sábado, 16 de janeiro de 2021

Nuno Gomes Na Bian presidente do APU!

Por Estamos a Trabalhar!

Nuno Gomes Na Bian presidente do APU!

O primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, afirmou esta quinta-feira, 14 de janeiro de 2021, que a Guiné-Bissau passou por convulsões desde a independência até à presente data, devido ao não cumprimento da Constituição da República e das regras democráticas. Nuno Nabian defendeu que é preciso fazer “reformas profundas” no aparelho do Estado, porque “a democracia guineense é frágil” e alertou que se as reformas necessárias não forem feitas “o país voltará às páginas passadas”.

Nuno Gomes Nabiam falava durante as celebrações do vigésimo nono aniversário do Partido da Renovação Social (PRS), na qualidade de convidado. 

Gomes Nabian disse que o PRS é um Partido que está à altura de liderar o destino do povo guineense, porque dispõe de “quadros invejáveis”, fruto de um “trabalho árduo” na liderança do Alberto M´Bunhe Nambeia, presidente do partido.

O governante assumiu, publicamente, que a Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) é um partido irmão e amigo do PRS, por isso devem lutar juntos e criar condições necessárias para que haja desenvolvimento na Guiné-Bissau. Nuno Nabiam disse ainda que é da responsabilidade dos líderes do PRS, MADEM G-15 e APU-PDGB continuar a trabalhar e criar condições que possam garantir um desenvolvimento sustentável no país.

“Devemos desenvolver a Guiné-Bissau na base de entendimentos e de respeito, observando a separação de poderes. O primeiro-ministro não pode dar ordens à Assembleia Nacional Popular, a ANP não pode imiscuir-se nos assuntos da primatura ou dar orientações ao Presidente da República, vice-versa. Deve existir interdependência e complementaridade entre os órgãos da soberania, porque só assim é que podemos criar a estabilidade necessária”, aconselhou.

O chefe do executivo assegurou que não pode ser criada a figura de “super-homem” na Guiné-Bissau, porque o país pertence a todos os seus filhos,  “de maneira que devemos respeitar cada um no lugar onde está, criando as bases necessárias para o crescimento da nação guineense”.


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