domingo, 22 de julho de 2018

Delegação guineense na Líbia

Controlo fronteiriço em Mpack, entre a Guiné-Bissau e o Senegal
JULIEN TACK / AFP

O executivo guineense enviou hoje uma delegação para que os guineenses retidos na Líbia regressem ao país.

Partiu hoje para a Líbia uma delegação que vai prestar apoio e falar com "centenas" de guineenses que se encontram em campos de acolhimento há quase um ano.

O governo da Guiné-Bissau está preocupado com os guineenses que vivem em cinco campos de acolhimento na Líbia e está a fazer tudo para que estes cidadãos regressem ao país, confirmou o secretário de Estado das Comunidades, Queba Banjai.

Foram precisos dois meses para preparar a delegação que partiu para a Líbia. A organização contou com "um apoio da Organização Internacional das Migrações. Envolveu um trabalho directo com o embaixador líbio em Bissau", descreveu Queba Banjai, secretário de Estado das Comunidades.

A Guiné-Bissau quer levar "alguma luz ao grito dos guineenses que se encontram, neste momento, na Líbia".

O regresso dos cidadãos guineenses deverá ser voluntário. "A equipa já está a caminho e está em contacto com as autoridades líbias para visitar os cinco campos de acolhimento para identificar os guineenses que vão ser ouvidos e entrevistados", explica o secretário de Estado das comunidades.

Eleições legislativas de 18 de Novembro

Queba Banjai dise ainda que quer mais guineenses na diáspora a votar nas eleições legislativas de 18 de Novembro 2018, porque há cada vez mais cidadãos emigrados.

Até este ano,no círculo de África, só podiam votar guineenses que residissem no Senegal, Gâmbia, Cabo Verde e Guiné-Conacri, enquanto no círculo da Europa há a possibilidade de voto para os guineenses que vivem em Portugal, Espanha e França.

"Tradicionalmente os países que sempre foram recenseados e aqui em África nas eleições anteriores foi Senegal, Cabo Verde, Guiné Conacri e Gâmbia. Desta vez acrescentamos Mauritânia e Angola. Na diáspora na Europa temos Portugal, França e Espanha nos quais os guineenses sempre votaram e acrescentamos Alemanha, Inglaterra, Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo", explicou Queba Banjai.

RFI

Sem comentários:

Enviar um comentário