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JORNAL ODEMOCRATA 03/08/2022
O Secretário-Geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Central Sindical (UNTG-CS), Júlio Mendonça, disse que a atual situação da classe trabalhadora guineense é “pior que o massacre de Pindjiguiti de há 63 anos “.
Júlio Mendonça denunciou que os governantes apropriam-se dos bens dos cidadãos e estão a desviar fundos públicos para construir imóveis na europa, razão pela qual a Central Sindical tem travado a lutar para que haja aumento salarial, tendo em conta o custo de vida no país.
“Temos razões mais do que suficientes para reivindicar do que o que aconteceu em 1959. Os atuais dirigentes são nossos compatriotas que estão a prejudicar sistematicamente a população, por não terem consciência do que é a governação”, afirmou.
Júlio Mendonça salientou que a sua direção continua a monitorizar a falta do comprimento das obrigações do governo e alerta que se a situação se mantiver, a UNTG irá paralisar o sector público.
“Estamos a advertir ainda o governo, mas nos próximos tempos não será uma advertência, mas sim um pré-aviso de greve, porque ainda estamos em condições de fazê-lo ”, frisou.
Sobre a data para a realização do seu Vº congresso ordinário adiado por ordem judicial, Júlio Mendonça considerou “ilegal” a previdência cautelar emitida por um dos candidatos, porque “não respeita os procedimentos legais e porque também o seu adversário está a ser induzido em erro”.
Perante esta situação, o sindicalista afirmou que, apesar de estarem a aguardar o pronunciamento do Tribunal Regional de Bissau, a sua direção está em condições de avançar com a greve.
“Mas o mais importante para nós é que as estruturas estejam bem organizadas e a consciencializar a nossa população”, notou.
De referir que o Tribunal Regional de Bissau mandou suspender os trabalhos da realização do Vº congresso ordinário da UNTG que tinha sido marcado de 9 a 12 de maio passado, na sequência de uma providência cautelar intentada por um dos candidato ao cargo do secretário-geral organização, Laureano Pereira, solicitando a suspensão do congresso, por alegadas irregularidades na preparação do mesmo.
Por: Epifânia Mendonça
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