Por Fernando Casimiro
Quem, para Presidente da República da Guiné-Bissau, entre candidaturas e candidatos, promotores da violação sistemática da Constituição e das Leis da República da Guiné-Bissau?
Quem, para Presidente da República, quando até os Estatutos de um determinado Partido Político, estão acima da Constituição e das Leis da República da Guiné-Bissau?
Quem, para Presidente da República, quiçá, Presidente de todos os Guineenses, quando nunca teve o País e o Povo, como Visão Primeira e Compromisso Maior, em nome do Interesse Nacional, mas sim, a sua visão absolutista de poder, por via dos serviços prestados aos Grupos de Interesse Estrangeiros, que lhe garantem um poder a prazo, e suas consequentes contrapartidas financeiras, sobretudo, em conformidade com as diversas conjunturas de imprevisibilidade, cíclicas na Guiné-Bissau?
Na Guiné-Bissau de hoje, em nome da própria democracia e do Estado de Direito, os poderes legitimados nas urnas, isto, relativamente às eleições legislativas, com um vencedor sem maioria absoluta e dependente de pequenos partidos, com assento parlamentar, para a validação duma maioria parlamentar, tudo pode mudar de um momento para o outro e todos sabem disso...
Quando um alegado líder político continua a desafiar todas as teorias e práticas políticas, quer da realidade guineense, quer de outras realidades, incluindo africanas, mas sobretudo, da Europa, por via do seu mítico estatuto académico, demonstrando claramente, inexperiência e imaturidade, políticas, pois que, a experiência e a maturidade, políticas, não se adquirem num banco de uma Universidade, por via de uma licenciatura ou de um Mestrado, ou Doutoramento em Ciências Políticas, é caso para questionar: queremos um Cidadão Político, aquele que está comprometido com o País e o Povo, como Presidente da República, ou queremos, um Político Cidadão, aquele que está comprometido com o seu Partido e com os seus militantes; ou ainda, um alegado académico, que nunca produziu nenhum trabalho académico na sua área de formação, para pesquisa, estudo e aprendizagem dos demais cidadãos, quando as competências constitucionais de um Presidente da República nada têm a ver com o estatuto académico?
Positiva e construtivamente.
Didinho 26.08.2019
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
Quem, para Presidente da República, quando até os Estatutos de um determinado Partido Político, estão acima da Constituição e das Leis da República da Guiné-Bissau?
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A propósito da importância ou não do “ESTATUTO ACADÉMICO” de um possível Presidente da República e/ou de um já Presidente da República da Guiné-Bissau, assunto, entre outros, tematizado e minimizado aqui pelo Sr. autor deste artigo cá comentado; este mesmo autor que outrora (27.07.2009), sobre esse mesmo assunto, escreveu o seguinte:
ResponderEliminar“Malam Bacai Sanhá nada pode dar à Guiné-Bissau e aos guineenses, porque, nada tem para dar...
[…] Diz-se que o novo Presidente da República da Guiné-Bissau é licenciado em Ciências Políticas na ex- República Democrática Alemã...Não quero contrariar O ESTATUTO ACADÉMICO DE MALAM BACAI SANHÁ [sublinhado por mim], mas fica bem dizer em que Universidade ou Instituto, de que cidade da ex- RDA e que do ano tal a tal, estudou e concluiu a licenciatura em Ciências Políticas.
Há quem como eu, tenha interesse em contactar a referida Universidade ou Instituto, para saber como era, enquanto estudante de Ciências Políticas, o novo Presidente da Guiné-Bissau.
Também por uma questão de credibilidade, convém que todos os guineenses possam afirmar sem reservas...que Malam Bacai Sanhá é licenciado em Ciências Políticas […]”.
Minha interrogação à leitora/ao leitor deste meu “post”… Então, o “ESTATUTO ACADÉMICO” de Sr. Malam Bacai Sanhá, em como candidato Presidencial ou já Presidente da República na altura, tinha ou não uma certa relevância e consequentemente, importância (política) para o autor deste citado texto, também agora autor deste outro cá comentado texto? Tinha ou não?
A cada um de tirar suas ilações sobre a atitude e o comportamento ético-morais deste nosso conterrâneo autor deste texto cá citado e o outro comentado neste assunto.
Obrigado.
Pela honestidade intelectual, infalível...
Por uma Guiné-Bissau de Homem Novo (Mulheres e Homens), íntegro, idôneo e, pensador com a sua própria cabeça. Incorruptível!
Que reine o bom senso.
Amizade.
A. Keita