"O conselho adverte todos os potenciais agitadores para não perturbarem o processo eleitoral em curso no país e realça que quaisquer agitadores serão responsabilizados pelas suas ações", refere o documento, sem detalhar quem são os "potenciais agitadores".
A declaração sobre a Guiné-Bissau foi disponibilizada na Internet depois de aprovada no 429.º encontro do Conselho de Paz e Segurança da UA realizado na quarta-feira na sede da organização em Adis Abeba, na Etiópia.
Assim que o novo presidente seja empossado, a Guiné-Bissau será convidada "a retomar a participação nas atividades da UA", refere-se ainda na declaração.
A organização aponta a realização de eleições bem-sucedidas como um passo significativo "para a completa restauração da ordem constitucional na Guiné-Bissau" e mostra-se satisfeita pela forma como tudo tem decorrido até agora.
A Guiné-Bissau realizou eleições legislativas e presidenciais no domingo, as primeiras depois do golpe de estado militar de 12 de abril de 2012.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) conquistou maioria absoluta na Assembleia Nacional Popular (ANP) e o lugar de presidente vai ser decidido numa segunda volta, a 18 de maio, entre o candidato do PAIGC, José Mário Vaz, e o independente Nuno Nabian.
A UA participou na observação eleitoral com uma missão liderada pelo antigo presidente moçambicano Joaquim Chissano.
Aquele responsável já tinha dito à Lusa no final do dia de eleições que a votação tinha decorrido de forma livre e transparente.
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