quarta-feira, 22 de novembro de 2017

PROFESSORES AMEAÇAM INICIAR NOVA VAGA DE GREVE

Os dois sindicatos dos professores ameaçaram, esta quarta-feira (22 Novembro), continuar com a greve nas escolas públicas do país e acompanhá-la com marchas até o governo cumprir com o memorado de entendimento, assinado no ano de 2016

A ameaça feita em conferência de imprensa, pelo presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Malam Ly Balde, que admite entregar um novo pré-aviso de greve ainda hoje (quarta-feira) que visa paralisa o sector do ensino durante vinte (20) dias úteis.

“A segunda vaga da greve deve começar no próximo dia 27 de Novembro e terminará a 22 de Dezembro acompanhado de marchas”, enfatizou.

O sindicalista, por outro lado, defende o cumprimento de todos os pontos em reivindicações como “condição mínimas” para o levantamento da greve de 15 dias uteis já em curso e com sequentemente para prevenir uma “possível” vaga de paralisação de 20 dias.

Malam Li Balde recordou que os dois sindicatos fizeram várias tentativas para evitar a greve que está ser observada no sector educativo público guineense englobando encontros com executivo mas que não surtiu efeito.

“Fizemos várias diligências para que o primeiro-ministro tomasse engajamento para ultrapassar o problema crónico do sector educativo guineense que nada abona na boa qualidade do ensino”, lembrou.

As organizações sindicais exigem do governo o cumprimento do memorando de entendimento assinado há mais de três meses. As exigências incluem, entre outros pontos, o pagamento de salários em atraso referentes aos anos lectivos 2003/2004 e 2005/2006, melhoria das condições de trabalho, formação e construção de novas infra-estrutura escolares.

Os dois Sindicatos dos professores (SINAPROF e SINDEPROF) tinham entregues um pré-aviso de greve, em Outubro, por um período de 15 dias úteis e que começou a 6 de Novembro. No entanto acusam o executivo de “faltar à palavra dada” ao não cumprir os 17 pontos que constam do documento assinado e que também exige a implementação da carreira docente. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi
Radiosolmansi

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