quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

PR Umaro Sissoco Embaló visita Mercado Central de Bissau " Feira de Praça".

  Radio Voz Do Povo 

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, reage pedido de demissão do antigo Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, do cargo de Conselheiro Especial do presidente.

Por: Mamadú Candé    Rádio Capital Fm   21.02.2024

Presidente promete legislativas na Guiné-Bissau antes de junho

© Lusa

POR LUSA    21/02/24 

O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prometeu hoje marcar novas eleições legislativas para antes da época das chuvas, que começa em junho, insistindo que as presidenciais se realizarão em novembro de 2025.

O Presidente dissolveu o parlamento em dezembro e ainda não há data concreta para novas eleições, que disse queria "que fossem em março ou em abril", sem adiantar uma data concreta.

"Mas não é possível não organizarmos as eleições antes da época das chuvas (junho)", afirmou, à margem de uma visita ao Mercado Central de Bissau.

O chefe de Estado descartou "juntar, em simultâneo, as eleições legislativas e presidenciais", voltando a referir a data de novembro de 2025 para as presidenciais, contestada por aqueles que defendem que devem ocorrer no final de 2024, antes de terminar o atual mandato presidencial em fevereiro de 2025.

Sissoco Embaló disse que tem pronto o decreto para marcar a data das legislativas e que aguarda apenas que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) conclua a atualização dos cadernos eleitorais e proponha uma data.

O Presidente indicou, ainda, que está "a falar com a comunidade internacional para pedir ajuda financeira" para o novo ato eleitoral, resultado da dissolução do parlamento com maioria da coligação PAI- Terra Ranka, liderada pelo PAIGC.

Alguns dos partidos da coligação já fizeram novas alianças, assim como o partido do Presidente da República, o MADEM- G15, que se juntou à Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), do antigo primeiro-ministro Nuno Nabiam, que pediu a demissão de Conselheiro Especial do Presidente.

"Não se esqueçam que eu sou o Presidente do Madem, que tem um coordenador, mas eu é que sou o presidente do Madem de facto. Tenho uma autoridade moral no Madem, um partido que ajudei a criar", avisou hoje Umaro Sissoco Embaló.

O Presidente da República lamentou "constatar" que o partido esteja "numa guerrilha interna".

"Não podem imaginar a tristeza que me vai na alma nesta altura. Eu penso que qualquer problema que tivessem, a começar pelo coordenador do Madem, enquanto Presidente da República e Presidente de honra, deviam falar comigo, ou com outros veteranos do partido", afirmou.

"Se me dissessem que o Madem, partido de Umaro Sissoco Embaló, iria chegar a este nível não ia acreditar. Constatar que o nosso maior opositor, o PAIGC, se ri de nós", acrescentou.

O chefe de Estado comentou ainda as denúncias de ataques e ameaças aos jornalistas, respondendo que "deviam ter orgulho do Presidente da República que têm".

"Ontem fui recebido pelo Presidente francês, falei com vários presidentes que me pediram para ir a Israel e Gaza. Têm que ter orgulho disso. No dia que deixar de ser Presidente é que vão saber qual é o valor de Umaro Sissoco Embalo", declarou. 


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UE chega a acordo de princípio para o 13.º pacote de sanções à Rússia

© Reuters

Notícias ao Minuto    21/02/24 

Será o pacote de sanções mais abrangente desde que a União Europeia começou a penalizar Moscovo. Contudo, só será apresentado no dia 24.

Os chefes da diplomacia europeia chegaram esta quarta-feira a um acordo de princípio para o 13.º pacote de sanções a aplicar à Rússia, no quadro da invasão da Ucrânia.

Segundo a Euronews, trata-se do pacote de sanções mais abrangente já acordado pela UE desde o início da guerra.

A presidência belga do Conselho da União Europeia, que dá conta do acordo, avança que este será formalmente aprovado a 24 de fevereiro.


Um funcionário da UE já tinha avançado que "o segundo ano da guerra" seria marcado com "um pacote de sanções, com mais pessoas e mais entidades acrescentadas à lista [de sanções que já existe]". 

Em dezembro, os 27 aprovaram o 12.º pacote de sanções, que pela primeira vez 'fechou a torneira' ao dinheiro que Moscovo arrecadava através da comercialização de diamantes.

A Comissão Europeia alertou ao longo do ano passado que a Rússia estava a contornar os pacotes de sanções anteriores e a venda dos diamantes era uma das formas que encontrou para o fazer.

Em 24 de fevereiro de 2024 faz dois anos desde o início da invasão em larga escala à Ucrânia, que começou por chegar às portas de Kyiv, capital do país da antiga União Soviética, mas que acabou por ser repelida para Donetsk e Lugansk, regiões onde a Rússia controla porções significativas do território e que até já proclamou com repúblicas independentes, com referendos que apenas o Kremlin reconhece como legítimos.

A guerra está hoje num impasse: o conflito é um de atrito, com poucos avanços de ambas as partes e os ataques a concentrarem-se com bombardeamentos a infraestruturas civis.

A União Europeia permanece como o grande apoio que Kyiv tem, mas o bloqueio de um pacote de 50 mil milhões de euros entre 2024 e 2027, motivado pela Hungria, e a incapacidade de os países europeus fornecerem atempadamente o armamento necessário, estão a frustrar as expectativas ucranianas.



Leia Também: Navalny morreu com "murro no coração" após horas ao frio, diz ativista

O novo Presidente da Câmara de Comércio da Guiné-Bissau, Fernando Jorge Gomes, afirma que a instabilidade política e governativa reduziu drasticamente nível de confiança de investimento dos empresários no país.


Por: Mamadú Candé  Rádio Capital Fm  21.02.2024

O Bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau lamenta a ausência de política concreta de imprensa guineense virada aos direitos das crianças.

Antonio Nhaga falava, ontem, no âmbito do lançamento da Primeira Edição do Congresso Nacional das Crianças na Midia, organizada pela RCJJ.


Por: Mamadu Dabó   Rádio Capital Fm  21.02.2024

MADEM G15 : QUADROS TECNICO. Conferência de imprensa sobre situação sócio-Politico no País.

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15  /G15-COMUNICAÇÃO-JUADEM

Nuno Nabiam pede demissão do cargo de Conselheiro do PR

 
Fonte: Malafi  Cámara

Ucrânia? "Depois da vitória esperamos três milhões de veteranos"

© Reuters

POR LUSA    21/02/24 

A Ucrânia terá três milhões de veteranos em resultado da invasão russa, estima a vice-ministra da tutela, estando a ser preparada nova legislação que apoie desde já centenas de milhares de combatentes na sua reintegração na vida civil.

Em entrevista à agência Lusa, Oksana Syvak, uma médica obstetra que encontrou a vocação política nos protestos Euromaidan, em Kyiv há uma década, e logo a seguir na guerra no Donbass, leste da Ucrânia, dá conta de uma realidade em grande escala, que já existia antes da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022, e substancialmente agravada desde então.

"É preciso explicar que já tínhamos muitas pessoas na nossa base de dados desde 2014 [ano da eclosão da crise no Donbass] e que quase todos os veteranos são combatentes que regressaram ao campo de batalha após a invasão em grande escala da Rússia", explica a vice-ministra para os Assuntos dos Veteranos.

Oksana Syvak não avança números alegando razões de segurança nacional, mas estão em causa centenas de milhares de pessoas, das quais uma parte diz respeito a militares diminuídos fisicamente, ou que sofreram traumas psicológicos profundos e já não podem lutar.

Estas pessoas "terminaram o seu serviço e entraram na vida civil e, naturalmente, os maiores problemas estão relacionados com a sua saúde física e psicológica", segundo a governante, cujas projeções apontam para uma escala sem precedentes.

"Após a vitória, no final da guerra, esperamos três milhões de pessoas. Não se trata apenas de veteranos mas também as suas famílias", adianta Oksana Syvak, comentando que "será um número enorme", com os dados a indicarem que 31% estarão abaixo dos 30 anos, a precisar de alguma forma de apoio.

Além dos problemas de saúde, a política elenca o emprego e a habitação, quando, nesta fase, muitos se encontram na condição de deslocados, porque as suas casas ficaram destruídas em resultado da invasão russa, ou estão localizadas em regiões ocupadas pelas forças de Moscovo.

Este problema é inclusivamente sentido em Kyiv, que permanece sob a mira dos bombardeamentos russos há dois anos, com estragos acumulados em edifícios residenciais e deixando vários combatentes sem morada.

Por outro lado, "assim que eles [veteranos] regressam, devem ter dinheiro para sobreviver e sustentar as suas famílias", aponta Oksana Syvak, frisando um trabalho em curso com o Ministério da Educação e da Política Social no sentido de os alojar e também garantir um emprego.

A vice-ministra foca ainda que devido ao estado físico ou traumas psicológicos destes veteranos, "alguns deles, claro, perderam capacidades", sendo necessário requalificá-los "para terem novas competências e encontrarem outros empregos", envolvendo-se igualmente as empresas e a tarefa de lhes explicar a importância de adaptar esta força de trabalho tão diferenciada.

"Temos de compreender que os nossos soldados e os nossos veteranos não vêm carreira militar. Trata-se de professores, economistas, o que quer que seja, que não tinham de todo o sonho construir esta carreira", adverte a vice-ministra, destacando que é preciso "dar-lhes tempo para voltarem a compreender a vida civil e integrarem-se".

O trabalho a desenvolver acaba portanto por ser individual com cada um dos veteranos, atendendo à particularidade de cada um, em que, por exemplo, empresas indicam quais as competências que precisam - e algumas até se oferecem para as garantir -, e noutros casos o Governo encaminha os combatentes para universidades ou outros locais de ensino para receberem formação adequada.

"Todos devem compreender que muitas pessoas voltarão e que precisarão de emprego, um sítio para viver, bons serviços de saúde, apoio psicológico e tudo o que é preciso para favorecer um ambiente inclusivo", refere, contrariando o princípio de se pagar um subsídio e "nunca mais ninguém se preocupar com elas".

Apesar de o Ministério que integra ter sido criado há pouco tempo, em 2018, está em curso uma revisão da legislação, segundo a vice-ministra, que contemple esta nova realidade imposta pela guerra: "Queremos que as pessoas compreendam os seus direitos e os seus benefícios, e quem é responsável pelo quê, porque este trabalho não é apenas nacional, é transversal às comunidades locais".

Nos planos do Ministério, prossegue Oksana Syvak, estão previstos 107 centros de apoio a veteranos no país, mas metade existe apenas no papel devido à falta de fundos, "e muitos outros estão desatualizados" para a abordagem que se pretende e perante um cenário em que nem todos têm as mesmas necessidades: "Uns precisarão de casa, uns de emprego, outros de apoio psicológico, e outros ainda de tudo um pouco".

Para isto, a vice-ministra alerta que a Ucrânia precisa de ajuda, "porque, financeiramente não é suficientemente forte e é conhecida a situação atual", tendo recebido com a satisfação a aprovação do financiamento de 50 mil milhões de euros da União Europeia (UE) a Kyiv, e a possibilidade de dedicar parte desse pacote aos veteranos. Ainda assim, e apesar de os contactos já terem sido iniciados com as instituições comunitárias, "não é suficiente".

Ao fim de dois anos de guerra, a governante reconhece que não só os veteranos mas a população no seu todo "apresenta cansaço físico e mental".

Quando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) preveem que um em cada quatro ucranianos enfrentará um distúrbio psicológico, a resposta da vice-ministra expressa firmeza: "Mas não há outra hipótese" a não ser combater a Rússia.

No fundo, vinca, "é uma luta de uma sociedade inteira", em que todos "têm a responsabilidade de participar em qualquer atividade, mesmo longe da primeira linha dos combates",tornando cada um dos cerca de 40 milhões de ucranianos num veterano em potência.

Mais não seja porque cada família tem alguém na frente ou já experimentou uma perda, como se atesta no átrio do Ministério para os Assuntos dos Veteranos, onde estão expostos retratos de soldados tombados e flores em sua homenagem, um cenário frequente nos edifícios públicos do país.

Oksana Syvak é uma obstetra e ginecologista que assumiu uma participação ativa na Revolução da Dignidade, há uma década na praça Maidan, no coração de Kyiv e muito perto do local onde agora trabalha em funções governativas.

Logo após os protestos que ficaram conhecidos como EuroMaidan e que afastaram o Governo pró-russo, começou a guerra no Donbass quando a médica chegou à conclusão de que "não podia ajudar os soldados feridos na maternidade" e mudou-se para a área de traumatologia.

"Em 2015, apercebi-me de que na Ucrânia temos muitos bons cirurgiões e traumatologistas, mas não um bom sistema de reabilitação", recorda, contando que, em cinco anos (em que chegou a ocupar cargo de vice-ministra da Saúde), começou a trabalhar com outros colegas e a recolher experiências nos Estados Unidos e noutros países europeus e foi possível abandonar "velhas práticas de estilo soviético".

Oksana Syvak fala com "muito orgulho" deste legado e também de outro que encetou de remodelar a saúde mental, face à proliferação de traumas psicológicos, marcando o ano de 2014 em que começou a abandonar a prática de medicina e a abraçar "uma nova família", a dos veteranos: "Compreendo a sua cultura e as suas necessidades e estou aqui para ajudá-las. Esta é a minha história".


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Senegal. Ministra da Justiça deixa em aberto libertação de Sonko e Faye

© Adnan Farzat/NurPhoto via Getty Images

POR LUSA   20/02/24 

A ministra da Justiça senegalesa refutou hoje critério político na recente libertação de centenas de detidos, deixando em aberta a eventual libertação de dois dos principais opositores do país, em plena crise ligada ao adiamento das eleições presidenciais.

Aïssata Tall Sall disse à imprensa que as recentes libertações provisórias tinham sido decididas pela justiça "caso a caso, de acordo com os elementos objetivos" dos processos, e não segundo critérios políticos, e que o mesmo princípio se aplicaria aos opositores antissistema Ousmane Sonko e ao seu braço direito, Bassirou Diomaye Faye.

Este último é candidato às eleições presidenciais que deveriam realizar-se no próximo domingo, mas que foram adiadas, ainda sem data prevista.

Várias centenas de opositores foram libertados nos últimos dias, no contexto da crise política provocada pelo adiamento da eleição.

Um assessor da ministra calculou o número de libertações provisórias em 344, indicando que mais de 200 outros casos estavam a ser examinados.

Centenas de pessoas foram detidas desde 2021 no âmbito da agitação política.

Todos foram detidos por "perturbação da paz" e "as razões pelas quais foram enviados para a prisão nunca foram políticas", insistiu Aïssata Tall Sall, refutando "a descrição de preso político".

"Nunca libertámos arbitrariamente pessoas em massa porque a política assim o exigia. Longe disso", afirmou.

As libertações respondem ao seu desejo de aliviar a sobrelotação das prisões e ao pedido do Presidente, Macky Sall, no passado dia 07, num momento de grande tensão, de medidas para "pacificar o espaço público".

"Estamos a reduzir as tensões, a aliviar as tensões políticas e sociais", disse, sublinhando, no entanto, que a justiça seguirá o seu curso para os libertados.

Questionada sobre a possível libertação de Sonko e Faye, a ministra respondeu que "não há distinção entre pessoas conhecidas e desconhecidas".

"Tudo é possível de acordo com a lei, tudo é possível de acordo com o procedimento", disse, acrescentando que "o facto de ser candidato não é uma condição para a liberdade provisória".

Os apoiantes de Faye exigiram a sua "libertação imediata" em nome da "igualdade de tratamento" para todos os candidatos presidenciais.

O Senegal entrou em crise no início de fevereiro, na sequência do adiamento destas eleições para 15 de dezembro, um adiamento invalidado pelo Conselho Constitucional, que exigiu que as eleições se realizassem "o mais rapidamente possível".



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PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBIDO PELO HOMÓLOGO EMMANUEL MACRON NO PALÁCIO DO ELISEU

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, reuniu-se, esta terça feira, com o Presidente da França, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu, em Paris. 🇬🇼🇫🇷

 Presidência da República da Guiné-Bissau

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Astrónomos revelam "buraco negro com crescimento mais rápido até à data"

© Lusa

POR LUSA    19/02/24 

Astrónomos descobriram o quasar mais brilhante, que dista da Terra mais de 12 mil milhões de anos-luz, anunciou hoje o Observatório Europeu do Sul (OES), que opera o telescópio que permitiu a descoberta. O buraco negro do quasar 'J0529-4351' está a crescer em massa o equivalente a um Sol por dia.

Os quasares são núcleos brilhantes de galáxias distantes, formados por buracos negros (corpos densos e escuros inferidos pela atração gravitacional que exercem sobre a matéria) com massas colossais.

O buraco negro do quasar 'J0529-4351' está a crescer em massa o equivalente a um Sol por dia, "o que faz dele o buraco negro com o crescimento mais rápido descoberto até à data", adianta em comunicado o OES, que opera o telescópio VLT, no Chile, na origem da descoberta, divulgada na revista da especialidade Nature Astronomy.

Seundo o OES, "os buracos negros que alimentam os quasares retiram matéria do meio que os rodeia por um processo tão energético que faz com que o objeto emita enormes quantidades de luz".

"É por isso que os quasares são dos objetos mais brilhantes do céu, sendo que mesmo os mais distantes são visíveis a partir da Terra", salienta o comunicado.

No caso do quasar 'J0529-4351', a sua luz demorou mais de 12 mil milhões de anos a chegar até à Terra.

O OES, organização astronómica da qual Portugal faz parte, acrescenta que a matéria que está a ser puxada em direção ao buraco negro, sob a forma de um disco, emite tanta energia que faz com que o quasar 'J0529-4351' seja mais de 500 mil milhões de vezes mais luminoso do que o Sol.



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Fumar tem efeitos a longo prazo no sistema imunitário, diz estudo... Aliás, segundo uma investigação, os efeitos negativos persistem mesmo em ex-fumadores.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto    19/02/24 

Existem (ainda) mais razões para largar os cigarros. Recentemente, um estudo do Instituto Pasteur, em Paris, França, sugeriu que os efeitos do tabaco no sistema imunitário são muito significativos e podem prolongar-se ao longo de anos. Ou seja, o tabagismo diminui ao longo de anos a capacidade do organismo para combater as infeções, aumentando o risco de doenças crónicas que envolvem inflamação, como artrite reumatoide e lúpus.

Para o estudo, os investigadores analisaram ao longo do tempo amostras de sangue de um grupo de mil pessoas saudáveis com idades compreendidas entre os 20 e os 69 anos. Foram divididos em dois grupos de acordo com o sexo de cada um.

Porquê? Tinham como objetivo analisar o impacto de 136 variáveis, "incluindo o estilo de vida, questões socioeconómicas e hábitos alimentares", na resposta imunitária. Por isso, expuseram "as amostras de sangue a germes comuns, como a bactéria E. coli e o vírus da gripe, e mediram a resposta imunitária", explicam.

Graças a isto, concluíram que o tabagismo, o índice de massa corporal e uma infeção causada pelo vírus do herpes tiveram o maior impacto no sistema imunitário, mas também que "o tabagismo criava a maior alteração" e, na realidade, conseguiu ter (quase) o mesmo impacto na resposta imunitária como a idade ou o sexo.

Segundo o estudo, este hábito parece ter "efeitos epigenéticos a longo prazo nas duas principais formas de proteção do sistema imunitário: a resposta inata e a resposta adaptativa". Explica ainda que "o efeito sobre a resposta inata desaparece rapidamente quando se deixa de fumar, mas o efeito sobre a resposta adaptativa persiste mesmo depois".

Quando os fumadores que participaram no estudo deixaram de fumar, "a sua resposta imunitária melhorou a um nível, mas não recuperou completamente durante anos", explica Darragh Duffy, um dos autores do estudo, citado na CNN internacional. Felizmente, algum tempo mais tarde começa a recuperar lentamente, acrescenta. 

Para além de tudo disto, o estudo concluiu que "quanto mais uma pessoa fumava, mais alterava a sua resposta imunitária". 


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Mais de 40 estrangeiros de nacionalidade cameronesa se encontram detidos na policia da segunda esquadra com documentos da Guiné-Bissau. O ministro do interior e o secretario de estado da ordem publica visitam os detidos.


 Radio Voz Do Povo 


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Ministério do interior e da Ordem Pública em Conferência de imprensa 

Lula é 'persona non grata' em Israel após comentários sobre a guerra... O presidente brasileiro disse, este domingo, que o que se passa na Faixa de Gaza é genocídio.

© EVARISTO SA/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto    19/02/24 

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel disse, esta segunda-feira, que o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, não era bem-vindo em Israel, até que retire os seus comentários onde compara a guerra contra o Hamas em Gaza ao Holocausto.

"Não esqueceremos nem perdoaremos. É um sério ataque antissemita. Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel - diga ao presidente Lula que ele é 'persona non grata em Israel' até que retire as suas palavras", disse o ministro Israel Katz.

Segundo a Reuters, Israel acusou Lula de banalizar o Holocausto e de ofender o povo judeu. Katz convocou o embaixador brasileiro para uma reprimenda pelos comentários.

"O que está a acontecer na Faixa de Gaza não é uma guerra, é genocídio"

O Presidente brasileiro comparou hoje, em Adis Abeba, na cimeira da União Africana (UA), as operações militares israelitas com o extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler no século XX, acusando Israel de genocídio.

Note-se que o presidente brasileiro disse, no domingo, que o que se passa na Faixa de Gaza é genocídio, comparando-o às atrocidades cometidas por Adolf Hitler contra os judeus. Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, respondeu que tais declarações ultrapassam uma linha vermelha.


Hoje, 19 de fevereiro de 2024, uma delegação do Partido da Renovação Social (PRS) chefiado por seu Vice-presidente Mário Siano Fambé efectuaram uma visita à residência do Coordenador Nacional do Madem-G15, Braima Camará.


 


Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 / David Dauda Mané 

Amadu Djulde, Candidato a Deputado, Reafirma Apoio e Apela à Reconciliação no MADEM-G15 em Conferência de Imprensa

Por Tvbetegb -fevereiro 19, 2024 

Alto dirigente do partido destaca importância da união e do compromisso com o bem-estar nacional, enquanto reitera suporte a Braima Camara e convoca líderes religiosos para intervir na situação política. 
 

Nesta manhã, às 11h00, o alto dirigente do partido MADEM-G15, Amadu Djulde Baldé, conduziu uma série de conferências de imprensa com o objetivo de fortalecer os laços dentro do partido e apelar à reconciliação entre seus membros. Em destaque, Amadu Djulde, também candidato a deputado pelo Círculo Eleitoral 15, na região de Pitche Boé, reiterou seu apoio inabalável a Braima Camara e convocou a união em prol do povo da Guiné-Bissau. 

Amadu Djulde fez um apelo emocionado à direção do partido, instando-os a unirem-se em prol do bem-estar do país. Ele enfatizou a importância de permanecerem unidos e alertou contra a fragmentação interna, advertindo que qualquer divisão só serviria para enfraquecer o partido. De forma enfática, reiterou sua lealdade ao coordenador do MADEM-G15, afirmando que nenhum obstáculo o faria mudar de posição ou abandonar o partido, destacando sua estabilidade mental diante das adversidades. Além disso, Amadu Djulde fez um apelo aos líderes religiosos, especialmente aos Imames Murrus, para intervirem na situação política do partido. Ele expressou sua esperança de que Braima Camara possa ser nomeado primeiro-ministro e que o presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, possa ser reeleito para um segundo mandato.

Amadu enfatizou sua crença no papel vital da política para o progresso da nação e reafirmou seu compromisso como candidato a deputado nacional. Essas declarações destacam a urgência de uma coesão interna no MADEM-G15 e refletem o desejo de seus membros de garantir a estabilidade política e o desenvolvimento contínuo da Guiné-Bissau. 

O PAPEL DAS LIDERANÇAS E CÚPULAS NAS ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS NA GUINÉ-BISSAU

POR. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé  19/02/24

O PAPEL DAS LIDERANÇAS E CÚPULAS NAS ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS NA GUINÉ-BISSAU

Em todas as formas de organização que envolvem pessoas existem disputas de interesses de grupos e entre grupos constituídos por indivíduos com interesses próprios e adversos. Todos se interagem, e por vezes colidem, com os interesses coletivos e organizacionais. 

A gestão destas "contradições" dinâmicas, e geradoras de fatores de progresso ou retrocesso, cabe aos líderes e às cúpulas de que se rodeiam, cujo conjunto quando age fatual e prospectivamente acertado, pode galvanizar as maiorias para uma evolução satisfatória e de progresso com reflexos positivos nas organizações e na resolução dos problemas para o atendimento das necessidades das populações ou dos coletivos que "assumem" liderar ou representar. Mas, quando não produz o feito desejado e tão esperado pelos que os escolheram, por via democrática, obviamente, todos os elementos constitutivos das "contradições", em constantes dinâmicas, gerarão convulsões de toda a ordem e em todos os níveis.

Situando estas nossas ideias na Guiné-Bissau, e nas organizações políticas que têm vindo a disputar o poder de governar os interesses dos povos deste país, restringidas a este período pós-Guerra Civil de 1998 a 1999, período do exponencial crescimento do "comércio político", podemos verificar uma reiterada tendência de fracasso de todas as lideranças e suas cúpulas. As organizações políticas que têm recebido alguma confiança dos eleitores, no período que referenciamos, elegendo Presidentes da República e/ou auferindo de assentos na Assembleia Nacional Popular com a motivação de estes beneficiados poderem ser "presidentes" ou "deputados" dos povos, falharam e frustraram os eleitores e complicaram/pioraram a vida dos povos da "nação" de "deputados" que se pretendia que dela devessem ser. Em reação aos fatos e fenômenos, quando os veem provocando mutações no esquema obscuro de simulacro propositado de direção coletiva que instalam nos órgãos e nas estruturas destas (des)... organizações, os "líderes", suas "cúpulas" e seus eleitos, criam e vendem soluções artificiais, com estratagemas de reconciliação, unidade, coesão interna, para não dar chances aos adversários/inimigos políticos (na verdade inimigos mesmo pelos interesses pessoais ou de grupos), com esta retórica calar e manter "mobilizado" o eleitorado para as causas dos "líderes", suas "cúpulas" e seus eleitos, internamente, também, enfermos de antagonismos. Nesta azáfama, violam os estatutos e as regras internas das suas (des)... organizações, e todas as leis da República da Guiné-Bissau. Legislações, normas e regras que só são lembradas nos discursos e bem-vindas nos momentos em que invoca-las favorece aos interesses dos "líderes", suas "cúpulas" e seus eleitos, e os demais próximos que lhes servem ou interessam. Depois, se houver alguma voz descordante ou mais atenta, surgem, logo, os bem falantes defensores e os vilões para esmagar os indesejados.

Entretanto, seria bom (até porque mais ainda para essas lideranças, suas cúpulas e seus eleitos), que compreendêssemos que ser líder e/ou fazer parte de uma cúpula de direção de alguma organização (nesta análise as organizações políticas), significa viver num invólucro, num mar turvo, de jogos de interesses concretos, não abstratos, em que cada uma das partes zela pelos seus. Se a esta compreensão chegarmos, é importante notar que o muro de blindagem dos líderes e suas cúpulas dentro dos invólucros, dos mares turvos, são as leis da República, os estatutos e as regras das suas organizações que servem para protegê-los das investidas e dos ataques dos atores dos diferentes e distintos interesses em jogo. Assim, cumprir os estatutos, as decisões dos órgãos estatutários, as leis da República da Guiné-Bissau, é o único caminho que têm, a vossa tábua de salvação, para quebrar com o círculo vicioso de fracassos das lideranças e suas cúpulas na gestão das suas organizações e do poder que alcançam na sofrida República da Guiné-Bissau.

POR: Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé

(DJIBRIL BALDÉ)

Feito em Bissau, aos dias 17 de fevereiro de 2024.

DEDICADO AOS PROFESSORES DA GUINÉ-BISSAU SEMPRE INCOMPREENDIDOS.

GLÓRIA ETERNA AO PROFESSOR AREOLINO LOPES DA CRUZ.

VIVA A GUINÉ-BISSAU.

Mãe de Navalny impedida de entrar na morgue e ver o corpo do filho

© Beata Zawrzel/NurPhoto via Getty Images

POR LUSA   19/02/24 

As autoridades russas negaram, pelo terceiro dia, o acesso da família ao corpo de Alexei Navalny, principal opositor do regime russo, que morreu na sexta-feira numa prisão do Ártico.

"A mãe de Alexei e os seus advogados chegaram à morgue esta manhã. Não foram autorizados a entrar. Um dos advogados foi literalmente empurrado para fora. Quando perguntaram à equipa se o 'corpo de Alexei estava lá, ele não respondeu', disse a porta-voz de Navalny, Kira Iarmich, nas redes sociais.

O opositor russo e adversário número um do Presidente Vladimir Putin morreu sexta-feira aos 47 anos na prisão do Ártico, na região de Yamal, onde cumpria uma pena de 19 anos.

A sua mãe, Lyoudmila Navalnaïa, foi para esta remota colónia penal no sábado, com um advogado.

A família e outras pessoas próximas de Alexei Navalny acusaram as autoridades russas de tentarem "apagar o rasto" dos "assassinos" ao recusarem entregar o corpo do opositor russo.

A notícia da morte repercutiu-se em todo o mundo e, ainda na sexta-feira e no fim de semana centenas de pessoas em dezenas de cidades russas acorreram com flores e velas a memoriais e monumentos improvisados em homenagem às vítimas da repressão política. Muitas dessas pessoas foram detidas.

O serviço penitenciário federal da Rússia indicou que Navalny sentiu-se mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.

Navalny estava preso desde janeiro de 2021, quando regressou a Moscovo após ter recuperado na Alemanha do envenenamento por um agente nervoso, que atribuiu ao Kremlin.

Recebeu três penas de prisão desde a sua detenção, por uma série de acusações que rejeitou, considerando que na realidade tinham motivações políticas.

Após o último veredicto, que lhe aplicou uma pena de 19 anos, Navalny disse que compreendia que estava "a cumprir uma pena de prisão perpétua", que se media pela duração da sua vida ou pela duração da vida do regime.

Vladimir Putin não fez comentários sobre a morte de Alexeï Navalny, que ocorre um mês antes das eleições presidenciais, que deverão levar o presidente russo a permanecer no poder por um novo mandato de seis anos.



Leia Também: Centenas de pessoas homenageiam Alexei Navalny em Berlim. As imagens

Umaro Djau. DE QUE LADO ESTOU?...

Por Umaro Djau

Esta tem sido a pergunta mais comum para os actuais militantes e dirigentes do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15). 

Para mim, a resposta é bastante simples. Estou com todos os órgãos e todos os dirigentes eleitos (ou indigitados) durante ou após o II Congresso do partido realizado entre o final de Setembro e o princípio de Outubro de 2022.

Para um período de quatro anos (até 2026), escolhemos -- entusiasta, livre e democraticamente -- a pessoa que vai guiar o nosso destino político-partidário. 

Portanto, o piloto deste barco tem um rosto, um nome e um título singular: Camarada BRAIMA CAMARÁ, Coordenador Nacional do MADEM G-15. 

Com o devido respeito e consideração para com todos os dois mil delegados que se juntaram no Ilhéu Gardete, estou com o partido e a sua presente liderança que merecera a nossa quase unânime confiança.

De resto, faço votos que continuemos a "Consolidar o Partido, Promover a Unidade Nacional e Desenvolver a Guiné-Bissau" -- com a ajuda de Deus/Allah, todo-o-poderoso.

--Umaro Djau 

MADEM G-15  (militante desde Junho de 2022)

19 de Fevereiro de 2024

domingo, 18 de fevereiro de 2024

 10.24pm

Deputado Secuna Baldé CE-18 de Madem-15, está em Mafanco_ Sonaco



África pede aos EUA para prologarem programa de luta contra a SIDA

© Lusa

POR LUSA    18/02/24 

Os chefes de Estado africanos vão pedir aos EUA para renovarem o programa de combate à propagação do VIH-SIDA, anunciou hoje na Etiópia o chefe do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (África CDC) da União Africana (UA).

Lançado em 2003 pelo ex-Presidente dos EUA George W. Bush, o Plano de Emergência contra a SIDA é um dos principais programas mundiais para a luta contra a SIDA.

O programa beneficiou até recentemente de amplo apoio do Congresso norte-americano, mas recentemente os congressistas decidiram não o renovar, devido a controvérsias internas sobre questões relacionadas com o aborto.

Hoje, o diretor do África CDC, Jean Kaseya, anunciou que os chefes de estado africanos "vão enviar uma mensagem clara exigindo a reautorização do Programa", numa declaração feita à margem da cimeira da UA que se iniciou no sábado e termina hoje, em Adis Abeba.

"Temos de agir rapidamente. As estatísticas mostram que os jovens são afetados todos os dias. (...) Perder a nossa juventude significa matar a nossa economia e travar o nosso desenvolvimento", acresccentou Kaseya.

O programa norte-americano fornece anualmente 1,5 mil milhões de euros para combater a SIDA em África, de acordo com Kaseya.

Os especialistas acreditam que o enorme progresso alcançado no continente, com muitas vidas salvas, graças ao programa de luta contra a SIDA ficará em risco, se o programa for suspenso.

Segundo a ONU, apenas 10% das necessidades de financiamento para a luta contra a SIDA até 2025 foram satisfeitas.

Em 2022, 39 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com VIH, segundo a agência das Nações Unidas ONUSIDA, incluindo cerca de 20,8 milhões na África Oriental e Austral.


Leia Também: Os apoiantes de Bassirou Diomaye Faye, candidato da oposição as eleições presidenciais adiadas no Senegal, exigiram hoje a sua "libertação sem demora" em nome da "igualdade de tratamento", segundo comunicado enviado à AFP.

Divergência interna: COMISSÃO NACIONAL PROPÕE ABRIL E MAIO PARA A REALIZAÇÃO DO CONGRESSO DO PRS

Por: Tiago Seide O DEMOCRATA  18/02/2024  

O Partido da Renovação Social (PRS) poderá realizar o seu congresso extraordinário entre Abril e Maio de 2024, na sequência da morte do presidente dos renovadores, Alberto N’bunhe Nambeia. 

“A convocação urgente do Conselho Nacional (CN) do partido, conforme os estatutos do PRS, para um debate alargado sobre a vida do partido, capaz de reconciliar e acalmar os ânimos e a tomada da decisão da realização do congresso extraordinário do partido, entre Abril e Maio de 2024”, constam da resolução final da Comissão Negocial promovida pela Juventude da Renovação Social entre a Direção Superior e o grupo de Altos Dirigentes do PRS, estes inconformados, com a data de 17 de fevereiro.

Admitiram que, no decurso dos trabalhos do congresso extraordinário depois de resolvida a questão essencial, os delegados possam deliberar a favor da transformação do congresso extraordinário em ordinário, atendendo às várias vicissitudes na arena política nacional. 

No documento, as partes concordam na criação de um espaço de acompanhamento, concertação e coordenação que promova o diálogo e a reconciliação do partido, a ser formado pelos anciãos e personalidades consensuais do partido. 

Durante a vigência dessa resolução final, as partes comprometem-se em respeitar os princípios de não agressão verbal e de todas as formas de ataques e violência contra a honra, bom nome e a imagem do militante, responsável e dirigente, de não manifestação pública dos problemas por via das rádios, redes sociais e comícios populares, e do diálogo para a resolução de todas contendas, através do espaço de acompanhamento, concertação e coordenação. 

Entretanto, o secretariado nacional de Comunicação, Informação, Imagem, Marketing e Relações Públicas do PRS nega que tenha havido um entendimento entre a Direção do partido e o grupo de dirigentes que contesta a liderança do Presidente Interino, Fernando Dias da Costa, tendo prometido controlar tudo quanto passa nas redes sociais sobre o PRS, “em observância aos procedimentos exigidos do partido”.

“Informe-se que todos os documentos publicados de maneira similar a este, ou seja, sem o conhecimento da Direção do partido, são por todos os termos, da inteira responsabilidade de quem os fizer” avisou.

Ainda da direção do partido, o presidente Interino, Fernando Dias da Costa, exonerou do cargo do Presidente da Juventude da Renovação Social, Uffé Vieira Gomes da Silva, justificando que há necessidade de redimensionar as estruturas do partido, tornando-as mais eficazes e adequadas aos objetivos e estratégias políticas pretendidos para um futuro promissor e considerando a conjuntura política atual.

O líder dos Renovadores nomeou Franco Ialá para substituir o antigo líder da Juventude da Renovação Social, que foi nomeado para substituir Vladimir Djomel, no dia 27 de setembro de 2023.

ISRAEL: Netanyahu. Lula cruzou "linha vermelha" após comparações com Holocausto

© Reuters

POR LUSA   18/02/24 

O primeiro-ministro israelita considerou hoje que "comparar Israel ao Holocausto nazi e a Hitler é cruzar uma linha vermelha", após o Presidente brasileiro ter comparado as ações de Israel em Gaza com o extermínio de judeus no século XX.

"Israel luta pela sua defesa e para garantir o seu futuro até à vitória, e fá-lo respeitando o direito internacional", afirmou Benjamin Netanyahu, citado em comunicado.

O governante descreveu as palavras de Lula da Silva como "vergonhosas e sérias" e argumentou que procuram "banalizar o Holocausto" e "o direito de Israel de se defender".

O chefe de Estado do Brasil comparou hoje, em Adis Abeba, na cimeira da União Africana (UA), as operações militares israelitas com o Holocausto, acusando Israel de genocídio.

"O que está a acontecer na Faixa de Gaza não é uma guerra, é um genocídio. O que está a acontecer na Faixa de Gaza com o povo palestiniano (...) já aconteceu quando Hitler decidiu matar os judeus", afirmou Lula da Silva.

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, também convocou hoje o embaixador do Brasil no país, Frederico Meyer, para uma reunião na segunda-feira.

"Os comentários do Presidente brasileiro são vergonhosos e graves", escreveu na rede social X (antigo Twitter) Israel Katz.

Por seu turno, o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, criticou Lula da Silva, na rede social X, por apoiar "uma organização terrorista -- o Hamas, e, ao fazê-lo, envergonhar o seu povo".

As duas maiores entidades israelitas no Brasil juntaram-se à condenação de Lula pelo Governo de Benjamin Netanyahu, considerando "extrema e desequilibrada" a posição expressa pelo Presidente brasileiro.

"O Governo brasileiro está a adotar uma posição extrema e desequilibrada em relação ao trágico conflito no Médio Oriente, abandonando a tradição de equilíbrio e procura de diálogo na política externa", afirmou a Confederação Israelita do Brasil, em comunicado emitido hoje.

A Federação Israelita do Estado de São Paulo, que reúne a maior parte da comunidade judaica no Brasil, também emitiu uma declaração, na qual afirma que "comparar a defesa legítima do Estado de Israel contra um grupo terrorista [...] com a indústria da morte de Hitler é de uma maldade infinita".

A guerra foi desencadeada por um ataque do Hamas, em 07 de outubro, contra o sul de Israel, que causou a morte a mais de 1.160 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem da agência France-Presse (AFP), a partir de dados oficiais israelitas.

Em represália, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que fez 28.775 mortos, na grande maioria civis, segundo o mais recente balanço, divulgado na sexta-feira pelo Ministério da Saúde do Hamas.


Coreia do Sul e NASA investigam causa da contaminação do ar na Ásia

© Ezra Acayan/Getty Images

POR LUSA   18/02/24 

A Coreia do Sul e a agência aeroespacial norte-americana NASA vão investigar a causa da poluição atmosférica em toda a Ásia, para desenvolver medidas para melhorar a qualidade do ar.

A missão da ASIA-AQ, uma investigação conjunta do Instituto de Investigação Ambiental (NIER) da Coreia do Sul e da NASA, vai usar aviões, satélites e locais em diferentes partes do continente, tendo já realizado quatro voos nas Filipinas e em Taiwan nas últimas semanas, noticiou a agência sul-coreana Yonhap.

"Esta campanha visa encontrar as causas da deterioração da qualidade do ar na península coreana durante o inverno", disse o diretor-geral do departamento de investigação do clima e da qualidade do ar do NIER, Yoo Myung-soo, numa conferência de imprensa na base aérea de Osan, em Pyeongtaek.

"Os resultados da investigação conjunta serão também utilizados para melhorar a eficácia e a fiabilidade das políticas do país em matéria de ambiente atmosférico", acrescentou.

A investigação conjunta, provisoriamente agendada para decorrer entre 19 e 26 deste mês, surge oito anos depois de a Coreia do Sul ter liderado a campanha KORUS-AQ com a NASA em 2016, que concluiu que 52% das partículas ultrafinas examinadas em Seul foram recolhidas na Coreia do Sul e 48% das partículas vieram do estrangeiro, incluindo 34% da China.

As principais diferenças entre a KORUS-AQ e a nova iniciativa são a época do ano da investigação, que passou da primavera para o inverno, e a mobilização do recém-lançado satélite GEMS, disse Barry Lefer, da NASA.

Em 2020, a Coreia do Sul lançou o primeiro satélite ambiental geoestacionário do mundo, ou GEMS, para rastrear os poluentes atmosféricos em toda a Ásia, a 36 mil quilómetros acima do solo.

A equipa de investigação vai usar também medições detalhadas no solo de 11 locais de investigação da qualidade do ar, incluindo Seul e as ilhas de Baengnyeong e Jeju, e recolher amostras aéreas da baixa atmosfera com um avião DC-8 da NASA, aparelho que voa a 609 metros de altitude.

"Isto significa que, a partir da Terra, podemos medir o que se respira, mas, a partir do espaço, podemos medir a acumulação de poluentes totais", afirmou Jim Crawford, da NASA, que lidera o projeto ASIA-AQ.

A campanha destina-se também a verificar as medições GEMS, que registam a qualidade da atmosfera a partir do espaço e monitoriza a qualidade do ar na Ásia oito vezes por dia, uma vez que os dados requerem verificação por comparação com observações terrestres.

"Vai levar tempo a calibrar os dados em bruto e a transformá-los em dados úteis para a ciência", disse Crawford, acrescentando que a interpretação e as conclusões dos dados serão abertas ao público no ano seguinte.


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