O deputado expulso da bancada parlamentar do PAIGC, Botche Candé, reconheceu esta sexta-feira, 21 de setembro 2018, que se não fosse Deus e o Partido da Renovação Social (PRS), ninguém o chamaria para desempenhar as funções ministeriais neste país.
Candé que actualmente exerce a função do ministro Conselheiro do Presidente da República, José Mário Vaz, para assuntos da defesa e segurança, falava durante uma conferência de imprensa dos renovadores realizada numa das unidades hoteleiras da capital Bissau, para anunciar a sua posição face ao processo eleitoral. O político participou no encontro como convidado juntamente com o deputado Victor Mandinga, também expulso do Partido da Convergência Democrática.
“Graças ao Presidente Koumba Yalá e o PRS consegui chegar onde cheguei hoje na política, por isso nunca insultei um “cão do PRS” e muito menos os seus dirigentes. Eu não tenho moral de fazer isso” disse o ex-ministro do Interior, Botche Candé, no seu discurso para os militantes e dirigentes dos renovadores em nome do Movimento Político de Apoio ao Botche Candé e do Movimento Político de Apoio ao Presidente José Mário Vaz.
Assegurou que dentro de alguns dias os dois movimentos farão um anúncio público para informar a opinião pública o nome do partido que vão apoiar nestas eleições legislativas agendadas para o dia 18 de Novembro.
“O Movimento Botche Candé e o Movimento José Mário Vaz, estão unidos com o nosso mais velho Victor Mandinga, em breve faremos uma comunicação oficial através de um comício popular”, notou.
O político advertiu a CEDEAO e a União Europeia para não empurrarem o Presidente da República a violar a lei magna da Guiné-Bissau, como também para não “obrigarem os magistrados da Comissão Nacional de Eleições a violarem a lei e consequentemente criar conflito na Guiné-Bissau.
“Quando se viola a lei eleitoral é porque vai se criar problema”, martelou.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
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