sábado, 8 de março de 2025

Governo da Guiné-Bissau Aumenta Preço Base da Castanha de Caju para 410 Francos CFA por Quilograma

O Presidente da República GENERAL UMARO SISSOCO EMBALO deseja um bom 8 de março dia internacional das mulheres e à todas mulheres de mundo em particular Guineenses.

Gaitu Baldé

Hoje é o Dia da Mulher. Como podem os pais educar para a igualdade?

Com 
noticiasaominuto.com  08/03/2025

Para a psicóloga Carolina de Freitas Nunes, diretora clínica da CogniLAB, é na educação que reside a mudança. Por isso, em Dia Internacional da Mulher, lança um desafio a todos os pais: ensinar meninas e meninos que o género não os define, nem no presente, nem no futuro.

A igualdade de género começa em casa. "Os pais têm um papel essencial na construção da perceção dos filhos sobre igualdade de género e na desconstrução de estereótipos" - quem o diz é a psicóloga Carolina de Freitas Nunes, diretora clínica da CogniLAB, em entrevista ao Lifestyle ao Minuto, a propósito do Dia Internacional da Mulher, que se assinala este sábado, 8 de março.

Refere também que cabe aos pais a criação de "um ambiente livre de rótulos", que incentive a liberdade de escolha, "sem dividir atividades, brinquedos ou responsabilidades com base no género". "Frases como 'isso é coisa de menina' ou 'homens não choram' devem ser evitadas, reforçando uma mentalidade mais aberta e igualitária", acrescenta.

Apesar dos avanços, continua a verificar-se um fosso acentuado entre homens e mulheres. Qual o papel dos pais nas gerações futuras?

A educação para a igualdade exige a desconstrução de crenças enraizadas, o desenvolvimento da empatia e da autonomia, assim como a promoção de relações equilibradas. Ensinar as crianças a expressar emoções sem estereótipos, fortalecer a autoestima feminina e incentivar a cooperação masculina são passos essenciais. Também é necessário desconstruir 'microagressões', promover exemplos positivos e ensinar sobre respeito e consentimento.

A mudança ocorre quando questionamos padrões automáticos e valorizamos as capacidades humanas acima das imposições de género.

Enquanto psicóloga, o que recomenda que seja feito por parte dos pais, para que estes consigam transmitir aos filhos a mensagem de que o género não deve ser uma condicionante? 

Os pais têm um papel essencial na construção da perceção dos filhos sobre igualdade de género e na desconstrução de estereótipos. Por isso, devem construir um ambiente livre de rótulos, incentivando a liberdade de escolha sem dividir atividades, brinquedos ou responsabilidades com base no género. E o exemplo é fundamental. As crianças aprendem a observar os outros. Como tal, é importante que vejam os pais a partilhar tarefas e a respeitar as escolhas um do outro. Também devem estimular a autoestima e a autonomia, encorajando os rapazes e as raparigas a acreditarem no próprio potencial sem limitações impostas pela sociedade.

Frases como 'isso é coisa de menina' ou 'homens não choram' devem ser evitadas, reforçando uma mentalidade mais aberta e igualitária. Além disso, apresentar referências diversas em diferentes profissões e incentivar o respeito e a equidade desde cedo são fundamentais para que rapazes aprendam a valorizar raparigas como iguais e vice-versa. O apoio às escolhas individuais, seja no desporto, na educação ou nas preferências pessoais, permite que cada criança explore livremente os seus interesses sem medo de julgamentos. Os primeiros exemplos sobre igualdade nascem dentro de casa. 

Educar ambos o género para a equidade previne padrões tóxicos nas relações interpessoais e cria um ambiente onde a igualdade é natural e partilhada, em vez de ser vista como um privilégio concedido ou uma imposição social

Como valorizar o papel da mulher, sem cair no erro de desvalorizar o do homem?

Valorizar a mulher sem desvalorizar o homem exige equilíbrio, promovendo oportunidades iguais sem transformar a questão num confronto. A igualdade amplia direitos sem substituir um pelo outro, incentivando colaboração em vez de competição. É essencial educar para o respeito mútuo, destacando modelos de equidade e reconhecendo o papel dos homens na desconstrução de desigualdades. A verdadeira equidade não exclui ninguém, mas assegura que todos tenham as mesmas oportunidades e sejam respeitados pelo que são.

Devemos focar-nos apenas nos meninos? 

Não. A educação para a igualdade deve envolver tanto meninos como meninas. A construção de relações saudáveis e equilibradas depende da participação de ambos. Focar apenas nos meninos pode criar a perceção de que a desigualdade de género é um problema exclusivo da sua conduta, enquanto focar apenas nas meninas pode reforçar a ideia de que elas precisam de adaptar-se ao invés de promoverem mudanças estruturais.

Qual a abordagem mais eficaz?

É ensinar todos a reconhecer e questionar estereótipos, promovendo o desenvolvimento de empatia, respeito mútuo e autonomia. Além disso, educar ambos o géneros para a equidade previne padrões tóxicos nas relações interpessoais e cria um ambiente onde a igualdade é natural e partilhada, em vez de ser vista como um privilégio concedido ou uma imposição social.

E quanto às meninas? O que fazer?

A educação para a igualdade deve capacitar as meninas a desenvolver autoestima, autonomia e pensamento crítico, sem as sobrecarregar com a responsabilidade de se adaptarem às desigualdades existentes. É essencial que os pais consigam fortalecer a autoconfiança, incentivando-as a reconhecer o próprio valor sem dependerem de validação externa. Também é importante ensiná-las sobre os direitos e limites, garantindo que aprendem a expressar opiniões, recusar situações desconfortáveis e estabelecer fronteiras saudáveis.

A promoção da autonomia emocional e financeira ajuda a criar independência nas decisões, enquanto o pensamento crítico permite que questionem padrões culturais que reforçam papéis de género limitadores. Além disso, é preciso incentivar o apoio mútuo entre mulheres, ao invés da competitividade baseada em padrões externos. Prepará-las para identificar e evitar relações tóxicas também é essencial, ajudando-as a diferenciar dinâmicas saudáveis de relações abusivas. O foco deve ser garantir que cresçam confiantes e livres para fazerem escolhas baseadas no seu verdadeiro potencial e não em normas impostas pela sociedade.

O Governo norte-americano liderado por Donald Trump rejeitou na sexta-feira a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, considerando "um programa de governação global suave que é inconsistente com a soberania dos EUA".

© ROBERTO SCHMIDT/AFP via Getty Images  Lusa  08/03/2025

 Governo Trump rejeita metas de sustentabilidade da ONU para 2030

 O Governo norte-americano liderado por Donald Trump rejeitou na sexta-feira a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, considerando "um programa de governação global suave que é inconsistente com a soberania dos EUA".

Esta posição foi declarada por Edward Heartney, conselheiro da Missão dos EUA junto das Nações Unidas, num discurso perante a Assembleia Geral do organismo. 

Edward Heartney considerou a agenda 2030 "um programa de governação global suave que é inconsistente com a soberania dos EUA e adverso aos direitos e interesses dos americanos".

Em 2015, Obama comprometeu os EUA com as metas da ONU para 2030, mas Trump está agora a rejeitá-las.

As 17 "metas de desenvolvimento sustentável" incluíam acabar com a pobreza, alcançar a igualdade de género e enfrentar urgentemente as alterações climáticas.

Outras incluíam o fornecimento de água potável e saneamento para todas as pessoas, educação de qualidade para todas as crianças e a promoção de uma boa saúde e crescimento económico.

De acordo com a agência Associated Press (AP), a rejeição por parte dos EUA é uma das primeiras --- senão a primeira --- de qualquer país aos 17 objetivos que foram adotados por unanimidade por todas as 193 Estados-membros da ONU, com o objetivo de eliminar a fome global, proteger o planeta, garantir a prosperidade a todas as pessoas e promover a paz.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ou ODS, incluem também a disponibilização de água potável e saneamento a todas as pessoas e educação de qualidade a todas as crianças, promovendo ao mesmo tempo a boa saúde, o trabalho digno e o crescimento económico para todos.

Nas eleições presidenciais de novembro, que deram ao Presidente Donald Trump um segundo mandato, Heartney tinha sublinhado que "os esforços globalistas como a Agenda 2030 e os ODS perderam nas urnas" para o governo dos EUA, que se concentrou principalmente nos americanos.

"O Presidente Trump também estabeleceu uma correção de rumo clara e tardia sobre a ideologia de `género' e climática, que permeia os ODS", sublinhou Heartney.

Trump disse que o governo norte-americano só vai reconhecer dois sexos, masculino e feminino, e manifestou-se contra as pessoas transgénero e os seus direitos.

Os ODS sublinham que se aplicam a todos, em todo o lado, e que "não deixarão ninguém para trás", mas não mencionam especificamente as pessoas LGBT.

Quanto ao clima, Trump promoveu mais perfurações de petróleo e gás e retirou os EUA do acordo climático de Paris de 2015 para combater o aquecimento global, e disse que iria retirar os EUA de outros pactos climáticos.

Os ODS exigem uma ação urgente para combater as alterações climáticas e os seus impactos, referindo que o planeta Terra está "à beira de uma calamidade climática".

O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, em reação ao anúncio dos EUA, disse que todos os 193 Estados-membros da ONU votaram em 2015 pelos ODS e concordaram em trabalhar em conjunto para cumprir a Agenda 2030, que é "o caminho para superar as divisões, restaurar a confiança e construir solidariedade".

Continua a ser o princípio orientador da ONU "promover um mundo de paz, prosperidade e dignidade para todos" e "um futuro melhor, mais saudável, mais seguro, mais próspero e sustentável", realçou o porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres.


PAI - TERRA RANKA E API - CABAS GARANDI COMUNICADO CONJUNTO Bissau, 07.03.25




sexta-feira, 7 de março de 2025

Ucrânia recebe do Reino Unido os primeiros ativos russos congelados

© Thierry Monasse/Getty Images  Lusa  07/03/2025

As autoridades ucranianas anunciaram hoje que o Reino Unido lhe entregou ativos russos congelados no valor de 752 milhões de libras (895 milhões de euros), com Moscovo a denunciar uma "grave violação" do direito internacional.

A entrega foi feita um dia depois de a Bélgica, país onde se encontra a maior parte destes ativos na Europa, ter manifestado as suas reticências.

Trata-se da primeira entrega a partir do território britânico no âmbito da iniciativa do G7, explicou o primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmigal, numa mensagem na conta pessoal na rede social Telegram.

"Utilizaremos os fundos para reforçar as capacidades de defesa da Ucrânia. Agradecemos ao Governo do Reino Unido e aos nossos parceiros do G7 por este mecanismo que faz com que os fundos russos funcionem para a Ucrânia", afirmou.

Shmigal mostrou-se confiante de que todos os ativos detidos pela Rússia noutros países continuarão a entrar nos cofres ucranianos num futuro próximo.

"[Que] sejam confiscados e transferidos para benefício do nosso Estado", escreveu.

Embora um número crescente de Estados-membros da União Europeia (UE) se tenham manifestado de acordo com a entrega à Ucrânia os ativos russos congelados, a Bélgica alertou para os riscos económicos e jurídicos que tal decisão implica.

Em consequência das sanções impostas pela UE, a Euroclear acumula pagamentos de cupões bloqueados e reembolsos devidos a entidades sancionadas, com um balanço que, no final de junho de 2024, ascendia a 207.000 milhões de euros, dos quais 173.000 milhões correspondem a ativos russos sancionados.

Por seu lado, Moscovo denunciou a transferência e considerou-a como uma "grave violação do direito internacional" e avisou que o Reino Unido terá de dar explicações e devolver o que agora "distribui tão alegremente".

O presidente da Duma russa, Vyacheslav Volodin, observou que as autoridades britânicas serão forçadas a recuar e comparou esta medida às "decisões absurdas" da anterior administração norte-americana, liderada por Joe Biden, relativamente à guerra na Ucrânia, que o atual residente na Casa Branca, Donald Trump, teve de reverter.

"Isso prejudicará a confiança no sistema financeiro britânico para sempre, porque o que aconteceu destrói o princípio da inviolabilidade da propriedade em que todo o sistema financeiro global se baseia", disse Volodin.

Volodin defendeu a capacidade da Rússia de responder na mesma moeda e confiscar todos os bens e propriedades britânicos. Desconhece-se o valor dos bens e propriedades britânicas em território russo.


Leia Também: O presidente norte-americano, Donald Trump, considerou hoje que é mais fácil lidar com a Rússia do que com a Ucrânia nos esforços para colocar um fim à guerra e reiterou confiar no homólogo norte-americano, Vladimir Putin.

Nova dinâmica. Alto Comissariado para a peregrinação HAJJ 2025

Por  Gaitu Baldé 

Idriça Djaló, Presidente do Partido da Unidade Nacional "PUN", defende diálogo como solução para a crise política que abala o país. Político falava hoje 07-03-2025, durante uma conferência de imprensa realizada num dos hotéis de Bissau.

Por CAP GB 

Reações: Líder do Partido dos Trabalhadores Guineenses "PTG", Botche Candé, do Vice-Presidente do Movimento para Alternância Democrática "MADEM-G15", Marciano Silva Barbeiro, do Presidente do Partido da Renovação Social "PRS", Félix Blutna Nandungue e do Partido da Unidade Nacional "PUN", Idriça Djaló, congratulam com a decisão do Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló.

CAP GB

O Presidente da República, reuniu-se com partidos políticos para definir a data das eleições presidenciais e legislativas antecipadas. A maioria das formações políticas compareceu, com exceção da coligação PAI TERRA RANKA e do partido APU-PDGB.






Decreto presidencial: Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, anuncia eleições gerais para o dia 23 de Novembro de 2025.

O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, marcou hoje para 23 de novembro eleições gerais, presidenciais e legislativas.  

Sissoco era acusado de não querer realizat eleições, os opositores entendem que este não quer largar o poder.

 



Veja Também: Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló ausculta  partidos políticos no quadro da marcação da data para realização das eleições legislativas e presidenciais. A auscultação conjunta visa todas as formações políticas legalmente constituídas 

Kyiv utiliza pela primeira vez caças franceses Mirage 2000: A Ucrânia utilizou pela primeira vez os aviões de combate franceses Mirage 2000 durante a noite de quinta-feira em que pelo menos 58 mísseis e 194 'drones' russos foram projetados contra o país.

© Reuters  Lusa  07/03/2025 

Os cinco aviões de combate Mirage 2000 foram entregues à Ucrânia pela França no mês passado.

Em comunicado, a Força Aérea ucraniana afirmou ter abatido pelo menos 134 alvos, incluindo 34 mísseis e 100 'drones', numa altura em que a suspensão da ajuda militar dos Estados Unidos faz temer em Kiev um enfraquecimento das capacidades de defesa aérea.

Desenvolvido nos anos 1970, a França produziu até ao momento cerca de 600 caças Mirage 2000 exportando aparelhos para o Brasil, Egito, Grécia, Índia, Peru, Qatar, Taiwan e Emirados Árabes Unidos. 

Declarações do Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, antes da leitura do decreto presidencial N°06/2025 que anunciou a data das eleições gerais no dia 23 de Novembro deste ano. De lembrar que, PAIGC e APU-PDGB, não marcaram presença no encontro que decorreu no Palácio da República.

Por  CAP GB

Oposição guineense recusa diálogo mediado pelo PR

Baciro Djá, líder da API - Cabas Garandi (esq), e Domingos Simões Pereira, líder da PAI - Terra Ranka (dir). (Foto de Arquivo)

VOA News   março 07, 2025

Coligações que reúnem os principais partidos do país defendem mediação da CEDEAO

Bissau — As coligações Plataforma da Aliança Inclusiva-Terra Ranka (PAI-TR) e a Aliança Patriótica Inclusiva - Cabaz Garandi anunciaram na quarta-feira, 5, que não vão se engajar em qualquer processo de diálogo promovido pelo Presidente da República, fora do quadro da mediação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

“A iniciativa da CEDEAO em promover um roteiro consensual para a realização de eleições inclusivas e pacíficas em 2025, num prazo de 90 dias, nos termos da lei, é um passo fundamental para restaurar a ordem democrática”, disseram aquelas coligações numa carta enviada ao presidente da comissão da CEDEAO, Omar Alieu Touray.

Os principais partidos do país reunidos naquelas organizações acrescentaram que o “prolongamento inconstitucional” do mandato presidencial e a dissolução do Parlamento “agravaram significativamente a crise política e institucional na Guiné-Bissau”.

As coligações reafirmaram que “a resistência do regime a este processo evidencia a sua intenção de se perpetuar no poder a qualquer custo, em clara violação dos princípios democráticos e dos direitos fundamentais dos cidadãos”.

Na segunda-feira, 3, o Presidente da República disse ter expulso a missão da CEDEAO por ter alterado os seus objetivos, confirmando o que tinha informado a missão da CEDEAO em comunicado ao deixar o país.

"Não voltará cá nunca mais, este país tem regras”, afirmou Umaro Sissoco Embaló, reiterando que a Guiné-Bissau “não é uma república das bananas".

A missão da CEDEAO deve emitir um comunicado com o resultado da sua missão.

Enviado de Trump diz que ucranianos "estavam a pedi-las" após suspensão de ajuda dos EUA

Kacper Pempel/Reuters   SIC Notícias  07 mar. 2025

O Governo republicano anunciou a suspensão esta semana, depois de a reunião de sexta-feira passada entre Donald Trump e o seu hómologo ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Sala Oval da Casa Branca.

O enviado especial do Presidente norte-americano à Ucrânia e à Rússia declarou esta quinta-feira que a suspensão da ajuda militar e de informações de Washington já está a ter impacto na Ucrânia, comentando que os ucranianos "estavam a pedi-las".

"A melhor maneira de descrevê-lo é dizer que é como bater com uma tábua no focinho de uma mula", disse o tenente-general na reserva Keith Kellogg, num evento do Conselho de Relações Externas, acrescentando: "Conseguimos chamar a atenção deles".

Segundo o responsável, a Ucrânia foi "bem avisada" pela Casa Branca antes de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ordenar esta semana uma pausa na assistência militar dos Estados Unidos e na partilha de informações com Kiev.

O Governo republicano anunciou a suspensão esta semana, depois de a reunião de sexta-feira passada entre Trump e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Sala Oval da Casa Branca, aberta à comunicação social, se ter transformado numa sessão pública de insultos e ameaças de Trump ao homólogo ucraniano, com o vice-presidente norte-americano, JD Vance, a juntar-se ao Presidente nas acusações de desrespeito e ingratidão dirigidas ao seu convidado.

Kellogg disse que ficou claro para os ucranianos, antes da reunião de sexta-feira passada na Sala Oval, que as conversações se centrariam na assinatura de um acordo importante sobre minerais.

O acordo, que as duas partes ainda não assinaram, daria aos Estados Unidos acesso a depósitos de terras raras na Ucrânia que seriam valiosas para a indústria aeroespacial, de veículos elétricos e indústria médica norte-americana.

Responsáveis do Governo Trump afirmaram que o acordo económico aproximaria os Estados Unidos e a Ucrânia e faria com que o Presidente russo, Vladimir Putin, pensasse duas vezes antes de considerar uma ação maligna contra a Ucrânia no futuro.

Zelensky vinha pressionando a Casa Branca para lhe dar garantias explícitas de segurança, sem êxito.

De acordo com Kellogg, as conversações de sexta-feira passada correram mal, porque Zelensky pressionou Trump - que está a tentar desempenhar o papel de intermediário para mediar a paz entre a Ucrânia e a Rússia - a ficar do lado de Kiev.

Encontro na Casa Branca envolto em polémica

Zelensky abandonou na sexta-feira prematuramente a Casa Branca, após um confronto verbal com Donald Trump na Sala Oval, em que o Presidente norte-americano, erguendo a voz, ameaçou o seu convidado de "abandonar" a Ucrânia se este não fizesse concessões à Rússia.

Trump declarou, num discurso proferido na terça-feira perante o Congresso, que Zelensky lhe tinha escrito para dizer que agradecia o apoio dos Estados Unidos ao seu país na guerra com a Rússia e que a Ucrânia está pronta para negociar um acordo de paz com a Rússia o mais rápido possível e aceitará o acordo de minerais com os Estados Unidos para facilitar isso.

Embora Trump tenha dito que "apreciou" receber a carta, não se pronunciou sobre se ela afetará ou não a sua política em relação à Ucrânia.

A suspensão da partilha de informações dos Estados Unidos com a Ucrânia prejudicará a capacidade desta para se defender de ataques russos em curso contra alvos militares e civis, segundo uma avaliação do Instituto para o Estudo da Guerra.

O grupo de investigação disse que a suspensão total da partilha de informações de Washington com Kiev também permitirá às forças russas intensificar os seus ataques à retaguarda ucraniana com 'drones' (aeronaves não-tripuladas) e mísseis, afetando milhões de civis ucranianos e o crescimento da indústria de Defesa da Ucrânia.

quinta-feira, 6 de março de 2025

APU-PDGB RECUSA ENCONTRAR COM PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

Comunicado do Conselho de Ministros





PAI TERRA RANKA RECUSA ENCONTRAR COM PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

 



L'invité : Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC e da PAI - Terra Ranka, em entrevista no Canal Francês TV5 Monde sobre o fim do mandato do Presidente da República e a expulsão da missão de alto nível da CEDEAO

L'invité : Domingos Simões Pereira ...En Guinée-Bissau, le président Umaru Sissoco Embaló a annoncé sa candidature à un second mandat pour la présidentielle du 30 novembre. On en parle avec Domingos Simões Pereira, chef de l'opposition, président du PAIGC et ancien Premier ministre...@TV5MONDE


Veja Também: Guiné-Bissau:  O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau afirmou hoje que o país aguarda uma retratação pública por parte da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) que "quis faltar ao respeito" às autoridades.


Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Carlos Pinto Pereira, considerou de positivo a recente visita de Estado do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló a Rússia...☝  @CAP GB


Veja Também:  III - DECISÃO STJ Pelo exposto, os 5 anos de duração do mandato constitucional do Presidente da República começam a contar a partir do dia 04 de Setembro de 2020 e terminam no dia 04 de Setembro de 2025, devendo o Chefe de Estado manter-se no exercício incondicional do cargo até a tomada de posse do novo Presidente eleito.

Saída do Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló na reunião do Conselho de Ministros dedicado exclusivamente a comercialização interna e exportação da castanha de caju.

Radio Voz Do Povo


Veja Também: Sob os auspícios do Presidente da República começa o Conselho de Ministros dedicado a comercialização interna e exportação de caju. O Ministro do Comércio Orlando Mendes Viegas e a sua equipa técnica apresentam ao Plenário Governamental medidas que visam superar o sucesso da campanha de caju do ano transato. Devido à procura e a competitividade no mercado, a castanha de caju foi vendida até 650 FCFA junto ao produtor. O Governo agendou para dia 08, sábado, a Abertura Oficial da Campanha de Comercialização e Exportação da Castanha de Caju-2025.

Synthetic hair marketed to Black women contains carcinogens and lead, report finds

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 By Kaitlyn Schwanemann    NBC News

Ingredients that can cause cancer were found in 10 synthetic hair products marketed to Black women, according to Consumer Reports. Nine of the products also contained lead.

Ingredients that can cause cancer were found in 10 synthetic hair products used in braids, extensions and other hairstyles popular with Black women, including artificial hair from popular brands such as Magic Fingers, Sensationnel and Shake-N-Go, according to a Consumer Reports study published Thursday. 

Lead, which can cause serious health and developmental problems, was also found in nine of the 10 packs of synthetic hair surveyed, including one package of braiding hair that exceeded the maximum allowed dose of lead by more than 600%, according to the study. Consumer Reports used California’s maximum allowable dosage level, describing it as the “most protective available in the U.S.,” because there are no federal limits on lead in synthetic braiding hair.

Synthetic hair has long been a staple in protective hairstyles for Black women — like braids, locs and twists. These styles can be worn for weeks at a time, protecting the hair from breakage, exposure to the elements or day-to-day heat styling. This translates to longer exposure to the chemicals, Consumer Reports said. 

Synthetic hair is commonly found at neighborhood beauty supply stores and online. Consumer Reports researchers assessed braiding hair from 10 companies, many of which use synthetic hair made from Kanekalon, a material produced by the Kaneka brand, according to Consumer Reports.

Kaneka did not immediately respond to NBC News’ request for comment but told Consumer Reports, “Kaneka only manufactures the Kanekalon fibers that are used in various hair products, such as synthetic hair braids and wigs, and does not produce any of the final products.” The braiding hair companies themselves dye and style the Kanekalon, Kaneka added. The company also told Consumer Reports it would need more information to properly analyze the complaint. 

Sensationnel, Magic Fingers and other products contain benzene, known to be a cancer-causing ingredient, according to the study. The chemical likely causes acute myeloid leukemia, according to the American Cancer Society

Consumer Reports also found methylene chloride, which the EPA says can lead to liver and lung cancer after chronic exposure. No level of methylene chloride is permitted in cosmetics by the Food and Drug Administration. 

“There is no safe level of exposure to lead or benzene,” Alexa Friedman, a senior scientist for the Environmental Working Group, a research and advocacy health organization, said. “When possible, exposure to either chemical should be avoided as they are associated with serious health effects.”

Nine of the 10 products tested also contained lead, the report found. Lead can cause a number of developmental disabilities in children, as well as reproductive issues in adults, according to the Centers for Disease Control and Prevention.

“There are no federal limits on the amount of lead in synthetic braiding products,” Friedman said. “Lead is not permitted to be intentionally added to cosmetic products in the US but may be present as a contamination of certain ingredients.”

Magic Fingers, Sensationnel and Shake-n-Go did not immediately respond to requests for comment.

Magic Fingers told Consumer Reports that its customers “can count on us for braids and extensions that meet their highest expectations for fashion and performance.” 

Sensationnel told Consumer Reports, “We unequivocally stand by the safety of Sensationnel products.”

“While most of these products are below the FDA standard for lead contamination in cosmetics, when possible exposure to lead should be avoided,” Friedman said.

Both Magic Fingers and Sensationnel did not agree with the methodology used to test the products, saying it was not representative of consumers’ use of the products. Consumer Reports tested 10 artificial braiding hair products and a total of 20 samples, blind-coding them and sending them to a laboratory for heavy metal analysis. Shake-n-Go did not respond to Consumer Reports’ request for comment.

In 2022, companies that make chemical hair relaxers, which straighten hair, were sued in a class-action lawsuit by hundreds of Black people who said the products led to uterine cancer. Several wide-scale studies have been published in recent years showing heightened rates of cancer, infertility and other illnesses among women who use chemical hair relaxers, which are generally marketed to Black women.   

Friedman said the Consumer Reports study highlights an “alarming trend” of toxic products being marketed toward Black women, which the organization tracks. 

“On average, women use 12 personal care products a day, which can expose people to mixtures of harmful chemicals,” Friedman said in a statement, “And studies show that repeated exposure to mixtures of chemicals can pose far greater health risks than exposure to a single ingredient.”

EWG tested more than 4,000 products marketed toward Black women and found that most of them were at least moderately, if not highly, hazardous to human health. EWG has developed a database, Skin Deep, where consumers can look up beauty products and see whether they’re classified as low, moderately or highly hazardous by the group.

“Everyone deserves access to safe products,” Friedman said. “Manufacturers should prioritize safety for consumers.” 


Mas um Roubo de Cabos de Energia Na estrada de Safim!! Governo temdja ku toma Medidas duras contra é Djintis. Pabia és dja idi Mas😡

Por Gálu Canta 

Cabo Verde apresenta hoje tradução da Constituição em língua materna

© Lusa   06/03/2025

O presidente cabo-verdiano apresenta hoje uma tradução da Constituição do país para língua materna, mais uma das iniciativas com que José Maria Neves tem apelado à valorização do idioma nos 50 anos de independência da nação.

A tradução intitulada "Konstituison di Repúblika di Kabuverdi", está escrita na variedade da ilha de Santiago da língua cabo-verdiana e é da autoria do linguista e escritor Manuel Veiga. 

"A Presidência abraçou o projeto apresentado pelo antigo ministro da Cultura, num claro incentivo ao reforço, valorização e melhor conhecimento da língua materna", anunciou o gabinete do chefe de Estado.

Além de promover a língua, a tradução da Constituição "reforça a literacia e a democratização do acesso" à lei base do arquipélago, refere José Maria Neves no prefácio da publicação, tendo em conta que o crioulo é a língua corrente da população em Cabo Verde - apesar de o português ser a língua oficial.

Assim como abraçou o projeto de Manuel Veiga, o chefe de Estado "incentiva e disponibiliza-se a patrocinar a tradução da Constituição da República para outras variantes da língua cabo-verdiana", acrescentou.

O lançamento está previsto para as 17:00 (18:00 em Lisboa) no Palácio da Presidência, no Plateau, cidade da Praia.

José Maria Neves tem defendido que deve haver um esforço concertado para tentar oficializar a língua cabo-verdiana, em paridade com o português, no ano em que se assinalam os 50 anos da independência de Cabo Verde -- a celebrar a 05 de julho.


Leia Também: Cabo Verde bate recorde de hóspedes e planeia continuar a crescer

As Coligações Aliança Patriótica Inclusiva – Cabaz Garandi (API-CG) e Plataforma da Aliança Inclusiva-Terra Ranka (PAI-TR) reiteraram que não vão se engajar em qualquer processo de diálogo promovido pelo Presidente da República, que não seja no quadro da mediação da CEDEAO.

Veja Também: Guiné-Bissau:  O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau afirmou hoje que o país aguarda uma retratação pública por parte da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) que "quis faltar ao respeito" às autoridades.


Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Carlos Pinto Pereira, considerou de positivo a recente visita de Estado do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló a Rússia...☝  @CAP GB

quarta-feira, 5 de março de 2025

Marcelo antevê eleições "entre 11 e 18 de maio" se Governo cair

Por sicnoticias.pt

O Presidente da República avança aquela que diz ser “a primeira data possível” para o país ir às urnas, caso a moção de confiança apresentada pelo Governo seja chumbada. Marcelo Rebelo de Sousa quer "minimizar os custos" dos efeitos de uma eventual queda do Governo e "maximizar a rapidez" com que a situação é enfrentada.

O Presidente da República anunciou, esta quarta-feira, que, em caso de queda do Governo, o país pode ir para eleições antecipadas já em maio. Marcelo Rebelo de Sousa adianta que “a primeira data possível” será "entre 11 e 18 de maio". 

O Chefe de Estado quebrou o silêncio, ao final desta tarde, após o Parlamento ter chumbado a moção de censura ao Governo, apresentada pelo PCP, na sequência das polémicas que têm envolvido o primeiro-ministro.  

Durante o debate da moção de censura, na Assembleia da República, Luís Montenegro a anunciou que irá apresentar uma moção de confiança, para determinar se o Executivo tem condições para continuar em funções. Moção essa que, à partida, deverá ser chumbada – uma vez que tanto o Partido Socialista como o Chega já disseram que a inviabilizariam. Isto significa que está em iminência a eventual queda do Governo. 

Marcelo Rebelo de Sousa não quer perder tempo e afirma que, se a moção de confiança do Governo for rejeitada, convocará, logo no dia seguinte, os partidos políticos e, dois dias depois, o Conselho de Estado. O objetivo, explica, é estabelecer "o mais rápido possível" um calendário para eleições antecipadas que aponte "para maio". 

"A primeira data possível será entre 11 e 18 de maio", disse o Presidente da República, em declarações aos jornalistas, esta quarta-feira, em Viseu. 

Visita de Estado cancelada 

Marcelo Rebelo de Sousa diz que falou com Luís Montenegro sobre a polémica, primeiro, por telefone, e que, depois, recebeu-o em audição, um dia antes de este anunciar a apresentação da moção de confiança. 

A primeira consequência desse anúncio, revela o Presidente da República, é o cancelamento da visita de Estado à Estónia que tinha marcada para a próxima semana. 

"Se admitirmos que [a moção de confiança] entra no mesmo dia à tarde, na Assembleia da República, muito provavelmente poderá ser agendada para quarta- feira", prevê o Chefe de Estado. 

"Tem de imediato uma consequência: irei cancelar a visita de Estado que ia fazer à Estónia", adianta. "Fica sacrificada. É muito mais importante isto." 

Para o Chefe de Estado, a prioridade agora é, assegura, "tentar minimizar os custos em termos de efeitos e maximizar a celeridade e rapidez no enfrentar da situação". 

Marcelo não quer questionar "legitimidade" do primeiro-ministro 

Questionado se o primeiro-ministro tem condições para continuar à frente do Governo, o Presidente da República afirmou que não quer questionar "uma legitimidade baseada numa investidura realizada há um ano e tal" e que passou os testes de "duas moções de censura". 

Já quando lhe é perguntado se ficou esclarecido com os esclarecimentos prestados pelo primeiro-ministro, Marcelo Rebelo de Sousa recusa responder, alegando que a matéria "está sob avaliação parlamentar". 

"O primeiro-ministro está convicto da legalidade das suas posições", sublinha o primeiro-ministro, enquanto a oposição está convicta do contrário. 

O Chefe de Estado terminou as declarações aos jornalistas sublinhando ter a sensação de que o "tempo" passou a ser o fator mais "fundamental" para as decisões dos políticos. "Antes eram as ideias", lança. "Assisti muito isso, ao longo destes anos", reforça Marcelo Rebelo de Sousa, lembrando que "uns saíram bem" e "outros saíram mal". 

Ucrânia e EUA concordam em voltar às negociações "num futuro próximo"

© Jim Lo Scalzo/EPA/Bloomberg via Getty Images  Lusa  05/03/2025

O chefe de gabinete da presidência ucraniana, Andriy Yermak, e Mike Waltz "discutiram novas medidas para alcançar uma paz justa e duradoura" na Ucrânia, anunciou o primeiro na rede social Telegram.

A Ucrânia e os Estados Unidos concordaram em continuar as negociações "num futuro próximo", disse hoje uma alta autoridade ucraniana após um telefonema com o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz.

O chefe de gabinete da presidência ucraniana, Andriy Yermak, e Mike Waltz "discutiram novas medidas para alcançar uma paz justa e duradoura" na Ucrânia, anunciou o primeiro na rede social Telegram.

A mesma fonte acrescentou que as partes concordaram "que as equipas se reunirão num futuro próximo para continuar este importante trabalho".

Zelensky também confirma retoma de contactos com os EUA

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou também que os governos ucraniano e norte-americano já começaram a trabalhar para atingir um tratado de paz e espera que "os primeiros resultados" cheguem na próxima semana.

"Todos podem ver o quão rápido os acontecimentos estão a desenrolar-se", disse Zelensky numa mensagem na qual confirmou contactos telefónicos entre o seu chefe de gabinete, Andri Yermak, e o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz, como passo preliminar para uma reunião presencial.


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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje que os governos ucraniano e norte-americano já começaram a trabalhar para atingir um tratado de paz e espera que "os primeiros resultados" cheguem na próxima semana.

O Sahel é o epicentro de terrorismo no mundo e Moçambique está entre as nações com o maior aumento de mortes por terrorismo em 2024, anunciou hoje o Instituto para a Economia e a Paz.

© Lusa  05/03/2025
 Moçambique entre países africanos com maior aumento de mortes por terrorismo

O Sahel é o epicentro de terrorismo no mundo e Moçambique está entre as nações com o maior aumento de mortes por terrorismo em 2024, anunciou hoje o Instituto para a Economia e a Paz.

O Sahel é o "epicentro do terrorismo" e, nesta região, as mortes aumentaram quase dez vezes desde 2019. Em 2024, o Sahel foi responsável por 51% de todas as mortes por terrorismo", indicou a organização, que divulgou hoje o "Índice Global de Terrorismo 2025".

De acordo com o estudo, o maior número de mortes por terrorismo registou-se no Burkina Faso, no Paquistão e na Síria, sendo o país africano responsável por um quinto de todas as mortes a nível mundial.

Por sua vez, o Níger, a República Democrática do Congo, Moçambique e a Nigéria foram os países que registaram os maiores aumentos de mortes por terrorismo em 2024, segundo o índice.

Nos dez primeiros lugares do índice estão seis nações africanas: Burkina Faso em 1.º lugar, Mali em 4.º, seguido do Níger (5.º), Nigéria (6.º), Somália (7.º) e Camarões em 10.º lugar.

Segundo a investigação, "a fraca governação, as tensões étnicas e a degradação ecológica criaram um ambiente propício ao desenvolvimento do terrorismo" no Sahel.

Por sua vez, a competição pelos recursos minerais no Sahel contribuiu para a atual instabilidade, de acordo com o estudo.

"O ouro é um importante ponto de inflamação no Mali, Burkina Faso e Níger. O Níger fornece mais de 25% do urânio europeu. A presença russa tem aumentado significativamente na região, enquanto a França se está a retirar", explicou.

Segundo o índice, o Níger, em 2024, registou "o maior aumento de mortes por terrorismo a nível mundial, subindo 94%, para um total de 930, invertendo as melhorias anteriores a partir de 2022, quando teve a segunda maior melhoria".

No entanto, o estudo salientou que o número de mortes na África Subsariana - excluindo o Sahel - é agora o mais baixo desde 2016, tendo diminuído 10%.

O Estado Islâmico (EI) continua a ser a organização mais mortífera, tendo causado 1.805 mortes em 22 países em 2024, indicou.

Este grupo extremista está nomeadamente presente em Moçambique com a denominação de "Estado Islâmico Moçambique" (ISM, na sigla em inglês), conhecido localmente como Al-Shebab - embora não esteja relacionado com o grupo somali - que surgiu em outubro de 2017 "a partir de uma seita salafista de longa data", explicou.

A principal área de atuação do ISM é a província de Cabo Delgado, no norte do país, embora outras províncias, como Balama, Chiure e Macomia, também tenham sido palco do desenvolvimento do grupo, frisou. 

O instituto acrescentou ainda que, no final de 2023 e durante o ano de 2024, o ISM intensificou as suas operações no norte e no sul de Moçambique, nomeadamente em zonas anteriormente intocadas, como os distritos de Chiure e Mecúfi, no sul de Cabo Delgado.

"Nos primeiros seis meses de 2024, o grupo levou a cabo ataques mortíferos, incluindo raptos e massacres, deslocando mais de 200.000 pessoas", citou.

De um modo geral, o número de países que registaram um ataque terrorista aumentou de 58 para 66, de acordo com o 12.º Índice Global de Terrorismo hoje publicado.

Esta situação inverte quase uma década de melhorias.

O Instituto para a Economia e a Paz declarou, no documento analisado, ser "um grupo de reflexão independente, não partidário e sem fins lucrativos, dedicado a mudar o foco do mundo para a paz como uma medida positiva, alcançável e tangível do bem-estar e progresso humanos". 


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Numa nota divulgada nas redes sociais de Venâncio Mondlane, a equipa do político moçambicano diz que o estado clínico e paradeiro do ex-candidato presidencial são desconhecidos, após tumulto durante passeata em Maputo.