Foto: Elisangila Raisa Silva dos Santos |
Os manifestantes fazem esta exigência pedindo o fim da crise política que se arrasta há mais de um ano mesmo com a assinatura de o acordo de Conacri.
A manifestação, que começou um pouco antes das 07 horas de Bissau, juntou centenas de pessoas que estavam em frente a UDIB e depois a força de segurança lançou gás lacrimogénio para tentar dispersar os manifestantes onde um deficiente foi atingido e socorrido pelos manifestantes. Depois disso os manifestantes subiram certa de 100 metros e colocaram plataforma com colunas ao lado da Secretaria de Estado das Comunidades onde a palavra de ordem era a dissolução do parlamento.
Mais de 40 polícias e militares fardados estavam a manter segurança no local e todas as vias que dão acesso ao palácio da república foram encerradas.
Num e entrevista exclusiva à Rádio Sol Mansi (RSM) Sana Canté, presidente do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados, promete continuar com a iniciativa até que seja feita a vontade popular.
“Apesar de todos os bloqueios e apesar de todas as dificuldades criadas pelas autoridades polícias nós persistiremos até que a vontade popular seja respeitada e continuamos a pedir o presidente para pôr fim a esta maldita crise”, sustenta.
Para uma outra associação paralela “Voz de Cidadão de Mundo” chefiada por António Da Goia, a iniciativa irá estender-se até a outros sector sociais da sociedade guineense.
Para as mulheres a vontade popular tem que ir a frente porque os seus maridos não estão a trabalhar.
Depois de horas os jovens suspenderam a manifestação prometendo, para quarta-feira (09/11), mobilizar a solidariedade de algumas escolas e algumas instituições do país como forma de mostrar o descontentamento em relação a esta crise e pedir “com urgência” o seu fim.
Durante a vigília os jovens tinhas dísticos onde estavam escritos, entre outros, “Povo i ka lixo”; “Basta i djusta”; “Queremos a nossa soberania”.
A intenção dos manifestantes era chegar em frente a presidência da república que devido a forte dispositivo de segurança não foi possível.
Horas antes do início da manifestação a Secretaria de Estado da Ordem Pública diz não ter condições para garantir segurança aos manifestantes devido a chegada ao país da delegação da CEDEAO. Mesmo assim os jovens usaram redes sociais para reafirmar as suas determinações em seguir a frente.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Rádio Sol Mansi
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