Ministro da Defesa Nacional, Eduardo Costa Sanhá, garantiu esta quarta-feira, 17 de maio 2017, que o apoio dos medicamentos e materiais médicos doados pelo governo da República Popular da China será gerido, com rigor, até ao último medicamento. O governante falava durante a cerimónia de entrega de lotes dos medicamentos e materiais médicos doados pelo executivo chinês ao Hospital Militar de Bissau.
Eduardo Sanhá disse, na sua intervenção, que a China é vista como um parceiro incontornável do governo guineense nos domínios das infraestruturas, pesca, defesa, particularmente da saúde militar. Contudo, assegurou que a “China pode ter a certeza que a Guiné-Bissau é o seu parceiro ideal, não pelo que somos capazes de dar em contrapartida, mas porque somos uma nação pequena, grata e solidária”, sublinha.
Carlitos Barai, Ministro da Saúde Pública, pediu ao Embaixador da Republica Popular da China no país para continuar a ajudar o povo guineense que diz precisa e muito de ajuda dessa natureza. No entanto, aproveitou a ocasião para advertir à direção do hospital que os lotes dos medicamentos entregues ao Hospital Militar devem ser utilizados devidamente em benefício dos destinatários.
Na sua declaração, o Embaixador da República Popular da China, Jin Hong Jun, explicou que os medicamentos e os materiais médicos entregues ao Hospital Militar, incluem medicamentos anti-paludismo e antibióticos, aparelhos de cirurgia, de Oxigénio e de cardiogramas estimados em 41 (quarenta e um) milhões de Francos CFA.
“Os donativos que estamos a entregar hoje faz parte de uma série de atividades que a China tem vindo a fazer anualmente ao longo dos 17 anos, cujo montante total eleva-se a 700 milhões de Francos CFA. Estou convencido que os materiais e medicamentos entregues ao Hospital Militar vão certamente colmatar as lacunas existentes e melhorar os serviços do hospital para fazer face aos cidadãos civil e militares”, assegurou Jin Hong Jun.
Em representação do Chefe de Estado Maior, Anicete Costa realça que a entrega dos medicamentos e materiais é sinal de uma cooperação dinâmica vivida há mais de meio século, entre os dois povos irmãos, iniciada desde os primórdios da luta de libertação nacional pela independência da Guiné-Bissau.
Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB
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