Não há forma de contornar esta conclusão: a ciência comprova que casar é bom para a saúde.
Casamento e longevidade. Cientistas apontam a (boa) relação © iStock
Somos seres sociais e sozinhos não sobrevivemos. Esta é uma verdade sobre a qual a ciência não tem dúvidas e que leva vários cientistas a especificar os mais variados estudos sobre o tema.
É relativamente ao casamento que o estudo agora publicado no Health Psychology se debruça. Não sendo o primeiro sobre o tema, o referido estudo baseou-se, numa primeira fase, nos dados recolhidos em estudos passados e, numa segunda fase, numa inquérito feito diretamente a um grupo de mais de 19,000 indivíduos casados, do qual conclui que quem casa apresenta uma esperança média de vida maior face a quem ignora o casamento ou tem um casamento infeliz (que se assemelha em muito a um ‘não casamento’).
É pois aos casamentos felizes que se apontam as vantagens a nível de saúde como menor risco de problemas cardíacos, como garante o grupo de cientistas que não se foca apenas nas respostas dos inquiridos mas também o seu registo de saúde durante um ano inteiro.
Independentemente da idade, etnia, educação ou religião, comum a toda a amostra foi esta relação de casamento infeliz e risco de problemas de saúde que é 20% superior do que nos restantes casos.
Quanto aos motivos, aponta-se a grande tendência que há, numa vida a dois, a encorajar o outro a seguir hábitos mais saudáveis seja na alimentação, rotina de treino ou idas ao médico. Esta preocupação pelo parceiro tem realmente resultados a longo prazo, também a nível social já que face a eventuais problemas, se encontra no parceiro um apoio com que contar e que ajuda a reduzir outros problemas como stress e ansiedade.
POR MARIANA BOTELHO
NAOM
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