sábado, 23 de agosto de 2025
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, regressou ao país depois de concluir a sua visita oficial à República de Barbados.
Zelensky garante que não vai entregar “nenhum pedaço de terra” à Rússia... No Dia da Bandeira Nacional, o presidente ucraniano garantiu que não cederá território à Rússia, enquanto a guerra continua.
Por Sicnoticias
Nas celebrações do Dia da Bandeira Nacional da Ucrânia, Volodymyr Zelensky garantiu que não vai ceder qualquer território à Rússia. A declaração foi feita este sábado, numa altura em que a guerra continua a devastar várias regiões do país.
As bandeiras azuis e amarelas, hoje reconhecidas em todo o mundo como símbolo da resistência ucraniana, foram hasteadas em edifícios governamentais para assinalar a data.
A efeméride comemora o momento, há mais de 30 anos, em que os deputados ucranianos apresentaram oficialmente a bandeira no parlamento, pouco antes da independência do país.
Na véspera do feriado que celebra precisamente essa independência, a Rússia continua a bombardear várias cidades ucranianas. Dezenas de civis ficaram feridos e vários edifícios foram destruídos nos últimos ataques.
Entretanto, Donald Trump, que recentemente reuniu com Zelensky na Casa Branca e com Putin no Alasca, afirmou que é o presidente russo quem está a dificultar as negociações.
Ainda assim, o presidente norte-americano garante que terá uma solução para o conflito “dentro de duas semanas”.
Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia afirmou que não existe, para já, qualquer data prevista para uma reunião entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky.
Café frio e bebidas energéticas: Os riscos escondidos para a saúde oral... Pode achar que são inofensivas, mas a verdade é que podem ter um grande impacto na sua saúde oral. Uma especialista revela o que pode acontecer e a melhor forma de prevenir problemas mais tarde.
© Shutterstock noticiasaominuto.com 23/08/2025
Nesta altura do verão, o consumo de bebidas de café frio é algo que muitos acabam por fazer. Pode achar que são opções inofensivas para o organismo, mas a verdade é que podem existir consequências. O mesmo acontece com as bebidas energéticas.
Lorena Trinidad Bueno, da equipa de Assistência, Inovação e Qualidade Clínica da Sanitas Dental, empresa de serviços de saúde da seguradora Bupa Portugal, revelou em comunicado o que pode acontecer à sua saúde oral e como pode evitar problemas mais graves.
"O café frio e as bebidas energéticas tendem a ter um pH ácido e, muitas vezes, contém níveis elevados de açúcares adicionados. Esta combinação favorece a erosão do esmalte dentário, enfraquecendo a superfície do dente e tornando os dentes mais suscetíveis a cáries e sensibilidade", começa por dizer.
Os riscos para a saúde oral
Os efeitos que o consumo tem não é imediato. Pode ser algo que apenas poderá ver com o passar dos anos e com o consumo em excesso. "O esmalte dentário é uma camada protetora que não se regenera. Uma vez desgastado, o dano é irreversível, e só pode ser tratado com intervenções restauradoras, como implantes, coroas ou procedimentos mais complexos."
Deixa um aviso em relação ao jovens, que acabam por ingerir mais este tipo de sugestões. "Muitos jovens consomem estas bebidas enquanto estudam, trabalham ou praticam desporto, e nem sempre escovam os dentes de seguida. Isso prolonga o tempo de exposição da superfície dentária aos ácidos."
Alguns destes problemas podem ser comuns como consumo em excesso de refrigerantes, versões light ou zero.
Como prevenir problemas de saúde oral
A especialista revela ainda algumas dicas para reduzir o impacto deste tipo de bebidas na saude saúde oral. Por exemplo, pode optar por usar uma palhinha. "Beber com palhinha reduz o contacto direto da bebida com os dentes, reduzindo assim o risco de erosão." Deve também escovar os dentes 30 minuto após o consumo de alimentos.
"O esmalte fica mais vulnerável logo após a ingestão. Por isso, é aconselhável esperar pelo menos meia hora antes da escovagem." Deve também enxaguar com água com frequência. "Um simples bochechar com água ajuda a neutralizar a acidez e a remover resíduos que favorecem o aparecimento de cáries."
"Uma rotina de higiene oral adequada, com escovagem duas vezes por dia, utilização de pasta com flúor e visitas regulares ao dentista, é fundamental para preservar a saúde oral, especialmente no verão, quando o consumo deste tipo de bebidas aumenta", continua a especialista.
Leia Também: Descubra o que acontece se beber água antes de escovar os dentes
sexta-feira, 22 de agosto de 2025
PM Braima Camará, realizou esta sexta-feira (22.08) uma visita de cortesia à sede da Assembleia Nacional Popular, onde foi recebido por Presidente em exercício Adja Satu Camará Pinto. O encontro teve como objetivo fortalecer a colaboração institucional entre o Governo e o Parlamento, promovendo um diálogo construtivo em prol do desenvolvimento do país.
Pentágono afasta líder de agência que contradisse Trump sobre ataque ao Irão... O secretário da Defesa norte-americano demitiu o general que liderava a Agência de Informações de Defesa, cuja avaliação inicial sobre danos causados pelos bombardeamentos a instalações nucleares iranianas contradisse o Presidente Donald Trump, segundo diversos media.
© Tom Williams/CQ-Roll Call, Inc via Getty Images Lusa 22/08/2025
O afastamento pelo secretário Pete Hegseth do tenente-general Jeffrey Kruse da liderança da agência do Pentágono, conhecida pela sigla em inglês DIA, foi avançado pelo The Washington Post e confirmado à AP e à AFP por fontes próximas e por um funcionário da Casa Branca, que pediram anonimato.
A demissão acontece dois meses depois de uma avaliação preliminar da DIA sobre os bombardeamentos ter surgido em diversos meios de comunicação social norte-americanos, indicando que o programa nuclear do Irão sofreu um atraso de apenas alguns meses, contradizendo afirmações de Trump de que o mesmo tinha sido "completa e totalmente obliterado".
Numa conferência de imprensa após os ataques de junho, Hegseth criticou duramente a imprensa por se ter concentrado na avaliação preliminar, mas não apresentou qualquer prova direta da destruição das instalações de produção nuclear iraniana.
"Chamem-lhe destruído, chamem-lhe derrotado, chamem-lhe obliterado --- escolham a palavra certa. Este foi um ataque historicamente bem-sucedido", disse Hegseth na altura.
A demissão do chefe da DIA culmina uma semana de amplas mudanças na comunidade de informações e reformulações na liderança militar promovidas pela administração Trump.
O gabinete da diretora nacional de informações, Tulsi Gabbard, --- responsável pela coordenação do trabalho de 18 agências de informações, incluindo a DIA --- anunciou que iria cortar o seu pessoal e o seu orçamento.
O Pentágono já havia anunciado esta semana que o oficial chefe da Força Aérea, general David Allvin, planeava reformar-se antecipadamente.
Hegseth e Trump têm recorrido com frequência à demissão de altos responsáveis militares, muitas vezes sem explicação formal.
Desde início do segundo mandato de Trump há seis meses, o governo demitiu do cargo de chefe do Estado-Maior Conjunto, o general da Força Aérea CQ Brown Jr., bem como o principal oficial da Marinha, o segundo oficial mais graduado da Força Aérea, entre outros.
Em abril, Hegseth demitiu o general Tim Haugh do cargo de chefe da Agência de Segurança Nacional (NSA) e a vice-almirante Shoshana Chatfield, alta funcionária da NATO.
O Pentágono não deu explicações públicas para nenhuma destas demissões, mas a imprensa norte-americana relacionou-as com o facto de alguns dos oficiais apoiarem programas de diversidade, equidade e inclusão, cuja eliminação foi prometida por Trump.
Trump tem despedido vários funcionários do governo de cujos dados e análises discorda.
No início deste mês, depois de um relatório com dados negativos sobre criação de emprego, demitiu a responsável pelo departamento estatístico que realizou o estudo.
O seu governo também deixou de publicar relatórios sobre as alterações climáticas, cancelou estudos sobre o acesso a vacinas e removeu dados sobre a identidade de género dos sites governamentais.
Leia Também: Donald Trump recebe presente de Vladimir Putin: "É uma boa foto dele"
Donald Trump mostrou aos jornalistas um presente que recebeu de Vladimir Putin. O presidente russo enviou uma fotografia dos dois tirada no dia em que se encontraram para discutir a guerra na Ucrânia, no Alasca.
🇬🇼🤝🇧🇧 Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, está em Barbados, para uma visita oficial de 72 horas.
⚽️📍Ministro da Cultura, Juventude e Desporto, Alfredo Malu, presidiu nesta sexta-feira em Gabú, a abertura de formação sobre "Liderança Juvenil e, Empoderarismo" no âmbito do Projeto fiannciado pela_UNFPA.
Níger diz que matou o líder do Boko Haram, o grupo extremista nega... O exército do Níger anunciou ter matado o líder do grupo Boko Haram durante um atáque aéreo na bacia do Lago Chade, mas uma fonte próxima do grupo extremista negou hoje essa informação.
© Shutterstock Lusa 22/08/2025
Numa mensagem de áudio transmitida à notícias France-Presse (AFP) por uma fonte da segurança na região do Lago Chade, um tenente do grupo extremista afirmou que a notícia da morte do líder era "completamente falsa", acrescentando que se encontrava junto Ibrahim Mahamadou, conhecido como Bakura, e classificando o anúncio de mera propaganda.
Na quinta-feira à noite, o exército nigerino garantiu ter "neutralizado o infame Bakura, numa operação cirúrgica de precisão exemplar", a 15 de agosto, na ilha de Shilawa, no sudeste do país, sendo que nenhuma prova foi apresentada pelas autoridades.
Especialistas pediram prudência em relação ao anúncio da morte.
"Acho que é preciso ser muito cauteloso, já anunciaram várias vezes a morte de alguns líderes terroristas e muitas vezes isso foi desmentido", sublinhou o investigador do Centro Nacional de Investigação Científica e especialista no grupo Boko Haram, Vincent Foucher.
Foucher, bem como outro especialista europeu em grupos extremistas na África Ocidental, indicaram que, de acordo com as suas fontes, Bakura ainda estaria vivo.
O Boko Haram, uma das principais organizações extremistas da região, lançou em 2009 na Nigéria uma insurreição que causou cerca de 40.000 mortos e mais de dois milhões de deslocados, antes de se espalhar pela bacia do Lago Chade, na fronteira entre o Níger, Nigéria, Chade e Camarões.
Em meados da década de 2010, o então líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, foi várias vezes anunciado como morto antes de reaparecer regularmente em vídeos.
Shekau acabou por falecer em 2021 e Bakura substituiu-o.
O Níger sofreu os primeiros ataques deste grupo em 2015 em Bosso, cidade situada nas margens do Lago Chade.
O país da África Ocidental é governado há dois anos por um regime militar que chegou ao poder através de um golpe de Estado, mas que tem dificuldade em conter a violência no país.
Além da sua zona oriental, onde o Boko Haram está ativo, o Níger combate grupos armados ligados à Al-Qaida e ao Estado Islâmico na sua parte ocidental, perto das fronteiras com o Burkina Faso e o Mali.
Leia Também: Rússia quer explorar urânio no Níger e desenvolver energia nuclear
A Rússia quer explorar o urânio que existe no Níger e desenvolver a sua energia nuclear, declarou hoje o ministro russo da Energia que está numa visita oficial a Niamey.
"Não ousem". Venezuela garante estar preparada para se defender dos EUA... O ministro de Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, advertiu os Estados Unidos para que não ousem a atacar o país, porque os venezuelanos estão preparados para defender a pátria, assim como enfrentarão a reação da América Latina.
© FEDERICO PARRA/AFP via Getty Images Lusa 22/08/2025
Caracas recebeu como ameaça a notícia de que Washington enviou para águas caribenhas navios lança-mísseis e 4.000 fuzileiros numa alegada operação contra cartéis narcotraficantes, em resposta à qual Caracas anunciou a deslocação por todo o país de 4,5 milhões de milicianos, componente da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, apelou esta quinta-feira a uma mobilização este fim de semana da milícia, dos reservistas e de "todo o povo", para enfrentarem as "ameaças" dos Estados Unidos.
"Considero necessário e oportuno que no sábado e no domingo tenhamos um grande dia de mobilização (...) para dizer ao imperialismo: Chega de ameaças! A Venezuela rejeita-vos, a Venezuela quer a paz!", declarou Maduro durante uma cerimónia de condecoração de milicianos.
"Eu digo aos Estados Unidos para não ousarem meter a mão aqui na Venezuela. Digo isso em nome da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), que sente isso nos corações e nas almas, para que não ousem, que não seremos apenas as Forças Armadas", disse em um vídeo divulgado nas redes sociais Vladimir Padrino López.
O ministro explicou que os venezuelanos "são um povo unido, com identidade nacional, que quer e ama a paz, que quer e ama a pátria".
"Não ponham um pé em território venezuelano nem agridam a nossa soberania, porque não seria apenas [contra] a Venezuela, seria uma agressão contra toda a América Latina", acrescentou.
"Mesmo que existam governos vassalos, amantes dos senhores imperiais, mesmo assim, os povos estão aí. Isso seria uma agressão contra todos os povos da América Latina e das Caraíbas", disse ainda Padrino Lopez.
Num evento separado, durante um ato com militares, o ministro rotulou o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, como "nauseabundo", por acusar os oficiais das FANB de armazenarem drogas nos quartéis venezuelanos.
"Viram isso? Que coisas realmente bizarras. Eles conhecem a nossa história desde [Simón] Bolívar até agora. Conhecem muito bem a força do povo venezuelano, dos seus soldados, homens, e mulheres (...). Eles sabem do que somos feitos e é por isso que querem forçar uma mudança de regime na Venezuela, destruir a Constituição, para fazer uma nova, neoliberal, que obedeça aos interesses dos impérios", afirmou.
O governante sublinhou que a Venezuela "tem a maior reserva de petróleo, de gás e minerais do mundo" debaixo da terra, e na superfície é povoada por uma "estirpe humana, que vai defender cada centímetro do seu território, do seu espaço aéreo e marítimo".
O presidente do Assembleia Nacional da Venezuela (ANV), Jorge Rodríguez, disse na quarta-feira que a Venezuela é o país do continente americano com mais vitórias no combate ao tráfico de droga, e advertiu que as autoridades vão deter os estrangeiros que entrem no país sem autorização.
"Portanto, seja quem for o estrangeiro que entre neste país sem autorização, entra, mas não sai, fica aqui. Fica preso, ou fica como ficar, mas fica", ameaçou Rodríguez.
A imprensa norte-americana noticiou que Washington tem planos para enviar cerca de 4.000 fuzileiros navais para a zona.
Washington não reconhece o resultado das duas últimas reeleições presidenciais de Maduro e acusa-o de liderar o Cartel de los Soles, que considera uma organização criminosa de tráfico de drogas.
A Procuradoria-Geral dos Estados Unidos oferece ainda uma recompensa de 50 milhões de dólares (43 milhões de euros) por informações que possam levar à sua detenção.
Leia Também: Maduro mobiliza população contra "ameaças" dos Estados Unidos
Ministro ameaça destruir cidade de Gaza: "Portas do inferno abrir-se-ão"... O ministro israelita da Defesa advertiu hoje que a cidade de Gaza poderá ser destruída, a menos que o Hamas aceite os termos de Israel, enquanto o país se prepara para uma ofensiva ampliada na área.
© Getty Images Por Lusa 22/08/2025
Um dia depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter dito que autorizaria as forças armadas a tomar a cidade de Gaza, o ministro da Defesa Israel Katz advertiu que a maior cidade do enclave poderá "transformar-se em Rafah e Beit Hanoun", áreas reduzidas a escombros no início da guerra.
"As portas do inferno abrir-se-ão sobre as cabeças dos assassinos e violadores do Hamas em Gaza - até que concordem com as condições de Israel para acabar a guerra", escreveu Katz numa publicação na rede social X.
O ministro reafirmou ainda as exigências de cessar-fogo impostas por Israel: libertação de todos os reféns e desarmamento completo do Hamas.
O Hamas disse que libertaria os reféns em troca do fim da guerra, mas rejeitou o desarmamento sem a criação de um Estado palestino.
Ucrânia reclama recuperação seis localidades em Donetsk... O chefe do Estado-maior das Forças Armadas ucranianas, Oleksander Sirski, afirmou hoje que as tropas de Kiev avançaram "com sucesso" numa contraofensiva na zona leste do país e recuperaram o controlo de seis localidades na região de Donetsk.
© GENYA SAVILOV/AFP via Getty Images Por LUSA
Numa mensagem na plataforma Telegram, Sirski sublinhou que examinou com outros oficiais a evolução do conflito nas zonas "mais difíceis", onde admite que a Rússia tem superioridade numérica.
No entanto, acrescentou o líder militar ucraniano, Moscovo terá registado "centenas de baixas".
"A principal tarefa é responder eficazmente às mudanças nas táticas do inimigo, preservando, na medida do possível, a vida dos defensores da Ucrânia", adiantou, na mensagem em que aplaude a coragem e a dedicação das tropas.
Por sua vez, Moscovo informou hoje que pelo menos duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas numa zona residencial da cidade de Yenákiyevo (controlada pela Rússia), em Donetsk, na sequência de ataques ucranianos.
A informação das vítimas foi avançada pela agência russa TASS, que também avançou que as forças russas tinham "libertado" a comunidade de Aleksandro-Shultino, também em Donetsk.
Já a agência ucraniana Ukrinform noticiou entretanto ataques na região de Zaporijia, no sul, que atingiram uma escola. As informações preliminares, fornecidas pelo governador regional, Ivan Fedorov, não mencionam o registo de vítimas.
"O edifício da escola está a arder, os edifícios residenciais estão danificados; estas são as consequências do ataque russo à comunidade de Stepnohirsk", escreveu Fedorov no Telegram.
A Força Aérea Ucraniana disse hoje que a Rússia lançou 574 drones e disparou 40 mísseis contra a Ucrânia durante a noite de quarta-feira, tendo provocado a morte de uma pessoa na zona ocidental do país.
De acordo com um comunicado da Força Aérea de Kyiv, este foi o maior ataque aéreo da Rússia desde julho.
No mesmo texto é indicado que a Rússia usou um total de "614 armas de ataque aéreo": 574 aparelhos aéreos não tripulados (drones) e 40 mísseis.
Leia Também: Trump 'sugere' a Kyiv: "É difícil ganhar guerra sem atacar invasor"
O Presidente norte-americano, Donald Trump, sugeriu hoje que a Ucrânia deve "jogar ao ataque" para ter alguma hipótese de vencer a Rússia, em contraste com a posição diplomática anteriormente defendida, fundamentada num encontro entre os líderes ucraniano e russo.
Relatório: Imigração ilegal nos EUA atingiu valor recorde de 14 milhões em 2023... O número de pessoas em situação ilegal nos Estados Unidos atingiu em 2023 um novo máximo de 14 milhões, revelou hoje um grupo de investigação, retratando um aumento significativo ainda muito abaixo das estimativas do Presidente Donald Trump.
© Alex Pena/Anadolu via Getty Images Por Lusa
O indicador do 'think tank' (grupo de reflexão) Pew Research Center aumentou face aos 11,8 milhões registados no ano anterior e ultrapassou o recorde anterior, que foi de 12,2 milhões em 2007, segundo referiu a agência norte-americana Associated Press (AP).
O aumento foi impulsionado por cerca de 6 milhões de pessoas que se encontravam no país com alguma forma de proteção legal. Trump retirou muitas dessas proteções desde que assumiu o cargo, em janeiro passado.
O Pew, cujas estimativas remontam a 1990, apontou que, embora 2023 seja a sua análise completa mais recente, as conclusões preliminares mostram que o número aumentou em 2024, embora a um ritmo mais lento, depois de o então presidente Joe Biden (democrata) ter restringido severamente o asilo na fronteira em junho desse ano.
O número caiu este ano sob a administração do republicano Donald Trump, mas ainda é provável que ultrapasse os 14 milhões.
A população total de imigrantes nos Estados Unidos (EUA), independentemente do estatuto legal, atingiu um recorde histórico de mais de 53 milhões em janeiro de 2025, representando um recorde de 15,8% da população do país.
O número caiu desde então, o que, segundo o Pew, seria a primeira vez que diminuiria desde a década de 1960.
Embora seja improvável que as conclusões resolvam o debate, o relatório da Pew é uma das tentativas mais completas de medir a imigração ilegal.
Guatemala, El Salvador, Honduras e Índia foram responsáveis pelos os números mais elevados, depois do México. Os totais da Venezuela, Cuba, Colômbia, Nicarágua, Equador, Ucrânia e Peru mais do que duplicaram em dois anos.
Trump sublinhou num discurso ao Congresso em março que 21 milhões de pessoas "entraram nos Estados Unidos" nos quatro anos anteriores, superando em muito as estimativas do Pew e o que sugerem os números de detenções na fronteira.
A Federação para a Reforma da Imigração Americana, um grupo amplamente alinhado com as suas políticas, estimou 18,6 milhões em março.
O Centro de Estudos de Imigração, um grupo que defende restrições à imigração, informou que havia 14,2 milhões de pessoas ilegalmente nos EUA no mês passado, abaixo do pico de 15,8 milhões em janeiro.
Já a secretária da Segurança Interna, Kristi Noem, elogiou a queda reportada de 1,6 milhões em seis meses.
O próprio departamento de Noem, através do Gabinete de Estatísticas de Segurança Interna, estima que existiam 11 milhões de pessoas ilegalmente nos EUA em 2022, a sua contagem mais recente.
O Centro de Estudos de Migração, autor de outra investigação, estimou recentemente o número em 12,2 milhões em 2022, superando o recorde anterior de 12 milhões em 2008.
As conclusões do Pew, baseadas em dados do inquérito do Departamento de Censos dos EUA e do Departamento de Segurança Interna, refletem um aumento do número de pessoas que atravessaram a fronteira ilegalmente para exercer direitos de asilo e aderir às políticas da era Biden de conceção de um estatuto legal temporário.
Trump acabou com estas políticas e procurou também reverter a expansão de Biden do Estatuto de Proteção Temporária para pessoas que já se encontravam nos Estados Unidos e cujos países são considerados inseguros para regresso.
Os estados com maior número de pessoas em situação ilegal no país foram, por ordem, a Califórnia, o Texas, a Florida, Nova Iorque, Nova Jérsia e o Illinois, embora o Texas tenha reduzido drasticamente a sua diferença em relação à Califórnia.
Leia Também: Suspensa ordem que protegia 60.000 imigrantes de serem deportados dos EUA
Um tribunal federal de recurso dos Estados Unidos suspendeu uma ordem que protegia temporariamente 60.000 imigrantes da América Central e do Nepal de serem deportados daquele país, noticiou a Associated Press.
quinta-feira, 21 de agosto de 2025
PRIMEIRO-MINISTRO VISITA INSTALAÇÕES HOSPITALARES
Em estrito cumprimento das orientações superiores de Sua Excelência o Senhor Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló, o Primeiro-Ministro, Sua Excelência o Senhor Braima Camará, efetuou na manhã de hoje uma visita ao Hospital Nacional “Simão Mendes”, bem como a várias clínicas e farmácias periféricas.
O objetivo desta deslocação foi conhecer, de forma direta e detalhada, os desafios reais enfrentados pelo setor da saúde, escutar as preocupações dos profissionais e cidadãos, e identificar as medidas urgentes que o Executivo deverá implementar para melhorar a qualidade dos serviços prestados.
Com esta iniciativa, o Governo reafirma o seu compromisso inabalável com a valorização da saúde pública, reconhecendo que a vida e o bem-estar dos guineenses são pilares fundamentais para o progresso e a dignidade nacional.
Fonte Abel Djassi Primeiro
O Procurador da República, Fernando Gomes, efetuou uma visita à Vara Laboral do Tribunal Regional de Bissau e à Curadoria de Menores nesta quinta-feira, 21 de agosto de 2025, com o objetivo de inteirar-se da real situação dessas instituições.
Rússia rejeita envio de contingente militar europeu para a Ucrânia... Numa altura em que decorrem debates sobre as garantias de segurança que os ocidentes podem fornecer a Kyiv, a Rússia rejeitou hoje categoricamente o envio de qualquer contingente militar europeu para a Ucrânia.
© Lusa 21/08/2025
A Rússia rejeitou hoje categoricamente o envio de qualquer contingente militar europeu para a Ucrânia, numa altura em que decorrem debates sobre as garantias de segurança que os ocidentais podem fornecer a Kiev.
"Uma intervenção estrangeira em parte do território ucraniano (...) é totalmente inaceitável para a Rússia", afirmou o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, após conversações com o homólogo indiano, Subrahmanyam Jaishankar, em Moscovo.
Lavrov disse que as discussões do Ocidente com Kiev "estão, na essência, relacionados com a prestação de garantias através da intervenção militar estrangeira em alguma parte do território ucraniano".
Afirmou esperar que "aqueles que estão a forjar tais planos" compreendam que o envio de tropas europeias para a Ucrânia será também inaceitável para "todas as forças políticas sensatas na Europa".
Lavrov também acusou a Ucrânia de não querer uma "solução justa e duradoura" para o conflito, num momento em que os esforços diplomáticos se intensificaram na sequência de encontros impulsionados pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.
"O regime ucraniano e os seus representantes (...) mostram claramente que não estão interessados numa resolução justa e duradoura", afirmou durante numa conferência de imprensa conjunta com Jaishankar.
Lavrov disse que os objetivos da liderança ucraniana, "certamente alimentados pelos patrocinadores ocidentais do regime de Kiev, são dirigidos contra os esforços que o Presidente Donald Trump está a fazer", segundo noticiou a agência oficial russa TASS.
Lavrov criticou o que descreveu como a pressa do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em realizar uma cimeira com o homólogo russo, Vladimir Putin, em solo europeu, de acordo com a agência espanhola EFE.
Considerou que Zelensky está a tentar substituir o trabalho diplomático "sério, árduo e difícil" para alcançar um acordo duradouro por uma cimeira prematura.
O ministro comparou a postura de Zelensky com os efeitos e truques que usava quando trabalhava como comediante na televisão russa e ucraniana antes de se tornar Presidente em 2019.
"Lembram-se que ele [Zelensky] afirmou durante muito tempo que nunca manteria conversações com Putin. Ainda não revogou o seu decreto de há três anos, que proíbe expressamente negociações com Putin", afirmou.
Lavrov pôs ainda em dúvida a legitimidade de Zelensky para assinar um futuro acordo de paz, dado que Moscovo o considera um presidente ilegítimo desde maio de 2024, quando terminou o mandato.
A Ucrânia argumenta que ainda não realizou eleições presidenciais por estar em guerra, iniciada pela Rússia em fevereiro de 2022, quando invadiu o país vizinho.
18.ª reunião de peritos das Autoridades nacionais de regulação da África ocidental centrada na implementação do roaming nas redes públicas de comunicações móveis
Por ecowas.int 21 Aug, 2025
Lomé, capital da República do Togo, acolhe a partir de 20 de agosto de 2025 uma reunião híbrida de dois dias organizada pela CEDEAO. O encontro é dedicado ao acompanhamento e avaliação da implementação do Regulamento C/REG.21/12/17 sobre o roaming nas Redes Públicas de Comunicações Móveis. O evento assinala igualmente a 18.ª reunião dos pontos focais do Roaming da região.
Esta reunião híbrida reúne os pontos focais das Autoridades Reguladoras Nacionais dos Estados-Membros da CEDEAO, representantes do Secretariado da Assembleia dos Reguladores de Telecomunicações da África Ocidental (WATRA), representantes da Direção da Economia Digital e dos Serviços Postais da Comissão da CEDEAO, representantes da UEMOA e do Escritório Nacional da CEDEAO no Togo.
Falando na cerimónia de abertura, em representação do Comissário da CEDEAO para as Infraestruturas, Energia e Digitalização, Sr. Sediko DOUKA, a Sra. Folake Olagunju, Diretora Interina da Economia Digital e Serviços Postais, saudou a plena participação dos pontos focais dos Estados-Membros nesta importante reunião.
Destacou os progressos alcançados desde a adoção do regulamento, nomeadamente através de acordos bilaterais de tarifas entre Estados-Membros. “Esta reunião é mais do que um ponto de verificação; é um catalisador. Oferece uma plataforma valiosa para os Estados-Membros trocarem experiências, partilharem lições aprendidas e fornecerem contributos práticos, especialmente para aqueles que ainda enfrentam desafios na implementação… A Comissão da CEDEAO continua totalmente empenhada em apoiar os Estados-Membros neste esforço…”, afirmou a Sra. Folake Olagunju.
No seu discurso aos participantes, o Sr. Musa Jalloh, Diretor-Adjunto de Regulação da Autoridade Nacional de Telecomunicações da República da Serra Leoa, sublinhou a importância da integração digital e de um mercado regional unificado. Elogiou o número crescente de acordos bilaterais e memorandos de entendimento entre Estados-Membros, refletindo o compromisso das autoridades em reduzir significativamente os custos das telecomunicações e melhorar a interoperabilidade em benefício dos cidadãos da região da CEDEAO.
A reunião foi oficialmente lançada pelo Sr. Michel Yaovi Galley, Diretor-Geral da Autoridade Reguladora das Comunicações Eletrónicas e dos Serviços Postais (ARCEP) do Togo, representado pelo Sr. Cabo Amar Vinyo, Diretor de Mercados e Regulação de Dados. O Sr. Vinyo apelou à plena implementação do regulamento em todos os Estados-Membros para melhorar a satisfação dos consumidores, reforçar a conectividade, democratizar o acesso à internet e promover a integração regional.
Ao longo da reunião, os pontos focais apresentarão atualizações sobre a implementação dos serviços de roaming, avaliarão a conformidade com os tetos tarifários comunitários com base no acompanhamento nacional e reverão os progressos alcançados nas tarefas atribuídas durante a 19.ª Reunião dos Ministros da CEDEAO responsáveis pelas Telecomunicações/ICT/Economia Digital. As discussões abordarão igualmente atrasos nos acordos bilaterais e explorarão preocupações dos operadores relacionadas com fraude.
Os peritos avaliarão propostas regulatórias, reverão os progressos da Comissão da CEDEAO na atualização do Quadro Regulatório e examinarão o envolvimento da WATRA com o Organismo de Reguladores Europeus das Comunicações Eletrónicas (BEREC), de forma a prestar assistência técnica para o roaming comunitário.
Recorda-se que o Regulamento C/REG.21/12/17 foi adotado em dezembro de 2017 pelo Conselho de Ministros da CEDEAO. O mesmo visa estabelecer um quadro jurídico e tarifário harmonizado para o roaming no espaço CEDEAO, reduzir os elevados custos das chamadas de voz, SMS e dados em roaming e definir os direitos e obrigações dos prestadores de serviços e reguladores comunitários.
Descoberta base secreta da Coreia do Norte que representa "potencial ameaça nuclear" para os EUA
Kim Jong-un (KCNA/EPA) Por CNN, 21/08/2025
Coreia do Norte tem uma base secreta de mísseis que representa uma "potencial ameaça nuclear" para os EUA
A Coreia do Norte tem uma base secreta de mísseis, que até agora não era conhecida do público, perto da sua fronteira norte com a China, que pode representar uma "potencial ameaça nuclear" para grande parte da Ásia Oriental e os Estados Unidos, de acordo com um think tank norte-americano.
A base de mísseis de Sinpung-dong está localizada a apenas 27 quilómetros da fronteira com a China. Estima-se que armazene até nove mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) com capacidade nuclear, bem como os seus lançadores móveis, segundo um relatório do think tank Center for Strategic and International Studies (CSIS), sediado em Washington.
A base é uma das cerca de 15 a 20 bases de mísseis balísticos e instalações de armazenamento de ogivas que a Coreia do Norte nunca declarou, segundo o relatório, e que se baseou em análises de imagens de satélite, entrevistas com refugiados e autoridades norte-coreanas, documentos desclassificados e dados de código aberto.
"Estes mísseis representam uma potencial ameaça nuclear para a Ásia Oriental e para os Estados Unidos", avisa o think tank, no relatório.
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| Uma imagem de satélite fornecida pela Planet Labs mostra a Base Operacional de Mísseis de Sinpung Dong, na Coreia do Norte, no dia 12 de agosto |
A Coreia do Norte intensificou o programa de armamento nos últimos anos sob o comando do líder Kim Jong-Un, modernizando rapidamente as suas forças armadas, desenvolvendo novas armas e testando mísseis balísticos intercontinentais que podem atingir praticamente qualquer ponto dos Estados Unidos.
Estas ações violam as sanções das Nações Unidas, que limitam rigorosamente o acesso da Coreia do Norte a materiais e armas. Pyongyang também intensificou a sua cooperação com a Rússia desde a invasão da Ucrânia, enviando tropas para combater nas linhas da frente – aumentando o receio de que Moscovo possa, em troca, ajudar a impulsionar as tecnologias e as linhas de abastecimento norte-coreanas.
Esta base secreta faz parte dos esforços da Coreia do Norte para reforçar o seu programa nuclear, conclui o relatório.
A base fica num vale montanhoso estreito, separado por um riacho, e com uma dimensão de 22 quilómetros quadrados – maior do que o Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova Iorque.
Os especialistas afirmam que a localização da base junto à fronteira oferece uma vantagem geográfica – países como os Estados Unidos podem ter receio em atacá-la, uma vez que um ataque impreciso poderia atingir a China.
“Ao construir bases tão perto da China, a Coreia do Norte também pode tentar alavancar o risco político e a incerteza da resposta de Pequim para dissuadir um ataque”, teoriza Leif-Eric Easley, professor da Universidade Ewha, em Seul.
“Os decisores políticos dos EUA e da Coreia do Sul já estão conscientes da relutância de Pyongyang em abdicar destas capacidades na diplomacia do desarmamento, mas o conhecimento público destas bases pode levar mais observadores chineses a ressentirem-se das tentativas norte-coreanas de envolvimento estratégico”, acrescenta o professor.
A base começou a ser construída em 2004, de acordo com imagens de satélite, e está operacional desde 2014, segundo o relatório. Desde então, a base tem sido "bem mantida" e continua em desenvolvimento ativo – possivelmente refletindo os avanços contínuos nos testes de mísseis da Coreia do Norte.
Ainda não é claro qual o modelo de míssil balístico que está armazenado na base – mas os investigadores do CSIS acreditam que está equipado com o míssil balístico intercontinental (ICBMS) Hwasong-15 ou Hwasong-18 da Coreia do Norte, com capacidade nuclear, ou um tipo diferente de ICBM que ainda não foi revelado.
A base também lançadores de transporte ou lançadores móveis, que podem disparar rapidamente e mover-se para uma nova posição.
"Em tempos de crise ou de guerra, estes lançadores e mísseis saem da base, encontram unidades especiais de armazenamento/transporte de ogivas e conduzem operações de lançamento a partir de locais dispersos e previamente pesquisados", refere-se no relatório.
O think tank recolheu imagens de satélite que mostram as diversas instalações da base, incluindo postos de controlo de entrada, edifícios de quartéis-generais, armazéns, instalações de apoio a mísseis e pequenos edifícios residenciais.
Algumas das instalações da base foram deliberadamente cobertas com árvores e arbustos para ocultar as suas entradas, dificultando a sua localização em imagens de satélite, exceto no inverno, "quando a vegetação é escassa”.
A base secreta faz parte do "cinturão de mísseis" da Coreia do Norte, composto por várias outras bases que constituem os principais componentes da "estratégia de mísseis balísticos em evolução" de Pyongyang e das suas crescentes capacidades de dissuasão e ataque nuclear a nível estratégico", refere-se no relatório.
Estima-se que a Coreia do Norte possui entre 40 a 50 ogivas nucleares, além dos meios para potencialmente as lançar para o território continental dos EUA. Kim Jong-Un também intensificou a sua retórica nos últimos anos, prometendo fortalecer o programa nuclear do país e ameaçando usá-lo para destruir a Coreia do Sul em caso de ataque.
Comunidade muçulmana denuncia desinformação nas redes sociais... A comunidade muçulmana portuguesa denunciou desinformação sobre o islão enquanto ateístas revelam perseguição religiosa no trabalho, disseram à Lusa representantes destas comunidades, a propósito do dia de homenagem às vítimas de violência baseada na religião.
© Global Imagens Lusa 21/08/2025
Na véspera do dia internacional de homenagem às vítimas de violência baseada na religião ou crença, que se assinala em 22 de agosto, o líder da comunidade muçulmana em Portugal, David Munir, disse à Lusa que o discurso de ódio contra o islão tem vindo a aumentar nas redes sociais devido à falta de conhecimento que as pessoas têm sobre a religião.
Para exemplificar a desinformação nas redes sociais, o líder religioso disse que está a circular nas redes sociais um cartaz com duas mulheres, uma com burca e outra sem, com uma publicação a referir que a comunidade islâmica pediu à Câmara de Lisboa que retirasse o cartaz.
David Munir disse que não há nenhum cartaz e que a perceção de que no islão a mulher não tem liberdade é falsa.
"Acham que no Islão a mulher é submissa ao marido, o que é mentira", afirmou.
"Quando há coisas falsas que são ditas, nós fazemos um comunicado e informamos", disse o Imã, argumentando que a forma de combater difamações e preconceitos é informar.
Por seu lado, o presidente da Associação Ateísta Portuguesa, João Lourenço, disse à Lusa que a organização recebe "vários relatos de pessoas que se sentem desconfortáveis em expressar abertamente as suas crenças ateístas", no local de trabalho.
A associação realizou um inquérito em que 59 associados responderam e quase metade relatou discriminação em ambientes familiares, profissionais, escolares e sociais.
João Lourenço indicou que a associação recebeu queixas de perseguição, sobretudo no local de trabalho.
A situação torna-se "desconfortável e as pessoas acabam por mudar de emprego, ou seja, essa pressão acaba por ter consequências, seja de sentimento de mal-estar, seja de acabar por abandonar o local de trabalho, infelizmente", indicou o dirigente.
João Lourenço referiu que existe liberdade religiosa em Portugal, país onde 80 por cento da população se declara católica, mas existem exceções, indicando que a associação recebeu queixas sobre a participação dos alunos na disciplina opcional de educação moral e religiosa católica.
Os alunos da disciplina costumam ir a visitas de estudo, os estudantes que não estão inscritos não vão e a escola não oferece alternativas, relataram.
O presidente da comunidade Hindu, Manuel Mulji, questionado sobre como via a liberdade religiosa em Portugal disse à Lusa que os hindus se sentem integrados.
Enquanto em Portugal são relatados alguns casos de desinformação e discriminação, a nível mundial, a liberdade religiosa foi violada em 61 países, onde vivem cerca de cinco mil milhões de pessoas, refere um estudo divulgado, em 2023, pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.
No mesmo ano, foram mortos 4.998 cristãos por motivos relacionados com a fé, inclusive 90% dos mortos ocorreram na Nigéria, onde os ataques a cristãos se tornaram mais comuns desde 2020, como parte de um aumento mais amplo da violência política contra civis, segundo o estudo "A perseguição religiosa e o mundo Lista de observação 2024", publicado em janeiro de 2024.
A Coreia do Norte, a Somália, a Líbia, a Eritreia e o Iémen apresentaram as taxas mais elevadas de perseguição reportadas contra cristãos.
A perseguição religiosa piorou desde 2021 em muitos países da África subsaariana, incluindo Moçambique, Nigéria, República Democrática do Congo (RDCongo) e Sudão, sobretudo devido ao extremismo islâmico, refere um relatório do Centro Africano de Estudos Estratégicos, divulgado em 2023.
Segundo o Censos 2021, mais de sete milhões de portugueses são católicos, pelo menos um milhão diz ser ateu, cerca de 36 mil são muçulmanos e quase 20 mil são hindus.
O dia internacional de homenagem às vítimas de atos de violência baseada na religião ou crença, condena comportamentos de intolerância contra indivíduos que pertencem a diferentes grupos religiosos e a data foi adotada na Assembleia Geral da Nações Unidas em 2019.
Ataque de drone ucraniano deixa aldeias russas sem energia... Um ataque ucraniano com 'drones', hoje de manhã, deixou várias áreas residenciais sem energia na região russa de Voronezh, a sul de Moscovo, e incendiou uma empresa industrial em Rostov, nas margens do Mar de Azov.
© STRINGER/AFP via Getty Images Lusa 21/08/2025
"Como resultado da queda de um 'drone', uma central elétrica foi danificada. Várias aldeias ficaram sem energia e vários comboios de passageiros sofreram atrasos", informou o governador regional de Voronezh, Alexander Gusev, no seu canal de Telegram.
A empresa ferroviária estatal Russian Railways (RZhD) anunciou que pelo menos 19 comboios estavam com atrasos.
Entretanto, o governador da região de Rostov, Yuri Slyusar, confirmou que não houve feridos no ataque.
O Ministério da Defesa indicou no Telegram a queda de um 'drone' numa fábrica industrial em Novoshakhtinsk, causando um incêndio que não terá provocado feridos.
O relatório diário do Ministério da Defesa dava conta da queda de 49 'drones' em território controlado pela Rússia.
A região mais afetada foi Rostov, com 21 'drones' abatidos, seguida de Voronezh, onde foram intercetados sete 'drones', em Belgorod, cinco e na península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, quatro.
Foram ainda abatidos 'drones' sobrevoando os territórios de Bryansk (três), Kaluga (três), Oryol (dois), o Mar Negro (dois), Kursk (um) e Tula (um).
Na quarta-feira, o ministério confirmou que as defesas aéreas russas abateram um total de 42 'drones' durante o mesmo período.
A Força Aérea Ucraniana disse hoje que a Rússia lançou 574 'drones' e disparou 40 mísseis contra a Ucrânia durante a noite de quarta-feira, tendo provocado a morte de uma pessoa na zona ocidental do país.
De acordo com um comunicado da Força Aérea de Kyiv, este foi o maior ataque aéreo da Rússia desde julho.
No mesmo texto é indicado que a Rússia usou um total de "614 armas de ataque aéreo": 574 aparelhos aéreos não tripulados ('drones') e 40 mísseis.
As forças de Kyiv reclamaram que foram abatidos 546 'drones' e 31 mísseis sobre a Ucrânia.














































