A Confederação Nacional dos Intermediários da Guiné-Bissau pede a “redefinição clara” do preço da castanha de caju anunciado, na semana passada, “com caracter de urgência” como forma de evitar a incerteza que está ser verificada no sector
O pedido foi anunciado, esta sexta-feira (05), em conferência de imprensa, pelo presidente da Confederação, Amado Umaro Djalo. Segundo ele, caso isso não acontecer pode fragilizar a presente campanha de caju devido ao aproximar da chuva.
“Esta incerteza na fixação do preço junto ao produtor, que não é no quadro puramente comercial prejudicou várias vezes a campanha e quando é assim afecta todos os intervenientes do sector de caju incluindo o próprio Estado, porque quando isso acontece sempre há fuga de castanha para o país vizinho, por isso que pedimos o esclarecimento do governo com o caracter da urgência porque está-se a aproximar a época da chuva”, sustenta.
Para confederação, na abertura oficial da campanha realizada no sábado último, o chefe do governo, Aristides Gomes, esclareceu que cada comerciante pode comprar a castanha junto ao produtor num preço acessível.
“Único entendimento que podemos tirar tanto na letra assim como no espírito é de que o preço mínimo de referência junto ao produtor é de 500 francos CFA por quilograma, mas no dia trinta de março no ato da abertura de campanha o senhor primeiro-ministro esclareceu que o preço de 500 francos CFA anunciado no despacho de conselho de ministros era meramente indicativo não o preço mínimo, o que significa que cada comerciante pode comprar abaixo ou acima de 500 francos CFA por quilograma junto ao produtor”, diz.
Na mesma conferência de imprensa, Bacar Demba Seide, presidente do Conselho Fiscal da Confederação, revela que prevalece neste momento desentendimento entre os exportadores com Agência Nacional de Caju (ANCA).
Na sequência do Despacho do Conselho de Ministros de 26 de março que aprova o preço mínimo de referência ao produtor no valor de 500 francos CFA o quilograma, o Governo procedeu no sábado último, o lançamento oficial da campanha de comercialização da castanha de caju 2019.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
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