segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
COMUNICADO
O Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social concede dispensa de serviço no dia 24 de dezembro de 2025 e declara feriado nacional no dia 25 de dezembro, aplicável aos trabalhadores do Estado.
A dispensa de serviço terá lugar na quarta-feira, [24.12] e o feriado nacional na quinta-feira, [25.12] em virtude das festividades natalícias.
EUA triplicam "bónus" para imigrantes ilegais que saiam voluntariamente... O Departamento de Segurança Interna (DHS) norte-americano anunciou hoje que triplicou o incentivo à deportação para imigrantes ilegais que abandonem o país voluntariamente, elevando-o para 3.000 dólares mais as passagens aéreas de regresso.
Por LUSA 22/12/2025
A secretária do DHS, Kristi Noem, anunciou as medidas para ilegais que desejem regressar voluntariamente ao seu país de origem, sublinhando que este aumento do "bónus de partida" será válido apenas até final do ano e inclui "pessoas que não foram detidas" por agentes de imigração e as "que estão detidas e não têm acusações criminais" contra si.
"Facilitaremos o processo para eles e, talvez, um dia tenham a oportunidade de regressar a este país da forma apropriada. Se esperarem que os intercetemos, os detenhamos, os prendamos e tenhamos de os deportar nós próprios, nunca terão a oportunidade de voltar", disse Noem em entrevista à Fox News.
"Levante a mão. Vamos ajudá-lo a voltar para casa", afirmou Noem.
O governo de Donald Trump já tinha anunciado em maio uma ajuda de 1.000 dólares e um bilhete de avião de regresso para os imigrantes indocumentados que optassem por deixar o país voluntariamente.
A secretária do DHS incentivou aqueles que optarem pela "autodeportação" a descarregar e utilizar a aplicação oficial CBP Home.
"Vamos garantir que chegam a casa a tempo do Natal", assegurou.
O DHS anunciou hoje que, desde o regresso de Trump à Casa Branca em janeiro, 1,9 milhões de imigrantes ilegais deixaram voluntariamente o país, dezenas de milhares deles através do CBP Home, segundo um comunicado.
Além disso, estima-se que mais de meio milhão de migrantes foram expulsos do país este ano.
O executivo agiu rapidamente para cumprir as promessas de Trump de realizar a maior campanha de deportação da história do país.
As inúmeras detenções e rusgas policiais contra imigrantes indocumentados desde o regresso de Trump ao poder suscitaram fortes críticas dos seus opositores e de organizações pró-imigração.
Também hoje, o arcebispo de Miami, Thomas Wenski, pediu a Trump que suspenda temporariamente as deportações durante o Natal, para evitar a separação de famílias neste período festivo.
"Uma suspensão temporária das deportações em massa permitiria que as famílias permanecessem juntas durante o Natal e evitaria traumas desnecessários para as crianças", disse o Arcebispo Thomas Wenski numa conferência de imprensa no Centro Pastoral da Arquidiocese de Miami.
O arcebispo e outros líderes religiosos de Miami indicaram, num comunicado divulgado durante o evento, que "o trabalho inicial de identificação e expulsão de criminosos perigosos foi amplamente concluído" e que nas operações ainda a ser realizadas "estão a ser detidas na maioria pessoas que não são criminosas".
Além disso, insistiram que a política de imigração do governo Trump criou um clima de medo e ansiedade que também afeta as pessoas que vivem legalmente no país, e referiram que uma maioria crescente da população acredita que estão a ser cometidos excessos.
#COMMUNIQUÉ: Uma delegação liderada por Sua Excelência Sr. Cheikh NIANG Ministro da Integração Africana, dos Negócios Estrangeiros e dos Negócios Estrangeiros Senegaleses e composta pelo General Birame Diop, Ministro das Forças Armadas, bem como Sua Excelência Moussa Ndoye, Embaixador do Senegal na Guiné-Bissau, reuniu-se no domingo, 21 de dezembro de 2025, em Bissau, o novas autoridades de Bissau-Guiné.
Rússia quer território da antiga URSS? "Não é verdade", garante Kremlin... O Kremlin desmentiu a informação de que a Rússia tem como objetivo recuperar o antigo território da União Soviética com a atual ofensiva militar. A informação foi veiculada pela agência Reuters, que citava fontes de inteligência norte-americana.
Por LUSA
O Kremlin negou que a Rússia tem como objetivo recuperar o antigo território da União Soviética (tanto da Ucrânia como de outros países europeus) com a atual ofensiva militar.
Em declarações aos jornalistas em Moscovo, esta segunda-feira, Dmitri Peskov, o porta-voz do Kremlin, desmentiu a informação veiculada pela agência Reuters, que citava fontes de inteligência norte-americana. Peskov chegou mesmo a afirmar que, a ser verdadeiro o relatório citado pela Reuters, então as conclusões dos Estados Unidos estavam erradas.
"Isto absolutamente não é verdade", garantiu.
Na passada sexta-feira, a Reuters noticiou que os relatórios de inteligência norte-americana continuavam a alertar que o presidente da Rússia não tinha abandonado o seu objetivo de invadir toda a Ucrânia e as zonas da Europa que pertenciam à antiga União Soviética. A agência disse ter contactado seis fontes distintas, próximas do assunto - todas corroboram esta vontade de Vladimir Putin.
Os relatórios, aliás, pintam uma imagem bastante diferente daquela que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e os seus negociadores para a paz na Ucrânia, tentam passar, afirmando que Putin quer pôr um fim ao conflito.
O relatório mais recente tem a data de setembro, mas desde o início da guerra, em 2022, que a inteligência norte-americana tem vindo a alertar para o perigo russo na Europa.
No sábado, 20 de dezembro, o diretor de inteligência norte-americana, Tulsi Gabbard, anunciou que os seus operacionais tinham informado os deputados que "a Rússia procura evitar uma guerra em larga escala com a Europa". Aliás, se há algo que as tropas russas mostraram durante a guerra com Kyiv é que não têm capacidade para subjugar "toda a Ucrânia, quanto mais a Europa".
Rússia controla 20% do território ucraniano
Neste momento, a Rússia controla cerca de 20% do território ucraniano, incluindo uma grande parte das províncias de Luhansk e Donetsk (o coração industrial do Donbas), parte de Zaporíjia e Kherson e ainda a Crimeia (península estratégica no Mar Negro). Putin defende que estas quatro províncias e a península são, na verdade, parte da Rússia.
Enquanto isso, fontes próximas do assunto, afirmam que Trump tem pressionado a Ucrânia para que retire as suas tropas da parte de Donetsk que ainda controlam, como parte de um acordo de cessar-fogo. Volodymyr Zelensky e o povo ucraniano rejeitam veementemente esta possibilidade, recusando ceder qualquer parte do território.
As questões territoriais estarão, aliás, a ser o maior ponto de discórdia entre Kyiv e Moscovo e o que estará a impedir os dois países de chegarem a um acordo de paz.
Há várias semanas que os negociadores norte-americanos, Steve Witkoff (enviado especial dos EUA) e Jared Kushner (genro de Trump) se têm reunido com as duas partes para tentar terminar com a guerra que já dura há três anos - mas sem sucesso.
Leia Também: Paz na Ucrânia: "As partes dizem sempre que são muito construtivas, mas não vemos nenhum avanço decisivo"
Moscovo oferece apoio total a Caracas face a bloqueio naval dos EUA... A Rússia ofereceu "total cooperação" e apoio à Venezuela face ao bloqueio imposto pelos Estados Unidos (EUA) a navios venezuelanos, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Yván Gil.
Por LUSA
Numa mensagem divulgada na plataforma Telegram, Yván Gil informou ter falado por telefone com o homólogo russo, Serguei Lavrov, com quem discutiu o que classificou como "agressões" e "violações do direito internacional", numa referência às recentes manobras dos EUA no mar das Caraíbas.
De acordo com o chefe da diplomacia venezuelana, tais manobras incluem ataques a embarcações, alegadas "execuções extrajudiciais" nas Caraíbas e atos que descreveu como "pirataria".
Segundo Yván Gil, Lavrov manifestou "firme solidariedade" para com o povo venezuelano e para com o Presidente Nicolás Maduro, reafirmando o "total apoio" de Moscovo face às "hostilidades" contra o país sul-americano.
O ministro venezuelano acrescentou que a Rússia irá expressar esta posição na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas prevista para terça-feira.
O chefe da diplomacia venezuelana referiu ainda que, no sábado, recebeu uma oferta de cooperação do Irão "em todas as áreas" para enfrentar o que considerou ser "pirataria e terrorismo internacional" promovidos pelos Estados Unidos.
De acordo com o governante venezuelano, o contacto telefónico com o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araqchi, incidiu sobre os "acontecimentos recentes nas Caraíbas" e o "roubo de navios carregados com petróleo venezuelano".
No domingo, os EUA realizaram uma operação para intercetar um terceiro petroleiro no mar das Caraíbas, ao largo da costa da Venezuela, segundo meios de comunicação social norte-americanos, um dia após a apreensão de um navio com bandeira panamiana que, segundo Washington, transportava petróleo bruto sancionado no âmbito da chamada "frota fantasma" venezuelana.
Trata-se do segundo petroleiro visado num mesmo fim de semana e do terceiro desde que o Governo do Presidente Donald Trump intensificou os esforços para travar o fluxo de crude da Venezuela, no quadro da crescente pressão sobre o Governo de Nicolás Maduro.
A 10 de dezembro, as autoridades norte-americanas apreenderam o navio Skipper, alvo de sanções, e confiscaram o petróleo que transportava.
Dias depois, Trump ordenou um bloqueio total à entrada e saída de petroleiros sancionados pelos Estados Unidos, acusando o Presidente venezuelano de liderar uma rede de narcotráfico.
Na sexta-feira, o Presidente norte-americano não descartou a possibilidade de uma guerra com a Venezuela.
Nesse mesmo dia, o líder da Casa Branca recusou-se a comentar se o objetivo das operações militares norte-americanas é a deposição do Presidente venezuelano, com o qual conversou por telefone em novembro, e "sabe melhor do que ninguém" o que Washington pretende.
Os Estados Unidos aumentaram nas últimas semanas a pressão sobre o Governo de Nicolás Maduro, a quem acusam de liderar o Cartel de los Soles, alegação negada por Caracas, após meses de bombardeamentos contra supostos barcos de tráfico de droga nas Caraíbas e no Pacífico.
Solidão afeta 10% da população e já é risco de saúde pública... A Ordem dos Psicólogos Portugueses alerta, em vésperas de Natal, que a solidão afeta 10% da população, aumenta em 14% o risco de mortalidade, e apela ao governo para que o seu combate seja uma prioridade de saúde pública.
Por LUSA
"A solidão é considerada um dos grandes desafios da nossa sociedade e um problema global de Saúde Pública", refere a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), salientando que as intervenções para a combater "são custo-eficazes, sendo que o retorno pode ir de dois euros a 14 euros por cada um euro investido".
Num documento dirigido a decisores políticos, a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) lembra que a solidão, além dos efeitos negativos na saúde, bem-estar e qualidade de vida, tem também "um impacto real na economia e na sociedade".
"A solidão pode causar maior perda de produtividade (menor capacidade de concentração e motivação, mais baixas médicas, maior absentismo e presentismo e mais custos para as empresas), maior vulnerabilidade económica (maior risco de ficar desempregado e dificuldades em manter o emprego, sobretudo quando existem problemas de Saúde Psicológica)", alerta.
Segundo a Ordem, a solidão também pode implicar maiores custos em Saúde, ao requerer mais consultas médicas, hospitalizações, idas à urgência e gastos com medicação, e maior risco de exclusão social devido ao isolamento e afastamento da vida comunitária, diminuição da participação cívica, cultural e política, assim como menor coesão social.
O documento apresenta dados concretos sobre os custos que a solidão pode ter para a saúde, nomeadamente o aumento em 14% do risco de mortalidade por todas as causas, do risco de doença cardiovascular e de diabetes tipo 2, tendo um impacto equivalente a fumar 15 cigarros por dia.
A solidão está também associada a depressão, ansiedade, perturbação bipolar, psicose, perturbação de stresse pós-traumático, perturbações da alimentação, ideação suicida e comportamentos autolesivos, refere o documento, realçando ainda que pode aumentar o risco de demência em 31%.
Sobre os custos para a economia, a OPP dá o exemplo de Espanha que estimou que, em 2021, o impacto económico da solidão atingiu 14 mil milhões de euros, o equivalente a 1,17% do PIB nacional.
Nos Estados Unidos, o isolamento social das pessoas adultas mais velhas custa cerca de 6 mil milhões de euros adicionais por ano e no Reino Unido este problema custa aproximadamente 3 mil milhões de euros por ano às empresas.
Dados divulgados pela OPP referem, que, em todo o mundo, uma em cada seis pessoas é afetada pela solidão, sendo os adolescentes entre os 13 e os 17 anos os que apresentam as taxas mais elevadas, com 20,9% a reportar esse sentimento.
Em Portugal, uma em cada 10 pessoas admite sentir-se sozinha a maior parte do tempo, refere a Ordem, assinalando ainda que "a cada hora morrem 100 pessoas por causas relacionadas com a solidão, mais de 871.000 mortes por ano".
Para a Ordem, combater este problema requer uma abordagem integrada e multinível que envolva a Saúde, Educação, Trabalho, Urbanismo e Políticas Públicas, traduzida numa "estratégia nacional que fortaleça a coesão das comunidades e reconheça o papel dos psicólogos neste domínio".
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Viajaram para Lisboa em voo de Estado e com 5 milhões em notas. Entenda... A Polícia Judiciária (PJ) deteve em 14 de dezembro, no Aeroporto Figo Maduro, em Lisboa, o chefe de protocolo de Sissoco Embaló. No mesmo voo, classificado como voo de Estado, seguia a mulher do ex-presidente guineense, Dinisia Reis Embaló, que, embora não tenha sido detida, foi constituída arguida.
Por LUSA
O voo que trouxe a esposa do antigo presidente da República da Guiné-Bissau e o chefe de protocolo de Sissoco Embaló foi classificado como voo de Estado, confirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros à Lusa.
"A qualificação como voo de Estado deveu-se ao facto de a pessoa em causa ser cônjuge de um chefe de Estado (e o cônjuge ter direito a tratamento protocolar ao mesmo nível do chefe de Estado)", disse uma fonte oficial do MNE à Lusa, confirmando oficalmente a informação avançada esta manhã pelo Jornal de Notícias.
"Apesar de deposto, mas não havendo reconhecimento das novas autoridades, determinou-se que, por razões de segurança expressamente invocadas e apenas onde elas se aplicassem, se atribuíssem algumas prerrogativas de Estado, denegando outras tantas", acrescenta a fonte, apontando que "entre as primeiras esteve a classificação de voo de Estado, que tem efeitos unicamente protocolares - daí que as autoridades com poderes policiais possam ter atuado normalmente e sem qualquer conhecimento prévio do Protocolo de Estado".
5 milhões de euros em numerário
A Polícia Judiciária (PJ) deteve em 14 de dezembro, no Aeroporto Figo Maduro, em Lisboa, o chefe de protocolo de Sissoco Embaló por suspeita de contrabando e branqueamento de capitais, por transportar na bagagem cerca de cinco milhões de euros em numerário, indicou anteriormente à Lusa fonte ligada à investigação.
Tito Fernandes foi mais tarde libertado sem ser apresentado a tribunal e no avião, proveniente da Guiné-Bissau, seguia ainda a mulher do ex-presidente guineense, Dinisia Reis Embaló, que, embora não tenha sido detida, foi constituída arguida por suspeita da prática dos mesmos crimes.
Segundo a mesma fonte, o montante foi apreendido e sua origem vai agora ser investigada pelas autoridades.
De acordo com uma nota emitida pela PJ em 14 de dezembro, "o voo estava inicialmente classificado como sendo militar e, depois de Lisboa, seguiria para [o aeroporto de] Beja", no sul de Portugal, tendo-se posteriormente verificado que a sua natureza e destino final "eram distintos" dos que tinham sido indicados às autoridades aeronáuticas.
Fonte ligada à investigação especificou na terça-feira à Lusa que o destino final seria o Dubai.
A ação policial, em conjunto com a Autoridade Tributária, aconteceu na sequência de uma denúncia anónima.
"A classificação como voo de Estado, reitera-se, é uma questão de natureza puramente protocolar e com efeitos exclusivamente de tratamento protocolar, tanto que compete ao Protocolo de Estado", diz o MNE, acrescentando: "Esclareça-se que o pedido que chegou ao Protocolo do Estado nunca foi para um voo militar, foi sempre para um voo civil".
Os efeitos protocolares traduzem-se em prerrogativas na prioridade na aterragem e descolagem, na possibilidade de uso de aeroportos reservados, na receção por um elemento do protocolo de Estado e outros deste cariz, explica ainda o MNE nas respostas à Lusa.
Na sequência da detenção dos viajantes, o Ministério Público (MP) abriu um inquérito no caso em que um homem próximo do ex-presidente da Guiné-Bissau Sissoco Embaló foi detido num aeroporto em Lisboa.
Um autodenominado "alto comando militar" tomou o poder na Guiné-Bissau em 26 de novembro, três dias depois das eleições gerais (presidenciais e legislativas) no país africano e um dia antes da data anunciada para a divulgação dos resultados.
A oposição e figuras internacionais têm afirmado que o golpe de Estado foi uma encenação orquestrada por Sissoco Embaló por alegadamente ter sido derrotado nas urnas, impedindo assim a divulgação de resultados e mandando prender de forma arbitrária diversas figuras que apoiavam o candidato que reclama vitória, Fernando Dias.
Depois de destituído, Sissoco Embaló saiu de Bissau, em 28 de novembro, para Dacar, no Senegal, e dias depois, deixou este país e foi para Brazaville, no Congo.
Em 4 de dezembro, circulava nas redes sociais a informação de que viajara, na véspera, para Marrocos.
O Presidente da União Democrática Social, Francisco Braima Djaló, em conferência de imprensa sobre a atual situação do país, na qual felicita e congratula com o Alto Comando Militar pelo seu papel na prevenção de uma guerra étnica na Guiné-Bissau.
Putin diz que países da CEI apoiam nova ordem mundial multipolar... O presidente russo sublinhou hoje que não só a Rússia, mas todos os países que integram a Comunidade de Estados Independentes (CEI), formada após a dissolução da União Soviética, apoiam a criação de um novo mundo multipolar.
Por LUSA
Todos os países da CEI defendem unanimemente a formação de uma ordem mundial mais justa, com base nos princípios do direito internacional universalmente reconhecidos, com o papel central da ONU", afirmou Vladimir Putin na abertura da cimeira informal do grupo, na Sala de São Jorge do Museu Hermitage, em São Petersburgo.
Putin destacou a importância de os nove países que integram o bloco manterem posições "próximas ou coincidentes" nos "principais problemas regionais e globais".
O chefe de Estado russo salientou igualmente a cooperação entre estes países na luta contra o terrorismo, extremismo, crime organizado e narcotráfico.
A este respeito, Putin referiu os programas existentes no âmbito da CEI, como o programa antiterrorista em vigor até 2028 e o de defesa das fronteiras do bloco até 2030.
O grande ausente da cimeira informal é o Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, uma decisão que Baku justificou com a agenda apertada do chefe de Estado.
A Presidência azeri recordou hoje que Aliyev participou em outubro deste ano no Conselho de Chefes de Estado da CEI, realizado em Duxambé, capital do Tajiquistão, onde se reuniu com Putin.
Aliyev não se desloca à Rússia desde o escândalo provocado pelo abatimento, há um ano, por defesas antiaéreas russas, de um avião da companhia azerbaijana Azal que voava de Baku para a cidade russa de Grozni, incidente que provocou a morte de 39 passageiros.
Segundo o Kremlin, Putin vai reunir-se hoje com o primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinian, que decidiu congelar a participação do seu país na aliança militar pós-soviética, após criticar Moscovo pela sua inação nos confrontos militares com o Azerbaijão.
Além da Ucrânia e da Geórgia, que abandonaram definitivamente a CEI, a Moldova também suspendeu a sua participação devido à campanha militar russa no país vizinho.
A Comunidade dos Estados Independentes foi criada a 08 de dezembro de 1991, após a desagregação da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).
Inicialmente, a organização congregava a Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Federação Russa, Moldova, Quirguistão, Tajiquistão, Ucrânia, Uzbequistão e Turcomenistão (membro associado).
Idriça Djaló defende reformas estruturais para pôr fim à instabilidade política na Guiné-Bissau
Por Radio Voz Do Povo
O político Idriça Djaló considera que a Guiné-Bissau continua refém de um sistema político disfuncional, responsável por sucessivas crises e golpes de Estado desde a introdução do multipartidarismo, em 1994. Numa carta de reflexão tornada pública, o autor sustenta que a instabilidade resulta, sobretudo, da má repartição de poderes entre o Presidente da República e o Parlamento, bem como da politização das instituições do Estado.
Idriça Djaló faz um balanço crítico dos principais episódios de rutura política registados ao longo das últimas três décadas, recordando os golpes de Estado de 1998, 2003 e 2012, bem como os conflitos institucionais após as eleições de 2019 e 2023. Segundo o autor, a corrupção, o clientelismo, a instrumentalização da justiça e o uso de discursos de ódio, incluindo de cariz étnico, contribuíram para o descrédito das instituições e da classe política.
Na sua análise, o autor defende a necessidade urgente de uma transição assente em pessoas competentes e desligadas das más práticas do passado, propondo a abertura de um amplo debate nacional liderado pela sociedade civil. Entre as medidas apontadas estão a elaboração de uma nova Constituição que clarifique a separação de poderes, a reforma do sistema eleitoral, a despolitização da administração pública e da justiça, bem como uma reforma profunda das Forças Armadas.
Para Idriça Djaló, apenas reformas estruturais permitirão quebrar o ciclo de crises políticas e consolidar o Estado de direito na Guiné-Bissau, sublinhando que a democracia não é um luxo, mas uma condição essencial para o desenvolvimento do país.
O tema será desenvolvido numa entrevista exclusiva com Idriça Djaló, hoje, a partir das 16 horas, na Rádio Voz do Povo.
Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento: Nota de Esclarecimento
General russo morre em ataque com carro-bomba em Moscovo... O general Fanil Sarvarov morreu na sequência de uma armadilha, esta segunda-feira, dia 22 de dezembro. O carro em que seguia para o trabalho explodiu provocando-lhe ferimentos fatais.
Por LUSA
As forças militares russas acabam de perder um importante elemento. Um general russo morreu, esta segunda-feira, na sequência de uma explosão no carro em que seguia.
As forças russas acreditam que a viatura foi armadilhada pelos serviços secretos da Ucrânia.
O general Fanil Sarvarov era o responsável pelo gabinete de treinos das forças armadas de Valdimir Putin, refere a Reuters.
Sarvarov sofreu "múltiplas feridas causadas por estilhaços" e uma "fratura no osso facial" após uma explosão no Kia Sorento em que seguia, enquanto se dirigia ao trabalho no distrito de Yasenevo, em Moscovo. A explosão deu-se no parque de estacionamento de um bloco de apartamentos.
A porta-voz do Comité de Investigação russo, Svetlana Petrenko, confirmou a morte do militar, informando ainda que o mesmo será algo de uma investigação. "Os investigadores estão a seguir várias linhas de investigação sobre o assassinato. Uma delas é que o crime foi orquestrado pelos serviços secretos ucranianos.", informou.
Testemunhas do incidente dizem ter ouvido uma grande explosão e que a seguir a isso somaram-se esforços para tentar tirar o homem, de 56 anos, do carro para transportá-lo para o hospital e salvar-lhe a vida.
A mulher de Sarvarov também terá acorrido ao local, pouco depois das 7h, mas não foi autorizada a aproximar-se nem a ver o marido ainda ferido.
No local, outros sete carros ficaram danificados pela explosão. “No início, pensamos que um drone tinha sido abatido. Houve uma explosão, mas não houve incêndio”, disse um morador local, citado pelo Mirror.
Desde que a Rússia lançou a sua invasão à Ucrânia, em fevereiro de 2022, vários oficiais militares foram alvo de ataques na capital russa, recorda a BBC.
O general Yaroslav Moskalik foi morto num ataque com carro-bomba em Moscovo, em abril, enquanto o general Igor Kirillov morreu em dezembro de 2024, quando um dispositivo escondido numa scooter foi detonado remotamente.
Conversações de paz
Este novo ataque acontece numa altura em que prosseguem as tentativas de acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia, promovidas pelos Estado Unidos da América (EUA).
A nova ronda de negociações em solo norte-americano decorre após o Presidente russo, Vladimir Putin, ter afirmado na sexta-feira que "a bola encontra-se totalmente do lado dos adversários ocidentais, principalmente do chefe do regime de Kyiv e dos seus patrocinadores europeus".
Putin referiu também que Moscovo já aceitou compromissos durante as negociações com Washington, apesar de ter reafirmado que vai atingir os objetivos militares na Ucrânia e recusado a presença de tropas da NATO no país vizinho como parte de garantias de segurança a Kyiv.
Antes desta ronda de contactos, o Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que os negociadores "estão perto de chegar a um acordo", e aconselhou os líderes ucranianos a agirem rapidamente.
O Presidente ucraniano também relatou na passada semana progressos no sentido de um entendimento entre Kyiv e Washington sobre o conteúdo de um plano a propor a Moscovo, mas alertou ao mesmo tempo que a Rússia está a preparar-se para mais um ano de guerra em 2026.
A proposta de Washington passou por várias versões, sendo que inicialmente foi acusada de corresponder às principais exigências do Kremlin, incluindo a cedência das regiões parcialmente ocupadas pela Rússia na Ucrânia, que teria também de abdicar da sua integração na NATO e dos seus planos de contingente militar.
Os detalhes do novo acordo entretanto revisto por Kyiv não são conhecidos, mas, segundo Zelensky, envolvem concessões territoriais da Ucrânia em troca de garantias de segurança ocidentais.
No Comment!!!
Osvaldo é um ditador!!... É claro que não sou nenhum ditador, como também não sou nenhum palhaço para animar os desesperados da diáspora nas redes sociais!
Que acreditam estar nessa luta cegamente para alcançar uma quantidade enorme de fortuna material através dessa quadrilha crônica e, especializada em furtos e roubos nos cofres públicos há décadas na Guiné- Bissau.
Há anos que todos pensavam que o seu impostor profeta (DSP) era intocável! Agora tornou-se muito pesado o fardo da realidade que era inevitável de o Domingos Simões Pereira na prisão! O gajote vai passar Natal e fim de ano na cadeia.
Também era de esperar pois um anarquista e fomentador-mor da desordem finalmente na prisão fez com que seus discípulos estejam sem norte e nem beira para onde caírem!
(((Osvaldo defendeu os militares, porque é um ditador, ouvi dizer que até na sua Tabanca ninguém lhe votou, mas o seu dia vai chegar))).
Guineenses, o meu Dia vai chegar SIM,
será que não é comentário de um Paigcista que neste momento está muito furioso? Furioso não mas sim, amargurado e desesperado!
Irmãos e irmãs, defendo SIM os militares em defesa da nossa Soberania nacional, não sou responsável pela interrupção forçada do processo eleitoral e a negação da vontade popular, como também, não aceito sondagens mediáticas que (missões internacionais) e o autoproclamado vencedor Fernado Dias Da Costa estão a tentar instigar.
Quer dizer o Osvaldo é responsável pela interrupção ilegal do processo eleitoral, e a suspensão brutal da normalidade Constitucional na Guiné- Bissau?!
Não recebi votos no meu CE, se calhar a pessoa com essa afirmação estúpida deve ter sido quem vigiou o processo eleitoral em todas mesas desse meu Círculo mas, em caso contrário deve ser mais um dos desesperados paigcistas!
Saibam que sou um cidadão que se destaca pela minha bondade e lealdade ao meu país. Num momento de crise, de instabilidade, de insegurança, só peço Alá que me abençoe com bênçãos e as suas graças.
Quando é visível uma ameaça a integridade territorial, é claro que as forças armadas se impõem na defesa da Soberania nacional e da Constituição da República, cuja o objetivo PRINCIPAL é RESTAURAÇÃO da Ordem Constitucional e da segurança nacional.
Concluindo: enquanto um democrata viceral que eu sou, expresso a minha solidariedade para com os prisioneiros corruptos.
Eu não advogo prisão arbitrária seja de quem for até ao ponto de agir de forma irresponsável para legítimar um golpe ou não, falei isso como um simples comentário contra fanáticos Paigcistas.
Só sei que num Estado de direito Democrático, qualquer cidadão chamado pela justiça sem dúvida que deve expor à disposição de justiça, caso contrário, eu defendo que tal cidadão pode e deve ser SIM efetivamente preso ilegalmente, isto é, mesmo no exercício das suas funções é absolutamente aceitável na minha opinião, porque o inaceitável é ver um homem firmemente corrupto negar responder a justiça anos e anos e mesmo assim fala em nome da justiça, direito, democracia e Estado democrático de direito, isso não só não é correcto mas como também não é tolerável, portanto alguém deve agir mesmo não agir com legalidade e transparência do dito devido processo legal. Cabe o seu advogado ajudar fiscalizar, questionar e pedir esclarecimento ao estado e não atacar o Osvaldo, pois porque não sou culpado de nada.
Não aconteceu usurpação da vontade popular, pois aconteceu aquilo que as forças armadas fizeram, e isso não significa usurpação, outra coisa é, o poder legítimo e democrático conferido pelo voto soberano do nosso povo amado e querido nas urnas, só é válido quando a CNE proclamar o vencedor com resultados eleitorais conclusivos, e não com base numa projeção ou legitimidade da comunidade internacional.
A vitória do autoproclamado vencedor candidato não é reconhecida pela CNE e muito menos pelo povo Guineense, talvez é reconhecida e fundamentada pelas atas que Paigcistas fabricaram longe das mesas de voto.
Só e só a CNE compete exclusivamente divulgar a expressão direta da soberania popular, e mais ninguém tão pouco a ONU tem essa competência.
Neste mundo, cada um de nós deve aceitar abraçar consequência perfeita da sua irresponsabilidade.
MNE israelita convida judeus a irem para Israel: "Regressem a casa"... Jerusalém, Israel, 21 dez 2025 (Lusa) -- O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita apelou hoje aos judeus dos países ocidentais para se mudarem para Israel, a fim de escaparem ao crescente antissemitismo, uma semana após o ataque a uma cerimónia judaica em Sydney, provocando 15 mortos.
Por LUSA
"Os judeus têm o direito de viver em segurança em qualquer lugar. Mas, vemos e compreendemos plenamente o que está a acontecer e temos alguma experiência histórica. Hoje, os judeus estão a ser perseguidos em todo o mundo", disse Gideon Saar, durante uma cerimónia pública de acendimento de velas que assinalou o último dia da celebração judaica 'Hanukkah'.
O político israelita, na cerimónia que contou com a presença de líderes de comunidades e organizações judaicas de todo o mundo, convocou os judeus de Inglaterra, França, Austrália, Canadá e da Bélgica para que se desloquem "à Terra de Israel" e "regressem a casa".
Desde o início da guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque do grupo islamista Hamas contra Israel, em 07 de outubro de 2023, que os líderes israelitas têm denunciado um ressurgimento do antissemitismo nos países ocidentais e acusado os seus governos de não fazerem o suficiente para o conter.
Na terça-feira, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu instou os países ocidentais a "combaterem o antissemitismo e a garantirem a segurança" dos judeus.
Duas pessoas dispararam contra uma multidão que festejava o 'Hanukkah' na praia Bondi, junto a Sydney, que a polícia australiana classificou como "ato terrorista" contra a comunidade judaica e resultou em 15 mortos e 29 feridos.
Em outubro, Saar acusou as autoridades britânicas de não terem agido para conter uma "onda tóxica de antissemitismo" após um ataque em frente a uma sinagoga em Manchester no 'Yom Kippur', o dia mais sagrado do calendário judaico, no qual duas pessoas foram mortas e quatro ficaram feridas.
De acordo com a Lei do Retorno de Israel, de 1950, qualquer judeu no mundo tem o direito de obter a cidadania israelita, aplicando-se a pessoas com pelo menos um avô ou avó judeus.
O Hamas fez cerca de 1.200 mortos e tomou 251 reféns nos ataques terroristas de outubro de 2023 e a ofensiva militar de retaliação de Israel sobre a Faixa de Gaza provocou mais de 70 mil vítimas mortais, na sua maioria civis, crianças e mulheres.
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A Associação de Imprensa Estrangeira em Jerusalém saudou hoje o prazo de 04 de janeiro, estabelecido pelo Supremo Tribunal de Israel, para o Governo israelita tomar uma decisão sobre o acesso da imprensa internacional à Faixa de Gaza.
domingo, 21 de dezembro de 2025
CEDEAO CANCELA MISSÃO MILITAR PARA BISSAU
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, João Bernardo Vieira, anunciou este domingo, 21 de dezembro de 2025, que a missão do Comité dos Chefes de Estado‑Maior da CEDEAO, prevista para chegar a Bissau no dia 22, foi cancelada. O governante não forneceu detalhes sobre os motivos da decisão.
O anúncio foi feito durante uma declaração conjunta com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Senegal, Cheikh Niang, que visitou Bissau para entregar uma mensagem do Presidente Bassirou Diomaye Faye ao Presidente de Transição, General Horta Inta-a, pedindo a libertação de políticos detidos.
A missão da CEDEAO seria composta por Chefes de Estado-Maior da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Senegal, e tinha como objetivo reunir-se com o Alto Comando Militar guineense. A delegação deveria transmitir a posição dos chefes de Estado e de Governo da organização, tomada durante a 68.ª Cimeira em Abuja, relativamente à crise política e militar desencadeada pelo golpe de Estado de 26 de novembro.
Entretanto, uma fonte bem posicionada, contactada por O Democrata, revelou que as autoridades de transição ainda não concederam aval à delegação militar da CEDEAO.
“A visita deve ocorrer provavelmente em janeiro. A agenda do Alto Comando Militar está muito carregada, o que condicionou a disponibilidade para receber os Chefes de Estado‑Maior da comunidade regional”, indicou a fonte ao jornal.
Por: Assana Sambú
EUA perseguem petroleiro junto da Venezuela, o 3.º em 12 dias... Os Estados Unidos estão hoje a procurar ativamente um petroleiro no Mar das Caraíbas junto à costa venezuelana, um dia depois de terem apreendido um navio carregado de crude, o segundo em 12 dias.
Por LUSA 21/12/2025
"A Guarda Costeira dos Estados Unidos está em busca ativa de uma embarcação sancionada da frota clandestina que faz parte do esquema ilegal de evasão de sanções da Venezuela", disse um responsável norte-americano à agência EFE, em resposta a perguntas sobre a operação em curso.
No sábado já tinha sido apreendido um petroleiro com bandeira panamiana que, segundo Washington, traficava petróleo bruto sancionado como parte da "frota fantasma" da Venezuela.
A embarcação de hoje "está a navegar com uma bandeira falsa e é alvo de uma ordem judicial de apreensão", acrescentou a fonte, sem adiantar mais pormenores.
A tentativa de apreensão foi inicialmente noticiada por órgãos de comunicação social como a CNN e a Axios, que identificaram o petroleiro como o navio "Bella 1", de bandeira panamiana, sancionado pelo Departamento do Tesouro dos Estado Unido da América (EUA) por alegados laços com o Irão.
A embarcação foi avistada pelas forças norte-americanas a caminho da Venezuela para carregar petróleo. O seu estado atual e se está a transportar petróleo bruto são desconhecidos.
O Presidente Donald Trump intensificou os esforços para travar o fluxo de crude da Venezuela, no meio da crescente pressão dos EUA sobre o Governo do Presidente Nicolás Maduro.
A secretária da Segurança Interna, Kristi Noem, anunciou no sábado a apreensão do navio "Centuries", de bandeira panamiana, que, segundo a Casa Branca, era um petroleiro de "bandeira falsa" e parte da "frota fantasma venezuelana usada para traficar petróleo roubado e financiar o regime narcoterrorista de Maduro".
A porta-voz adjunta do Governo, Anna Kelly, insistiu que o navio "transportava petróleo da PDVSA, uma empresa alvo de sanções", apesar dos relatos de que o petroleiro confiscado não está na lista negra dos EUA.
Em 10 de dezembro, Washington apreendeu o navio sancionado "Skipper" e confiscou o crude que transportava.
Dias depois, Donald Trump ordenou um bloqueio total à entrada e saída de petroleiros sancionados pelo Governo norte-americano, no âmbito da pressão que exerce sobre Nicolás Maduro, que Washington acusa de liderar uma rede de narcotráfico.
Desde agosto que os EUA mantêm um grande contingente militar no mar da região no âmbito de uma campanha antidroga na qual destruíram cerca de 30 embarcações aparentemente ligadas ao tráfico de droga e mataram mais de 100 tripulantes.
Caracas descreveu a apreensão do "Centuries" como um "roubo e sequestro" pelos Estados Unidos de "uma nova embarcação privada" que transportava crude venezuelano.
Leia Também: Casa Branca afirma que petroleiro apreendido pertence a "frota fantasma" da Venezuela
A Casa Branca garantiu hoje que o petroleiro intercetado no sábado ao largo da costa da Venezuela é um navio com bandeira falsa, fazendo parte da "frota fantasma" usada por Caracas para contornar as sanções e transportar petróleo.
Libertados 130 estudantes da Nigéria que foram sequestrados em novembro... As autoridades nigerianas garantiram a libertação de 130 alunos raptados em 21 de novembro por homens armados no dormitório de uma escola católica na região centro-norte do país, anunciou hoje um porta-voz presidencial.
Por LUSA 21/12/2025
Uma centena de alunos da mesma escola, também raptados a meio da noite, já tinham sido libertados no início de dezembro.
"Cerca de 130 outros estudantes raptados no estado do Níger foram libertados, nenhum permanece em cativeiro", afirmou Sunday Dare, porta-voz da presidência nigeriana, numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter), acompanhada de uma fotografia de crianças sorridentes.
Uma fonte da Organização das Nações Unidas (ONU), citada pela agência noticiosa France-Presse, indicou que os alunos libertados serão transferidos na terça-feira para Minna, capital do estado do Níger.
Em 21 de novembro, centenas de alunos e funcionários foram raptados do internato misto St. Mary's, na remota aldeia de Papiri, no estado do Níger (centro-norte da Nigéria).
A Nigéria tem vivido uma onda de raptos em massa que faz lembrar o rapto de quase 300 raparigas pelo grupo extremista Boko Haram em Chibok, em 2014.
Além da insurgência 'jihadista' ativa desde 2009 no nordeste do país, os últimos anos têm sido marcados por ataques, pilhagens e raptos perpetrados por bandidos, motivados mais por interesses financeiros do que ideológicos, nas regiões noroeste e central desta nação da África Ocidental.
O número exato de pessoas raptadas e de quem ainda está em cativeiro permanece incerto desde o ataque à escola.
A Associação Cristã da Nigéria (CAN) informou que 315 alunos e funcionários foram raptados e cerca de 50 deles conseguiram escapar pouco tempo depois.
Após a libertação de cerca de uma centena de alunos em 07 de dezembro, cerca de 165 pessoas continuavam desaparecidas, segundo dados fornecidos pela diocese a que pertence a Escola St. Mary's.
O Presidente nigeriano, Bola Tinubu, tinha relatado que 115 pessoas ainda estavam em cativeiro.
As identidades dos raptores não foram reveladas e não foram divulgadas informações sobre os preparativos para a libertação das crianças.
Os raptos em massa são frequentes na Nigéria, a maioria perpetrados por gangues criminosos, conhecidos como "bandidos", que procuram resgates.
Em novembro, registou-se uma grande onda de raptos em que mais de 400 nigerianos -- estudantes muçulmanas, membros de uma igreja evangélica, agricultores, uma noiva e as suas damas de honor --- foram raptados em 15 dias, abalando profundamente o país.
O aumento de raptos levou o Presidente Bola Tinubu a declarar o estado de emergência nacional no final de novembro e a ordenar o recrutamento de polícias e militares para combater os grupos armados.
A Nigéria, o país mais populoso de África, com 230 milhões de habitantes, está quase igualmente dividida entre um norte predominantemente muçulmano e um sul maioritariamente cristão, e enfrenta uma situação de segurança gravemente deteriorada.
A onda de raptos ocorreu também no meio de declarações do Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre a alegada perseguição dirigida a cristãos na Nigéria por parte de "terroristas islâmicos", um fenómeno negado por Abuja e por especialistas independentes.
Os ataques na Nigéria têm como alvo e matam tanto cristãos como muçulmanos, muitas vezes indiscriminadamente.
Declaração conjunta dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau e do Senegal, após audiência com o Presidente de Transição.
A Legalidade Eleitoral Não é Narrativa: é Norma
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| @Abel Djassi Primeiro 21/12/2025 |
No Estado de Direito, a democracia não se constrói por proclamações apressadas nem por narrativas de conveniência. Constrói-se por normas, competências e procedimentos. Sob essa premissa elementar, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) é, por força constitucional e legal, a única entidade competente para conduzir o processo eleitoral até ao seu encerramento formal. Não há atalhos. Não há substitutos. Não há exceções oportunistas.
Quando emergem conflitos, irregularidades ou anomalias, o ordenamento jurídico é taxativo: o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) detém competência exclusiva para dirimir litígios eleitorais. Qualquer tentativa de atores externos - políticos, institucionais ou individuais - de anunciar vencedores, declarar derrotados ou, no extremo da irresponsabilidade institucional, autoproclamar resultados sem base factual validada, configura infração grave à lei eleitoral. Não se trata de opinião; trata-se de tipicidade jurídica.
A decisão da CNE ao afirmar a inexistência de atos válidos para a continuidade do processo não é um gesto político: é uma constatação jurídica fundada em fatos materiais. Em 26 de novembro, a sede nacional da CNE foi integralmente desmantelada em decorrência de uma ação do Alto Comando Militar, com destruição de equipamentos e servidores e confisco das atas das Comissões Regionais de Eleições (CREs). O impacto é devastador e definitivo: rompeu-se a cadeia de custódia, comprometeu-se a integridade documental e aniquilou-se a existência material do processo eleitoral.
Diante desse quadro, não há margem para manobra interpretativa. Sustentar a continuidade do processo ou validar resultados é negar o direito e substituir a legalidade por voluntarismo político. Democracia sem procedimento é retórica; eleição sem CNE operante é ficção. A lei não negocia com a força - a força é que deve submeter-se à lei.
Que a Guiné-Bissau encontre, na sobriedade institucional, o caminho da reconciliação. Que a legalidade prevaleça sobre a pressa, e o Estado de Direito sobre a arbitrariedade. A democracia agradece.
Ataque na África do Sul fez, afinal, nove mortos. Suspeitos em fuga... Nove pessoas morreram e dez ficaram feridas na África do Sul, na sequência de um ataque levado a cabo por homens armados perto de Joanesburgo, indicou hoje a polícia num novo balanço.
Por LUSA
'Algumas vítimas foram mortas aleatoriamente na rua por homens armados não identificados", refere um comunicado da polícia, que inicialmente tinha dado conta da morte de dez pessoas, reduzindo agora o número para nove.
O motivo do crime, que ocorreu hoje à 01h00 (23h00 de sábado em Lisboa), num bar informal e, posteriormente, na rua, em Bekkersdal, 40 quilómetros a sudoeste da capital económica da África do Sul, ainda não foi esclarecido.
Os atacantes, que chegaram a bordo de dois veículos, "abriram fogo sobre os clientes de uma taberna e continuaram a disparar aleatoriamente enquanto fugiam", explicaram as forças de segurança, garantindo que uma caça ao homem foi lançada para encontrar os responsáveis.
Brenda Muridili, porta-voz da polícia da província de Gauteng, que inclui Joanesburgo e a capital sul-africana, Pretória, disse à agência France-Presse (AFP) que as autoridades ainda não têm "informações detalhadas" sobre a identidade de todas as vítimas.
A África do Sul enfrenta um problema endémico de criminalidade e corrupção, alimentado por redes organizadas. Os tiroteios são frequentes, muitas vezes ligados à violência de gangues e ao consumo de álcool.
No dia 06 de dezembro, homens armados abriram fogo num alojamento de trabalhadores em Pretória, matando 11 pessoas, incluindo uma criança de três anos, num lugar que, de acordo com a polícia, albergava um bar clandestino.
Embora muitas pessoas possuam armas de fogo legalmente para proteção pessoal, o número de armas ilegais em circulação é muito maior.
Entre abril e setembro, cerca de 60 pessoas foram mortas todos os dias no país de 63 milhões de habitantes, de acordo com dados da polícia sul-africana.
Homens armados mataram dez pessoas e feriram outras dez perto de Joanesburgo, anunciou hoje a polícia sul-africana.
Ucrânia? Negociações entre EUA e Rússia decorrem de "forma construtiva"... As negociações entre os Estados Unidos e a Rússia, em Miami, sobre o conflito na Ucrânia decorrem de "forma construtiva", disse no sábado o enviado russo, adiantando que o diálogo com os representantes norte-americanos continuará até domingo.
Por LUSA
"As conversações estão a decorrer de forma construtiva. Começaram há umas horas e continuarão durante o dia de hoje [sábado] e também amanhã [domingo]", indicou o enviado russo, Kirill Dmitriev, em declarações citadas pela CNN.
Kiril Dmítriev chegou no sábado a Miami, na Florida, para o encontro com os representantes norte-americanos Steve Witkoff e Jared Kushner, genro do Presidente norte-americano.
O encontro para avançar as negociações de paz na Ucrânia - uma das prioridades de Donald Trump desde o seu regresso à Casa Branca em janeiro deste ano - ocorre depois de Witkoff e Kushner terem estado reunidos na sexta-feira perto de Miami com o negociador ucraniano Rustem Umerov e representantes de França, do Reino Unido e da Alemanha.
O negociador ucraniano indicou que as conversações terminaram com o compromisso de avançar nos esforços para chegar a uma resolução definitiva da guerra, que começou com a invasão de Moscovo ao território da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Fonte do Kremlin disse à CNN que não é esperado que as delegações russa e ucraniana tenham contactos diretos neste momento.
No sábado, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu aos Estados Unidos que aumentem a pressão sobre a Rússia.
"Os Estados Unidos precisam de deixar claro: se não houver um caminho diplomático, haverá uma pressão total", disse Zelensky, em Kyiv, referindo a possibilidade, por exemplo, de fornecer mais armas à Ucrânia e alargar as sanções contra a Rússia.
O chefe de Estado ucraniano considerou que "Vladimir Putin ainda não sente o tipo de pressão que deveria ser aplicada", defendendo que só os norte-americanos são capazes de persuadir o Presidente russo a cessar o conflito na Ucrânia, que dura há quase quatro anos.
"Penso que os Estados Unidos e o Presidente Trump têm esse poder. E penso que não devemos procurar alternativas aos Estados Unidos", insistiu Zelensky, que admitiu a possibilidade de negociações diretas entre a Ucrânia e a Rússia, propostas pelos Estados Unidos.
A confirmar-se, seria o primeiro encontro deste tipo em seis meses.
Zelensky acrescentou, no entanto, que não tinha "a certeza se daí resultaria algo de novo", dado que os encontros anteriores na Turquia, no verão, resultaram apenas em trocas de prisioneiros.
A inclusão direta dos europeus é um novo desenvolvimento em comparação com as reuniões anteriores realizadas nas últimas semanas entre ucranianos e norte-americanos em Genebra (Suíça), Miami e Berlim (Alemanha).
Os detalhes da nova versão do plano inicial não são conhecidos, mas, segundo o Presidente ucraniano, envolvem concessões territoriais da Ucrânia em troca de garantias de segurança ocidentais.
Na sexta-feira, Putin afirmou que "a bola" estava "no campo" de Kyiv e dos aliados europeus, pois a Rússia já tinha concordado com "compromissos" durante as suas próprias negociações com os norte-americanos.
Enquanto as negociações diplomáticas prosseguem, o exército russo continua a bombardear Odessa e os seus arredores, no sul da Ucrânia.
Os russos intensificaram os bombardeamentos nas últimas semanas nesta região banhada pelo Mar Negro, onde dezenas de milhares de pessoas continuam sem energia elétrica, em parte como retaliação pelos crescentes ataques ucranianos a petroleiros da "frota fantasma" russa.
Leia Também: Vladimir Putin diz estar "pronto para dialogar" com Macron sobre Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, está "pronto para dialogar" com o homólogo francês, Emmanuel Macron, disse hoje o porta-voz do Kremlin à agência de notícias russa RIA Novosti.






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