© Matteo Trevisan/NurPhoto via Getty Images Lusa 03/10/2025
"A Ucrânia rompeu oficialmente as relações diplomáticas com a República da Nicarágua", afirmou Sibiga, através da sua conta na rede social X, na qual explicou detalhadamente a decisão de Kyiv.
"Esta decisão ocorre como resposta ao reconhecimento da Nicarágua da chamada 'soberania' da Rússia sobre os territórios ucranianos temporariamente ocupados nas regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia, Kherson e Crimeia", afirmou o ministro.
"Consideramos esta decisão como uma tentativa deliberada de minar a soberania da Ucrânia e a sua integridade territorial, uma grosseira violação da Constituição da Ucrânia, da Carta das Nações Unidas e das normas fundamentais do direito internacional", sublinhou o chefe da diplomacia ucraniana.
Sibiga considerou que o reconhecimento dessas regiões ocupadas pela Rússia implica "alinhamento político" do país centro-americano com o "agressor" no conflito russo-ucraniano.
"A decisão da Nicarágua procura legitimar a captura violenta de terra", realçou Sibiga, considerando o pequeno país americano como "cúmplice do crime de agressão contra a Ucrânia".
Concretamente, disse o titular da pasta dos assuntos estrangeiros da Ucrânia a Nicarágua abriu um chamado 'consulado honorário' na Crimeia, anexada ilegalmente pela Rússia em 2014.
"O 'reconhecimento' da Nicarágua da ocupação russa é nulo e sem efeito do ponto de vista jurídico. Não altera nem alterará jamais as fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia", frisou o ministro do país liderado pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
"A Ucrânia continuará a responder com firmeza a qualquer tentativa de minar a sua soberania e integridade territorial", acrescentou.
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