mas também pode não conseguir tirar o país da crise, porque o “acordo prevê que o Presidente da República possa escolher uma pessoa da sua confiança, mas também prevê ao mesmo tempo que a escolha deve ser de consenso dos signatários”.
Sobre o regresso dos 15 deputados ao PAIGC, Salvador Gomes disse que isso significaria obedecer imediatamente as orientações do partido. No seu entender, se for assim, então o acordo conseguirá acabar com o impasse ou os embaraços que se registam a nível do parlamento.
“Imaginemos que os 15 deputados regressassem ao partido, mas que continuassem com as suas contradições com a direcção superior e a não obedecer às orientações do seu partido, continuando no parlamento como deputados independentes. O bloqueio manter-se-ia. Imaginemos igualmente que o Presidente escolhesse um nome, mas que os signatários não concordassem. A discussão continuaria, e poderia haver a necessidade de um novo acordo”, advertiu.
O jornalista e editor Chefe da ANG advertiu a opinião pública sobre a fragilidade do acordo, tendo assegurado que a sua consistência poderia ter algumas garantias se se baseasse na Constituição da República.
“Para evitar problemas no futuro, este tipo de acordos deveria ter um suporte legal forte. Isso significaria recorrer aos instrumentos legais do país para que servissem como força ou base do acordo. A Constituição deveria ser tomada em conta, sobretudo para ver o que recomenda sobre quem venceu as eleições. Se não fizermos isso, estaremos numa situação de um Golpe de Estado. A constituição da República estabelece de forma clara as condições em que se pode determinar quem pode governar”, notou.
Relativamente à dissolução do parlamento como uma das soluções para a saída da crise caso o acordo não seja cumprido, Salvador Gomes reconheceu que, na verdade, alguns analistas estão já a avançar essa possibilidade como uma das soluções. Sustentou que, enquanto não forem esgotadas todas as possibilidades de materializar o acordo, não se pode pensar em outra coisa.
“Se se chegar ao consenso que se deve realizar eleições para a resolução da crise, é porque o acordo resultou em nada. Devemos ir para as eleições como forma de resolver a crise, mas também é a forma mais cara, porque depende de muito dinheiro, As eleições têm sido financiadas pelos parceiros internacionais. A eleição seria uma forma de fazer voltar a situação ao início e dali. Significa que quem sair como vencedor poderá formar o seu governo sozinho. Se não tiver uma maioria, então haverá a necessidade de fazer um governo a semelhança do que foi feito em 2014”, aconselhou.
Salvador Gomes disse que a classe política não conseguiu gerir bem o país há mais de 40 anos, por isso é a primeira responsável pela instabilidade política e governativa da Guiné-Bissau.
CASMIRO CAJUCAM AFIRMA QUE O ‘ACORDO DE CONACRI’ NÃO CONSEGUIRÁ TIRAR O PAÍS DA CRISE
Director-geral da Rádio Sol Mansi, Casimiro Jorge Cajucam disse que na sua opinião o acordo assinado em Conacri pelos protagonistas da crise é capaz de baixar a tensão política e ao mesmo tempo baixar o sofrimento do povo guineense, mas de acordo com o jornalista, está longe de tirar o país da instabilidade política, por causa das ambiguidades que se registam no documento.
“Se formos ver bem, é um ‘Acordo Político’, frágil do meu ponto de vista. Logo no regresso, no aeroporto de Bissau, os signatários fizeram interpretações diferentes sobre a escolha de novo primeiro-ministro. O PAIGC, através do seu Secretário Nacional, disse que saíram de Conacri com um nome de consenso de entre os três propostos pelo mediador. Porém, o Secretário Nacional do PRS negou que tivesse havido um consenso em torno de um nome, avançando que o futuro primeiro-ministro deve ser uma figura de confiança do Presidente da República, mas também que reúna um consenso entre as partes. Isso demostra claramente que o acordo não resolveu problema nenhum”, notou o jornalista.
Para o director-geral da emissora católica, a solução ideal para a resolução da crise seria a dissolução do parlamento e a consequente convocação de eleições. Acrescentou ainda que tal solução poderia ter sido adoptada muito antes, antes mesmo do agudizar da crise.
“O Presidente da República invocou as suas razões e compreendem-se. Mas tínhamos chegado ao ponto de se optar pela dissolução do parlamento, já que não foi possível cumprir com as normas estabelecidas pela Constituição da República. Se houver uma anomalia quanto ao cumprimento do acordo, não será possível gastar mais dinheiro para viagens para outras paradas. A solução será a dissolução do parlamento e a convocação das eleições legislativas”, sugeriu.
Casimiro Cajucam responsabilizou a classe política guineense pela instabilidade política e governativa que se vive na Guiné-Bissau há mais de 40 anos que, segundo ele, procura o poder apenas para se enriquecer.
Frisou ainda que a sociedade civil guineense também é o segundo culpado da situação de instabilidade do país, porque “não tem a cultura de cobrar a factura dos projectos de desenvolvimentos apresentados durante as campanhas eleitorais pelos governantes”.
“Regista-se uma paralisação das aulas durante muito tempo e greves no sector da saúde. Mas nunca se verificou uma manifestação de parte da população a fim de exigir a escola, a saúde e boas condições de vida. Enquanto o povo da Guiné-Bissau continuar a ser um povo resignado, não há jeito e o nosso país continuará na situação em que se encontra”, asseverou.
ÁSSIMO BALDÉ RESPONSABILIZA POLÍTICOS PELA INSTABILIDADE POLÍTICA E GOVERNATIVA
O jornalista Ássimo Baldé, correspondente da RTP, disse não estar otimista quanto ao acordo alcançado em Conacri, se, através dele seja possível tirar o país da crise.
Assegurou que a Guiné-Bissau está bloqueada há mais de um ano. Isso, no seu entender, “não é do interesse de ninguém, nem dos políticos, nem de nós população e nem mesmo dos autores que estão envolvidos neste processo”.
Sustentou que o interesse dos guineenses neste momento é que haja um entendimento e que seja encontrada uma figura consensual para exercer a função do primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
“Todos nós somos unanimes em aceitar que as condições de vida são extremamente duras na Guiné-Bissau. Estamos a viver uma situação muito difícil, portanto penso que é preciso encontrarmos mecanismos para que realmente possamos sair desta crise de uma vez”, notou.
No que concerne ao entendimento alcançado em Conacri, frisou que acordo é acordo e não lhe cabe avaliar se é um bom ou mau. Acrescentou ainda que o mais interessante para os guineenses é desbloquear o país e avançar para o desenvolvimento.
Sobre a dissolução do parlamento defendida por algumas vozes, caso a crise não seja resolvida com o acordo de Conacri, defendeu que na sua opinião, o assunto é, para já, extemporâneo, dado que se isso devia ter sido no início da crise, posição defendida logo no início por um dos protagonistas.
Para o jornalista, o mais importante neste momento é que seja encontrado um entendimento entre as partes, que permita o funcionamento da Assembleia Nacional Popular (ANP) normalmente, como um órgão de soberania.
Assímo Baldé responsabiliza a classe política guineense pela constante instabilidade política e governativa que o país vive há mais de 40 anos.
“Durante muitos anos pensava-se que as forças armadas é que eram o foco da crise. A crise que se vive agora provou-nos que os políticos são o foco da instabilidade política e governativa e não os militares, como pensávamos. Aliás, assistimos a muitos episódios nesta terra, protagonizados por políticos. Houve um grupo de partidos políticos sem assento parlamentar que tentou arquitectar uma nova fórmula para a saída da crise, mas a fórmula avançada estava fora das normas constitucionais. Isso não nos interessa. O que nos interessa como os guineenses é o respeito da Constituição e demais leis da República”, exortou o jornalista.
Por: Aissato Só
Foto: Marcelo N’Canha Na Ritche
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