Por noticiasaominuto.com
Mais do que aumentar o tempo de vida é importante se tenha qualidade suficiente para dela se poder desfrutar. Nas redes sociais não faltam mezinhas e 'poções mágicas' que prometem longevidade e resultados milagrosos. Se estas dicas na sua grande maioria não têm verdade científica, há conselhos dados por especialistas que se podem seguir.
É aqui que entram as vitaminas.
Segundo um artigo da BestLife, baseado em opiniões médicas e estudos científicos, há 3 vitaminas que são essenciais para aumentar a longevidade, especialmente na idade adulta.
1. Vitamina B12
"A falta de vitamina B12 é relativamente comum, especialmente em adultos, vegetarianos e vegan", notou a dietista Samantha Turner ao 'website'.
Entre as comidas com níveis mais elevados de vitamina B12 estão salmão, atum em lata, ostras, bife de vaca, fígado, leite, iogurte e levedura nutricional.
Segundo a dietista, a vitamina B12 "desempenha um papel importante na saúde cerebral e metabolismo, sendo também crucial para o desenvolvimento dos nervos, para a síntese do ADN e formação de glóbulos vermelhos".
Não consumi-la em quantidades suficientes poderá levar a sintomas de fadiga, alterações neurológicas, dormência e formigueiro, anemia e mesmo problemas de fertilidade.
Um estudo publicado este ano pelo jornal Annals of Neurology concluiu que baixos níveis de vitamina B12 estavam associados a tempos de reação mais lentos em testes cognitivos. Os resultados mostraram que há uma correlação entre a falta da vitamina B12 e a quantidade de lesões na substância branca do cérebro, levando ao aumento do risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e demência.
A nutricionista Michelle Saari revelou que pesquisas demonstraram que a vitamina B12 poderá "ajudar a reduzir a atrofia cerebral e o declínio cognitivo, sobretudo em adultos mais velhos".
2. Vitamina D
A vitamina D ajuda a fortalecer o sistema imunológico, a saúde dos ossos, a regular a pressão arterial, a estabilizar o humor, entre outros benefícios.
Com a chegada do inverno, uma vez que o corpo não absorve tanto sol, as pessoas poderão sentir fadiga, ter sintomas de fraqueza muscular e mesmo de depressão.
A deficiência da vitamina D, indica a BestLife, poderá levar a problemas ósseos, dores musculares e articulares, queda de cabelo formigueiro nas mãos e pés e doenças do foro digestivo.
Assim, aconselha-se o consumo de alimentos ricos em vitamina D, como é o caso do salmão, atum em lata, gemas de ovo, cogumelos e cereais.
Um estudo de 2024, publicado na revista Engineering, concluiu que a suplementação da vitamina D leva à redução da pressão arterial e do colesterol, bem como à melhoria dos níveis de açúcar no sangue, insulina e hemoglobina glicada. Tal leva à diminuição do risco de doenças cardiovasculares, como AVC, enfarte e outras condições cardíacas.
Um outro estudo divulgado pelo American Journal of Clinical Nutrition revelou que a suplementação com vitamina D protege as células contra o envelhecimento biológico, diminuindo o risco de doenças associadas à idade, como a fibrose pulmonar, a fibrose hepática e alguns tipos de cancro.
2. Ómega 3
Segundo o médico Tunç Tiryaki, o ómega 3 é "essencial para manter a saúde do coração, cérebro e articulações".
"Sabe-se também que o ómega 3 contribui para a saúde cardiovascular, reduzindo a pressão arterial, os triglicéridos e melhorando a função dos vasos sanguíneos. Além disso, estudos sugerem que pode melhorar a função cognitiva e atrasar o declínio relacionado com a idade, sendo valioso para a saúde cerebral a longo prazo", realça ainda o médico.
Um estudo publicado pela revista Nature Aging concluiu que a suplementação de ómega 3 atrasava o envelhecimento biológico entre 3 a 4 meses num período de 4 anos. Os resultados mostraram-se ainda mais positivos quando a suplementação era combinada com exercício físico regular.
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Um estudo apresentado no congresso da American Heart Association revela que um medicamento comum pode reduzir o risco de AVC em diabéticos. Existem ainda melhorias em relação ao risco de ataque cardíaco.


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