Bissau, 23 Jun 22 (ANG) – O ex-Presidente da Câmara Municipal de Bissau(CMB), qualificou de “perseguição e inveja”, a sua exoneração, e nega que seja por questões de corrupção tal como evocou no despacho de exoneração o ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes.
Em conferência de imprensa realizada hoje, na sede histórica do Partido da Renovação Social(PRS), em Cundock, Luís Simão Enchama refutou todos os motivos evocados por Fernando Gomes no despacho da sua exoneração.
O atual ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes, através de um despacho datado do dia 20 de junho, exonerou o Luís Enchama nas funções do Presidente da CMB e ainda o seu vice e o secretário-geral desta instituição.
No despacho, o ministro da Administração Territorial alegou a má gestão da direção da CMB, no que tange com a concessão de terrenos, denúncias do Sindicato de Base da edilidade relativos aos actos de corrupção, entre outros motivos.
No encontro hoje com os jornalistas, o ex. Presidente da CMB disse que, num encontro que mantivera com Fernando Gomes, antes de ser exonerado, o governante lhe disse que ficou com o seu ódio porque recusou conceder-lhe um terreno que lhe tinha pedido.
“Na qualidade do ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes tem toda a competência de me exonerar nas funções de Presidente da CMB, mas não de evocar motivos inexistentes”, disse.
Em relação a situação de alegada venda de terreno a frente do Cemitério Municipal de Bissau, Luís Enchama salientou que, o referido processo remonta do ano 2016 muito antes de ser nomeado Presidente da edilidade.
E quanto as acusações do Sindicato de Base da CMB sobre o desvio de dinheiro destinado ao pagamento da segurança social, o ex. Presidente da CMB disse não existir nenhuma dívida ao Instituto Nacional de Segurança Social.
“Por isso, todos os motivos evocados no despacho da minha exoneração não têm fundamento e nem enquadramento da lei”, disse Enchama.
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