Candidato suportado pelo Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), Úmaro Sissoco Embaló, qualificou o comunicado final da CEDEAO saído esta sexta-feira, 8 de novembro de 2019, da Cimeira de chefes de Estado e do governo, que decorreu no Níger, como uma vergonha nacional, não apenas para José Mário Vaz.
Indignação de Sissoco manifestada num comício popular, em Ondame, região de Biombo, tendo aconselhado José Mário
Vaz a disistir-se da corrida e apoiá-lo, porque segundo disse: “a cadeia do comando de JOMAV descarrilou-se”.
Sissoco afirmou que a Guiné-Bissau está em risco de ver a sua soberania envadida, porque a CEDEAO está a ter uma posição nociva em relação à situação da Guiné-Bissau, contrariamente ao que fez ou está a fazer com os outros países membros, sobretudo com a Guiné-Conacri, “onde todos os dias temos civis mortos na rua”.
Neste sentido, alerta que tanto a Procuradoria Geral da República quanto o Supremo Tribunal da Justiça não devem remeter-se ao silêncio, perante a intervenção da CEDEAO nos assuntos internos do país, violando, completamente, a Constituição da República. Assegura, no entanto, que apesar da decisão da CEDEAO, José Mário Vaz em nenhum momento será beliscado por quem quer que seja.
Sissoco acusa Domingos Simões Pereira de fomentar divisão no seio dos guineenses.
Finalmente, elogiou a decisão, num curto espaço de tempo, de Faustino Fudut Imbali em abdicar do cargo de primeiro-ministro.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F.S
OdemocrataGB
Sem comentários:
Enviar um comentário