domingo, 23 de novembro de 2025
Secretariado Executivo da Comissão Nacional de Eleições esta em Conferência de Imprensa após fecho das urnas.
O Papa Leão XIV, manifestou hoje (23) “imensa tristeza” perante as notícias de novos sequestros envolvendo padres, fiéis e estudantes na Nigéria e nos Camarões. Segundo afirmou, a situação causa “dor profunda”, sobretudo pelo elevado número de jovens raptados e pela angústia vivida pelas respetivas famílias.
Num apelo público, pediu a libertação imediata dos reféns e exortou as autoridades competentes a tomarem decisões “adequadas e oportunas” para garantir a segurança das populações e assegurar o regresso dos sequestrados.
O responsável concluiu apelando à oração pelas vítimas e reforçou a necessidade de garantir que igrejas e escolas continuem a ser espaços de segurança e esperança para todas as comunidades.
Fernando Dias, candidato independente às eleições presidenciais, votou no setor de Mansoa, no norte da Guiné-Bissau.
N'Pabi Cabi, Presidente Interino da Comissão Nacional das Eleições, votou no circulo eleitoral 25, Antula Bono em Bissau
Mamadu Iaia Djalo, candidato para eleições presidências já exerceu o seu direitos cívico, em Gabú.
Ramos-Horta defende emenda para sistema presidencialista em Timor-Leste... O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, defendeu uma emenda constitucional para adoção do sistema presidencialista no país, porque é preciso uma "autoridade clara" e "sem dualidade" e afastou uma recandidatura ao cargo.
Por LUSA
Atualmente, Timor-Leste tem um sistema semipresidencialista de pendor parlamentar, com o Governo a emanar do parlamento.
Segundo o chefe de Estado, o sistema escolhido na Constituição, elaborada em 2001 e 2002, "não tem sido mau de todo", mas já se viu que em "vez de ser um fator de equilíbrio", pode ser um "fator de instabilidade".
Ramos-Horta exemplificou com o que aconteceu no oitavo Governo, após a coligação liderada por Xanana Gusmão ter vencido as eleições legislativas com maioria absoluta.
"Xanana é convidado para formar Governo, apresentaram a lista de governantes e o Presidente Lu Olo decide vetar, não quis dar posse a nove membros", disse o também prémio Nobel da Paz.
"É preciso uma autoridade clara e sem esta dualidade, dividir o poder com o Presidente. Não funciona. Funciona bem em Portugal", salientou Ramos-Horta.
Para o Presidente timorense, "não há razão nenhuma" para Timor-Leste ter adotado aquele modelo, porque para o "equilíbrio está o parlamento, está o poder judicial".
"Estes três órgãos são a constituição do Estado. Creio que toda a gente vai concordar", disse.
José Ramos-Horta considerou que "é altura", após cerca de 25 anos da atual Constituição, para fazer "algumas emendas" e passar para o sistema presidencialista.
"Para mim, o Xanana Gusmão deveria continuar. Chegamos a 2027, termino o meu mandato, novas eleições em 2028. Entre o período de 2027, em que eu saio, e 2028 trabalharmos ativamente numa emenda constitucional para que a eleição de 2028 já seja com base na nova Constituição, isso é que eu defendo", explicou.
Questionado pela Lusa sobre se não pretende candidatar-se a um novo mandato, o Presidente afirmou não estar "minimamente motivado".
"Eu, em 2027, vou à cerimónia de transição da pasta para o novo Presidente à meia-noite de 19 de maio de 2027 e nem assisto à cerimónia no dia 20. Já estou na AeroDili a caminho de Singapura", afirmou.
Timor-Leste assinala em 28 de novembro os 50 anos de declaração unilateral da independência e da ocupação indonésia, em 7 de dezembro de 1975.
A restauração da independência aconteceu em 20 de maio de 2002, depois da realização de um referendo pela autodeterminação, em 30 de agosto de 1999.
Leia Também: Ramos-Horta diz que é "graças ao Xanana" que Timor-Leste está "aqui"
O Presidente timorense, José Ramos-Horta, destacou, em entrevista à Lusa o percurso do atual primeiro-ministro e antigo líder da residência, salientando que é "graças ao Xanana [Gusmão]" que hoje Timor-Leste está aqui.
Primeiro-Ministro, Braima Camará vota no círculo 24 em Bissau.
O Presidente da República da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embaló exerceu o seu direto de voto em Gabú.
NASA partilha imagens inéditas do cometa 3I/ATLAS. Veja... A NASA divulgou novas imagens do cometa 3I/ATLAS, o terceiro objeto interestelar conhecido a atravessar o nosso sistema solar. As imagens foram captadas por várias naves entre o final de setembro e meados de outubro.
© NASA/Goddard/SwRI/JHU-APL Notícias ao Minuto 23/11/2025
A NASA divulgou, na quarta-feira, novas imagens do cometa 3I/ATLAS, o terceiro objeto interestelar conhecido a atravessar o nosso sistema de solar. Para captar as imagens inéditas, foram necessários vários recursos diferentes, incluindo instrumentos de heliofísica, ciência planetária e astrofísica.
"Este objeto é um cometa… Mas este veio de fora do sistema solar, o que o torna fascinante", disse Amit Shethria, administrador associado da NASA.
As imagens foram captadas por várias naves entre o final de setembro e meados de outubro, mas a paralisação do governo dos Estados Unidos atrasou a sua divulgação.
As missões da NASA responsáveis pelas novas fotos incluem os satélites PUNCH, que observam o Sol, o Observatório Solar e Heliosférico (SOHO), a missão MAVEN (Mars Atmosphere and Volatile Evolution) e o rover Perseverance, na superfície de Marte, destacou a NBC News.
Na maioria das imagens, o cometa surge apenas como um ponto iluminado, mas noutras é possível ver a sua cauda como uma mancha ténue e alongada
"Podemos fotografar grãos individuais [de areia] em Marte porque temos naves espaciais em Marte", explicou Tom Statler, cientista-chefe de Pequenos Corpos do Sistema Solar na Divisão de Ciências Planetárias. "Mas mesmo com a nossa nave espacial mais próxima do 3I/ATLAS, ainda estamos a 30 milhões de quilómetros de distância."
Sublinhe-se que o cometa interestelar foi avistado pela primeira vez em julho, pelo telescópio ATLAS, no Chile. Os astrónomos supõem que o cometa tenha até 20 quilómetros de largura e viaje a cerca de 60 quilómetros por segundo em relação ao Sol.
O cometa 3I/ATLAS é o terceiro objeto interestelar conhecido a atravessar o nosso sistema de solar, depois de 1I/Oumuamua, em 2017, e 2I/Borisov, em 2019.
De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), o 3I/ATLAS não representa qualquer perigo para a Terra, da qual distará no máximo 240 milhões de quilómetros, mais de 1,5 vezes a distância que separa o planeta do Sol.
Quando o cometa atingir o seu ponto mais próximo da Terra, a 19 de dezembro, estará escondido atrás do Sol, esperando-se que reapareça no início de dezembro para propiciar aos astrónomos uma nova janela de oportunidade para o estudarem.
Sendo o 3I/ATLAS um cometa ativo, se aquecer o suficiente à medida que se aproxima do Sol poderá começar a sublimar, um processo em que os gases congelados se transformam em vapor, transportando poeiras e partículas de gelo para o espaço que formam uma coma e uma cauda brilhantes.
Ao contrário dos planetas, luas e asteroides do Sistema Solar, que partilham a mesma origem, objetos interestelares como o cometa 3I/ATLAS "são remanescentes de outros sistemas planetários" que carregam pistas sobre a formação de mundos muito para lá da Terra.
Leia Também: Imagens do cometa 3I/ATLAS revelam dados sobre outros sistemas solares
As imagens do cometa interestelar 3I/ATLAS revelam dados sobre outros sistemas solares, noticiou na sexta-feira a agência de notícias EFE.
Ucrânia ataca estratégica central elétrica moscovita de Shatura... As autoridades russas confirmaram um ataque aéreo ucraniano, ocorrido hoje de madrugada, contra a central elétrica de Shatura, na região de Moscovo, um dos pontos de abastecimento mais importantes da zona.
Por LUSA 23/11/2025
O governador da região de Moscovo, Andrei Vorobiov, adiantou que, num bombardeamento que não causou vítimas e cujo impacto está ainda a ser avaliado, ocorreu um incêndio na estação elétrica, já controlado, bem como cortes generalizados no aquecimento que estão a ser reparados.
Vorobiov referiu que vai realizar-se, ainda de manhã, uma reunião "com todos os serviços, incluindo o Ministério para Situações de Emergência, para determinar os próximos passos para restabelecer a infraestrutura", informou no seu canal de Telegram.
O governador da região de Moscovo insistiu que o ataque não interrompeu em momento algum o fornecimento geral de eletricidade, nem afetou a maior parte dos equipamentos elétricos, embora tenha sido necessário acionar a rede de emergência para manter o abastecimento.
Vorobiov acrescentou que não tem registo de impactos diretos de drones explosivos e que os danos terão sido provocados sobretudo pelos destroços destes aparelhos, previamente abatidos.
A central é uma das mais importantes da região, fornecendo eletricidade aos mais de 30 mil habitantes da cidade de Shatura e às localidades vizinhas.
A infraestrutura é considerada, em termos gerais, um nó crucial do sistema elétrico da região central da Federação Russa.
Leia Também: Ucrânia: Plano de Trump é "lista de desejos" e "catástrofe"? Que se sabe
O plano de Donald Trump para terminar com a guerra na Ucrânia tem feito correr muito tinta, uma vez que há quem considere que este plano não passa de uma "lista de desejos" da Rússia. Por seu turno, altos funcionários norte-americanos, europeus e ucranianos reúnem-se hoje para o discutir, uma vez que Trump já pôs um limite para uma resposta.
Guiné-Bissau: Mais de 966 mil eleitores são chamados hoje às urnas para escolher o novo Presidente da República da Guiné-Bissau e os 102 deputados da Assembleia Nacional Popular.
Com Lusa 23/11/2025
As eleições deste domingo são as quartas gerais realizadas no país africano e as primeiras em que o histórico partido PAIGC fica de fora da corrida eleitoral.
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, concorre a um segundo mandato e é um dos 12 candidatos às presidenciais, em que o independente Fernando Dias se destacou na campanha eleitoral depois de receber o apoio do PAIGC e do líder Domingos Simões Pereira, também excluído pelo Supremo e até então considerado o principal adversário de Embaló.
A corrida à Presidência da República centralizou a campanha eleitoral, deixando para segundo plano as legislativas que vão ditar a composição do parlamento encerrado há dois anos, desde que o Presidente dissolveu a maioria PAI-Terra Ranka, liderada pelo PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde).
Nenhuma das anteriores forças partidárias concorre às eleições legislativas deste domingo, que têm 14 candidaturas e uma nova coligação, a Plataforma Republicana que reúne 16 partidos no apoio ao segundo mandato de Umaro Sissoco Embaló.
A comunidade internacional, como a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), está no terreno a fazer observação do processo eleitoral na Guiné-Bissau.
Para estas eleições estão inscritos 966.152 eleitores, um número superior em mais de 42 mil em relação às legislativas de 2023.
No chamado círculo Europa, que engloba alguns países deste continente, entre os quais Portugal, vão poder votar 26.420 eleitores, dos quais 13.764 no território português enquanto no círculo África estão inscritos 25.304 cidadãos guineenses.
A votação no território guineense, em África (Cabo Verde, Guiné-Conacri, Gâmbia, Mauritânia e Senegal) e na Europa (Portugal, Espanha, Itália França, Inglaterra, Alemanha e Benelux) vai decorrer em 3.728 assembleias de voto, que representam 2.118 distritos eleitorais.
De acordo com a legislação eleitoral da Guiné-Bissau, as assembleias de voto abrem às 07:00 horas da manhã, mesma hora em Lisboa, e encerram às 17:00 horas, começando de imediato o processo de apuramento no local dos resultados da votação.
sábado, 22 de novembro de 2025
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) veio a público desmentir declarações consideradas “infundadas” e uma “tentativa de manipular a opinião pública”, atribuídas a um dos candidatos às eleições presidenciais da Guiné-Bissau. As declarações foram feitas numa rádio privada em Bissau e sugeriam que o candidato teria obtido a maioria dos votos das Forças de Defesa e de Segurança durante o processo de votação antecipada.
CNE desmente afirmações de candidato sobre votos antecipados das Forças de Defesa e Segurança
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) veio a público desmentir declarações consideradas “infundadas” e uma “tentativa de manipular a opinião pública”, atribuídas a um dos candidatos às eleições presidenciais da Guiné-Bissau. As declarações foram feitas numa rádio privada em Bissau e sugeriam que o candidato teria obtido a maioria dos votos das Forças de Defesa e de Segurança durante o processo de votação antecipada.
Em comunicado, a CNE lamenta e condena o que descreve como uma afirmação “ingénua” e feita sem considerar as suas possíveis consequências, especialmente entre os cidadãos menos informados. A instituição sublinha que o processo de votação antecipada está rigorosamente definido na Lei n.º 10/2013, de 25 de setembro, nomeadamente nos artigos 52.º e 53.º.
Para esclarecer a situação, a CNE recorda que, segundo o artigo 53.º da referida lei, o presidente da mesa de voto entrega ao eleitor um boletim de voto e dois envelopes — um branco e um azul. O boletim de voto é colocado dentro do envelope branco, que por sua vez é introduzido no envelope azul, juntamente com o documento comprovativo do exercício do voto antecipado.
A entidade eleitoral explica ainda que os envelopes lacrados são posteriormente remetidos para a mesa onde o eleitor está registado para votar. Só nessa mesa é que o envelope azul é aberto e o boletim de voto antecipado é contabilizado, garantindo total confidencialidade e impossibilidade de qualquer resultado parcial ser conhecido antecipadamente.
A CNE reafirma, no mesmo comunicado, o seu “total empenho e determinação” para assegurar que o processo eleitoral marcado para 23 de novembro decorra com transparência e sucesso.
Decorre neste momento a distribuição das matérias a assembleias de voto nos diferentes círculos eleitorais. O presidente da CRE-SAB, Abubacar Sídico Sambu, destaca que os preparativos seguem com normalidade.
Merz apela à responsabilidade do G20 para pôr fim à guerra na Ucrânia... O chanceler alemão, Friedrich Merz, apelou hoje à responsabilidade de todos os membros do G20 para que a Rússia ponha fim à sua guerra na Ucrânia.
© Lusa 22/11/2025
"A Rússia desencadeou uma guerra ilegal contra a Ucrânia. A Rússia deve pôr fim ao terrível sofrimento e travar as repercussões na economia mundial. Todos os membros do G20 devem assumir a sua responsabilidade, não apenas por interesse económico", salientou Merz, no plenário dos 20 países mais industrializados e emergentes.
No seu discurso, o chanceler alemão não se referiu ao plano de 28 pontos do Presidente norte-americano, Donald Trump, que prevê amplas concessões da Ucrânia à Rússia, mas lembrou aos seus homólogos do G20 que este formato, no qual se sentam alguns aliados próximos do Kremlin, como a China, tem responsabilidades, pois foi criado numa "fase de crise" e provou ser eficaz.
O apoio do G20 à Ucrânia ficou refletido na declaração final da cimeira, que reafirma que a Carta das Nações Unidas "continua a ser o ponto de orientação central para analisar e abordar disputas, evitar o uso da força e comprometer-nos com a resolução pacífica de conflitos".
A declaração identifica "quatro dos conflitos mais graves do mundo: a República Democrática do Congo, o Sudão, a Ucrânia e a Palestina".
A cimeira do G20 está a ser marcada pelo plano dos Estados Unidos para pôr fim à guerra na Ucrânia e que Washington elaborou sem a participação daquele país nem da União Europeia.
À margem do encontro em Joanesburgo, Merz reuniu-se com o Presidente francês, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, para discutir a resposta europeia ao plano de paz americano.
"Amigos, parceiros e aliados unidos no apoio à Ucrânia", escreveu na rede social X o chanceler alemão, tendo como pano de fundo uma fotografia da reunião dos três na África do Sul.
Merz e os líderes da Finlândia, França, Espanha, Canadá, Reino Unido, Itália, Irlanda, Japão, Países Baixos e Noruega, bem como os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia, assinaram uma declaração conjunta na qual afirmam que o plano de paz dos EUA "requer trabalho adicional".
Defenderam ainda o "princípio claro de que as fronteiras não devem ser alteradas pela força" e que reduzir o tamanho do exército ucraniano "deixaria o país vulnerável a futuros ataques".
Leia Também: Declaração do G20 apela a paz "duradoura" em vários países em guerra
Os líderes do G20, reunidos numa cimeira em Joanesburgo, apelaram a uma paz "justa" e "duradoura" na Ucrânia, assim como no Sudão, na República Democrática do Congo e nos "territórios palestinianos ocupados", numa declaração conjunta tornada hoje publica.
O Presidente da República recebeu, no âmbito dos preparativos das eleições gerais, o Chefe da Missão dos Observadores Eleitorais da União Africana, Senhor Filipe Jacinto Nyusi, antigo Presidente da República de Moçambique, bem como o ex-Presidente da República Federal da Nigéria, Goodluck Jonathan.
Durante os encontros, foram abordados temas relacionados com o acompanhamento do processo eleitoral, a importância da transparência e o papel das missões de observação na consolidação da democracia. As duas personalidades manifestaram total disponibilidade para colaborar, garantindo que o processo eleitoral decorra de forma pacífica, inclusiva e credível.
O Presidente da República sublinhou o compromisso do país com a realização de eleições livres e justas, destacando a relevância do apoio das organizações regionais e internacionais neste momento decisivo.



























































