Em entrevista à ANG, Yoio João Correia criticou que alguns colegas que não observam a greve estão a fazer cobranças ilícitas aos pacientes.
“Muitas vezes as pessoas não aceitam aderir a greve não porque gostam mais da população, mas se calhar são as pessoas que mais prejudicam as populações porque decidem fazer cobranças ilícitas nos hospitais”, disse.
Para Yoio Correia as exigências de melhorias de condições de trabalho, dos seus níveis de vidas, passam pela adesão à greve e reivindicações de trabalhadores .
“Como técnicos da saúde, já temos aquele nome de incompetentes, mas devemos mostrar as populações guineenses de que queremos ter melhores condições de trabalho”, disse.
Correia pediu a compreensão da população, pelas paralisações no sector de saúde diz que reconhece os seus sofrimentos mas que todas essas reivindicações estão a ser feitas para o interesse da população.
“Me parece que os governantes guineenses têm os mesmos comportamentos. Então é preciso que juntamos todos e mostrar-lhes que o poder está nas nossas mãos, porque somos nós que lhes escolheram, portanto, o país deve ser guiado sob o nosso interesse e não ao contrário”, disse.
A UNTG observa mais uma ronda de greve iniciada no passado dia 01 de Fevereiro devendo durar um mês.
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