Sport is a preserver of health ...Have a nice weekend everyone!
By: Général Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo· ·
Sport is a preserver of health ...Have a nice weekend everyone!
By: Général Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo· ·
Fonte: Jorge Herbert
Há uma diferença, sim!
Nenhum dicionário da língua portuguesa consegue explicar adequadamente a diferença entre estas duas palavras.
Durante uma recente competição linguística em Lisboa, supostamente frequentada pelos melhores do mundo,
Samdar Balgobin, um homem da Guiana, foi o vencedor convincente e foi ovacionado por mais de 5 minutos.
A pergunta final foi a seguinte:
Como explicar a diferença entre COMPLETO e ACABADO de maneira fácil de entender?
Há pessoas que afirmam NÃO existir nenhuma diferença entre COMPLETO e ACABADO.
Segue a sua resposta inteligentíssima:
Ao casar com a mulher certa, você está COMPLETO.
Ao casar com a mulher errada você está ACABADO.
E quando a mulher certa te apanha junto com a mulher errada, você está ACABADO por COMPLETO!
© DANIEL LEAL-OLIVAS/AFP via Getty Images
Notícias ao Minuto 27/11/21
Cientistas britânicos relativizaram hoje o alarme gerado pela variante Ómicron do coronavírus que causa a covid-19, admitindo que, apesar das muitas mutações genéticas que tem, as vacinas continuarão provavelmente eficazes a prevenir a doença grave.
O imunologista Andrew Pollard, diretor do grupo de investigação de vacinas da Universidade de Oxford que desenvolveu a vacina da covid-19 para o laboratório AstraZeneca, disse, em declarações à televisão BBC, que muitas das mutações da variante estão presentes noutras estirpes do SARS-CoV-2 nas quais as vacinas se revelaram eficazes.
"As mutações [da Omicron] existem noutras variantes, e as vacinas conseguiram prevenir a doença grave com as [variantes] Alpha, Beta, Gamma e Delta", afirmou o investigador do Reino Unido, onde já foi detetada a nova estirpe.
Segundo o microbiologista Calum Semple, "é provável que a imunidade" conferida pelas vacinas contra a covid-19 "ainda proteja" contra a doença grave que possa vir a causar a nova variante.
Semple considerou adequado que vários países tenham suspendido voos com países da África Austral para poderem "ganhar tempo" no reforço da vacinação e na avaliação dos verdadeiros efeitos da nova estirpe na saúde.
Desconhece-se ainda, em rigor, se a Omicron é mais transmissível ou perigosa, a ponto de causar doença mais severa, morte e escapar à proteção conferida pelas vacinas contra a covid-19.
Na sexta-feira, em declarações à Lusa, o microbiologista João Paulo Gomes afirmou que a nova estirpe do SARS-CoV-2, detetada inicialmente na África do Sul, "é motivo de preocupação", dado o elevado número de mutações genéticas que apresenta, em particular na proteína da espícula do vírus, que lhe permite entrar nas células humanas.
Contudo, para o investigador do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, não há razão para alarme, uma vez que a existência de várias mutações relevantes não implica que a variante seja mais transmissível ou escape às vacinas.
De acordo com um relatório da Rede para a Vigilância Genómica da África do Sul, a nova variante tem mais de 30 mutações na proteína da espícula.
Segundo João Paulo Gomes, "muitas dessas mutações estão na zona de ligação às células e outras são mutações conhecidamente associadas à falha de ligação aos anticorpos".
"O problema desta nova linhagem é que tem muito mais mutações destas do que as outras variantes que nos preocuparam até agora", acentuou.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou na sexta-feira a variante B.1.1.529, identificada pela primeira vez na província sul-africana de Gauteng, como variante "de preocupação" e designou-a pelo nome Omicron, letra do alfabeto grego.
De acordo com a OMS, a variante tem "um grande número de mutações, algumas das quais preocupantes", com dados preliminares a sugerirem "um risco acrescido de reinfeção" com a nova estirpe do SARS-CoV-2, por comparação com outras variantes de preocupação.
Por definição da OMS, as variantes de preocupação estão associadas ao aumento da transmissibilidade ou virulência ou à diminuição da eficácia das medidas sociais e de saúde pública, dos diagnósticos, vacinas e tratamentos.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças considera que a Omicron suscita "sérias preocupações de que possa reduzir significativamente a eficácia das vacinas e aumentar o risco de reinfeções".
Depois de África do Sul, a variante já foi detetada no Reino Unido, Alemanha, Itália, Bélgica, Hong Kong (Região Administrativa da China), Israel e Botswana.
Portugal, que está a investigar casos da nova estirpe, suspende a partir de segunda-feira os voos de e para Moçambique.
Desde hoje todos os passageiros provenientes de voos de Moçambique, África do Sul, Botswana, Essuatíni (antiga Suazilândia), Lesoto, Namíbia e Zimbabué ficam obrigados a cumprir uma quarentena de 14 dias após a entrada em Portugal continental.
Os Estados-membros da União Europeia decidiram na sexta-feira suspender temporariamente voos de sete países da África Austral, incluindo Moçambique, para travar a propagação da Omicron.
A covid-19 é uma doença respiratória pandémica causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Além da Omicron, existem mais quatro variantes do vírus consideradas preocupantes pela OMS, incluindo a Delta, dominante no mundo e até à data a mais contagiosa.
Por ditaduraeconsenso.blogspot.com
Os rebeldes de Casamança ameaçaram hoje entrar na Guiné-Bissau se sofrerem ataques das tropas senegalesas a partir de território guineense, acusando as autoridades de Bissau de se terem aliado ao Senegal contra a região independentista.
"O ocupante estrangeiro senegalês resolveu nas últimas semanas assinar um acordo com as novas autoridades da Guiné-Bissau para utilizar o seu território e atacar as bases da resistência", acusou, em comunicado, o comando do Movimento das Forças Democráticas de Casamança (MFDC)...Ler mais
👇Rebeldes de Casamança ameaçam entrar na Guiné-Bissau se forem atacados
Por dw.com 04.02.2021Rebeldes de Casamança acusam as autoridades de Bissau de se terem aliado ao Senegal contra a região independentista.
Os rebeldes de Casamança ameaçaram esta quinta-feira (04.02) entrar na Guiné-Bissau se sofrerem ataques das tropas senegalesas a partir de território guineense, acusando Bissau de se ter aliado ao Senegal...Ler mais
Fonte: Madem Alemanha
Quando a reunião é presencial é importante seguir estas diretrizes para minimizar o risco de propagação do COVID-19 e garantir a segurança de todas as pessoas envolvidas. Estas diretrizes foram desenvolvidas com base nas recomendações atuais do governo Alemão.
Lembre-se que ninguém deverá participar da Reunião se o resultado do teste para o COVID-19 for positivo ou se for clinicamente diagnosticada como positivo para o COVID-19
• Se estiver em contato próximo com alguém com COVID-19 nos últimos 14 dias
• Se apresentar sintomas do COVID-19
• Se estiver com febre, não deve comparecer
Requisitos de segurança para a Reunião presencial
USE A MÁSCARA
© Lusa
Por LUSA 27/11/21
O comprimido anti-covid-19 desenvolvido pela Merck é eficaz no tratamento do novo coronavírus, afirmou a Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA) num relatório preliminar em que não se recomenda o uso em grávidas.
A publicação do relatório esta sexta-feira precede uma reunião de uma comissão de peritos da FDA agendada para 30 de novembro, onde serão avaliadas recomendações para aprovação de emergência do medicamento, chamado molnupiravir.
A ser aprovado, o medicamento representaria um grande avanço na luta contra a pandemia, segundo os especialistas, ao tornar possível reduzir as formas graves da doença com relativa facilidade.
A farmacêutica Merck divulgou na sexta-feira os resultados completos de um ensaio clínico do comprimido, revelando que o medicamento reduziu as taxas de hospitalização e morte em 30% - bem abaixo do valor inicial - em doentes em risco que a tomaram pouco depois de terem sido infetados.
No relatório, a FDA considerou o molnupiravir eficaz em doentes com covid-19 em risco de hospitalização.
Contudo, propôs que a comissão não recomendasse a aprovação do molnupiravir em mulheres grávidas, acreditando que "não existe um cenário clínico em que os benefícios superem os riscos" nesta população.
Embora nenhuma mulher grávida tenha sido incluída no ensaio clínico da Merck, a FDA baseou a sua recomendação nos resultados do estudo em ratos e coelhos grávidos, verificando-se mais malformações do que nos grupos de controlo.
O pedido de autorização da Merck baseou-se num ensaio clínico que realizou em parceria com a Ridgeback Biotherapeutics em pessoas com casos ligeiros a moderados de covid-19 e pelo menos um fator de risco agravante. Estes receberam o tratamento cinco dias após os primeiros sintomas.
A Merck tinha inicialmente dito que o comprimido, num ensaio clínico, reduzia para metade a taxa de hospitalização e morte.
Os resultados provisórios resultam de um estudo de pouco mais de 700 pacientes, metade dos quais receberam o comprimido e a outra metade um placebo.
Os resultados foram suficientemente convincentes para que uma comissão independente de monitorização de dados, em consulta com a FDA, decidisse interromper o ensaio prematuramente.
Os resultados completos, por outro lado, provêm da análise de mais de 1.400 pacientes, resultando numa redução mais modesta da taxa de hospitalização e morte.
Tanto os resultados intercalares como os totais apoiam "a avaliação global favorável do benefício/risco e eficácia do molnupiravir" para o tratamento de covid-19 leve a moderado em adultos de alto risco, disse a Merck e, comunicado.
De acordo com os resultados completos, a taxa de hospitalização dos pacientes a quem foi dado o medicamento foi de 6,8%, em comparação com 9,7% naqueles a quem foi dado um placebo.
Houve uma morte no grupo molnupiravir, em comparação com nove no grupo placebo.
Antivíricos como o molnupiravir funcionam reduzindo a capacidade de replicação de um vírus, retardando assim a doença.
A sua aplicação pode ser dupla: tanto para evitar que os já infetados sofram sintomas graves, como para evitar que aqueles que estiveram em estreito contacto desenvolvam a doença.
© Lusa
Notícias ao Minuto 27/11/21
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje para a necessidade de uma melhor distribuição das vacinas para evitar mutações perigosas, como a variante Ómicron, detetada na África do Sul, onde a taxa de vacinação é de apenas 25%.
O surgimento da variante Ómicron do coronavírus "prova que temos que acelerar a igualdade da distribuição de vacinas o mais rápido possível e proteger os mais vulneráveis em todos países", afirmou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na sua conta oficial no 'Twitter'.
Classificada como uma "variante de preocupação" pela OMS na sexta-feira, que exige um acompanhamento especial na sua evolução, a Ómicron "recorda que quanto maior a desigualdade na distribuição das vacinas maior a oportunidade de o vírus ser transmitido, e com isso mudar a sua estrutura", sublinhou.
Já o diretor executivo (CEO) da 'GAVI Vaccine Alliance', Seth Berkley, referiu, em comunicado, que apesar de ainda existir pouco conhecimento sobre a Ómicron, "o que sabemos é que, embora grandes partes da população mundial não sejam vacinadas, as variantes continuarão a aparecer e a pandemia continuará".
"Só impediremos o surgimento de novas variantes se formos capazes de proteger toda a população mundial, não apenas os países mais prósperos", concluiu.
A covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Por voaportugues.com
PARIS, 27 de Novembro (Reuters) - Manifestantes no Níger bloquearam uma caravana militar francesa no sábado (27), pouco depois de cruzar a fronteira de Burkina Faso, onde ficou retida por uma semana, devido a manifestações contra a antiga potência colonial, disse o exército francês.
Soldados franceses e a polícia militar nigeriana dispararam tiros de advertência para evitar que os manifestantes se aproximassem dos seus veículos, antes da caravana continuar o seu caminho em direção à capital Niamey, disse o porta-voz do Exército, coronel Pascal Ianni.
A insatisfação pela presença militar da França nas ex-colónias tem aumentado no Níger, Burkina Faso e outros países da região do Sahel, na África Ocidental, onde a França tem milhares de soldados para lutar contra os afiliados locais da Al Qaeda e do Estado Islâmico.
No fim de semana passado, centenas de pessoas na cidade burquinabe de Kaya bloquearam veículos blindados e caminões de logística franceses, protestando contra o fracasso das tropas francesas em impedir a escalada de violência por militantes islâmicos.
O comboio, que partiu da Costa do Marfim para o norte do Mali, finalmente conseguiu deixar Burkina Faso na sexta-feira. Houve novos protestos a menos de 30 quilómetros da fronteira, na cidade de Tera, no oeste do Níger, onde pernoitou, disse Ianni à Reuters.
"Os manifestantes tentaram pilhar e apreender os camiões", disse Ianni.
"Houve tiros de advertência de polícias do Níger e soldados franceses." Um vídeo partilhado por uma autoridade local mostrou os manifestantes, a maioria homens jovens, gritando "Abaixo a França!”
A França interveio no Mali em 2013 para repelir militantes que tomaram o norte do deserto, antes de enviar soldados para o Sahel. Embora tenha morto muitos líderes jihadistas, a violência continuou a se intensificar e espalhar na região.
Nas manifestações em Burkina Faso e noutros lugares, os manifestantes citaram teorias da conspiração de que a França está secretamente a apoiar os militantes para justificar a sua presença militar contínua nas ex-colónias.
Por LUSA 27/11/21
A alta comissária para a covid-19 na Guiné-Bissau, Magda Robalo, pediu hoje à União Europeia para aceitar o certificado digital de vacinação guineense, durante um encontro com a diretora-geral do Serviço Europeu Ação Externa, a embaixadora Rita Laranjinha.
"Um dos pontos importante da nossa discussão foi a aceitação do certificado digital de vacinação no espaço da União Europeia. A Guiné-Bissau quer que o seu certificado digital de vacinação possa atravessar fronteiras", afirmou aos jornalistas Magda Robalo.
"Estivemos a discutir essa questão e vamos trabalhar no sentido de conseguir isso", acrescentou.
A Guiné-Bissau iniciou este mês a emissão de certificados digitais de vacinação para integrar o país na mobilidade facilitada pela vacina.
Os certificados digitais de vacinação da Guiné-Bissau são emitidos presencialmente para evitar falsificações e cumprem as regras da Organização Mundial de Saúde (OMS), incluem um código QR e estão em três línguas internacionais - português, inglês e francês.
"Também falamos no impacto económico da covid-19 no tecido social, no setor privado, no setor informal na Guiné-Bissau e, naturalmente, as áreas de cooperação com a União Europeia têm de ter em conta esses aspetos", afirmou Magda Robalo.
A diretora-geral do Serviço Europeu de Ação Externa terminou hoje uma visita à Guiné-Bissau, durante a qual esteve reunida com as autoridades do país e participou na 14.ª reunião dos ordenadores nacionais para discutir o futuro da cooperação entre a União Europeia (UE) e os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste.
Magda Robalo destacou que a União Europeia tem sido um parceiro importantíssimo no combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus na Guiné-Bissau.
A embaixadora Rita Laranjinha disse que tem havido um "trabalho permanente de coordenação e de articulação no que diz respeito aos apoios que têm sido dados à Guiné-Bissau".
"Fizemos um ponto da situação sobre a cooperação que tem sido realizada, falamos dos desafios que ainda se colocam, incluindo o impacto económico e social" e "como poderemos aperfeiçoar e entrar em novas áreas de cooperação", salientou a diretora-geral do Serviço Europeu Ação Externa.
Na Guiné-Bissau, com cerca de dois milhões de habitantes, a pandemia já provocou 146 mortos. O país regista um total acumulado de 6.439 casos.
A covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
© Lusa
Por LUSA 27/11/21
O Papa Francisco lamentou hoje que o Mediterrâneo seja atualmente "um grande cemitério" para muitos migrantes, que ainda por cima são recebidos com hostilidade em terra, numa vídeo mensagem divulgada antes de viajar para a Grécia e Chipre.
"O mar, que abraça muitos povos, com os seus portos abertos recorda que as fontes da vida em conjunto estão na aceitação mútua", diz Francisco no vídeo, que antecede a viagem que inicia no próximo dia 02 de dezembro.
Francisco recordou os que "fogem das guerras e da pobreza" e que quando chegam às costas do continente europeu e de outras latitudes, "não encontram hospitalidade, mas sim hostilidade, e são manipulados".
"São as nossas irmãs e irmãos. Quantos perderam a vida no mar? O nosso 'Mare Nostrum', o Mediterrâneo, é um grande cemitério", denunciou.
Na mensagem, o Papa definiu a Grécia e Chipre como terras "abençoadas pela História, a Cultura e o Evangelho", verdadeiro "manancial antigo da Europa".
A primeira pela sua história clássica, o segundo como "esboço" da Terra Santa no continente.
Para o Papa Francisco, a Europa "não pode prescindir" do Mediterrâneo, mar no qual as grandes civilizações do passado moldaram as suas culturas e que une tantas terras, e pediu que os países que circundam "não se dividam deixando cada um por sua conta", especialmente agora com a luta contra a pandemia de covid-19 e a crise climática.
Francisco expressou o desejo de cerca de 50 refugiados em Chipre viajem para Roma graças aos esforços humanitários da Comunidade de Santo Egídio, como gesto simbólico da sua viagem ao país no próximo dia 02 de dezembro, mas a chegada daqueles apenas se concretizará semanas depois da sua visita, segundo fontes da embaixada cipriota na Santa Sé, citadas pela agência noticiosa espanhola EFE.
Não seria a primeira vez que refugiados viajariam para o Vaticano.
Em abril de 2016 o Papa surpreendeu ao levar consigo, da ilha grega de Lesbos para o Vaticano uma dezena de sírios, membros de três famílias, num gesto que pretendeu responder à passividade europeia na hora de acolher os refugiados chegados às ilhas gregas.
Também hoje, num comunicado de imprensa, a Santa Sé anunciou que o Papa Francisco nomeou o atual ministro da Economia argentino, Martín Maximiliano Guzmán, como novo membro da Academia Pontifícia de Ciências Sociais.
A Academia, criada em janeiro de 1994 pelo Papa João Paulo II, dedica-se à promoção do estudo e o progresso das ciências sociais, sobretudo a economia, sociologia, direito e ciências políticas.
O objetivo é assegurar à Igreja Católica "elementos para desenvolver a sua doutrina social, refletindo sobre a aplicação da mesma na sociedade contemporânea".
A Academia integra pelo menos 20 e não mais de 40 académicos, todos nomeados pelo Papa pelas suas competências nas ciências sociais "e pela sua integridade moral".
Entre os atuais membros figuram o primeiro-ministro italiano e ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, o sociólogo chileno Pedro Morandé e o argentino Marcelo Suárez-Orozco.
Noutro comunicado igualmente divulgado hoje, a Santa Sé anunciou que o Papa Francisco nomeou César Alonso Ortega Díaz nov responsável da diocese mexicana de Linares (norte).
© Shutterstock
Notícias ao Minuto 27/11/21
Pelo menos 61 passageiros de dois voos da África do Sul testaram positivo para a covid-19 na chegada a Amesterdão, anunciaram hoje as autoridades sanitárias dos Países Baixos, que estão a analisar se se trata da nova variante Omicron.
"Sabemos agora que 61 dos resultados [dos testes ao novo coronavírus] foram positivos e 531 negativos", indicou a autoridade de saúde holandesa (GGD), acrescentando que os passageiros com teste positivo, que chegaram todos na sexta-feira, foram colocados em quarentena num hotel perto do aeroporto Schipol, em Amesterdão.
Os que tiveram resultado negativo podem continuar viagem caso não residam na Holanda. Caso contrário, terão de ficar em isolamento profilático nas suas residências.
"Os testes positivos vão ser agora analisados para determinar o mais rápido possível se se trata da nova variante", acrescentaram as autoridades sanitárias holandesas.
Uma nova variante do coronavírus, o Omicron, detetada pela primeira vez na África do Sul é considerada "preocupante" pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Na sexta-feira à noite, o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) alertou para o facto de a nova variante representar um risco "alto a muito alto" para a Europa, apresentando um potencial elevado de contágio em comparação com outras variantes, incluindo a Delta, dominante e já muito contagiosa.
Além da África do Sul, o Omicron foi detetado no Malauí, origem também do único caso detetado em Israel, Botsuana, Hong Kong e Bélgica, este último país membro da União Europeia (UE).
Mais países estão a suspender as viagens de e para a África Austral para conter a Omicron. A preocupação quando à nova variante "afundou" os mercados de ações mundiais e os preços do petróleo, desferindo mais um golpe na economia global ainda numa fase de recuperação.
Segundo o mais recente balanço da agência noticiosa France-Presse (AFP), divulgado na sexta-feira, a covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infeções pelo novo coronavírus.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Omicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a OMS, o "elevado número de mutações" pode implicar maior infecciosidade.
© Getty Images
Por LUSA 27/11/21
A variante Omicron do coronavírus que causa a Covid-19 tem um grande número de mutações genéticas, algumas das quais preocupantes, e dados sugerem um risco acrescido de reinfeção por comparação com outras variantes do SARS-CoV-2.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou hoje a nova variante B.1.1.529, identificada pela primeira vez na província de Gauteng, na África do Sul, como variante "de preocupação" e designou-a pelo nome Omicron, letra do alfabeto grego.
Segundo a OMS, esta estirpe, que já "migrou" para Bélgica, Israel, Hong Kong (Região Administrativa da China) e Botswana, tem "um grande número de mutações, algumas das quais preocupantes".
Dados preliminares sugerem, de acordo com a OMS, "um risco acrescido de reinfeção" com a nova estirpe do SARS-CoV-2, por comparação com outras variantes de preocupação.
Por definição, as variantes de preocupação estão associadas ao aumento da transmissibilidade ou virulência ou à diminuição da eficácia das medidas sociais e de saúde pública, dos diagnósticos, vacinas e tratamentos.
Um relatório da Rede para Vigilância Genómica da África do Sul refere que a variante B.1.1.529 tem mais de 30 mutações na proteína da espícula (a "chave" que permite ao vírus entrar nas células humanas).
Algumas das mutações estão ligadas à resistência a anticorpos neutralizantes e a uma melhor transmissibilidade, assinala o relatório.
Contudo, ainda não se sabe com rigor se a variante é mais transmissível ou perigosa, a ponto de causar doença mais severa, morte e escapar à proteção conferida pelas vacinas contra a Covid-19.
O coronavírus sofre mutações à medida que se dissemina e muitas novas variantes, incluindo as que têm alterações genéticas preocupantes, desaparecem muitas vezes.
Os cientistas monitorizam as sequências genéticas do SARS-CoV-2 em busca de mutações que o podem tornar mais contagioso ou mortal, mas precisam de tempo para determinar se existe uma correlação entre um certo padrão de infeções num surto e as sequências genéticas.
De acordo com a OMS, recentemente as infeções "aumentaram abruptamente" na África do Sul, coincidindo com a deteção da variante B.1.1.529, e o número de casos associados a esta estirpe "parece estar a aumentar em quase todas as províncias do país".
O primeiro caso confirmado teve origem numa amostra recolhida a 9 de novembro, precisa a OMS.
A Covid-19 é uma doença respiratória provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e que se espalhou rapidamente pelo mundo.
De acordo com o mais recente balanço da agência noticiosa AFP, a pandemia da Covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infeções.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.393 pessoas e foram contabilizados 1.136.446 casos de infeção, segundo dados atualizados da Direção-Geral da Saúde.
De acordo com a classificação da OMS, existem em circulação cinco variantes do SARS-CoV-2 de preocupação, todas designadas pelo nome de uma letra do alfabeto grego: Alpha, Beta (também detetada inicialmente na África do Sul), Gamma, Omicron e Delta (até agora a mais contagiosa de todas).
Há ainda duas variantes de interesse: Lambda e Mu. São assim classificadas por terem alterações genéticas que são "previstas ou conhecidas" por afetar as características do vírus, como a transmissibilidade, e estão identificadas por causar contágios significativos ou crescentes na comunidade ou em vários países.
Sete outras variantes estão sob monitorização da OMS por apresentarem mutações genéticas suspeitas de afetar as características do SARS-CoV-2, podendo representar um risco futuro.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças desclassificou a variante Alpha por considerar que tem pouca expressão epidemiológica.
Esta Reunião Ordinária do Bureau Político foram consagradas as informações sobre os seguintes pontos denominados como Ordem do Dia:
1. Situação Política do País;
2. Preparativos dos Congressos e Conferências da JAAC, UDEMU e CONQUATSA;
3. Relatório do Secretariado Nacional sobre a implantação das recomendações saídas da última reunião do CC, realizada em Junho de 2021.
Após acaloradas discussões que se prolongaram até noite dentro, a plenária do BP fez um diagnóstico sobre os andamentos dos trabalhos dos Congressos e das Conferências da JAAC, UDEMU e CONQUATSA, tendo identificado os principais constrangimentos e concomitantemente definido acções prévias a desenvolver para tornar mais fluida as discussões que poderão ocorrer na Reunião do CC deste Sábado.
De sublinhar o facto do Presidente do PAIGC, Camarada Eng. Domingos Simões Pereira, ter solicitado no seu discurso de abertura da plenária do BP a observância de um minuto de recolhimento em memória do malogrado Presidente de Honra do Partido, Camarada Carlos Correia. MUNIRO CONTE
O militante e dirigente superior do Partido da Renovação Social(PRS), Joaquim Batista Correia morreu este sábado (27.11) vítima de doença, anúnciou fonte familiar.
Em comunicado, o PRS diz que Batista Correia foi um incansável combatente da liberdade e democracia na Guiné-Bissau, lutou ao lado de Koumba Yala e demais companheiros para implantação da democracia no país.
© Reuters
Por LUSA 26/11/21
O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, acusou o PAICV, maior partido da oposição, de assumir um discurso "nocivo à classe política" ao "manipular" dados sobre as deslocações oficiais previstas no Orçamento do Estado para 2022.
"O PAICV está a reproduzir um discurso de que os 630 mil contos [630 milhões de escudos, 5,6 milhões de euros] inscritos nesse Orçamento, representam deslocações dos Membros do Governo. É uma manipulação grosseira dos dados e dos números", começou por afirmar o chefe do Governo.
A acusação surge na sequência da discussão, em sessão plenária, desde quinta-feira, da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2022, ainda fortemente marcado pela crise económica provocada pela pandemia de covid-19, cuja votação final acontece hoje.
Durante o debate, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, na oposição desde 2016), tem vindo a criticar o documento, apontando o forte aumento da carga fiscal prevista para 2022 e contrapondo com a necessidade de cortar mais na despesa do Estado, dando várias vezes como exemplos de alegados excessos as deslocações do Estado -- incluindo entre ilhas -, que atribui aos membros do Governo e respetivos gabinetes.
"O Estado abrange o Governo, a Administração Pública, os órgãos de soberania, mais setores como a saúde, a justiça, a educação, inspeções, regulação. Portanto, é preciso esclarecer os dados, os números e fazer leituras corretas", afirmou Ulisses Correia e Silva.
Segundo a explicação avançada pelo primeiro-ministro, nas despesas de deslocações e estadias previstas para 2022, 140,1 milhões de escudos referem-se à Assembleia Nacional (1,3 milhão de euros) e 140,1 milhões de escudos (1,3 milhão de euros) à Presidência da República. Os gabinetes dos Membros do Governo orçamentaram 85 milhões de escudos (765 mil euros) para viagens em representação do Estado e acrescem ainda "deslocações do setor da saúde, segurança, Polícia Nacional, Polícia Judiciária, inspeção, educação, regulação".
"Não é o primeiro-ministro, nem os membros do Governo que gastam 630 mil contos [em viagens, em 2022]. Este montante está no parlamento, na Presidência da República, no Governo e na Administração Pública. Esses tipos de discursos são nocivos à classe política, à ação governativa e para a imagem de Cabo Verde", criticou Ulisses Correia e Silva.
A proposta de Orçamento do Estado de Cabo Verde para 2022, que hoje é votada, é de 73 mil milhões de escudos cabo-verdianos (662 milhões de euros), representando uma redução de 2% em relação ao atualmente em vigor, para "dar um sinal" da diminuição das despesas públicas e para garantir um quadro orçamental sólido, segundo o Governo.
O Orçamento é financiado na sua maioria pelos impostos, que aumentam 25,6%, os donativos, mesmo diminuindo 24,2%, e os empréstimos, que também terão uma redução, de 44,9%.
Já a inflação deverá situar-se entre 1,5% e 2%, o défice orçamental deverá manter-se, baixando para 6,1%, o 'stock' da dívida pública deverá cair para 150,9% do PIB - 153,9% em 2021 - e taxa de desemprego para 14,2%, depois de 14,5% nos últimos dois anos.
A nível da alocação dos recursos do Orçamento do Estado para 2022, a maior parte vai para os serviços públicos gerais (26,6%), seguida da Educação (15,7%), Proteção Social (13,8%), Assuntos Económicos (11,6%), Saúde (11%), Segurança e Ordem Pública (7,9%), Habitação e Desenvolvimento Urbanístico (6,2%), Proteção Ambiental (4,6%).
O governo senegalês adotou na quarta-feira, 24 de novembro de 2021, um projeto de lei que autoriza o Presidente da República, Macky Sall, a ratificar o acordo de gestão e exploração conjunta de hidrocarbonetos entre o Senegal e a Guiné-Bissau.
Segundo o comunicado do Conselho de Ministros do Senegal datado de 24 de novembro, a que O Democrata teve acesso, o acordo sobre a exploração petrolífera entre os dois países, ‘’fora assinado a 14 de outubro de 2021’’.
A assinatura de um acordo (renovado) de exploração de hidrocarbonetos entre o Senegal e a Guiné-Bissau suscitou polémica depois de o ex-ministro da Economia do Senegal, Amadou Hott, por ocasião de uma visita de trabalho à Bissau, ter confirmado a assinatura do documento em Dakar entre Macky Sall e Umaro Sissoco Embaló.
Entretanto, o ministro Hott foi afastado do governo na remodelação governamental na remodelação que se seguiu, ocorrida escassas semanas depois da sua deslocação à Bissau.
Poucos dias depois, num encontro com a imprensa no Palácio presidencial, Umaro Sissoco Embaló refutou a informação, afirmando que tudo não passava de mera especulação. Embaló negou ter assinado qualquer acordo em matéria de petróleo.
Em 2013, a Guiné-Bissau ativou a cláusula que obriga os dois países a renegociar o acordo de exploração de petróleo rubricado em 1993 entre Abdou Diouf e João Bernardo Vieira ‘Nino’.
Ao abrigo do referido acordo de 20 anos, decidiu-se a criação de Agência de Gestão e Cooperação com sede em Dakar, a delimitação de uma Zona de Exploração Conjunta (ZEC) bem como a definição da chave de partilha de receitas provenientes de exploração de recursos petrolíferos, 85% a favor do Senegal e 15% para a Guiné-Bissau, porém 50% para cada lado é a repartição de receitas resultantes de exploração de recursos pesqueiros.
Os termos do acordo de 1993 sempre suscitaram uma larga reprovação no seio da opinião guineense com algumas vozes a exigir a sua completa revogação e outras a defender a total retirada da Guiné-Bissau do entendimento.
Em 2015, o ex-Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, reativou a comissão negocial com o Senegal. Depois de várias rondas negociais, as duas partes não chegaram a um entendimento sobre o futuro do acordo, o que limitava automaticamente a atuação da Agência de Gestão e Cooperação a assuntos correntes.
O ex-secretário-geral da Agência da Gestão e Cooperação da Zona Marítima de Exploração Conjunta entre o Senegal e a Guiné-Bissau, Júlio Mamadu Baldé, afirmou numa entrevista exclusiva ao jornal O Democrata em 2018 que estrategicamente, a Guiné-Bissau pode atingir 46 por cento na negociação sobre a chave de partilha dos lucros provenientes da exploração conjunta de hidrocarbonetos com a vizinha República do Senegal.
O especialista guineense em assuntos ligados aos hidrocarbonetos e que dirigiu a agência durante cerca de 20 anos e que agora trabalha como consultor para grandes companhias de exploração de petróleo explicou na altura que, como cidadão e técnico da área, fez um trabalho que entregou às autoridades guineenses no qual definiu as estratégias que podem ser usadas para conseguir um aumento da percentagem de lucros a favor da Guiné Bissau nas negociações. Baldé é atualmente deputado da Nação.
O conteúdo do último comunicado do governo senegalês confirma a existência e a assinatura de um acordo com o Senegal cujos meandros o Parlamento guineense desconhece.
Em 2020, o atual governo também disse desconhecer a existência de um novo acordo entre o Senegal e a Guiné-Bissau do domínio petrolífero.
Por : Armando Lona/Editor
Por Handreza Hayran nesseuniverso.com
A tribo Huaorani tem apenas 4 mil pessoas. Eles vivem nas selvas do leste do Equador, se alimentam de macacos, que os caçadores atiram soprando agulhas envenenadas de canos especiais, cozinham comida no fogo e não conhecem outras roupas, exceto tangas.
Até seus pés evoluíram de forma diferente do resto da humanidade – eles são completamente tortos, porque é mais conveniente subir em árvores para perseguir macacos.
O estilo de vida de Huaorani permaneceu praticamente inalterado ao longo dos anos, mas o desmatamento os está forçando a se aprofundarem nas florestas.
Os Huaorani vivem perto do Rio Napo, um rio que deságua no poderoso Amazonas. O fotógrafo britânico Pete Oxford, que tirou as fotos, diz:
“Os Huaorani são povos da floresta que vivem em harmonia com seu ambiente natural. Hoje, eles enfrentam o perigo de mudanças radicais em sua cultura tradicional, pois a produção de petróleo começou perto de seu território.”
Os Huaorani mantiveram a distribuição tradicional de papéis por gênero: os homens da tribo vão caçar, as mulheres criam os filhos.
O Equador é o lar de mais de 300 espécies de macacos e nenhum deles está ameaçado com o declínio do número, portanto, caçá-los não prejudica o ecossistema.
Devido à escalada constante de árvores e aos frequentes casamentos entre irmãos, os pés dos Huorani diferem dos pés da maioria das pessoas na Terra – eles são estendidos e curvados e, além disso, geralmente têm seis dedos.
Os caçadores da tribo não hesitam em caçar tucanos: os índios ficam felizes em comê-los.
Características Da Tribo Huaorani
Uma característica distintiva dos indígenas Waorani é sua pequena estatura – os homens mais altos da tribo não chegam nem a 160 centímetros.
Eles têm cabelos longos, e pintam seus corpos com o suco dos frutos de cor vermelha, que afasta os maus espíritos.
Os casamentos na tribo Waorani ocorrem principalmente no mesmo grupo tribal. Devido ao pequeno número de grupos, muitas vezes relacionam-se entre primos e irmãos.
De acordo com a tradição tribal, qualquer homem pode ter duas ou três esposas, se desejar. Mas eles não têm pressa em usar esse direito – não é fácil alimentar uma grande família na selva.