quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

CABO VERDE TERÁ POSSIVELMENTE E BREVEMENTE E SEU PRIMEIRO GOLPE DE ESTADO

Por Parlamento Online Cabo Verde 

"Os militares da Guiné-Bissau, sempre foram um modelo, que os militares de Cabo Verde, deviam seguir. Como estamos não podemos continuar." Dr. Amadeu Oliveira 

"A democracia dos brancos não serve na África. Só cria piores e pretos colonizadores, usurpadores do poder e ladrões do povo. Afinal somos ou não somos africanos?" Amilcar Cabral 

-- Ulisses tem que tudo fazer, por se acaso perder as eleições para que haja um golpe militar em Cabo Verde. 

-- É preferível que Cabo Verde caia nas mãos dos militares do que regressar ao partido de terroristas, assassinos, comunistas, ditadores, colonialistas e ladrões do povo/Estado. 

-- Cabo Verde voltará a regredir em todos os aspectos, uma outra vez, como aconteceu nos anos de 1975-1990, e 2001-2016. 

Cabo Verde não pode parar! 

-- Eu não apoio nenhuma Praga de Badiu (MPD/PAIGCV)! Más é preferível continuar com este desgoverno muitíssimo péssimo do MpD, do que regressar aos criminosos da guerra na Guiné-Bissau. 

-- Sabes por quê nunca houve intercambio de presos de guerra entre Portugal e o Paigcv? - Resposta: porque o Paigcv ensinados pelos cubanos e russos, assassinava/fusilável com sangre frio todos os presos, o que constitui crimes de guerra. 

-- Sonho ver gentinhas, terroristas criminosos como Pedro Pires nas barras de um Tribunal em Portugal, Tribunal internacional ou Tribunal em Cabo Verde a serem julgados pelos crimes. 

-- Se os povos das ilhas de Cabo Verde do Norte (Portulândia), não se revoltarem, o grupinho de elites e oligarcas, na Praia, continuarão sequestrando, escravizando e roubando os povos das ilhas de Cabo Verde do Barlavento, especialmente os povos das ilhas da Salândia e Boa Vista. 

-- "As ilhas da PORTULÂNDIA/BARLAVENTO, necessitam de um líder, para levar avante a luta pela independência e liberdade da Praga de Badiu (parasitas colonialistas do Paigcv e MpD). E nunca perder oportunidades de desenvolvimento." Dr. Amadeu Oliveira

-- Viva as ilhas da Portulândia/Barlavento, independentes e livres da Praga de Badiu, colonizando, roubando e impedindo o desenvolvimento das ilhas de Cabo Verde do Norte!

VIVA CHEGA EM PORTUGAL!

VIVA BASTA EM CABO VERDE!

EUA vão restringir vistos para nigerianos envolvidos em violência contra cristãos.... Os Estados Unidos vão restringir vistos para nigerianos e seus familiares que estejam envolvidos em assassinatos em massa e violência contra cristãos naquele país da África Ocidental, disse hoje o Departamento de Estado americano.

Por  LUSA 03/12/2025

Os ataques à comunidade fazem parte de uma crise de segurança de longa data e extremamente complexa na Nigéria, uma nação e em relação à qual o presidente dos EUA, Donald Trump, se referiu recentemente pelo "assassinato de cristãos" por "islamistas radicais".  

No mês passado, Trump também disse que tinha ordenado ao Pentágono que começasse a planear uma possível ação militar na Nigéria, após as alegações de perseguição aos cristãos.  

"Os Estados Unidos estão a tomar medidas decisivas como resposta aos assassinatos em massa e à violência contra cristãos por terroristas islâmicos radicais, milícias étnicas Fulani e outros atores violentos na Nigéria e além", disse o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, num comunicado publicado na rede social X.  

O chefe da diplomacia norte-americana acrescentou que a política aplicar-se-ia a outros governos ou indivíduos envolvidos em violações da liberdade religiosa, e que as restrições estão em conformidade com uma nova política ao abrigo da Lei de Imigração e Nacionalidade.

A medida surge após a designação, no mês passado, da Nigéria pelos EUA como um "país de particular preocupação" ao abrigo da Lei Internacional da Liberdade Religiosa.

 Não ficou imediatamente claro como a decisão de hoje seria colocada em prática, uma vez que o Departamento de Estado já tem a capacidade de restringir viagens para os EUA para os envolvidos em abusos dos direitos humanos.

Além da Nigéria, a lista de países designados como "países de particular preocupação" inclui China, Cuba, Eritreia, Irão, Myanmar (antiga Birmâmia), Coreia do Norte, Nicarágua, Paquistão, Rússia, Arábia Saudita, Tajiquistão e Turcomenistão.

Os ataques na Nigéria têm motivações variadas, há aqueles motivados por questões religiosas, que visam tanto cristãos como muçulmanos, bem como confrontos entre agricultores e pastores, devido à escassez de recursos, rivalidades comunitárias, grupos separatistas e conflitos étnicos.

A população da Nigéria, de cerca de 220 milhões de pessoas, está dividida quase igualmente entre cristãos e muçulmanos.

Por isso, o país enfrenta há muito tempo a insegurança de vários lados, incluindo a do grupo extremista Boko Haram, que procura estabelecer a sua interpretação radical da lei islâmica e também tem como alvo muçulmanos que considera não serem suficientemente muçulmanos.

Além disso, na Nigéria tem havido também um aumento nas atividades de gangues armados na parte central do país, que sequestram habitantes locais para pedir resgates.

Movimento “NO RIBANTA SISSOCO” está em conferência de imprensa.

CABO VERDE ENTRE O PODER EXTERNO E A SOBERANIA: CASO EMBALÓ E A NECESSIDADE DE INTELIGÊNCIA SOBERANA. Seguidores!

Por Pioneiros De Cabo Verde 

UM PIVÔ REGIONAL DERRUBADO

O golpe militar na Guiné-Bissau, que depôs o Presidente Umaro Sissoco Embaló em novembro de 2025, destruiu um paradigma emergente de segurança regional e expôs uma vulnerabilidade crítica para Cabo Verde. O mandato de Embaló representou uma iniciativa apoiada pelo Ocidente para reduzir o papel da Guiné-Bissau como hub de trânsito de cocaína para a Europa. Sua queda, coincidindo com a expansão diplomática dos EUA na região, evidencia os riscos de navegar numa geopolítica complexa sem inteligência independente.

O MODELO EMBALÓ: CONTRA O TRÁFICO E ALINHAMENTO INTERNACIONAL

Embaló implementou reformas profundas:

• REVITALIZAÇÃO DO SETOR DE SEGURANÇA: Reestruturação de lideranças militares e de segurança historicamente coniventes com o tráfico.

• ESTRUTURAS LEGAIS E FINANCEIRAS: Reforço das leis anti-lavagem de dinheiro e da capacidade judicial.

• PARCERIA INTERNACIONAL: Cooperação com DEA, INTERPOL, UNODC e agências europeias.

• CONTROLE DE INFRAESTRUTURAS: Monitoramento portuário e marítimo ampliado.

As medidas receberam reconhecimento internacional e consolidaram o alinhamento político com Cabo Verde, incluindo honrarias de ex-presidentes e apoio de autoridades atuais.

EXPANSÃO DIPLOMÁTICA

Em julho de 2025, Embaló anunciou a construção de uma embaixada dos EUA em Bissau; simultaneamente, os EUA constroem outra em Praia. Estes projetos indicam uma estratégia ocidental integrada, envolvendo segurança, governança e comércio, que fortalece laços com Cabo Verde e a Guiné-Bissau.

O GOLPE

O golpe suspendeu a constituição e colocou em dúvida o futuro das reformas anti-tráfico. Para Cabo Verde, expôs a incapacidade de antecipar ou reagir a crises regionais e revelou que outras potências, como China e França, podem explorar a instabilidade.

A LACUNA DE INTELIGÊNCIA DE CABO VERDE

Sem uma agência própria ou coleta regional de dados, Cabo Verde depende de análises estrangeiras, principalmente ocidentais, comprometendo sua soberania. O país não consegue verificar a estabilidade de parceiros, avaliar impactos regionais ou formular política externa baseada em análise própria. Nesse contexto, a presença crescente dos EUA é tanto uma oportunidade quanto um risco de influência externa.

O IMPERATIVO DA SOBERANIA

A ascensão e queda de Embaló, a expansão das embaixadas e o déficit de inteligência revelam um imperativo claro: neutralidade sem capacidade não é soberania. Cabo Verde deve investir em inteligência estratégica independente, liderada por civis, para avaliar ameaças, alianças e decisões geopolíticas. O desafio é transformar atenção externa em capacidade própria de proteger seu futuro.

PAICV - Partido Africano da Independência de Cabo Verde

MpD - Movimento para a Democracia

Grupo Parlamentar do MpD Grupo Parlamentar do PAICV UCID Ulisses Correia E Silva 

Francisco Carvalho Cabo Verde

O Primeiro-Ministro, Ilídio Vieira Té, manteve nesta quarta-feira (03.12) um encontro com o Conselho Nacional da Juventude. Após a reunião, Ussumane Sadjo prestou declarações à imprensa.

Cabelo branco: O stress faz o cabelo ficar branco mais rápido. Mito ou verdade?... Afinal, a preocupação e o stress aceleram o aparecimento de cabelos brancos? Segundo o que uma dermatologista revelou ao website Only My Health sim. Perceba porquê e o que poderá fazer para prevenir.

© Shutterstock   Mariline Direito Rodrigues  noticiasaominuto.com  3/12/2025 

O stress é um sintoma cada vez mais comum na sociedade atual. As rotinas preenchidas e apressadas, os problemas, ansiedade - e muito mais - são causas que poderão levar a este problema.  

Mas será que o stress provoca cabelos brancos? 

Foi a esta pergunta que a dermatologista Priya respondeu em declarações ao website Only My Health.

A ciência por trás da cor do cabelo

A cor do cabelo provém da melanina, que é produzida por células chamadas melanócitos, encontradas em cada folículo capilar. À medida que o cabelo cresce, esse melanócitos injetam melanina nos fios de cabelo, determinando desta forma se será preto, castanho, ruivo ou loiro. 

Contudo, com a idade, o natural é que a atividade de melanócitos diminua. Isto leva a uma redução da produção de melanina, que torna os cabelos grisalhos ou brancos.

O stress acelera o aparecimento de cabelos brancos?

Segundo a dermatologista Priya, o stress pode desempenhar um papel importante neste processo. 

"O stress crónico aumenta a libertação de certas hormonas e substâncias químicas no corpo que podem danificar as células-tronco dos melanócitos. Uma vez esgotadas, as células-tronco dos cabelos tendem a perder a pigmentação, o que resulta num aparecimento precoce de cabelos brancos", explica a dermatologista.

Para além disso, o stress ativa o sistema nervoso simpático, libertando uma substância química conhecida como norepinefrina. 

Estudos científicos (alguns publicados na revista Nature) concluíram que isto pode estimular a produção de pigmentos e, assim, permitir que o cabelo fique grisalho mais rapidamente.

Sinais de que o stress está a afetar o seu cabelo

Embora o aparecimento de cabelos brancos esteja associado ao stress, há outros sinais a ter em conta, conforme realça dermatologista. São eles: 

- Aumento da queda de cabelo

- Cabelo fraco

- Falta de brilho e de volume

- Condições como eflúvio telógeno (queda repentina de cabelo)

Note-se que o couro cabeludo e os folículos capilares são muito sensíveis às hormonas e fatores externos do estilo de vida. 

Ainda assim, realça a médica, a genética tem um papel mais preponderante no que diz respeito aos cabelos brancos. O stress, por seu turno, apenas acelera os genes já 'programados' dessa forma. 

Formas de prevenir (ou atrasar) o aparecimento de cabelos brancos

Apesar dos cabelos brancos não serem reversíveis, isto é, não é possível que voltem a adquirir a sua cor original, há formas de prevenir o seu aparecimento. 

Eis algumas das mais importantes:

- Priorizar um sono de sete a oito horas

- Incluir na dieta alimentos ricos em vitamina B12, ómega-3, ferro e proteínas

- Praticar técnicas de alívio do stress, como meditação ou respiração profunda.

- Evitar fumar em excesso e consumir álcool

Melhorar o equilíbrio hormonal através de exercícios regulares

Gás? UE celebra "dia histórico", Rússia alerta para "perda de potencial"... Os eurodeputados e os Estados-membros chegaram a acordo para proibir todas as importações de gás russo na União Europeia (UE) no outono de 2027. Se a presidente da Comissão Europeia disse tratar-se de um "dia histórico", o porta-voz do Kremlin advertiu que a medida acelerará "o processo de perda" de poder económico do bloco.

Por Notícias ao Minuto com Lusa 

Os eurodeputados e os Estados-membros alcançaram, na noite de terça-feira, um acordo para proibir todas as importações de gás russo para a União Europeia (UE) no outono de 2027. Se a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou tratar-se de um “dia histórico” que representa um “virar da página" da dependência energética da Rússia, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, alertou que o bloco apenas acelerará “o processo de perda” de poder económico.

Hoje é realmente um dia histórico para a nossa união. Ontem [terça-feira] à noite, chegámos a um acordo provisório sobre a proposta da Comissão de eliminar totalmente os combustíveis fósseis russos", disse Ursula von der Leyen, num ponto de imprensa sem perguntas em Bruxelas.

E acrescentou: "Estamos a virar essa página e estamos a virá-la para sempre. Este é o início de uma nova era, a era da verdadeira independência energética da Europa em relação à Rússia."

Apesar de serem admitidas algumas exceções para os Estados-membros que enfrentem dificuldades para atingir os níveis de armazenamento exigidos, a UE vai eliminar todas as importações de gás russo o mais tardar até novembro de 2027.

"Muitos acreditam que isso seria impossível. Bem, os números falam por si e deixem-me dar-vos alguns hoje: as importações de gás russo, tanto gás natural liquefeito (GNL) como por gasoduto, baixaram de 45% no início da guerra para 13%; as importações de carvão baixaram de 51% no início da guerra para zero atualmente; e as importações de petróleo bruto baixaram de 26% para 2% atualmente", elencou a líder do executivo comunitário.

E adiantou: "No início da guerra, pagávamos [na UE] à Rússia 12 mil milhões de euros por mês por combustíveis fósseis e, agora, reduzimos para 1,5 mil milhões por mês, o que ainda é demasiado. O nosso objetivo é reduzir esse valor para zero."

Também presente neste ponto de imprensa, o diretor executivo da Agência Internacional de Energia, Fatih Birol, comentou que "a Rússia era até agora a principal abastecedora da energia europeia e hoje essa saga chega ao fim".

Já o comissário europeu da Energia, Dan Jørgensen, falou num "bom dia para a Europa e para a Ucrânia e num dia muito mau para a Rússia" por a UE "cortar finalmente a torneira do gás russo".

Rússia alerta para aceleração do “processo de perda" de poder económico da UE

Por seu lado, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, advertiu que, com este acordo, "a Europa está a condenar-se a fontes de energia mais caras, o que, inevitavelmente, apenas acelerará o processo de perda" de poder, disse, citado pela agência noticiosa France-Presse (AFP).

Peskov precisou que a decisão "inevitavelmente acarretará consequências para a economia europeia e uma diminuição da sua competitividade", o que "acelerará o processo, iniciado nos últimos anos, de perda de potencial de liderança por parte da economia europeia".

Mas, afinal, o que está em causa?

O compromisso foi alcançado esta madrugada entre o Parlamento Europeu, que desejava uma proibição mais rápida, e os Estados-membros, que queriam um pouco mais de tempo.

No caso dos gasodutos, a proibição dos contratos de longo prazo, os mais sensíveis porque, por vezes, têm uma duração de várias décadas, entrará em vigor a 30 de setembro de 2027, desde que as reservas sejam suficientes, e será aplicável o mais tardar a 1 de novembro de 2027.

Para o GNL, a proibição dos contratos de longo prazo será aplicada a partir de 1 de janeiro de 2027, segundo anunciou von der Leyen, para sancionar a Rússia.

Já nos contratos de curto prazo, a proibição será aplicável a partir de 25 de abril de 2026 para o gás natural liquefeito e a partir de 17 de junho de 2026 para o gás transportado por gasoduto.

Este calendário terá de ser aprovado uma última vez pelos Estados-membros e pelo Parlamento, mas o acordo abre caminho a uma votação que não antecipa surpresas.

As empresas europeias poderão invocar um caso de "força maior" para justificar legalmente quebras contratuais, mencionando a proibição de importação decidida pela UE.

O executivo europeu optou por uma proposta legislativa em vez de sanções, uma vez que pode ser adotada por maioria qualificada dos Estados-membros. O objetivo é evitar um veto da Hungria e da Eslováquia, consideradas próximas de Moscovo e firmemente opostas a essas medidas.

Quase quatro anos após a invasão da Ucrânia, a UE pretende privar a Rússia da fonte de receitas financeiras provenientes do gás. A quota do gás russo nas importações de gás do bloco passou de 45% em 2021 para 19% em 2024.

Embora a UE se tenha esforçado por reduzir o abastecimento através de gasodutos, este tem sido parcialmente substituído pelo GNL, transportado por navio, descarregado em portos, regaseificado e depois injetado na rede europeia.

Atrás dos Estados Unidos (45%), a Rússia ocupou uma posição central nas importações de GNL pela UE em 2024, fornecendo 20 mil milhões de metros cúbicos dos cerca de 100 mil milhões importados.

Note-se que Portugal é um dos oito Estados-membros da UE que terão de encontrar alternativas às importações de gás russo, dado que o país ainda importa GNL da Rússia, embora em proporções relativamente pequenas. Em 2024, Portugal importou cerca de 49.141 GWh (gigawatt-hora) de gás natural, dos quais aproximadamente 96% eram GNL.

Do total do GNL, cerca de 4,4% teve origem na Rússia. Ainda assim, a quota russa nas importações de GNL em Portugal caiu de cerca de 15% em 2021 para 5% em 2024.

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA!: Marrocos - Umaro Sissoco Embaló volta a mudar de residência

Na quarta-feira, 3 de dezembro, Umaro Sissoco Emballo partiu de Brazzaville, acompanhado de sua família, rumo ao Marrocos, onde espera encontrar refúgio após o "golpe" que o depôs do poder na Guiné-Bissau. Esta é a sua terceira viagem em uma semana, após as viagens a Dakar e Brazzaville.

Segundo informações da Jeune Afrique, Umaro Sissoco Emballo não foi "expulso" de Dakar, onde permaneceu apenas 48 horas. Ele teria decidido deixar a capital senegalesa por conta própria, buscando refúgio em outro lugar. 

O motivo da saída de Dakar: declarações feitas por Ousmane Sonko durante uma sessão de perguntas e respostas na Assembleia Nacional, na qual afirmou que o golpe na Guiné-Bissau foi um "esquema" orquestrado pelo próprio Sissoco Emballo. Essas declarações aparentemente não foram bem recebidas pelo então chefe de Estado.

Mas em declarações divulgadas pela Jeune Afrique, o ex-presidente da Guiné-Bissau classificou como "notícias falsas" as informações de que estaria por trás do golpe. "Se eu tivesse organizado tudo isso sozinho, ainda estaria no poder"..

Por Balde Balde Balde

Celebra-se hoje, 3 de Dezembro, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, sob o lema: “Promover Sociedades Inclusivas para Pessoas com Deficiência para Avançar no Progresso Social”. A Ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social, Khady Florence Dabo Correia, reafirma o compromisso do Governo com a promoção da inclusão, igualdade de oportunidades e respeito pelos direitos das pessoas com deficiência.

O Diretor-Geral das Contribuições e Impostos, Dr. Uffé Vieira, reuniu-se com os funcionários da DGCI para assegurar que, enquanto líder, não pretende retaliar ninguém por motivos políticos, apelando a todos para trabalharem em prol do bem do país.

 Uffé Visionário Fiscal

O novo Ministro do Comércio e Indústria, Jaimantino Có recebe os dossiês das mãos do Ministro cessante Orlando Mendes Viegas.

No comment

@Abel Djassi Primeiro

Administração Trump suspende pedidos de imigração de nacionais de 19 países... A Administração Trump suspendeu todos os pedidos de imigração provenientes de 19 países considerados de alto risco, dias após um tiroteio em Washington que envolveu um cidadão afegão, anunciou o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.

Por LUSA 

A suspensão aplica-se a pessoas provenientes dos doze países cujos cidadãos já não tinham direito a entrar nos Estados Unidos desde junho e, agora, também a cidadãos de outros sete países afetados por restrições na emissão de vistos, segundo um memorando dos serviços de imigração consultado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Os pedidos de cartões verdes ('green cards') dos cidadãos dos países em questão, bem como os pedidos de naturalização, estão suspensos.

A lista inclui alguns dos países mais pobres e instáveis do mundo.

Em junho passado, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a proibição de entrada no país a cidadãos do Afeganistão, Myanmar (antiga Birmânia), Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.

Os outros sete países agora afetados são o Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turquemenistão e Venezuela.

A secretária da Segurança Interna, Kristi Noem, indicou na segunda-feira à noite, na rede social X, que recomendou a Trump "uma proibição total de entrada dos cidadãos de cada país maldito que inundou a nação com assassinos, sanguessugas e viciados em assistência social".

"Não os queremos, nem um único deles", escreveu Noem.

Na terça-feira, o Presidente norte-americano proferiu afirmações violentas contra a Somália, afirmando que os migrantes do país africano não são bem-vindos aos Estados Unidos.

"Não os quero no nosso país", disse.

Desde o ataque em Washington, em 26 de novembro, atribuído a um cidadão afegão, que custou a vida a uma militar da Guarda Nacional e feriu gravemente outro soldado, a Administração Trump congelou todas as decisões sobre a concessão de asilo nos Estados Unidos.

Donald Trump fez da luta contra a imigração ilegal uma prioridade absoluta, referindo-se reiteradamente à "invasão" dos Estados Unidos por "criminosos vindos do estrangeiro" e fazendo das expulsões de imigrantes uma das suas principais marcas políticas.

Porém, o programa da Casa Branca de expulsões em larga escala foi contrariado por várias decisões judiciais, com base, nomeadamente, no argumento de que as pessoas visadas devem poder fazer valer os seus direitos.

Esta terça-feira, a Associação Nacional de Juízes de Imigração (NAIJ, na sigla em inglês) fez saber que oito juízes responsáveis por questões de imigração em Nova Iorque foram demitidos no dia anterior pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Os oito magistrados atuavam no n.º 26 da Federal Plaza, em Manhattan, que abriga um tribunal encarregado de analisar os casos de migrantes que tentam regularizar a situação de permanência nos Estados Unidos.

Desde há meses, agentes da polícia federal com rostos encobertos percorrem diariamente os corredores daquele edifício e procedem à detenção de migrantes à saída de audiências, sob o olhar da imprensa, também presente todos os dias.

Várias cenas de confrontos com a polícia e famílias separadas deram a volta ao mundo, tornando o n.º 26 da Federal Plaza um local emblemático do endurecimento da política da Administração Trump em relação aos migrantes em situação irregular no país.

NATO desvaloriza ameaça de Putin de guerra com Europa: "Não vou reagir"... O secretário-geral da NATO desvalorizou hoje a ameaça feita pelo Presidente russo de que estava pronto para uma guerra com os países europeus, insistindo na necessidade de continuar a pressionar Moscovo enquanto prosseguem as negociações de paz.

Por  LUSA 
"Não vou reagir a tudo o que o Presidente russo [Vladimir Putin] diz", respondeu Mark Rutte, à entrada para uma reunião ministerial no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas (Bélgica).

O secretário-geral da NATO recordou que no passado o Presidente da Federação Russa fez comentários semelhantes e pediu que as atenções se concentrassem em deixar a Ucrânia na "posição mais forte possível" enquanto estão a prosseguir as negociações para alcançar um cessar-fogo.

Mark Rutte considerou que "só os Estados Unidos da América" poderiam ter negociado a paz entre a Ucrânia e a Rússia e voltou a saudar os esforços do Presidente, Donald Trump.

"A última noite foi importante, mas haverá mais momento importantes", comentou, recusando comentar todas as reuniões entre autoridades de Washington com o Kremlin e com o Governo ucraniano.

No entanto, "se não houver resultados" destas negociações, o secretário-geral da NATO disse que é preciso "continuar a colocar pressão" na Rússia para que o conflito acabe, de uma maneira ou de outra.

Na terça-feira, Vladimir Putin advertiu que a Rússia está preparada para travar uma guerra com a Europa se for essa a pretensão dos europeus, embora não a deseje.

"Não temos a intenção de fazer guerra à Europa, mas se a Europa o desejar e começar, estamos prontos imediatamente", afirmou Putin aos jornalistas, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Putin, que fez o aviso pouco antes de receber o emissário norte-americano Steve Witkoff, acusou os europeus de quererem impedir os esforços dos Estados Unidos que visam pôr fim à guerra na Ucrânia.

"Eles não têm um programa de paz, estão do lado da guerra", disse o líder russo.


Leia Também: Líder sul-coreano entende que deve "pedir desculpas" a Pyongyang

O Presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, considerou hoje que deve um pedido de desculpas à Coreia do Norte pela ordem dada pelo seu antecessor de enviar drones e panfletos de propaganda para o outro lado da fronteira.


🚨ALERTA MÁXIMO - GUINÉ-BISSAU NÃO PODE FICAR REFÉM DE INCITADORES DE TERRORISMO📌

@Abel Djassi Primeiro   03/12/2025

Gervasio Silva Lopes, voltou a aparecer em direto, diante das câmaras, a lançar apelos vergonhosos que roçam o terrorismo contra a própria Guiné-Bissau. Isto não é liberdade de expressão. Isto é um atentado descarado à segurança nacional.

Como se não bastasse, nas suas contas falsas e montadas, insiste em espalhar calúnias e narrativas tóxicas, acusando cidadãos inocentes de receberem dinheiro estrangeiro - a mesma mentira que tentou colar ao Anizio Indami. Uma estratégia suja para incendiar o país.

Basta. Chegou a hora de agir.

Vamos exigir ao Ministro dos Negócios Estrangeiros uma queixa-crime formal contra todos os ativistas alinhados com Domingos Simões Pereira que incentivam violência, desordem e atos que podem ser classificados como terrorismo político.

Chamamos também todos os filhos da Guiné-Bissau a denunciar, sem hesitação, as páginas e perfis de:

Gervásio Silva Lopes

Carlos Santiago 

Anizio Indami 

– e todos os que, de forma dissimulada, promovem narrativas de caos e violência.

Facebook #Safety Meta - Atenção redobrada!

Os vídeos em direto de Gervásio Silva Lopes contêm discursos perigosos, inflamados e potencialmente terroristas. Estas transmissões devem ser avaliadas, monitorizadas e, se necessário, removidas para evitar que discursos de ódio e incitação à violência se espalhem sem controlo.

A Guiné-Bissau merece paz.

A Guiné-Bissau merece segurança.

E ninguém - absolutamente ninguém - tem o direito de brincar com o futuro de um povo inteiro.

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

DURANTE ÉS ANOS TUDO, DJINTES NA PIDE BÁ PA GOLPE TEN. PA MILITARES TOMA PUDER. E AGORA? BÔ SONHO KONKRETIZA ÓH IKA KONKRETIZA?

Por Escritor Marcelo Aratum

Kada kuça sinho, ditadura... Kada kuça sinho, ditadura 

Guiguis precisa tené um bokado di experiência di kê ku ta falado di "ditadura". Dipus dés experiência ku militares na puder, kom certeza, kiles ku ista na Guiné, na sibe kê ku ta falado "ditadura" KKKKKKKKKKKK 

N'odja dja utros kunsa face dja vídeo na konfessa di kuma, nada di errado ikata papia kontra militares - desespero kunsa dja KKKKKK. 

Bô kuda bô odja? Na istória di Guiné ninguin ka tchiga di bin ao públiko na pide sakur di kuma ika papia nada kontra Kumba Yalá, kontra JOMAV óh kontra Sissocó Embaló. 

És kuta tchomado guverno militar. Militares nin éka sibe di ixistência dés home di vídeo, i panta, i kunsa disparata suma katchur ku leba pankada na rua KKKKKKK. 

Nô bai son

Ika adianta tchoma kumunidade internacional, pabia, i abôs prope ku pide pa golpe militar tem durante és anos tudo. Tock bô pide nan pa militares iabre alla na quartel. 

LÁ VAI O DITADO POPULAR:

Tudo kumida ku kucinhado, iten nan ku sirbido i kumedo.

Aliás, kumunidade internacional kata mite sé boka na gubernaçon di militares, pabia é sibe nan dirito kuma ku militares tá guberna um país. Ou seja, militares i especialistas na guverna um país, na organiza um país. Má kê ku militares ka miste e indisciplina

Dipus dés experiência ku militares, n'acha guiguis na tené trauma hora kué obe nome di militares.

NA BARDADE, IKA KUMA MILITARES E DITADORES. 

MILITARES TÁ VIVE NA OBEDIENCIA A HIERARQUIA. SI ÉNA GUBERNAU, BU TEN NAN KU OBEDECE REGRAS HIERARQUIKAS - PONTO FINAL

Nô bai son, si kanua kan kadja, na kil utro lado di Rio Djhon Landim, kakre ku kombê nô na kudjil. 

Bandidos!!!!!

Militares nô ista djunto aós i pa sempre.

Os medicamentos que nunca deve tomar com multivitamínicos... Existem medicamentos que não devem ser tomados com multivitamínicos. A eficácia dos medicamentos e multivitamínicos pode ser comprometida, além de poder causar problemas de saúde. Consulte sempre o seu médico antes de juntar medicamentos e multivitamínicos.

Por  noticiasaominuto.com 02/12/2025

Se toma multivitamínicos regularmente, o melhor é ter atenção. Se ao mesmo tempo está a fazer outro tipo de medicação, tenha atenção. Pode estar a correr alguns riscos, como a eficácia, e é importante consultar o seu médico antes de o fazer.

À revista parada a toxicologista Kelly Johnson-Arbor deixou o aviso sobre o que pode acontecer se tomar alguns medicamentos em conjunto com multivitamínicos. "Os multivitamínicos são classificados como suplementos alimentares. Os ingredientes e a potência das vitaminas, minerais e oligoelementos podem variar entre as marcas de multivitamínicos", começa por dizer.

“Em alguns casos, os multivitamínicos podem fornecer quantidades excessivamente altas de nutrientes que podem causar sinais e sintomas de toxicidade vitamínica, interagir com outros medicamentos e até mesmo aumentar o risco de desenvolvimento de certas doenças”, continua.

Desta forma, é importante sempre informar o seu médico do que está a tomar para evitar este tipo de problemas mais tarde. “Pode haver interações com outros medicamentos prescritos e também é importante garantir que não esteja a tomar uma quantidade excessiva de vitaminas”, alerta a farmacêutica Christina Inteso. Diz ainda que o consumo em doses excessivas de vitaminas A, D, E ou K pode trazer alguns problemas.

Quais os medicamentos que deve evitar tomar com multivitamínicos

Desta forma, dão a conhecer os medicamentos que deve evitar toma em conjunto com multivitamínicos, isto sem informar o seu médico da escolha que está a fazer. Assim, existem que os anticoagulantes são um deles.

“A vitamina K, que pode estar presente num multivitamínico, ajuda a regular a coagulação sanguínea. Se começar ou parar repentinamente de tomar algum produto com vitamina K, ou se tomá-la de forma inconsistente, isso pode ter alguma interferência”, revela Christina Inteso.

Por outro lado, deve ter atenção aos bifosfonatos. “Multivitamínicos com cálcio, magnésio ou ferro podem interferir na absorção de bifosfonatos. A recomendação é tomar o bifosfonato logo ao acordar. Lembre-se de ficar sentado por 30 minutos depois de tomá-lo.”

Também é preciso ter algum cuidado com certos antibióticos. “Podem ligar-se fortemente a elementos como ferro, cálcio, zinco e magnésio, formando compostos que são pouco absorvidos pelo corpo humano.”

Sem falar com um médico, evite ainda levotiroxina. Outro dos medicamentos que deverá ter cuidado quando toma multivitamínicos trata-se retinoides. “Um doente pode acabar por consumir vitamina A em excesso.”

Multivitamínicos: O que fazer quando os toma

Ao perceber que acabam por interferir com alguns medicamento que toma, é preciso informar o seu médico para verificar se é realmente melhor parar de tomar algum deles. Ler sempre a bula de medicamentos e multivitamínicos deve ser uma prática recorrente para perceber as doses indicadas e sem cometer nenhum tipo de erro.

“Muitas vezes, espaçar as doses funciona, mas nem sempre. Recomendo que consulte o seu profissional de saúde para obter informações mais específicas sobre o seu caso.”


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A responsável pelo programa de luta contra o paludismo em São Tomé e Príncipe disse hoje que os 4.289 casos registados no país se equiparam a epidemia, mas o ministro da Saúde rejeitou a classificação sem proposta de especialistas.


Trump que não quer somalis nos EUA e diz que a Somália "está podre"... O Presidente dos EUA disse hoje que os imigrantes somalis não devem ser bem-vindos nos Estados Unidos e lançou uma crítica violenta à Somália, acrescentando que aquele país "está podre"

Por  LUSA 02/12/2025

"Não os quero no nosso país", afirmou Donald Trump, quando falava sobre um escândalo no estado do Minnesota, no norte, onde, segundo tribunais locais, mais de mil milhões de dólares foram pagos a serviços sociais inexistentes, principalmente através de faturas falsas emitidas por cidadãos somalis americanos.

Na Somália, "eles não têm nada, apenas matam-se uns aos outros", afirmou Trump numa reunião da sua administração."O país deles não vale nada por uma razão ou outra. O país deles está podre e não os queremos no nosso país", adiantou.

O presidente americano tem denegrido regularmente as minorias e fez da luta contra a imigração ilegal o seu cavalo de batalha, explorando os receios da maioria branca de perder o seu poder político e cultural.

"Estamos num ponto de viragem", disse, salientando que os Estados Unidos estariam a fazer "a escolha errada se continuassem a acolher resíduos" no país.

Sublinhando que os somalis-americanos "não contribuem em nada", atacou uma congressista democrata do Minnesota, Ilhan Omar, natural da Somália e muito crítica do governo americano.

"A Ilhan Omar é um lixo. Os amigos dele são lixo", disse Trump. "Deixa-os voltar de onde vieram e resolver os seus problemas."

O presidente dos EUA anunciou na semana passada a sua intenção de "suspender permanentemente a imigração de todos os países do terceiro mundo", depois de um suspeito afegão ter atacado dois membros da Guarda Nacional em Washington.

O governo dos EUA já impôs proibições de entrada nos Estados Unidos ou restrições de vistos a nacionais de 19 países, incluindo a Somália, em junho passado.

País da região do Corno de África, onde 70% da população, de acordo com as Nações Unidas, vive numa "pobreza multidimensional", a Somália mergulhou nos anos 1990 numa guerra civil que levou ao colapso do Estado.


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O presidente norte-americano, Donald Trump, insistiu hoje que os ataques terrestres contra cartéis de droga em solo venezuelano vão começar "muito em breve", após operações nas Caraíbas contra embarcações alegadamente envolvidas em narcotráfico.


Encontro entre EUA e Rússia termina sem "qualquer acordo", mas foi "útil"... A reunião entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, já terminou, mas sem acordo. O encontro durou quase cinco horas.

Por  LUSA 

As negociações entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o enviado especial da presidência dos Estados Unidos, Steve Witkoff, no Kremlin, foram concluídas, avança o jornal russo Kommersant. A reunião, que começou atrasada, durou quase cinco horas.

No entanto, "não foi alcançado qualquer acordo" sobre os territórios ocupados na Ucrânia, adiantou o Kremlin. "Ainda não foi escolhida nenhuma solução de compromisso (sobre os territórios), mas algumas propostas americanas podem ser discutidas", adiantou o conselheiro diplomático russo, Yuri Ushakov, em declarações aos jornalistas, incluindo a agência France-Presse (AFP).

Segundo Yuri Ushakov, a discussão, que durou cerca de cinco horas, foi "útil" e "construtiva", e os contactos entre Moscovo e Washington vão continuar, mas "ainda há muito trabalho a fazer" para se chegar a um acordo.

"Conseguimos chegar a um acordo em certos pontos (...), outros foram alvo de críticas, mas o principal é que houve uma discussão construtiva e que as partes declararam a sua disponibilidade para continuar os seus esforços", destacou Ushakov.

O conselheiro russo especificou que as discussões não se centraram na "redação concreta" de um acordo, mas sim na "substância", e que foram discutidos vários documentos apresentados a Moscovo, sem entrar em pormenores.

O enviado especial do Kremlin e considerado um dos autores do plano de paz, Kirill Dmitriev, descreveu o encontro entre Putin e Witkoff, na rede social X, como "produtivo" (palavra seguida de uma pomba branca). A acompanhar a partilha juntou duas imagens da reunião.

Antes do encontro, Putin advertiu que a Rússia está preparada para travar uma guerra com a Europa se for essa a pretensão dos europeus, embora não a deseje. Putin acusou os europeus de quererem impedir os esforços dos Estados Unidos que visam pôr fim ao conflito na Ucrânia.

"Eles não têm um programa de paz, estão do lado da guerra", disse o líder russo em declarações aos jornalistas.

Os Estados Unidos apresentaram há 10 dias um primeiro projeto de 28 pontos considerado muito favorável a Moscovo, redigido sem Kyiv e os aliados europeus.

O plano, destinado a pôr fim ao conflito desencadeado pela ofensiva russa contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, foi alterado substancialmente após reuniões de Washington com ucranianos e europeus.

A proposta foi de novo trabalhada a nível bilateral no domingo, na Florida, entre delegações presididas pelo chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, e pelo negociador ucraniano Rustem Umerov.

Putin denunciou que os países europeus, referindo-se principalmente à França, Alemanha e Reino Unido, incluem no plano exigências inadmissíveis para Moscovo com o único objetivo de "bloquear todo o processo de paz".

Já o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje esperar "sinais" da delegação norte-americana após as suas reuniões na capital russa. "Eles pretendem informar-nos diretamente imediatamente após essas reuniões. Os próximos passos dependerão desses sinais", adiantou.

"Se houver jogo limpo com os nossos parceiros, se for percebido como tal, talvez então nos possamos reunir muito em breve. Veremos a que nível", acrescentou Zelensky, que se declarou disposto, nesse caso, a encontrar-se cara a cara com Trump.

Esta é a sexta visita do enviado especial norte-americano a Moscovo, desde que a administração Trump assumiu o poder nos Estados Unidos.


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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerou que resolver a guerra na Ucrânia é "uma confusão" e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, confessou "ter medo" de que Washington se afastasse das negociações para a paz. Reações surgem enquanto Putin fala com enviados dos EUA.



Putin acusa Kyiv de pirataria e ameaça retaliar contra navios ocidentais... O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou hoje a Ucrânia de pirataria por atacar navios mercantes russos no mar Negro e ameaçou com "medidas de resposta" contra embarcações ocidentais que ajudam Kyiv.

Por LUSA 

"Se isto continuar, consideraremos a possibilidade, não digo que o faremos, mas consideraremos a possibilidade de tomar medidas de retaliação contra os navios daqueles países que estão a ajudar a Ucrânia a cometer esses atos de pirataria", disse Putin.

O líder russo advertiu ainda que as forças russas alargarão o alcance dos ataques contra "as instalações portuárias e os navios que atraquem nos portos ucranianos".

Putin falava aos jornalistas antes da reunião no Kremlin, a sede da presidência russa em Moscovo, com o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, segundo a agência de notícias espanhola EFE.

A reunião destina-se a abordar a mais recente versão do plano norte-americano para pôr termo à guerra que a Rússia iniciou contra a Ucrânia com a invasão de fevereiro de 2022.

Putin também ameaçou deixar Kyiv sem acesso ao mar Negro, algo que já tentou em vão nos primeiros dois anos da guerra, se não cessarem os ataques contra os navios russos.

Insistiu que os ataques nem sequer estão a ocorrer em águas neutras, mas sim na zona económica de "um terceiro país", em referência à Turquia.

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, descreveu na segunda-feira como inexequível o recente ataque ucraniano contra dois petroleiros no mar Negro que iriam carregar crude num porto russo.

"A guerra entre a Rússia e a Ucrânia atingiu uma dimensão que ameaça a segurança da navegação no mar Negro", disse Erdogan.

"O ataque, na passada sexta-feira, a navios da marinha mercante na nossa zona económica exclusiva mostra uma escalada preocupante", afirmou o líder turco.

Kyiv reivindicou no fim de semana os ataques com drones navais contra os petroleiros "Kairos" e "Virat".

Os navios, ambos com bandeira da Gâmbia e sem carga no momento do ataque, dirigiam-se para o porto russo de Novorossiisk, no mar Negro, supostamente para carregar crude russo.

Outro petroleiro turco, que segundo algumas informações fará parte da chamada frota fantasma russa (utilizada por Moscovo para contornar as sanções ocidentais contra as vendas de petróleo), também foi danificado no sábado por quatro explosões de origem até agora não esclarecida, ao largo da costa do Senegal.

Ao mesmo tempo, a Ucrânia negou hoje qualquer relação com o ataque a um navio russo que transportava óleo de girassol pelo mar Negro.


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Putin ameaça: "Se a Europa quiser entrar em guerra connosco, estamos prontos"

O presidente russo, Vladimir Putin, garante que Moscovo não quer entrar numa guerra com a Europa, mas reitera que as forças armadas russas estão prontas para combater.

Putin atira: "Se a Europa quiser guerra, estamos prontos"

O presidente russo, Vladimir Putin, acusou a Europa de não ter uma "agenda de paz" e de "interferir" nas propostas dos Estados Unidos para acabar com a guerra na Ucrânia, fazendo exigências "inaceitáveis" a Moscovo.

Momentos antes de se reunir com os enviados especiais dos Estados Unidos, esta terça-feira, o presidente russo deixou uma provocação: "Se a Europa quiser guerra, estamos prontos".

Vladimir Putin falava num fórum de investimento em Moscovo pouco antes da hora agendada para o encontro com Steve Witkoff e Jared Kushner, que voaram até à capital russa para apresentar à delegação russa a nova versão do acordo de paz para a Ucrânia.

Durante esse discurso, Putin frisou que não está a planear entrar em guerra com a Europa: "Já o disse cem vezes".

"Não temos a intenção de fazer guerra à Europa, mas se a Europa o desejar e começar, estamos prontos imediatamente", afirmou Putin aos jornalistas, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).

No entanto, acusou os líderes europeus de "interferirem" nas propostas norte-americanas, insistindo que a Europa "não tem uma agenda de paz, estão do lado da guerra", disse o líder russo.

"A Europa está a impedir a administração dos Estados Unidos de alcançarem a paz com a Ucrânia", acrescentou, citado pelo The Guardian, atirando ainda que as "exigências da Europa são inaceitáveis para a Rússia". Putin não elaborou quais são as exigências inaceitáveis de que falava.

Zelensky revela que plano de paz tem agora 28 pontos

As declarações do presidente russo acontecem pouco depois de o seu homólogo ucraniano ter falado numa conferência de imprensa em Dublin, na Irlanda, onde revelou que o plano de paz que foi levado a Moscovo tem agora 20 pontos, em vez dos 28 iniciais.

Apesar de não se sentir preparado para partilhar "todos os pontos do plano", Zelensky confessou quais as "questões e desafios sensíveis e difíceis" do acordo: cedências territoriais, o uso dos ativos russos congelados (uma decisão que, diz o presidente, precisa de envolver os dirigentes europeus) e a aliança de países que pretende apoiar um futuro acordo de paz na Ucrânia.

Durante o discurso, o presidente ucraniano mostrou-se confiante com a possibilidade de pôr um fim ao conflito, dizendo que "mais do que nunca há uma chance de acabar com esta guerra". Confessou, no entanto, que este está a ser "um dos momentos mais desafiantes e, no entanto, ao mesmo tempo, otimistas" para a paz na Ucrânia.

Sobre o encontro entre Washington e Moscovo (que já estará a decorrer), Zelensky afirmou que espera ser contactado imediatamente após a reunião, afirmando que está "preparado para apoiar todos os sinais [que trouxerem o fim da guerra]" e para se "encontrar com o presidente Trump",

Contudo, acrescentou que "tudo depende das conversas de hoje". Zelensky adiantou ainda que pretende reagir ainda esta terça-feira às negociações "de acordo com os resultados" que saírem da reunião.

"Nós temos de terminar com a guerra de tal maneira, que a Rússia não regresse, com a terceira invasão em dez anos", acrescentou, frisando que é preciso um plano de paz "aberto e justo" e que não seja discutido "nas costas da Ucrânia".

"O nosso objetivo comum é pôr fim à guerra, não apenas obter uma pausa nos combates. É necessária uma paz digna", reiterou o presidente ucraniano.

2 de Dezembro de 2025 - Situação na Guiné-Bissau - Comunicado da UCCLA

Situação na Guiné-Bissau - Comunicado da UCCLA

A Secretaria-Geral da UCCLA - União de Cidades Capitais de Língua Portuguesa lamenta a situação de instabilidade política que se vive na Guiné-Bissau e formula votos no sentido de que o regular funcionamento das instituições no país possa ser restaurado a breve trecho.

Além disso, tendo em conta que a UCCLA congrega cidades que, por todo o mundo, falam português, unidas num espírito de solidariedade e de entreajuda, a Secretaria-Geral da União relembra, outrossim, o valor ímpar do diálogo na resolução de crises, bem como a importância da preservação e da salvaguarda da paz e segurança.

Com os melhores cumprimentos,

 

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt 

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Faladepapagaio

O Presidente de Transição, o Major-General Horta Inta-A, conferiu posse esta terça-feira (02.12), a Secretária de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades, Fatumata Jaú.

 

Comunicado final do primeiro Conselho de Ministros do governo de transição _02.12.2025

Conferência de Imprensa dos Familiares do Deputado Marciano Indi.