PRESIDENTE DA REPÚBLICA DISCURSO NA II CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE OCEANOS EM LISBOA.☝
PRESIDENTE DA REPÚBLICA DISCURSO NA II CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE OCEANOS EM LISBOA.☝
O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas General das Forças Armadas defendeu no seu discurso perante a II Conferência dos Oceanos das Nações para Apoio a Implementação do ODS-14, para a necessidade de se alcançar uma ambiciosa agenda científica e tecnológica, de ordenamento social, cultural e económico, e o estabelecimento sta Segunda Conferência dos Oceanos de um novo paradigma, acrescentando que esse paradigma novo vai, de certeza, impulsionar soluções inovadoras a um dos maiores desafios da humanidade: “Conservar e utilizar de forma sustentável os oceanos, os mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável”.
O Chefe de Estado guineense sustentou perante a Conferência dos Oceanos que "ninguém tem dúvidas do que representam os Oceanos, uma vez que eles constituem o maior ecossistema do planeta. Por isso, é quase um lugar-comum afirmar que nenhum Desenvolvimento Sustentável será concebível, se não fizer parte do seu conceito, o papel crucial dos Oceanos. É por isso mesmo que o lema “Salvar os Oceanos, proteger o Futuro” é inteiramente adequado, pertinente e, diria mesmo, que se trata de um imperativo realmente inadiável".
O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas sustentou que "pela sua situação geográfica, o meu País, a Guiné-Bissau é, em parte, continental, e, em parte, ele é insular, com um arquipélago de mais de 80 ilhas. Quer dizer que temos as melhores potencialidades quer no domínio da Pesca, do Turismo, enfim, de uma multifacetada Economia Azul, isto é, de um modelo económico consistente com os requisitos de Desenvolvimento Sustentável" para logo acrescentar que citamos "o meu País não é propriamente um oásis ecológico. Quer dizer que nós partilhamos também os mesmos problemas, os mesmos desafios que, com maior ou menor gravidade, enfrentam outros países com as características idênticas às da Guiné-Bissau. Como se percebe, não pretendo enumerar aqui, o conjunto dos problemas que enfrentamos. Basta dizer, que nada nos é estranho. O impacto das mudanças climáticas, o aumento do efeito de erosão nas áreas costeiras, enfim, estamos realmente muito expostos aos riscos e às ameaças que são próprios da nossa geografia. É por isso que a viabilização do Acordo de Paris é, para nós, muito importante".
O General Úmaro Sissoco Embaló deu garantias à II Conferência dos Oceanos das Nações Unidas "que a Guiné-Bissau vai fazer tudo, para construirmos uma economia que seja amiga da saúde dos nossos rios, amiga do Atlântico que é o Oceano que banha o meu País. A apoiar o nosso Governo, temos um Instituto de Biodiversidade e Áreas Protegidas e outras entidades ambientais com estatuto de “Organização Não Governamental”, todas elas muito ativas. A nossa maior esperança reside na nossa juventude, na sua crescente e cada vez mais exigente consciência ambiental. Porque efetivamente o futuro pertence à juventude", sublinhando no final da sua escutada intervenção "que temos beneficiado muito de parcerias relevantes, nomeadamente das sempre presentes agências das Nações Unidas, da União Europeia e de vários países amigos numa base bilateral". Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
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Por voaportugues.comUmaro Sissoco Embaló discursou na Conferência sobre os Oceanos que iniciou hoje em Lisboa
LISBOA — O Presidente da Guiné-Bissau afirmou na Conferência Sobre os Oceanos, da ONU, que arrancou nesta segunda-feira, 27, em Lisboa que “nenhum desenvolvimento sustentável será concebível, se não fizer parte do seu conceito, o papel crucial dos oceanos”.
Perante vários lideres mundiais, Umaro Sissoco Embaló salientou as potencialidades da Guiné-Bissau, sobretudo nas áreas do turismo e das pescas, ao dizer que “temos melhores potencialidades, quer no domínio das pescas, do turismo”.
Ao reconhecer que o seu país “não é propriamente um oásis”, ele destacou o “aumento do efeito da erosão nas áreas costeiras” e disse que “estamos muito expostos aos riscos e as ameaças que são próprias da nossa geografia.
No entanto, Sissoco Embaló garantiu que “estamos a fazer tudo para construirmos uma economia que seja amiga de saúde dos nossos rios, amiga do atlântico, que é o oceano que banha o meu país”.
A conferência é um apelo à acção pelos oceanos e pretende levar os líderes mundiais e todos os decisores a aumentarem a ambição, a mobilizarem parcerias e aumentarem o investimento em abordagens científicas e inovadoras, bem como a empregar soluções baseadas na natureza para reverter o declínio na saúde dos oceanos”.
Suaré Baldé, consultor internacional, investigador científico do Núcleo de Investigadores da CPLP e membro da Comissão Organizadora desta 2ª Conferência sobre os Oceanos, considera que a Guiné-Bissau pode aproveitar deste evento.
Entretanto, ele defende ser “necessário ter um Ministério do Mar, considerando que mares e oceanos são suportes mais lacto, globalizados, que integra várias outras actividades e não só as pescas”.
Baldé vâ também a oportunidade do país “aproveitar esta conferência para lavar a sua má imagem, através do nível da sua participação”.
A conferência termina na quinta-feira, 1, e nela estão presentes também o Presidente angolano, João Lourenço, e o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva.
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