sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Dívidas à ONU impedem Guiné-Bissau e São Tomé de participar nas votações

Quatro países africanos têm o seu direito a voto suspenso na Assembleia Geral das Nações Unidas por falta de pagamento das quotas de membro. Dois lusófonos, a Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, estão na lista.

FOTO:ONU/RICK BAJORNAS

Um jornalista da Voz da América, Harun Maruf, reportou esta informação, que afecta o seu próprio país de origem, a Somália. Os outros países são a Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e as Ilhas Comores.

No caso específico da Somália, o montante em questão ronda os dois milhões de dólares americanos. A Somália e a Guiné-Bissau estão representadas na presente sessão da Assembleia Geral da ONU pelos seus respectivos primeiros-ministros, Hassan Khaire e Umaro Sissoco Embalo.

Durante a última sessão, a Assembleia Geral tinha votado uma excepção para os quatro países cujo voto está agora suspenso. Na altura, aquele órgão também tinha votado a suspensão de voto da Líbia e Venezuela na sessão de 2016-2017 pelo mesmo motivo.


A quotização na ONU é obrigatória para todos os 193 estados membros e é calculada segundo factores que incluem a sua renda.

África 21 Digital com AIM

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