JORNAL ODEMOCRATA 25/06/2022
O presidente cessante de Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabiam, afirmou este sábado, 25 de junho de 2022, que os dirigentes e militantes do partido sairão mais unidos e coesos para vencer as próximas eleições legislativas agendada para 18 de dezembro do ano em curso.
Nabiam que dirige o governo de iniciativa presidencial fez estas afirmações de abertura de segundo Congresso Ordinário daquela formação política que decorre nos dias 25 e 26 do mês em curso, no Ilheu de Gardete, setor de Prábis, região de Biombo, arredores de Bissau.
Sob lema “Congresso para fortalecimento da coesão interna e afirmação política de APU-PDGB”, estão reunidos 1.351 delegados vindos de diferentes regiões do país e da diáspora. Perfilam três candidatos para liderança do partido, designadamente: Mamadjam Darame, Agostinho Sanhá e Nuno Gomes Haviam, que disputa o segundo mandato.
Estavam presentes na cerimónia de abertura, representantes da RGB, UPG, PRS e MADEM G-15.
O presidente cessante e igualmente candidato a sua reeleição, disse que após o congresso o partido vai para as legislativas de forma mais organizada em relação às últimas eleições.
Nabiam lembrou que durante os oito anos que dirigiu o partido, aconteceram várias situações internas que considera de anormais, contudo disse que aconteceram também bons momentos, tendo assegurado que “tudo isso faz parte da democracia razão pela qual, precisam sair mais unidos e fortes para enfrentar adversários no escrutínio”.
“Quero informar aqui nesta plateia que os militantes de APU-PDGB não podem estar contra os militantes do Partido da Renovação Social, porque são dois partidos irmãos do único pai [Koumba Yalá]. Pode haver divergências, mas nunca vamo-nos separar. Devíamos juntar-se ao PRS, mas devido a falta de consenso na altura, motivou o surgimento de APU-PDGB no cenário político, mesmo assim continuamos a ser partidos irmãos para sempre”, referiu.
Nabiam exortou os dirigentes e militantes apuanos para respeitarem os estatutos do partido, e a acatarem todas as decisões dos orgãos competentes do partido.
Sobre alianças feitas com os libertadores (PAIGC) na décima legislatura, Nabiam afirmou que o “PAIGC é um partido traidor”, e não consegue cumprir o acordo rubricado.
“Essa é a razão que nos levou a decidir romper aliança com PAIGC e assinar um novo acordo com o MADEM G-15 e o PRS, que agora está em bom caminho”.
Salienta-se que na abertura do Congresso não se registou as presenças dos deputados de APU-PDGB eleitos na última legislatura, nomeadamente: Marciano Indi, Paulo Bodjam e Umaro Conte. Porém, registou-se a presença de um dos vice-presidentes na direção cessante, deputado Armando Mango.
Por: Aguinaldo Ampa Foto: A.A
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Durante a sua intervenção na abertura dos trabalhos do segundo Congresso Ordinário de Apuanos, Nabiam explicou que a referida traição iniciou durante divisão de "pastas" na formação do governo na altura liderado por Aristides Gomes.
A reunião magna de APU-PDGB está a decorrer no espaço Ilhéu de Gardete, Região de Biombo norte do país.
Na corrida para a nova liderança do partido, existe três candidatos: Agostinho Sanhá, Mamadjan Darame e Nuno Gomes Nabiam.
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