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Notícias ao Minuto 01/12/22
Depois da explosão registada na embaixada ucraniana, as autoridades espanholas detetaram uma série de cartas-bombas em várias localizações, em Madrid e Saragoça.
As autoridades espanholas informaram esta quinta-feira que foi detetado um envelope com "material pirotécnico" que tinha como destinatário Pedro Sánchez, o primeiro-ministro espanhol.
Segundo as informações dadas pelo governo espanhol, citadas pelo El País, a encomenda foi recebida no passado dia 24 de novembro e será semelhante às cartas-bombas encontradas nas últimas 24 horas em Madrid e Saragoça.
O El Mundo explica que foram detetadas encomendas que tinham como alvos o presidente do governo espanhol, o Ministério da Defesa e a base aérea de Torrejón de Ardoz, que somam-se às duas encontradas na quarta-feira.
No total, são então cinco as encomendas suspeitas que chegaram às mãos das autoridades espanholas, incluindo o incidente na embaixada da Ucrânia.
Segundo disse a Polícia Nacional ao El Mundo, a carta enviada ao primeiro-ministro foi detetada e neutralizada pelos serviços de segurança da presidência do governo espanhol. O engenho suspeito foi enviado através de correio postal normal, sem indicação de remetente.
A interceção deu-se no passado dia 24 de novembro e foi notificada ao Tribunal Nacional, mas só foi comunicada hoje depois de o Ministério da Defesa ter recebido esta manhã uma carta incendiária não-explosiva, que se ativa quando é aberto o selo. O engenho foi também detetado pelos serviços de segurança.
Esta madrugada, as autoridades espanholas encontraram a terceira carta-bomba na base aérea espanhola, localizada na periferia de Madrid. O engenho foi detetado graças a uma análise de raios-X e continua um "artefacto incendiário" e tinha como destinatário um novo Centro de Satélites, que tem ajudado a Ucrânia com serviços de inteligência.
A sequência de explosivos começou na tarde de quarta-feira, quando uma carta-bomba explodiu na embaixada ucraniana, em Madrid, deixando ferimentos leves num segurança. O engenho tinha como destinatário o embaixador ucraniano e suscitou preocupações por parte do ministério dos Negócios Estrangeiros em Kyiv.
As autoridades estão a estudar a possibilidade de este se tratar de um ato de terrorismo, mas a investigação ainda não foi concluída. Está também a ser estudada a ligação entre todos os eventos.
Horas depois da primeira carta-bomba, foi detetado um novo dispositivo, desta vez numa fábrica de armamento em Saragoça, tendo sido detonada em segurança pela polícia.
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