Por Rádio Capital Fm
Bissau - (16.04.2024) - A União Democrática das Mulheres (UDEMU) diz registar "inúmeras irregularidades" na atualização dos cadernos eleitorais em curso que violam a lei aprovada pela Assembleia Nacional Popular (ANP).
Entre alegadas irregularidades apontadas, a organização das mulheres do PAIGC, que diz estar a acompanhar com preocupação o processo, começou por indicar "a exclusão dos quadros com experiência em estruturas chaves como a Comissão dos 5 e Supervisão".
Em comunicado à imprensa, datado de 8 de abril deste ano, na posse da Capital FM, a UDEMU disse que as operações iniciaram fora dos prazos estabelecidos por lei, associados à insuficiência dos brigadistas e kits de atualização.
A UDEMU critica ainda "a não inclusão dos partidos políticos nos preparativos e execução das atividades.
"A fraca campanha de comunicação e sensibilização" foi outra preocupação levantada pela estrutura feminina do PAIGC, acrescentando que esses problemas possam colocar em causa a transparência do processo.
O secretariado Geral da UDEMU exige, por isso, do Gabinete Técnico do Processo Eleitoral (GTAPE) "a tomada de medidas correctivas visando sanar as irregularidades ora mencionadas".
"Outrossim, o Secretariado Geral da UDEMU subscreve na íntegra a decisão da direção superior do PAIGC, segundo a qual, o registo no processo de atualização deve ser efetuado na perspetiva da participação dos militantes e simpatizantes nas eleições presidenciais de outubro ou novembro de 2024" lê-se ainda no mesmo comunicado.
Por: Gil Fernando Gomes
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