Estudo relaciona o hábito de fumar durante a gravidez com uma maior probabilidade da criança ter problemas oculares.
As mulheres que mantêm o hábito de fumar durante a gravidez aumentam a probabilidade de os filhos desenvolverem um determinado tipo de danos na retina. Este problema ocular foi também verificado quando os bebés nasciam com menos peso do que o devido.
Publicado na revista JAMA Ophthalmology, o estudo levado a cabo por várias universidades e institutos da Dinamarca analisou 1,406 crianças dinamarquesas que ou tinham nascido com peso a menos ou que tinham sido expostas ao fumo ingerido pela mãe durante a gravidez quando ainda estavam no seu útero.
Diz o estudo que 80% das mães não fumavam durante a gravidez, 2% tinham deixado o hábito durante a gravidez e 18% continuaram a fumar mesmo no período de gestação.
O fumo do tabaco fez com que a camada de fibra nervosa da retina fosse 5,7 micrometros mais fina do que a das crianças cujas mães não fumavam. Quando ao peso à nascença, as que tinham um menor peso apresentavam uma camada de fibra nervosa da retina fosse 3,5 micrometros mais fina.
Como conta a Reuters, ambos os fatores mostraram-se determinantes – mesmo que de forma independente - para o desenvolvimento de problemas na camada de fibra nervosa da retina, sendo que esta apresentava ser mais fina entre os 11 e os 12 anos.
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