A partir de agora, A Guiné-Bissau conta com uma coral nacional, uma iniciativa da secretaria de estado de cultura, no âmbito das comemorações da festa da independência nacional, 24 de setembro e com vista a reabertura da escola de música.
A banda foi apresentada, esta terça-feira, no centro cultural franco Bissau Guineense, numa cerimónia que contou com presença de diferentes individualidades ligada a área cultural do país.
O secretário de estado da cultura, Francelino da Cunha, explica que a criação do coral nacional é um projeto dentro de um outro projeto maior que é retoma do funcionamento da escola de música que ficou paralisada a mais de 30 anos.
“Criarmos o coral nacional como forma de dizer ao público as nossas autoridades e os nossos parceiros internacionais que precisamos com muita urgência retomar a escola da música”, afirma o responsável.
Magda Robalo, alta comissaria para a luta contra COVID-19, disse que a Guiné-Bissau é um país “bastante” rico culturalmente, e “é tempo de retomar as tradições e transformar a indústria criativa no polo de desenvolvimento”.
“A Guiné-Bissau não explora suficientemente as suas potencialidades no domínio da cultura e isso é um fator em que não a ajuda a avançar no ponto de vista social, económico, cultural e até político” lamenta Robalo.
A iniciativa tem como intuito também de intervir musicalmente em momentos solenes e nas cerimónias nacionais de alto nível.
Por: Anézia Tavares Gomes
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