“Tudo leva a crer que as condições estão criadas para que o processo eleitoral decorra normalmente. Agora vamos ver qual será o nível de participação da população e gostaríamos que não houvesse abstenção, é bom que nunca se desista, e o resto iremos acompanhar”, afirmou o antigo chefe da diplomacia moçambicano.
Oldemiro Balói, que falava no final de um encontro com a Comissão Nacional de Eleições guineense, disse que a missão inclui 23 observadores eleitorais, que vão estar presentes em todo o território guineense com exceção do arquipélago dos Bijagós.
O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros moçambicano salientou também que, apesar de o processo político na Guiné-Bissau ser caracterizado por “alguma turbulência”, é de “saudar o facto de os ditames da democracia continuarem bem vivos”.
A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais no domingo.
Mais de 700.000 eleitores vão escolher entre 12 candidatos o próximo chefe de Estado do país.
Além da CPLP, as eleições presidenciais de domingo vão também contar com 60 observadores da União Africana, 60 da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e 47 dos Estados Unidos da América.
África 21 Digital com Lusa