quarta-feira, 7 de maio de 2025

Rádio Sol Mansi emite nota de protesto contra instalação indevida de estruturas da empresa MAGI em Bissau

 @Radio Voz Do Povo

A Direção da Rádio Sol Mansi tornou pública uma nota de protesto formal dirigida à Câmara Municipal de Bissau, manifestando forte oposição à instalação de estruturas da empresa MAGI em frente às suas instalações, situadas na Cúria Diocesana.

Segundo o comunicado, a empresa MAGI terá montado palcos e equipamentos de som sem qualquer aviso, consulta ou autorização prévia da Direção da rádio, o que, segundo a emissora, compromete seriamente a normal realização das suas atividades diárias – em especial as emissões em direto, que exigem condições adequadas de tranquilidade sonora e estabilidade operacional.

“A proximidade e o tipo de atividade em causa têm elevado potencial de causar transtornos graves ao bom funcionamento da estação e à qualidade do serviço prestado aos ouvintes”, destaca o documento assinado pelo diretor da rádio, Pe. Jorge Cajucam.

Face à situação, a Rádio Sol Mansi solicita, com caráter de urgência, a suspensão imediata das atividades da empresa MAGI na área em frente às suas instalações. A rádio apela ainda à identificação de soluções viáveis que permitam uma convivência respeitosa entre as partes envolvidas, garantindo a continuidade do seu serviço de comunicação.

A nota termina com um apelo ao diálogo com as autoridades municipais e eclesiais, reforçando a total disponibilidade da rádio para colaborar na resolução do conflito.

Até ao momento, não houve qualquer reação pública por parte da Câmara Municipal de Bissau ou da empresa MAGI.

TEXTO: TV VOZ DO POVO - TIDJANE CANDE 

Imagem/Comunicado: RSM

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, foi recebido com um abraço fraterno por Alexander Lukashenko, Presidente da Bielorrússia, no Palácio da Independência, em Minsk.

Trata-se da primeira visita oficial de um Chefe de Estado da Guiné-Bissau à Bielorrússia.

Durante o encontro bilateral, os dois líderes reforçaram os laços de cooperação nos domínios da agricultura, educação, tecnologia, defesa e segurança.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Governo guineense promete pagar salários em atraso para acabar com greves

Por LUSA 

O secretário-geral do Ministério da Saúde da Guiné-Bissau, Suande Camará, disse hoje à Lusa que compreende as reivindicações dos funcionários que reclamam o pagamento de salários em atraso, assegurando que a situação será resolvida nos próximos tempos.

"Em termos das reivindicações, acho que quem trabalha e não recebe não é bom. Essas pessoas todas estão a reivindicar, algumas sobre o salário e outras sobre as melhorias de condições de serviço. Eu compreendo", declarou Camará.

O secretário-geral comentava dois dos principais motivos invocados por vários sindicatos do setor da saúde guineense para fazer greve ou anunciar paralisações laborais nos últimos tempos.

Por outro lado, em finais de 2024, o Governo suspendeu de funções um grupo de 230 técnicos do setor da saúde, dos denominados novos ingressos, alegando que a sua integração na Função Pública tinha ocorrido de forma ilegal.

Os sindicatos do setor têm exigido a sua reintegração e ainda o pagamento de 15 meses de salários correspondentes ao tempo em que trabalharam nos hospitais e centros de saúde do país.

A suspensão de funções destes técnicos tem sido um dos motivos das greves dos profissionais, mas o secretário-geral do Ministério da Saúde afirmou hoje que "ninguém foi suspenso" e que a sua reintegração está a ser tratada pelo Ministério das Finanças e por uma instituição internacional.

O que está em causa é a sua integração "de forma legal" na Função Pública, disse Suande Camará.

"Ninguém vai ficar de fora", observou o dirigente do Ministério da Saúde Pública guineense, que tem sido confrontado igualmente pelos sindicatos da saúde com exigências de cessação de nomeações de diretores e administradores de hospitais ou centros de saúde sem formação na área da saúde.

No passado mês de março, o sindicato dos trabalhadores do Hospital Regional de Bafatá, no leste do país e a segunda capital da Guiné-Bissau, ameaçou paralisar os serviços se o Governo não demitisse o diretor do hospital que alega ser um professor primário.

Vários sindicalistas abordados pela Lusa deram o Simão Mendes, em Bissau, hospital de referência no país, como o barómetro do setor e foco principal de todas as reivindicações que levam às greves de médicos, enfermeiros e pessoal de apoio.

A sindicalista Mariama Baldé Gamboa disse que a nomeação de um novo diretor-geral para o Simão Mendes está entre os oito pontos de uma greve geral anunciada para esta semana e suspensa a pedido do Governo, que prometeu resolver o problema até ao final da semana. 

Há vários meses que o Simão Mendes tem um diretor-geral interino, facto que os sindicatos contestam.

À Lusa, o secretário-geral do Ministério da Saúde confirmou que será nomeado um novo diretor para o Simão Mendes.

Contudo, rejeitou que seja motivo para as greves o Governo decidir nomear alguém sem formação médica para dirigir um hospital ou centro de saúde.

Um outro grupo de sindicatos do setor da saúde, agrupados na chamada Frente Social, também integrada por sindicatos do setor da educação, acusa o Governo de não ter como prioridade a saúde e a educação dos guineenses.

O porta-voz da Frente Social, Yoyo João Correia, afirmou que "a prioridade do Governo é com o setor da defesa e segurança" e que a sua organização está aberta a sentar-se à mesa com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, "se for o caso, até porque o Governo é da sua iniciativa".

Caso contrário, disse João Correia, a Frente Social "vai continuar com as greves" no setor da educação, no qual alguns trabalhadores estão com 12 meses de salários por receber.

A organização exige igualmente o fim de nomeações políticas nos hospitais e nas escolas públicas e melhorias de condições laborais.

Os profissionais de saúde também exigem segurança nos hospitais e centros de saúde, onde são frequentes relatos de furtos de crianças, assaltos de ladrões ou agressões aos técnicos por parte de utentes.


Leia Também: Investigadores estudam como arroz terá saído de cidade guineense

"Em Portugal, há um incentivo para estudar, mas depois não há um incentivo para permanecer em Portugal"

“Vivemos tempos paradoxais: nunca, como hoje, formámos tanta gente, tivemos jovens tão qualificados, mas os empresários dizem que têm falta de talento”, reflete Paulo Jorge Ferreira, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.  

Investigadores estudam como arroz terá saído de cidade guineense... Investigadores internacionais estão a estudar os vestígios encontrados em escavações arqueológicas na cidade guineense de Cacheu para determinar o impacto da escravatura e do colonialismo sobre práticas agrícolas, nomeadamente do arroz no mundo Atlântico.

© Lusa  07/05/2025 

A informação foi avançada à Lusa pelo arqueólogo português Rui Gomes Coelho, professor na Universidade de Durham, no Reino Unido, coordenador de uma equipa internacional que realizou, durante o mês de abril, escavações arqueológicas em Cacheu, norte da Guiné-Bissau.

A equipa, composta por cientistas portugueses, da Colômbia, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Inglaterra e Senegal realizou escavações arqueológicas numa antiga casa localmente conhecida pela residência de Honório Barreto, um antigo negreiro local.

Em 2022, a equipa tinha já escavado na antiga Casa Gouveia, hoje Memorial da Escravatura e do Tráfico Negreiro de Cacheu.

Das escavações, Rui Gomes Coelho assinalou terem sido encontrados "vestígios orgânicos e artefactos" que agora estão a ser estudados para determinar como era a vida em Cacheu e quais as trajetórias que tomaram até aos dias de hoje.

"Por exemplo, saber que tipo de agricultura existia e que se fazia em Cacheu. Saber quando é que a cultura do arroz passou a ser importante e se o arroz que se produziu em Cacheu foi levado por escravizados para outras terras", observou o investigador português.

Relatos de outros cientistas e historiadores garantem existir evidências que indicam que o arroz africano teria sido levado por escravizados para o chamado "novo mundo" a partir da África Ocidental.

Além das análises ambientais, os cientistas também estão a realizar análises de radiocarbono (técnica usada para aferir a idade de vestígios orgânicos como carvões e ossos) para compreender as várias fases de ocupação de Cacheu.

Rui Gomes Coelho assinala que, durante as escavações realizadas em 2022 no atual Memorial de Escravatura e do Tráfico Negreiro, foram encontrados vestígios orgânicos "que mostram que existia uma ocupação em Cacheu antes da chegada dos portugueses".

Os vestígios encontrados neste local indicam também que inicialmente as casas ali erguidas eram de barro e mais tarde reerguidas com pedra, já no século XIX. 

Foram encontrados objetos europeus e chineses associados a essas casas, acrescentou o investigador português.

"Isso mostra que havia muito capital para investir em Cacheu", sublinhou Rui Gomes Coelho para destacar que Cacheu, entre os séculos XVI e XVIII, era o polo de tráfico "mais importante" da então região da Senegâmbia, que engloba o Senegal, Gâmbia e Guiné-Bissau.

A arqueologia, indicou ainda Coelho, mostra ainda que Cacheu "continuaria terra próspera mesmo com o fim formal da escravatura", embora, frisa, o dinheiro tivesse origem daquele negócio.

Na antiga casa de Honório Barreto, foram encontrados vestígios de objetos de uso pessoal que precisam ser estudados, nomeadamente louças chinesas, francesas e inglesas, cachimbos, missangas e material africano "provavelmente" produzido na região de Cacheu.

"Honório Barreto é uma figura ainda mal estudada", observou o investigador português, falando deste nativo local, filho de pai cabo-verdiano e de mãe guineense, que chegou a ser governador da então colónia da Guiné.

Rui Gomes Coelho ainda não tem em mãos todos os resultados da segunda escavação realizada no âmbito do projeto "Ecologias da liberdade: Materialidades da escravidão e pós-emancipação no mundo Atlântico", mas não tem duvidas da importância de Cacheu de ponto de vista arqueológico.

O projeto é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia de Portugal e executado pelas Universidades de Lisboa e de Durham, e conta ainda com a organização não-governamental guineense Ação para o Desenvolvimento como parceira local.


Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal: Encaminhamento da Nota Ref. Nº 0146/GTAPE/2025

 

Pelo menos 350 voos já foram cancelados ou sofreram atrasos na Rússia desde terça-feira, após os ataques com 'drones' realizados pelas forças ucranianas, anunciou hoje a associação de operadores turísticos russos.

© Getty Images  Lusa  07/05/2025 

 "No total, isto afetou pelo menos 350 voos e os planos de viagem de pelo menos 60.000 passageiros", indicou a associação, num comunicado.

As defesas aéreas da Rússia abateram na terça-feira mais de 100 'drones' ucranianos em várias regiões do país, incluindo a região de Moscovo, segundo o Ministério da Defesa russo, que descreveu a ocorrência de perturbações nas operações dos aeroportos russos.

As autoridades militares informaram que a maioria dos 'drones' foi abatida nas regiões de fronteira com a Ucrânia como Bryansk, Voronezh, Belgorod, Kursk e Rostov.

As defesas antiaéreas intercetaram 'drones' noutras regiões russas, nomeadamente em Penza, Kaluga, Lipetsk, Samara e Vladimir.

A Rússia e a Ucrânia continuam a atacar a retaguarda uma da outra, enquanto o Kremlin (presidência) rejeita o cessar-fogo imediato de pelo menos 30 dias, proposto por Kiev e apoiado por Washington.

Por outro lado, o Presidente russo, Vladimir Putin, declarou um cessar-fogo entre quinta-feira e sábado, medida vista por Kiev como uma forma de evitar ataques a Moscovo durante as celebrações dos 80 anos da vitória sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial, que são centrais na narrativa patriótica do Kremlin.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Leia Também: Rússia limita acesso à Internet no Dia da Vitória (e garante segurança)

António Costa: O presidente do Conselho Europeu afirmou hoje, na celebração dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, no Parlamento Europeu, que o conflito na Ucrânia transformou o continente, sem possibilidade de retorno.

© Lusa  07/05/2025 

 Guerra na Ucrânia "já transformou a Europa" e "não podemos voltar atrás"

O presidente do Conselho Europeu afirmou hoje, na celebração dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, no Parlamento Europeu, que o conflito na Ucrânia transformou o continente, sem possibilidade de retorno.

"Não podemos voltar atrás no tempo", salientou António Costa, afirmando que a guerra lançada contra a Ucrânia pela Rússia "já transformou a Europa". 

O regresso da guerra à Europa, há já três anos, "reforçou a política de defesa comum, não sob a forma de um regresso ao militarismo, mas como um fator de dissuasão contra futuras agressões".

O ex-primeiro-ministro português defendeu ainda que uma defesa europeia verdadeiramente integrada tem de fazer parte da realidade atual da UE.

A agressão russa, por outro lado, aproximou os Estados-membros e parceiros na ajuda à Ucrânia e condenação da Rússia, elencando a cooperação com o Reino Unido, a Noruega, a Islândia e a Turquia.

Na cerimónia, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, salientou que a instituição "estará sempre ao lado daqueles que procuram a paz e contra aqueles que a destroem, pela liberdade e contra a tirania".

"A tarefa que hoje temos pela frente é a mesma de então: Honrar a memória, proteger a democracia e preservar a paz - uma paz que seja justa, real e duradoura", salientou.

Na ocasião estiveram presentes três veteranos, o belga Robert Chot e os polacos Janusz Komorowski e Janusz Maksymowiczm que receberam medalhas de bronze do Parlamento Europeu e, nos discursos, defenderam um futuro melhor.

A UE assinala hoje os 80 anos do final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) na Europa, e a capitulação dos nazis, em 08 de maio de 1945, na presença de três veteranos, que foram aplaudidos de pé na sessão plenária.


Índia e Paquistão: A comunidade internacional pediu hoje à Índia e ao Paquistão para terem contenção militar após a escalada do confronto entre as duas potências nucleares, que já causou dezenas de mortos civis em ambos os países.

© NARINDER NANU/AFP via Getty Images   Lusa  07/05/2025 

China, Rússia, França e Alemanha pediram contenção e mostraram preocupados com a escalada das tensões, destacando a necessidade de evitar situações de confronto e de proteger os civis.

Também a Turquia manifestou preocupação e alertou para o "risco de uma guerra total" entre a Índia e o Paquistão.

"O ataque da Índia na noite passada representa o risco de uma guerra total. Condenamos esta atitude provocadora e os ataques contra civis e infraestruturas civis", disse, em comunicado, o Mnistério dos Negócios Estrangeiros turco.

Da mesma forma, o Irão manifestou "profunda preocupação" com o confronto entre a Índia e o Paquistão, país com quem faz fronteira.

Antes, os Estados Unidos lamentaram a situação, tendo o Presidente, Donald Trump, considerado que o reinício dos confrontos "foi uma pena" e adiantado esperar que "pare muito rapidamente". O líder da diplomacia norte-americana, Marc Rubio, exortou ainda os líderes dos dois Estados a abrirem um canal de diálogo para evitar uma maior escalada do conflito.

"O mundo não se pode dar ao luxo de um confronto militar" entre a Índia e o Paquistão, afirmou, por seu lado, o secretário-geral da ONU, António Guterres, referindo-se aos ataques das últimas horas, os mais graves das últimas duas décadas entre estes Estados.

Numa reação mais assertiva, o Reino Unido também pediu calma aos dois países, mas assumiu estar pronto para intervir caso seja necessário.

A Índia e o Paquistão têm "interesse na estabilidade regional", disse o secretário do Comércio britânico, Jonathan Reynolds, acrescentando que o Governo britânico fará "tudo o que puder em termos de diálogo para reduzir a tensão".

Os dois exércitos trocaram tiros de artilharia ao longo da fronteira disputada em Caxemira após ataques indianos em solo paquistanês em retaliação por um atentado, a 22 de abril, na Caxemira controlada pela Índia, que matou 26 pessoas.

A tensão entre a Índia e o Paquistão reacendeu-se a 22 de abril, quando homens armados atacaram a região turística de Pahalgam, na Caxemira indiana, matando 26 civis.

O ataque foi atribuído à organização Lashkar-e-Taiba e as relações deterioram-se ainda mais entre estes países vizinhos, rivais desde que se tornaram independentes do Reino Unido, em 1947.

Os dois governos ordenaram a saída dos seus territórios de cidadãos do Estado vizinho e, ao longo dos dias, foram-se registando incidentes nas fronteiras, com tiros disparados na chamada Linha de Controlo em Caxemira.

Na terça-feira à noite, Nova Deli lançou ataques contra três zonas do Paquistão, que, segundo o Governo indiano, constituíam "locais terroristas", na província de Punjab.

Poucas horas depois, o Governo paquistanês anunciou ter abatido vários aviões militares indianos e, hoje de manhã, uma sequência de bombardeamentos levados a cabo por Islamabade e Nova Deli provocou pelo menos 38 mortos, no maior confronto dos últimos 20 anos.


Pelo menos dois mortos em novo ataque russo em Kiev... Além de Shevchenko, o ataque russo também causou destruição e incêndios nas áreas de Sviatozhin e Dnipro. Vários edifícios, residenciais e não residenciais, foram danificados nas três zonas.

Kiev, Ucrânia  Efrem Lukatsky  Por sicnoticias.pt

Pelo menos duas pessoas morreram e outras oito ficaram feridas esta madrugada, em Kiev, num novo ataque russo à capital ucraniana, de acordo com o presidente da Câmara da cidade.

"Dois mortos num edifício residencial no bairro de Shevchenko, na capital. Fragmentos de um 'drone' de ataque caíram no último andar do edifício de cinco andares", indicou Vitali Klitschko.

Além de Shevchenko, o ataque russo também causou destruição e incêndios nas áreas de Sviatozhin e Dnipro. Vários edifícios, residenciais e não residenciais, foram danificados nas três zonas.

Duas séries de explosões abalaram a capital ucraniana esta madrugada. A primeira pouco depois das 01:00 (23:00 de terça-feira em Lisboa) e a segunda antes das 07:00 (05:00 em Lisboa).

Do lado russo, Moscovo diz ter destruído 14 drones ucranianos. Não há danos, mas, por precaução, todos os voos foram novamente suspensos nos quatro maiores aeroportos da capital da Rússia.

É a terceira noite consecutiva que estes aeroportos são fechados para garantir a segurança aérea.

A Rússia e a Ucrânia continuam a atacar a retaguarda uma da outra, enquanto o Kremlin rejeita o cessar-fogo imediato de pelo menos 30 dias, proposto por Kiev e apoiado por Washington.


Leia Também: O Governo britânico afirmou hoje estar "pronto" a intervir para "acalmar" o conflito entre a Índia e o Paquistão, onde atentados bombistas mútuos causaram a morte a pelo menos 34 pessoas, no mais grave confronto entre os dois vizinhos em duas décadas.

Vaticano já está a postos para iniciar conclave. Ora veja... Cardeais reúnem-se às 16h30 (hora local), onde darão início às votações para eleger o sucessor do Papa Francisco.

© Reprodução X/ Vatican News   Notícias ao Minuto  07/05/2025 

Já está tudo a postos para dar início ao conclave, organizado pelo cardeal decano Giovanni Battista Re, que contará com 133 cardeais.

Na rede social X, o Vaticano partilhou algumas fotografias da Capela Sistina e, também, da 'Sala das Lágrimas'. Local onde o novo Papa se irá preparar para aparecer na varanda da Basílica de São Pedro. 

Como pode ver nas imagens👈, as vestes do próximo Sumo Pontífice já estão prontas, assim como os sapatos que usará. 

Por sua vez, a Capela Sistina já se encontra com as mesas e com os lugares preparados para cada um dos cardeais que votará no sucessor de Francisco. 

O conclave começa esta quarta-feira, e depois de cada votação sairá fumo da chaminé. Se nenhum Papa for eleito, o fumo será preto, mas quando o sucessor de Jorge Mario Bergoglio estiver escolhido o fumo terá cor branca.

Os cardeais vão reunir-se na Capela Sistina a partir das 16h30 locais (14h30 em Lisboa) de quarta-feira, onde darão início a votações em segredo para eleger o sucessor do Papa Francisco.


O aeroporto internacional de Sanaa, no Iémen, suspendeu hoje todas as operações por tempo indeterminado após o bombardeamento israelita de terça-feira, que causou danos na infraestrutura, disse o diretor do aeroporto.

© Getty Images/ Stringer/Anadolu   Lusa  07/05/2025

Aeroporto de Sanaa suspende todas as operações por tempo indeterminado

O aeroporto internacional de Sanaa, no Iémen, suspendeu hoje todas as operações por tempo indeterminado após o bombardeamento israelita de terça-feira, que causou danos na infraestrutura, disse o diretor do aeroporto.

 "Devido à agressão sionista contra o aeroporto internacional de Sanaa e aos danos consideráveis que daí resultaram, foi decidido suspender todos os voos de e para o aeroporto até nova ordem", disse Khaled al-Shaif num comunicado publicado na rede X. 

Pouco depois, em declarações à televisão Al Masirah, Al Shaif adiantou que os prejuízos estimados resultantes do ataque ascendem a cerca de 500 milhões de dólares (cerca de 442 milhões de euros).

A companhia aérea nacional do Iémen, Yemen Airways, já tinha suspendido todos os voos na terça-feira, depois de os ataques israelitas terem destruído vários dos seus aviões, disseram testemunhas citadas pela agência de notícias espanhola EFE.

A Yemen Airways operava apenas dois voos diários entre Sanaa e Amã, o único destino internacional direto a partir da capital iemenita, controlada pelos insurgentes.

Os ataques israelitas ao aeroporto, a uma fábrica de cimento e a três centrais elétricas em Sanaa causaram pelo menos três mortos e mais de 50 feridos.

O Exército israelita atacou na terça-feira o aeroporto e as centrais elétricas na região de Sanaa, capital do Iémen, em resposta aos ataques dos rebeldes huthis contra Israel.

Os Huthis têm atacado Israel durante toda a guerra em solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza.


Leia Também: Israel ataca aeroporto e centrais elétricas no Iémen

terça-feira, 6 de maio de 2025

Canadá: Província canadiana admite referendo sobre independência... A primeira-ministra de Alberta, Danielle Smith, anunciou que o seu governo poderá avançar com um referendo sobre a separação da província do Canadá já em 2026.

© Artur Widak/NurPhoto via Getty Images   Lusa   06/05/2025 

Embora pessoalmente contrária à independência, a líder do governo conservador defende que a decisão deve caber aos residentes em Alberta, sobretudo se estes continuarem a sentir-se marginalizados pelas políticas federais de Otava. 

"Ainda tenho esperança numa Alberta forte e soberana dentro de um Canadá unido", declarou à comunicação social.

Na segunda-feira, a primeira-ministra anunciou que, caso uma petição pública reúna pelo menos 177 mil assinaturas --- o equivalente a 10% do eleitorado --- na província de Alberta, avançará com um referendo sobre uma eventual separação do Canadá.

"Há muita revolta após as últimas eleições. Muitos sentem-se ignorados e estão a mobilizar-se para agir. Estou a criar um processo que lhes permita canalizar essa frustração para um referendo", afirmou Smith.

O anúncio surge na sequência do primeiro encontro oficial entre a chefe do executivo provincial e o recém-eleito primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, no qual a líder de Alberta reiterou exigências de alterações às políticas federais, sobretudo nos domínios da energia e da repartição fiscal.

Em paralelo, o seu governo apresentou uma proposta legislativa destinada a facilitar futuros referendos provinciais, reduzindo o número mínimo de assinaturas exigidas e alargando o prazo para a sua recolha.

A possibilidade de um referendo separatista volta a expor fraturas no tecido federativo canadiano, num momento em que o governo de Carney procura reforçar a unidade nacional.

Durante uma conferência de imprensa em Washington, após uma reunião com o Presidente norte-americano Donald Trump, o primeiro-ministro canadiano abordou o tema de forma ligeira.

 "O Canadá é mais forte quando trabalhamos em conjunto. Acredito firmemente nisso", disse.

Analistas políticos consideram pouco provável a concretização de uma secessão, interpretando a iniciativa de Smith como uma forma de aumentar a pressão negocial sobre Otava, numa estratégia semelhante à adotada historicamente pelo movimento separatista do Quebeque.

A proposta de referendo ainda carece da validação de uma petição com apoio popular substancial, mas já está a gerar um debate nacional sobre o futuro das relações entre Alberta e o governo federal.

Alberta é uma das dez províncias do Canadá, situada na região oeste do país, fazendo fronteira com a Colúmbia Britânica a oeste e com o Saskatchewan a leste.

Com uma área de aproximadamente 661 mil quilómetros quadrados tem uma população estimada em cerca de 4,7 milhões de habitantes (dados de 2024).

Edmonton, a capital provincial, é também um dos principais centros administrativos e económicos da região.


Leia Também: O novo primeiro-ministro do Canadá relatou hoje "avanços" nas negociações comerciais "muito complexas" com os Estados Unidos, prevendo novos encontros com o Presidente norte-americano Donald Trump nas próximas semanas.

Índia lança ataque contra "infraestruturas terroristas" do Paquistão.... Os dois países estão em pé de guerra desde um atentado que matou mais de 20 pessoas a tiro, a 22 de abril, na cidade turística de Pahalgam, na Caxemira indiana.

© REUTERS/Sharafat Ali   Notícias ao Minuto 06/05/2025 

As forças armadas indianas atacaram pelo menos nove alvos na região de Jammu e Caxemira, ocupada pelo Paquistão, esta terça-feira, avança a agência Reuters.

As Forças Armadas da Índia anunciaram o início da 'Operação Sindoor', em comunicado citado pelos meios de comunicação indianos, que tem como objetivo atingir "infraestruturas terroristas" no Paquistão e os territórios de Caxemira controlados por Islamabad. Assinalaram também o sucesso da operação através das redes sociais: "A justiça foi servida".

Os mísseis atingiram locais na Caxemira administrada pelo Paquistão e na província de Punjab, no leste do país, de acordo com três autoridades de segurança citadas pela agência Associated Press (AP), que falaram sob condição de anonimato.

Um dos ataques atingiu uma mesquita na cidade de Bahawalpur, no Punjab, onde uma criança morreu e uma mulher e um homem ficaram feridos, de acordo com uma autoridade de segurança paquistanesa citada pela AP.

"Estas medidas surgem na sequência do bárbaro ataque terrorista de Pahalgam, no qual foram assassinados 25 indianos e um cidadão nepalês", declarou o Ministério da Defesa indiano num comunicado, citado pela CNN Internacional.

"As nossas ações têm sido concentradas, ponderadas e de natureza não escalonada. Não foram visadas quaisquer instalações militares paquistanesas. A Índia demonstrou uma considerável contenção na seleção dos alvos e no método de execução", acrescentou.

Os dois países estão em pé de guerra desde um atentado que matou mais de 20 pessoas a tiro, a 22 de abril, na cidade turística de Pahalgam, na Caxemira indiana. Este foi o ataque mais mortífero contra civis desde há mais de 20 anos na parte indiana daquela região de maioria muçulmana.

Apesar de o atentado não ter sido reivindicado, Nova Deli acusou da sua autoria Islamabad, que o negou categoricamente.

Um porta-voz do exército paquistanês, citado pelo Guardian, já tinha acusado a Índia de atacar o país com mísseis, prometendo resposta ao que considera ser um ataque contra o seu território.

"Retaliaremos no momento que escolhermos", referiu o Exército paquistanês após ataques indianos, de acordo com a agência France-Presse (AFP).

Os correspondentes da AFP na Caxemira paquistanesa e no Punjab ouviram várias explosões fortes.

Posteriormente, o exército indiano adiantou que o Paquistão respondeu com ataques de artilharia contra território indiano. "O Paquistão violou mais uma vez o acordo de cessar-fogo ao realizar bombardeamentos de artilharia nos setores de Bhimber Gali e Poonch-Rajauri" na Caxemira indiana, referiu Exército indiano na sua conta na rede social X, acrescentando que tinha "respondido de forma apropriada e calibrada".


Leia Também: Índia anuncia que vai "cortar a água" de rios que irrigam Paquistão


Leia Também: O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, admitiu hoje estar "muito preocupado" com as operações militares da Índia na fronteira com o Paquistão e apelou à máxima contenção de ambos os países.

A ordem de expulsão de 4.500 imigrantes em 20 dias está a alarmar a comunidade estrangeira. Esta manhã, dezenas de imigrantes voltaram a fazer fila na Agência para as Migrações, em Lisboa. Muitos têm processos que se arrastam há anos e que são motivo de intranquilidade.

 

Por  sicnoticias.pt 

 Ordem de expulsão deixa imigrantes alarmados: Governo dá 20 dias para saírem voluntariamente do país

A ordem de expulsão de 4.500 imigrantes em 20 dias está a alarmar a comunidade estrangeira. Esta manhã, dezenas de imigrantes voltaram a fazer fila na Agência para as Migrações, em Lisboa. Muitos têm processos que se arrastam há anos e que são motivo de intranquilidade.

Frank Lourenço chegou à Agência para as Migrações e Asilo, em Lisboa, às quatro da manhã. O objetivo era conseguir a renovação da autorização de residência — um documento que pediu há quase um ano.

Na mesma situação está Danival Cristiano, que vive em Portugal há três anos e que há noventa dias espera para resolver o processo.

Esta semana, o Governo anunciou que mais de 4.500imigrantes vão começar a ser notificados para abandonar o país voluntariamente no prazo de 20 dias — um prazo que não será suspenso, mesmo que recorram da decisão.

Há ainda 13.000 casos em que foi negada a autorização de residência e que estão agora a ser reavaliados, com vista à emissão de ordem de saída.

Alguns imigrantes consideram que esta não é a melhor solução, mas admitem que é necessário agir.

A AIMA garante que está a analisar os casos individualmente. O Governo sublinha que os números ainda não estão fechados e que espera notificar 18.000 imigrantes para saírem do país nas próximas semanas.

Há também mais de 170.000 imigrantes em risco de expulsão por falta de pagamento das taxas obrigatórias à AIMA, condição indispensável para obter autorização de residência em Portugal.

Dos mais de 400.000 processos pendentes, cerca de 112.000 já foram concluídos com a emissão da autorização de residência, e outros 125.000imigrantes já foram atendidos pelos técnicos da AIMA.


Conferência de imprensa conjunta entre Governo da Guiné-Bissau e a União Europeia no âmbito da visita ao país da Embaixadora (Rita Laranjinha), Diretora Executiva para África do Serviço Europeia para a Ação Externa.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, chegou hoje à capital da Bielorrússia, Minsk, para uma visita de Estado a convite do seu homólogo Alexander Lukashenko.

Recebido com honras militares e calorosas boas-vindas, o Chefe de Estado inicia uma visita histórica que assinala o reforço das relações bilaterais e a abertura de novas frentes de cooperação entre a Guiné-Bissau e a Bielorrússia.


 Presidência da República da Guiné-Bissau

Homem injeta-se com veneno de cobra durante 17 anos e ajuda a criar antídoto

Reprodução/YouTube   SIC Notícias

Tom Friede, um norte-americano, injetou-se com veneno de cobra durante 17 anos para desenvolver imunidade. Esta experiência levou-o a colaborar com a empresa Centivax na criação de um antídoto universal.

Durante quase duas décadas, Tom Friede, um norte-americano residente no estado do Wisconsin, nos EUA, dedicou-se a um projeto invulgar: injetar-se regularmente com doses reduzidas de veneno de cobra para desenvolver imunidade, de forma a proteger-se das consequências fatais de uma eventual picada.

A experiência começou a revelar resultados em 2001, quando Friede foi picado por duas cobras venenosas — uma cobra egípcia e, uma hora depois, uma monocled, tendo ficado quatro dias em coma. Recuperado, continuou a sua rotina, injetando pequenas quantidades de veneno de 16 espécies diferentes de serpentes, como taipans, mambas, cobras de água e cascavéis.

Ao longo de 18 anos, Friede foi picado 202 vezes e conta com mais de 650 injeções de veneno, que extraia dos seus répteis de estimação. A teoria por trás da prática era simples: expor o sistema imunitário a toxinas de forma controlada para o obrigar a produzir anticorpos.

A sua história chegou ao conhecimento de Jacob Glanville, um investigador que procurava criar uma vacina universal contra o veneno de cobra — substância que mata mais de 140 mil pessoas por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde. Friede passou então a colaborar com a equipa científica da empresa Centivax, na Califórnia.

Com base nos anticorpos isolados do sangue de Friede, os investigadores desenvolveram um "cocktail" com três componentes: dois anticorpos humanos (LNX-D09 e SNX-B03) e o varespladib, uma molécula que inibe uma enzima presente na maioria das mordeduras de cobra. Em testes laboratoriais, os anticorpos protegeram ratos contra o veneno de até 19 espécies de serpentes, com uma taxa de sucesso de 100% em 13 delas, de acordo com a investigação publicada na revista Cell.

Embora o antídoto ainda não tenha sido testado em humanos, os investigadores acreditam que, por ser baseado em anticorpos humanos, poderá causar menos reações adversas do que os antídotos tradicionais, frequentemente derivados de cavalos.

O estudo atual concentra-se sobretudo nas serpentes elapídicas, que incluem mambas, cobras-coral e taipans. A equipa planeia alargar os testes a viperídeas, como as cascavéis e víboras, e colaborar com veterinários na Austrália para testar o tratamento em cães picados por cobras.

Tom Friede abandonou as auto-injeções em 2018. Atualmente, com 57 anos, mantém-se saudável, realizando exames regulares ao fígado e rins. É agora diretor de herpetologia na Centivax e continua envolvido na investigação de um antidoto universal.

CCIAS realiza conferencia de imprensa sobre a situação da campanha de conscientização interna da castanha de caju 2025.

 

Friedrich Merz nomeado oficialmente chanceler pelo presidente alemão

Por  LUSA 

O Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, nomeou hoje oficialmente Friedrich Merz como chanceler, no Palácio Bellevue, em Berlim, depois do líder conservador ter conseguido, numa segunda votação, obter a maioria dos votos no parlamento a favor da sua eleição.

Depois da primeira tentativa falhada hoje de manhã, Merz foi novamente a votos no Bundestag (câmara baixa do parlamento) e conseguiu 325 votos a favor, mais nove do que a maioria exigida de 316.

Os partidos que integram a nova coligação governamental na Alemanha, CDU/CSU e Partido Social-Democrata (SPD), têm 328 lugares no parlamento.

O líder da União Democrata-Cristã (CDU, na sigla em alemão), Friedrich Merz, toma posse como 10.º chanceler pós-Segunda Guerra Mundial.

"Agradeço a vossa confiança e aceito a eleição", declarou Merz, depois de revelado o resultado da segunda votação parlamentar, em resposta à pergunta da presidente do Bundestag, Julia Klöckner. Seguiram-se aplausos e saudações.

Dois meses e meio depois da vitória nas eleições legislativas antecipadas na Alemanha, o líder dos conservadores sucede ao social-democrata Olaf Scholz à frente de um governo de coligação nomeado por quatro anos.

Merz tinha falhado a maioria necessária na primeira volta da eleição para chanceler, com a sessão no Bundestag a ser interrompida. Na primeira votação secreta obteve 310 votos a favor, menos seis do que a maioria necessária de 316, algo que nunca tinha antes acontecido.

O líder da CDU, de 69 anos, prometeu dar prioridade à unidade e à segurança europeia face às ameaças da nova administração norte-americana de Donald Trump e à guerra em curso na Ucrânia, após a invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.

Internamente, Merz quer promover ideias como a redução dos impostos sobre as empresas para renovar o modelo económico alemão, o que poderá ser bloqueado pelo parceiro de coligação, o SPD. O outro parceiro da coligação é a União Social-Cristã (CSU), partido irmão da CDU na Baviera.

As políticas de imigração deverão ser um dos focos de Merz, com um agravamento e rejeição dos requerentes de asilo sem documentos nas fronteiras do país, apesar de a Comissão Europeia já ter salientado a necessidade de uma abordagem coletiva e unificada sobre migração.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já felicitou Merz. O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, também expressou as suas "calorosas felicitações".

"Aguardo com expectativa a nossa cooperação numa ambiciosa agenda europeia comum", escreveu o antigo primeiro-ministro português na rede social X.


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O Exército israelita atacou hoje o aeroporto e as centrais elétricas na região de Sana, capital do Iémen, em resposta aos ataques dos rebeldes huthis contra Israel.

Por LUSA 

Israel ataca aeroporto e centrais elétricas no Iémen

O Exército israelita atacou hoje o aeroporto e as centrais elétricas na região de Sana, capital do Iémen, em resposta aos ataques dos rebeldes huthis contra Israel.

"Recentemente, aviões de guerra do Exército israelita atacaram e desmantelaram a infraestrutura terrorista Huthi no principal aeroporto de Sana", disse o Exército num comunicado onde menciona ainda ataques a "várias centrais elétricas" na região de Sana e a uma "fábrica de cimento" a norte da capital.

O canal de notícias por satélite dos Huthis, al-Masirah, já confirmou os ataques, referindo que o aeroporto tinha sido atingido.

Imagens transmitidas pela televisão israelita mostraram grossas colunas de fumo negro a elevar-se acima do horizonte de Sana.

Um vídeo nas redes sociais mostra vários ataques em redor de Sana, com fumo negro a subir enquanto os estrondos da explosão ecoavam nas montanhas circundantes.

O ataque de hoje ocorreu pouco depois de os militares terem emitido um alerta nas redes sociais para que as pessoas evacuassem a zona do aeroporto internacional do Iémen.

Na noite de segunda-feira, Israel atacou os rebeldes Huthis apoiados pelo Irão na província de Hodeida, no Mar Vermelho, no Iémen, matando pelo menos uma pessoa e ferindo 35.

O gabinete de imprensa dos rebeldes admitiu que pelo menos seis ataques atingiram o porto de Hodeida e outros atingiram uma fábrica de cimento no distrito de Bajil.

No domingo, os Huthis lançaram um míssil que atingiu uma estrada de acesso perto do principal aeroporto de Israel, perto de Telavive, interrompendo os voos e o tráfego de passageiros.

Essa foi a primeira vez que um míssil atingiu o principal aeroporto de Israel, Ben Gurion, desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023.

Os Huthis têm atacado Israel durante toda a guerra em solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza.

Em retaliação, as Forças Armadas dos EUA lançaram uma campanha intensiva de ataques aéreos contra os Huthis desde 15 de março, enquanto as forças israelitas continuam os seus ataques no Iémen.

Rússia recebe 29 líderes de países no Dia da Vitória (incluindo europeus)

Por LUSA 

O Governo russo confirmou a presença de 29 chefes de Estado e de Governo na sexta-feira, na parada militar moscovita do Dia da Vitória, incluindo o primeiro-ministro eslovaco, que assim se distancia dos parceiros da União Europeia.

A Rússia comemora este ano o 80.º aniversário da sua vitória sobre a Alemanha nazi, uma data simbólica que o Presidente russo, Vladimir Putin, quer aproveitar para se rodear de alguns dos seus principais aliados.

Entre os que são esperados na tribuna de convidados estão o Presidente chinês, Xi Jinping, o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.

Um conselheiro de Putin, Yuri Ushakov, confirmou hoje esta lista provisória em que se incluem nomes que são particularmente observados pela União Europeia (UE), como o chefe do Governo da Eslováquia, Robert Fico, e o Presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, o representante de um país que aspira a aderir ao bloco comunitário europeu. Ushakov confirmou que ambos serão recebidos por Putin, segundo as agências oficiais russas.

A Alta Representante da UE para a Política Externa, Kaja Kallas, chegou mesmo a avisar que o bloco "não encarará de ânimo leve" a participação oficial nestes eventos, numa mensagem dirigida tanto aos Estados-membros como a candidatos à adesão, num apelo que não foi totalmente eficaz.

"Senhora Kallas, gostaria de a informar de que sou o legítimo primeiro-ministro da Eslováquia, um país soberano. Ninguém pode dizer-me para onde devo ou não viajar. Irei a Moscovo para prestar homenagem aos milhares de soldados do Exército Vermelho que morreram a libertar a Eslováquia", respondeu Fico.


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