Bissau, 13 Out 17 (ANG) – O Ministro da Função Publica garantiu que a situação de bloqueio salarial de alguns funcionários públicos vai ser ultrapassada na próxima semana, devido aos resultados do censo que está a ser feita e da confirmação da parte dos trabalhadores em causa.
Em declarações à imprensa, Tumane Baldé exortou aos professores que ainda não receberam no sentido de apresentarem os documentos exigidos junto do ministério da educação para a regularização das suas situações.
Apesar de ter reconhecido a complexidade da situação dos professores que têm o sector educativo como um trampolim para entrar na função pública, Baldé apela a compreensão dos docentes.
O Secretário- geral da Confederação de Sindicatos Independentes, Filomeno Cabral congratulou-se com o executivo no que se refere ao desbloqueio da situação salarial de alguns funcionários, que considerou de alarmante.
“ Em 2012 os funcionários públicos eram cerca 12 mil e hoje em dia ou seja há anos o número dos funcionários subiu para 32 mil Onde saíram, quem são, dois bancos de dados o que não é correto. Banco de dados deve ser só um”, vincou.
Cabral disse que ficou retida na reunião que doravante os dados dos funcionários públicos validos são os do Ministério da Função Pública e ao Ministério das Finanças caberá o papel de pagador.
Em relação a questão de falta de pescado, da corrente eléctrica e a venda do arroz para além do preço estipulado pelo governo, Filomeno Cabral disse que o executivo promete tomar medidas correctivas.
Quanto a questão dos órgãos da comunicação social públicos, informou que até ao final deste mês o governo vai proceder a entrega dos equipamentos informáticos e viaturas conforme a necessidade de cada um.
O secretário-geral da UNTG, Estevão Gomes Có apelou ao executivo a resolver a situação de bloqueio salarial o mais rápido possível.
Disse que a situação que o país vive hoje em dia tem a ver com a má estruturação da função pública, por isso, como o actual governo “não eleitoralista” pode-se fazer um trabalho de base para uma administração pública organizada.
Em nome da Câmara de Comércio, Mama Samba Embalo exorta ao governo a regularizar, com máxima urgência possível, a situação dos funcionários, cujos salários foram bloqueados.
ANG/LPG/SG
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