O ministro da Saúde Pública afirma que ainda existe alta taxa de mortalidade materna na Guiné-Bissau e o facto faz com que a problemática da saúde pública continua a constituir um dos maiores desafios no país.
O ministro da saúde, António Deuna, falava, hoje (24 de Março de 2021), na abertura do Fórum nacional sobre a saúde materna e infantil na Guiné-Bissau, no quadro do Programa Integrado para a Redução da mortalidade Materna e Infantil (PIMI). O ministro disse ainda que a preocupação mantém-se apesar dos “tangíveis” progressos conseguidos ao longo dos anos.
“Estas informações e dados estatísticos ainda revelam por si um quadro um quadro preocupante e interpela sobremaneira a nossa consciência colectiva”, admite.
O embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, José Rui Velez Caroço, disse que ao lodo dos 4 anos da implementação do PIMI permitiu o país melhorar os serviços da saúde materno Infantil que contribui “significativamente” para a redução da mortalidade materno-infantil.
“A saúde materno e Infantil registou significativas melhorias ao longo destes quatro anos do PIME”, sustenta.
O fórum de dois dias é promovido pela União Europeia na Guiné-Bissau, no âmbito do PIME cuja segunda fase teve inicio em 2017 e termina neste ano de 2021.
Porque é um evento que vai permitir uma abordagem sustentável sobre este tema preocupante da saúde pública, a embaixadora da União Europeia na Guiné-Bissau, Sónia Neto, disse que o PIME foi fundamental na redução da mortalidade materno.
“Queremos reforçar o papel da Europa enquanto parceira da Guiné-Bissau naquilo que consideramos serem áreas cruciais para o desenvolvimento sustentáveis, nas quais está incluída a saúde materno e infantil”, enfatiza.
Os parceiros do governo e técnicos de saúde estão juntados, hoje e amanhã, em Bissau, num Fórum Nacional sobre a saúde Materno e Infantil na Guiné-Bissau. O encontro visa contribuir numa reflexões dos desafios para trazer mais benefícios ao sistema de saúde guineense.
Durante os dois dias, os participantes vão falar dos padrões de mortalidade infantil no país durante a última década e será uma oportunidade para a comparação da saúde materno infantil no contexto da África Ocidental.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
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