Assembleia Nacional Popular
Texto por: Mussá Baldé
Está a chegar a data limite imposta pela CEDEAO para que a Guiné-Bissau tenha um novo Governo. Na qualidade de vencedor das eleições legislativas, o PAIGC chamou os partidos com assento parlamentar para a busca de consensos. Mas, não houve entendimento.
O PAIGC queria que as reuniões decorressem na sua sede, em Bissau, mas os partidos com assento parlamentar sugeriram um lugar neutro e os encontros acabaram por acontecer no parlamento.
Odete Semedo, a segunda vice-presidente do PAIGC disse aos jornalistas que o partido pretendeu com a iniciativa forjar consensos, criar um Governo de base alargada, mas dirigido pelo PAIGC, enquanto vencedor das últimas legislativas.
Os partidos União para a Mudança, Partido da Nova Democracia e quatro deputados do partido APU-PDGB continuam do lado do PAIGC a quem reconhecem o direito de formar o executivo.
Odete Semedo afirmou que caberá agora ao Presidente Umaro Sissoco Embaló tirar as suas ilações.
A questão é que os partidos Madem G-15, PRS e o líder da APU-PDGB, reafirmaram a sua determinação em liderar o Governo, por serem a nova maioria no parlamento.
À luz das recomendações da CEDEAO, o Presidente Embalo tem até sexta-feira, dia 22 de Maio, amanhã, para formar um novo Governo de acordo com os resultados das últimas legislativas.
O problema reside justamente em saber de que lado está a maioria de deputados no parlamento, se do lado do PAIGC e os seus aliados ou se do lado do Madem-G15 e seus parceiros.
A palavra está agora do lado do Presidente Umaro Sissoco Embaló que já avisou que em caso de dificuldades no entendimento entre os partidos, dissolve o parlamento.
RFI / Faladepapagaio
Não, não, não, não, não Sr. Mussá Baldé. Porque ouvindo bem nesta série de vídeos cá em baixo neste espaço, primeiramente o Sr. Batista Té e depois o Sr. Nuno Gomes Nabiam, qualquer observador intelectualmente honesta tem de constatar a seguinte realidade dos factos:
ResponderEliminar(1) a APU-PDGB está divido neste momento em duas alas. Uma representada nos últimos dois encontros pelo Sr. Lamba no Palácio da República e hoje, pelo Sr. Batista Té no Palácio “Colinas de Boé”; a outra representada nos dois encontros pelo Sr. Nuno Gomes Nabiam.
(2) na sua representatividade Parlamentar, a primeira ala é sustida por 4 Deputados e a segunda por 1 Deputado apenas.
(3) baseando-se nesta constatação e tendo em conta que as Bancadas Parlamentares são os Partidos Políticos no Parlamento, o Sr. Nuno Gomes Nabiam faz, neste momento, a figura de um “General” seguido por um só soldado; e como este soldado é ele mesmo, é um “General sem Tropas”, ao passo que o conjunto dos Srs. Lamba/Batista Té, é seguido por 4 soldados.
(5) tendo em conta tudo isso, a maioria absoluta na realidade e de facto, neste momento, na ANP, se encontra balançada no campo do Acordo de Incidência Parlamentar liderado pelo PAIGC com um total de 53 assentos dos Deputados da Nação (= 47 da Bancada do PAIGC + 4 [5-1] da Bancada de APU-PDGB + 1 da do PND e, + 1 do UM).
(6) enquanto que o outro campo do outro também Acordo de Incidência Parlamentar liderado pelo MADEM-G.15(?) possui 49 assentos dos restantes Deputados da Nação (= 27 da Bancada do MADEM-G.15 + 21 da do PRS + 1 [1-5] da do APU-PDGB.
Eis a toda verdade político-matemática da realidade da maioria absoluta existente neste momento na ANP bissau-guineense.
Obrigado.
Que reine o bom senso.
Amizade.
A. Keita
A. Keita, as suas previsões não são e nunca serão acertadas, nunca na minha vida vi alguém que só sabe escrever asneiras.
EliminarDesabafar não ajuda, Sr. Unknown. Traga os factos.
EliminarIsso aí realizado no meu "post" acima não é uma previsão. É descrição de factos ligados a dois atos políticos decorridos nesta semana na nossa capital. É constatação, ok?
Depois muito fácil a entender para quem queira entender. Porque argumentada apoiando-se em, também, realidade matemática.
Bom, em todo o caso não se trata de uma análise prospectiva. OK? Obrigado.
PS.: E Sr. Unknown, pela causa de um debate democrático sério, faça-me aqui agora, na base das declarações dos responsáveis das duas alas Apuanas, a demonstração matemática do lado que tem a maioria absoluta na ANP hoje, na altura destas entrevistas; uma maioria absoluta devendo existir concretamente na ANP no nível das Bancadas Parlamentares e de Deputados Únicos representantes de um Partido; a maioria absoluta reclamada neste por um ou outro lado. Faça-me matematicamente esta demonstração. Obrigado.
EliminarA. Keita, o Senhor nunca me convence, uma coisa posso te garantir, maioria é só com a abertura da ANP, mas o PAIGC, partido intriguista, nunca vai querer isso. Uma coisa muito simples, na legislatura anterior o PAIGC, pediu a substituição dos 15 Deputados na ANP, os 15 Deputados que quase ganharam as eleições legislativas se não fosse por causa do roubo em conluio com o STJ, esses mesmos 15 Deputados ganharam e convenceram os ditos djintons di Praça. Para voltar ao assunto, na altura como era o PAIGC, disseram que não havia ou não tínhamos figuras de deputados independentes nas nossas leis e agora? O feitiço virou contra o feiticeiro.
EliminarSenhor A.Keita, pela milésima vez peço o senhor que faça suas análises com honestidade, não existe duas alas no APU o que se verifica neste momento é simplesmente malcriaçao por parte do deputado Marciano Indi e comparsas alimentados por intriguista PAIGC, o senhor Batista Té que foi representar os deputados malcriados é quinto vice-presidente, se o PAIGC quisesse na verdade procurar consenso nao o comvidaria para o encontro estando o presidente e os 3 vices todos no país, este ato do PAIGC mostra claramente as suas intenções malignas, na verdade se o APU não fosse um partido democrata não se fazia representar o seu PAIGC sabe e bem que não se faz acordos com deputados no entanto quer enganar a opinião pública de que tem acordo com APU fazendo uso do deputado Malcriado Indi e um vice-presidente que nao representa o partido.
EliminarAbrem a ANP e vejam se a maioria existe ou não.
Só os verdadeiros esclarecidos e que têm dignidade são os que ainda honra a sua palavras uma vez estabelecidades com a verdade. Pena que ainda existe doutores e pessoas falsas e hipócrita neste país vendendo a sua dignidade. O acordo é 4 anos não 4 meses.
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