sexta-feira, 20 de junho de 2025
Comemoração do Dia Mundial do Refugiado sob o lema “Solidariedade com os Refugiados”.... O Dia Mundial do Refugiado é assinalado anualmente a 20 de Junho e visa lembrar a todos a importância de acolher e apoiar quem é forçado a deixar tudo para trás, em busca de segurança e dignidade.
Assinatura do memorando de entendimento entre o Ministério das Pescas e Economia Maritima, através do Intituito Nacional e Controlo de Atividades de Pescas (INFISCAP-IP), com o Instituto Nacional da Segurança Social (INSS), para liquidação das dívidas desde 2010 até mês de Abril de 2025.
O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, deslocou-se à capital da República Federal da Nigéria, Abuja, para participar na Cimeira da CEDEAO.
À chegada, o Chefe de Estado foi recebido com honras de Estado pelas autoridades nigerianas, acompanhado pela delegação guineense, reafirmando o papel ativo da Guiné-Bissau na resolução dos desafios regionais.
A agenda inclui o Fórum Económico da CEDEAO, nos dias 20 e 21 de Junho, e a 67.ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo, no dia 22 de Junho.
Boeing E-4 da Força Aérea norte-americana, o ‘avião do fim do mundo’, fez escala em Washington: estará relacionada com a guerra ao Irão?
Boeing E-4 da Força Aérea norte-americana, o ‘avião do fim do mundo’, fez escala em Washington: estará relacionada com a guerra ao Irão? © Chip Somodevilla, por msn.com/pt-pt
Também conhecido como 'Pentágono voador’,o aparelho voou na terça-feira do estado da Louisiana para a base aérea de Andrews, nos arredores da capital federal
Um dos Boeing E-4 da Força Aérea norte-americana fez esta semana uma escala numa base perto de Washington, o que fez equacionar se, com a escalada de tensão com o Irão, estará relacionada com um ataque àquele país.
O Boeing, conhecido como 'avião do fim do mundo' ou 'Pentágono voador', voou na terça-feira do estado da Louisiana para a base aérea de Andrews, nos arredores da capital federal, que serve como ponto de partida para os voos de longa distância do Presidente dos Estados Unidos, segundo mostram 'sites' de rastreamento aéreo.
A operação desencadeou especulações sobre os preparativos para uma escalada da violência entre os Estados Unidos e o Irão, país que o Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou estar a considerar atacar, para impedir que conclua o processo de criação de uma bomba nuclear.
O E-4, uma versão altamente modificada do Boeing 747, serve como centro de operações aéreas para o Presidente, o secretário da Defesa e o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, num cenário de emergência bélica que inclui ataques nucleares.
Teoricamente, o E-4 é capaz de resistir a explosões atómicas, ataques com ondas de impulso eletromagnético ou ciberataques.
O avião, que pode ser reabastecido de combustível em pleno voo, foi tecnicamente projetado para permanecer no ar durante uma semana inteira.
A aeronave "fornece um centro de comando, controlo e comunicações com alta capacidade de sobrevivência para dirigir as forças norte-americanas, executar ordens de guerra de emergência e coordenar as ações das autoridades civis", segundo explica a Força Aérea.
O 'site' da Internet de seguimento de voos Snopes assegurou que o E-4 que aterrou na base militar de Andrews voou no dia seguinte para o estado do Nebrasca e que uma fonte militar garantiu que se tratou de uma "operação de rotina", não-relacionada com a situação no Irão.
Israel lançou na madrugada de 13 de junho uma ofensiva sobre o Irão, argumentando que o avanço do programa nuclear iraniano e o fabrico de mísseis balísticos por Teerão representam uma ameaça direta à sua segurança.
Desde então, aviões israelitas atacaram uma série de infraestruturas estratégicas, incluindo sistemas de defesa aérea, instalações de armazenamento de mísseis balísticos e as centrais nucleares de Natanz, Isfahan e Fordow, e foram também eliminados comandantes da Guarda Revolucionária, chefes dos serviços secretos e cientistas ligados ao programa nuclear iraniano.
As autoridades da República Islâmica indicaram que os bombardeamentos já fizeram pelo menos 232 mortos e 1.800 feridos, ao passo que o Governo israelita informou que os mísseis lançados pelo Irão em retaliação causaram a morte de 24 pessoas em território israelita.
🇬🇼📦 Guiné-Bissau dispõe de stock suficiente de arroz e farinha de trigo para garantir o consumo até ao final do ano e início do próximo.✅🧭 Esta informação foi confirmada pela Missão do Ministério do Comércio e Indústria, durante uma visita técnica aos armazéns dos principais importadores destes cereais — base da dieta alimentar nacional.
✅🤝 A missão contou com a presença da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) e visitou as empresas CRTrading, ADG e SOCOBIS, para tranquilizar os consumidores quanto ao abastecimento dos produtos da primeira necessidade a preços acessíveis.✅
Cerimónia de Lançamento Oficial da Campanha Agrícola 2025–2026 Sob o lema "Labour ki nô firkidja", que em bom crioulo simboliza o poder transformador do trabalho e o compromisso coletivo com o desenvolvimento sustentável, esta campanha marca o início de um novo ciclo de esperança, inovação e resiliência para o setor agrícola nacional.
Daniel Mendes Pereira Presidente da Cruz Vermelha da Guine-Bissau é o novo Líder do Grupo SAHEL+, atual responsável máximo da Cruz Vermelha foi empossado durante a Assembleia Geral da da organização que decorreu nos dias 17,18, e 19 arredores da capital Bissau, concretamente em região de Biombo.
Migrações: ONG acusam UE de "guerra aos migrantes" com políticas aprovadas... Várias organizações não-governamentais (ONG) que apoiam pessoas migrantes condenaram hoje o que consideram ser uma "guerra aos migrantes" perpetrada pela União Europeia (UE), exigindo a reversão da política migratória e fronteiriça que foi adotada no ano passado.
© GUILLERMO ARIAS/AFP via Getty Images Lusa 20/06/2025
De acordo com uma declaração conjunta, por ocasião do Dia Mundial do Refugiado, hoje assinalado, as organizações signatárias "condenam a atual 'guerra aos migrantes' da UE e exigem a reversão completa das políticas atuais da Europa sobre migrações e fronteiras".
"Os líderes da UE estão a alimentar a violência, o racismo e as mortes nas fronteiras através de políticas que criminalizam as migrações e os que apoiam as pessoas que querem deslocar-se", acusaram no documento conjunto, que foi subscrito por um total de 71 organizações.
Na declaração divulgada, as ONG pedem o fim das políticas que "ameaçam as migrações" e também que se reverta a "criminalização de migrantes e intervenientes solidários".
As organizações também querem um tratamento sem "duplos padrões", criticando a maneira como os refugiados ucranianos foram acolhidos nos países da UE em comparação com pessoas de outras nacionalidades.
Jennifer Kamau, elemento da ONG International Women Space disse, citada no comunicado, que a legislação europeia "vai legitimar a segregação racial e aumentar a violência institucional e estatal".
"As deportações não são mais do que pessoas a serem sequestradas, detidas sem qualquer representação legal. Tudo isto são crimes contra a humanidade", denunciou.
Na ótica da ativista, "não há uma crise de migrações", mas sim "uma crise de distribuição de recursos".
Já Sarah Chander, da Iniciativa Equinox para a Justiça Racial, também uma organização não-governamental, acusou a UE de "estar a levar a cabo uma guerra contra os migrantes e de estar a construir um arsenal de infraestruturas repressivas, concebidas para vigiar, discriminar e deter migrantes".
"Com um conjunto de leis novas, a UE está a abrir caminho para a remoção de migrantes em qualquer sítio, colocando as pessoas em perigo, enquanto enriquecem empresas de segurança que investem no negócio da deportação", criticou.
De acordo com os dados da agência da União Europeia para o controlo de fronteiras (mais conhecida como Frontex), em 2024, chegaram aos países da UE cerca de 239.000 migrantes sem visto aprovado. A maior parte atravessou o Mar Mediterrâneo, que continua a ser uma das rotas migratórias mais perigosas.
O Dia Mundial do Refugiado é celebrado a 20 de junho, com o objetivo de realçar a coragem, os direitos, as necessidades e a resiliência dos refugiados.
É assinalado desde 2001, no seguimento de uma resolução aprovada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas.
Leia Também: França mobiliza 4.000 agentes para controlo de imigrantes nas fronteiras
Agência de Energia Atómica confirma danos em reator em Arak.... A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) confirmou hoje danos no reator de água pesada de Arak, no oeste do Irão, no âmbito de uma nova vaga de bombardeamentos israelitas contra o país.
© Satellite image (c) 2025 Maxar Technologies Lusa 19/06/2025
Israel iniciou uma ofensiva militar a 13 de junho contra o Irão, desencadeando um novo conflito militar no Médio Oriente.
"Inicialmente, foram observados danos na unidade de produção de água pesada, mas agora acredita-se que os principais edifícios da instalação foram danificados, incluindo a unidade de destilação", referiu um comunicado da agência de vigilância nuclear da ONU, explicando que, uma vez que o reator não estava operacional e não continha material nuclear, "não se esperavam consequências radiológicas".
A AIEA destacou que, embora até à data não se tenham registado incidentes radiológicos graves na sequência dos ataques, existem riscos potenciais para a segurança nuclear.
"Existe uma grande quantidade de material nuclear no Irão, distribuído em diferentes locais, o que significa que existe a possibilidade de um acidente radiológico devido à dispersão de materiais e partículas radioativas na atmosfera", afirmou Rafael Grossi, diretor-geral da agência da ONU.
Salientou também a importância da cooperação e do intercâmbio de informações com as autoridades iranianas: "Nestas circunstâncias difíceis e complexas, é crucial que a AIEA receba informação técnica oportuna e regular sobre as instalações nucleares e as respetivas localizações".
Israel tem em curso uma ofensiva contra o Irão desde 13 de junho, que justificou com os progressos do programa nuclear iraniano e a ameaça que a produção de mísseis balísticos por Teerão representa para o país.
Desde então, os aviões israelitas atacaram infraestruturas militares iranianas, como sistemas de defesa aérea e instalações de armazenamento de mísseis balísticos, bem como centrais nucleares, nomeadamente em Natanz, Isfahan e Fordow.
Os ataques causaram centenas de mortos, incluindo altos comandos militares e cientistas que trabalhavam no programa nuclear.
O Irão retaliou com lançamentos de mísseis e drones contra várias cidades israelitas que mataram mais de duas dezenas de pessoas.
Leia Também: O Irão nomeou um novo chefe dos serviços secretos dos Guardas da Revolução, o general Majid Khadami, em substituição de Mohammad Kazemi, morto por um ataque israelita no domingo, anunciou a agência de notícias oficial iraniana IRNA.
Leia Também: O líder do Hezbollah, Naim Qassem, afirmou hoje que o movimento xiita libanês "agirá como entender" em resposta à guerra em curso entre o seu principal apoiante, o Irão, e Israel.
Cuidado com os suplementos naturais. A canela pode ser mais perigosa do que parece
Canela (imagem: Pixabay) © CNN Portugal
Embora a canela seja uma especiaria popular utilizada em vários alimentos, tem também uma longa história de utilização na medicina tradicional em muitas culturas. Atualmente, os produtos à base de canela são vendidos como suplementos alimentares, para ajudar no tratamento de vários problemas de saúde, incluindo diabetes, perda de peso e alívio da febre dos fenos (rinite alérgica) e outras condições inflamatórias.
Mas quanto é demasiada canela? Poderá o consumo excessivo de produtos à base de canela ter impactos negativos? É preciso ter cautela, pois a canela pode interferir no metabolismo de medicamentos sujeitos a prescrição médica, de acordo com um estudo publicado na revista Food Chemistry: Molecular Sciences. Os autores alertam para os riscos do consumo excessivo de substâncias que contêm canela, especialmente em indivíduos com outros problemas de saúde.
Para nos ajudar a entender os resultados do estudo e quais são as principais conclusões sobre o consumo de canela, falámos com a especialista em bem-estar da CNN, Leana Wen, médica de urgência e professora adjunta da Universidade George Washington. Anteriormente, foi comissária de saúde de Baltimore.
O que é a canela - de onde vem e quais são os seus potenciais benefícios para a saúde?
A canela é uma especiaria proveniente da casca seca das árvores Cinnamomum. O tipo mais comum de canela vendido na América do Norte é a canela Cassia, obtida das árvores Cinnamomum aromaticum, de acordo com o Centro Nacional de Saúde Complementar e Integrativa, um dos centros subordinados aos Institutos Nacionais de Saúde. A canela do Ceilão, por vezes chamada de canela "verdadeira", é proveniente das árvores Cinnamomum verum.
Embora alguns estudos sugiram que a suplementação com canela pode ser útil no tratamento da diabetes ou na perda de peso, são necessárias mais investigações para comprovar esses benefícios.
Da mesma forma, embora investigações preliminares apontem para um possível efeito do spray nasal com canela do Ceilão no alívio da rinite alérgica, são necessárias mais pesquisas para confirmar que pode ser um tratamento.
O Centro Nacional de Saúde Complementar e Integrativa afirma que "a investigação não apoia claramente o uso da canela no tratamento de qualquer problema de saúde". A canela não está aprovada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Medicamentos dos EUA (FDA) como tratamento para qualquer problema médico.
O que já se sabe sobre os possíveis riscos do consumo de canela?
A canela cassia pode conter altos níveis de cumarina, que é um anticoagulante. A canela do Ceilão também pode ter vestígios. Se alguém que toma medicamentos anticoagulantes ingerir uma grande quantidade de cumarina, isso pode aumentar o risco de hemorragia.
Além disso, existem interações conhecidas entre a cumarina e o fígado. O uso prolongado de produtos de canela com alto teor de cumarina pode representar riscos para a saúde de pessoas com doenças hepáticas. O Centro Nacional de Saúde Complementar e Integrativa refere ainda que existem "razões teóricas" para pensar que a canela pode interagir com medicamentos anticancerígenos e com nicotina.
O que analisou este estudo?
Este estudo analisou o principal ingrediente ativo da canela, chamado cinamaldeído. Os investigadores começaram por analisar se o cinamaldeído é bem absorvido quando ingerido por via oral, através da análise dos fluidos gástricos e intestinais. Descobriram que é 100% bioacessível em ambos os fluidos, em jejum e depois de comer. Isto significa que, independentemente de alguém estar em jejum ou ter acabado de comer, espera-se que o cinamaldeído seja bem absorvido. Depois, descobriram que o cinamaldeído é rapidamente metabolizado noutro composto, o ácido cinâmico, e que pode ativar vários recetores que afetam o metabolismo dos medicamentos.
A possível interferência no metabolismo de medicamentos foi o que levou os autores a concluir que o consumo excessivo de canela pode causar interações entre ervas e medicamentos. Os investigadores defendem a realização de mais estudos para analisar essas possíveis interações. Até que esses estudos estejam concluídos, conforme indicaram num comunicado de imprensa, recomendam que quem estiver a considerar tomar suplementos de canela o faça com precaução e consulte um médico antes de utilizá-los.
Quem deve ter cuidado?
De acordo com os investigadores do estudo, a lista de doenças crónicas que justificam cautela antes de iniciar a suplementação com canela inclui hipertensão, diabetes, cancro, artrite, asma, obesidade, VIH/SIDA e depressão.
Acrescentaria a essa lista todas as pessoas que tomam medicamentos anticoagulantes - por exemplo, quem tem histórico de doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral (AVC). Também devem ter cautela aqueles que tomam medicação metabolizada pelo fígado e outros suplementos alimentares que possam interagir com a canela, como a curcuma (açafrão-das-índias), o ginseng e o ginkgo biloba.
E quanto a polvilhar canela no café ou nas panquecas? Devemos ficar preocupados?
Os investigadores são bastante claros ao afirmar que uma pitada de canela no uso culinário não deve causar problemas. O que eles alertam é para o que chamam de "consumo excessivo". Isso não está claramente definido, pois o estudo não foi concebido para determinar o que seria um nível excessivo de canela. O que provavelmente se entende por consumo excessivo é o uso prolongado de produtos concentrados de canela, como suplementos - por exemplo, tomar cápsulas de canela todos os dias durante meses.
As pessoas que estejam a pensar tomar suplementos de canela devem consultar o seu médico para verificar possíveis interações com medicamentos. Devem também estar conscientes de que não há provas claras dos benefícios da suplementação com canela.
Que mais gostaria que as pessoas soubessem antes de começarem a tomar suplementos alimentares?
Os consumidores devem saber que a FDA não regula os suplementos alimentares da mesma forma que regula os medicamentos sujeitos a receita médica. De acordo com a legislação atual, a FDA não tem autoridade para regular a eficácia dos suplementos alimentares. A FDA também não analisa os suplementos antes de serem colocados no mercado. Em vez disso, a agência recorre à vigilância pós-comercialização para identificar problemas de segurança.
As pessoas devem ser cautelosas ao tomar suplementos alimentares. O facto de algo ser comercializado como "natural" não significa que seja seguro. Além disso, algo que é seguro em pequenas quantidades pode tornar-se perigoso quando consumido em grandes quantidades. As pessoas devem informar sempre o seu médico sobre os suplementos que estão a tomar ou que pretendem tomar, para que este possa avaliar as interações com outros medicamentos.
Leia Também: Uso contínuo da pílula associado ao risco de tumor cerebral... Embora esses tumores, conhecidos como meningiomas intracranianos, sejam geralmente benignos, podem causar complicações neurológicas.
quinta-feira, 19 de junho de 2025
"Vamos ser muito claros: o Irão tem tudo para construir uma arma nuclear"... A Casa Branca afirmou hoje que o Irão tem capacidade para montar uma bomba nuclear em "quinze dias" se o líder supremo, Ayatollah Ali Khamenei, der a ordem.
© Celal Güne/Anadolu via Getty Images LUSA 19/06/2025
"Vamos ser muito claros: o Irão tem tudo o que precisa para construir uma arma nuclear. Tudo o que precisam é de uma decisão do líder supremo para o fazer, e demorariam quinze dias a completar a produção desta arma, que representaria uma ameaça existencial não só para Israel, mas também para os Estados Unidos e para o mundo inteiro", declarou a porta-voz do executivo americano, Karoline Leavitt, numa conferência de imprensa.
A responsável disse também que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai tomar uma decisão sobre uma eventual intervenção norte-americana no Irão "nas próximas duas semanas".
"Dado que existe uma possibilidade substancial de potenciais negociações com o Irão num futuro próximo, tomarei a minha decisão sobre ir ou não para lá nas próximas duas semanas", disse o líder norte-americano, numa declaração transmitida pela porta-voz presidencial.
Leavitt sublinhou que "ninguém deve ficar surpreendido" com a abordagem de Trump de que o Irão "não deve ter uma arma nuclear", uma posição que tem defendido "não só como Presidente, mas também como cidadão".
Israel tem em curso uma ofensiva contra o Irão desde 13 de junho, que justificou com os progressos do programa nuclear iraniano e a ameaça que a produção de mísseis balísticos por Teerão representa para o país.
Desde então, os aviões israelitas atacaram infraestruturas militares iranianas, como sistemas de defesa aérea e instalações de armazenamento de mísseis balísticos, bem como centrais nucleares.
Os ataques causaram centenas de mortos, incluindo altos comandos militares e cientistas que trabalhavam no programa nuclear.
O Irão retaliou com lançamentos de mísseis e drones contra várias cidades israelitas que mataram mais de duas dezenas de pessoas.
Leia Também: Dezenas de aviões militares norte-americanos foram retirados da pista de uma das maiores bases dos Estados Unidos no Médio Oriente, segundo imagens de satélite, o que pode proteger os equipamentos de possíveis ataques de Teerão, indicou hoje a France-Presse.
Instalação nuclear iraniana alvo de bombardeamento israelita
Por Sicnoticias
As autoridades israelitas confirmam ser o terceiro ataque contra instalações nucleares iranianas, incluindo Isfahan e Natanz. O Irão garante não haver risco de radiação.
Israel atacou esta quinta-feira o reator de água pesada de Arak, uma das maiores instalações nucleares do Irão. A televisão estatal iraniana confirmou o ataque, mas garantiu que não há qualquer risco de radiação na zona. Segundo as autoridades israelitas, este foi o terceiro ataque contra instalações nucleares no país.
O reator de Arak localiza-se a cerca de 250 quilómetros a sudoeste de Teerão, capital do Irão. Imagens captadas à distância mostram fumo a sair da instalação, indicando que terá sido atingida.
As forças armadas israelitas confirmaram o ataque e divulgaram imagens com grafismo militar para explicar a operação. De acordo com a mesma fonte, a instalação foi evacuada antes do bombardeamento.
O reator foi construído em 2003 e tinha capacidade para produzir aproximadamente nove quilos de plutónio por ano. No entanto, o Irão tem reiterado que o reator não é utilizado para produzir material nuclear com grau de pureza militar.
Em 2016, anunciou mesmo ter enchido o núcleo com cimento, num gesto destinado a demonstrar o cumprimento dos compromissos assumidos no acordo nuclear internacional.
Além de Arak, Israel afirma ter atacado outras duas centrais nucleares iranianas: Isfahan e Natanz. Esta última é considerada a maior instalação de enriquecimento de urânio no Irão.
Os ataques israelitas ao Irão, que se têm intensificado ao longo da última semana, incluíram também um bombardeamento à televisão pública iraniana. O ataque ocorreu na passada segunda-feira, durante uma emissão em direto. Segundo a estação estatal, quatro bombas caíram sobre o edifício principal.
A Federação Internacional de Jornalistas confirmou a morte de pelo menos quatro pessoas, entre jornalistas e outros trabalhadores do canal.
Leia Também: Hospital atingido por míssil era o maior do sul de Israel
🇬🇼📉 Guiné-Bissau regista baixa de preços nos produtos de primeira necessidade Os preços de produtos essenciais como arroz, óleo alimentar, açúcar e farinha estão a baixar significativamente em vários mercados do país. Esta tendência representa um alívio para muitas famílias guineenses.
🛒 Para acompanhar de perto esta realidade, uma importante delegação do Ministério do Comércio integrada pelo Diretor geral do Comércio Interno e, pelo Inspector-geral do Comércio, realizou hoje visitas aos mercados de Bandim-Bor, Caracol, Cuntum, Bairro Militar, Antula e Pluba.
👥 À chegada, a missão foi recebida pelo Presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), que delegou a representação ao seu vice-Presidente e também Presidente da Associação dos Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau, que integrou a visita.
Irão diz que alvo não era o hospital. Israel e Cruz Vermelham condenam
Por LUSA
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano disse hoje que o ataque desta manhã visava uma sede da inteligência israelita e não o hospital Soroka, no sul de Israel, missiva condenada por Israel e Cruz Vermelha.
"Hoje cedo, as nossas poderosas Forças Armadas eliminaram com precisão um quartel-general do Comando Militar, Controlo e Inteligência israelita e outro alvo vital", disse o ministro Abbas Araqchi, numa mensagem na sua conta X.
De acordo com o governante, "a onda de explosão causou danos superficiais numa pequena secção do Hospital Militar Soroka, que foi evacuada em grande parte".
O jornal israelita The Times of Israel referiu hoje que a base militar mais próxima de Soroka fica a cerca de dois quilómetros de distância, mas o ministro iraniano publicou um mapa onde se pode ler que o centro médico está separado de um "campus de inteligência" do exército israelita por uma rua.
O Ministério da Saúde israelita informou que o ataque deixou 71 feridos ligeiros e uma pessoa que teve de ser tratada por ansiedade e condenou o ataque ao centro, que "é um dos melhores de Israel".
Para o Irão, este centro "é utilizado principalmente para tratar os soldados israelitas envolvidos no genocídio em Gaza", onde recordou que Israel "destruiu ou danificou 94% dos hospitais palestinianos".
O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) apelou hoje ao "respeito" e à "proteção" dos hospitais.
"Os feridos e os doentes, o pessoal médico e os hospitais devem ser respeitados e protegidos", declarou o CICV, apelando ao respeito do direito internacional no sétimo dia da guerra entre Israel e o Irão.
Por seu lado, o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar, acusou o Irão de atacar "deliberadamente" civis, qualificando de "crime de guerra" o bombardeamento de ao hospital.
Durante uma visita ao hospital Soroka, na cidade de Bersheba, no sul do país, Saar disse aos jornalistas que o Irão mantém uma estratégia sistemática de atacar civis, incluindo crianças e idosos, e afirmou que o bombardeamento do edifício de cirurgia "onde estão a ser salvas vidas" reflete esta tática.
"Trata-se claramente de um crime de guerra, mas reflete a estratégia em curso do regime iraniano (...) É inaceitável", afirmou, sublinhando que numerosos ministros de todo o mundo condenaram este ato.
Leia Também: O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje que vai fazer "desaparecer" a ameaça do nuclear iraniano.
Presidente da República reafirma realização de eleições gerais a 23 de Novembro
Bissau, 19 Jun 25 (ANG) – O Presidente da República afirmou hoje que nada vai impedir a realização de eleições gerais(presidenciais e legislativas) na data prevista, 23 de Novembro próximo.
Umaro Sissoco Embaló falava à imprensa à saída da reunião ordinária do Conselho dos Ministros, e disse que os guineenses têm que compreender que o país vive de sua própria receita.
"Em relação a greve na saúde e educação temos que sentar e dialogar, porque os sindicatos são um grupo de pressão, mas têm limites”, afirmou.
A Frente Social, que engloba os sindicatos de ensino e da saúde) prevê nova onda de greve de 15 dias, caso as suas reivindicações de pagamentos de salários atrasados não forem pagos.
Sobre as reivindicações de pagamento de subsídios no Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral(GETAP),o Presidente da República disse que já estão a ser resolvidas.
O chefe de Estado disse que também ouviu falar da situação de greve dos magistrados judiciais e do Ministério Público, mas diz que os seus cadernos reivindicativos vão ser analisados pelo Governo.
“A greve muitas vezes não é solução, porque quando é prolongada acaba por perder o seu sentido”, disse .
Questionado sobre a sua participação na Cimeira da CEDEAO, disse tratar-se de uma reunião ordinária da organização que acontece duas vezes por ano.
“O Presidente em exercício da CEDEAO já tinha enviado, há uma semana, a sua ministra dos Negócios Estrangeiros para eu tomar parte num Fórum Económico para África Ocidental que vai iniciar amanhã, em Abuja(Nigéria)”, explicou.
Após o presidir o Conselho de Ministros, Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló fala a imprensa. 19.06.2025
Investimento em África subiu 75% para 97 mil milhões de dólares em 2024
Por LUSA
O Investimento Direto Estrangeiro (IDE) em África aumentou 75%, para 97 mil milhões de dólares (84 mil milhões de euros), em 2024, influenciado por um projeto no Egito, sem o qual teria subido 12%, segundo a ONU.
"O investimento estrangeiro em África aumentou 75%, atingindo um recorde histórico de 97 mil milhões de dólares [84 mil milhões de euros] em 2024, impulsionado pelos esforços de liberalização e facilitação em todo o continente", lê-se no relatório Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) sobre o Investimento Mundial, no qual se destaca uma significativa recuperação dos investimentos no continente.
Os 97 mil milhões de dólares representam 6% do total mundial, melhor do que os 4% registados em 2023, mas este valor tem de ser lido tendo em conta a forte aposta dos investidores estrangeiros em projetos de desenvolvimento urbano no Egito, indica-se no documento.
"Excluindo esse aumento, o IDE em África ainda cresceu 12%, para cerca de 62 mil milhões de dólares (53 mil milhões de euros), representando 4% dos fluxos globais", em linha com a percentagem de 2023, lê-se no relatório, que dá conta do interesse dos governos em aprovarem medidas que facilitem o investimento estrangeiro.
As medidas neste âmbito "continuaram a ter um papel de destaque em África, representando 36% das medidas políticas favoráveis aos investidores", diz a UNCTAD.
Os investidores europeus detêm o maior 'stock' de IDE em África, seguidos pelos Estados Unidos e pela China, com 42 mil milhões de dólares (cerca de 36 mil milhões de euros), em novos setores com o farmacêutico e a transformação alimentar.
Em termos regionais, o norte de África liderou as subidas, muito à custa de projetos específicos no Egito, sendo que a África Austral, onde está Angola e Moçambique, registou uma subida de 44%, passando de sete para 11 mil milhões de dólares, ou seja, de seis para 9,5 mil milhões de euros.
Pelo contrário, a região da África Ocidental, onde se situam Cabo Verde e a Guiné-Bissau, registou uma descida 7%, com os investimentos a descerem de 16 para 15 mil milhões de dólares (de 13,9 para 13 mil milhões de euros).
A nível global, embora tenha aumentado 4% em 2024, para 1,5 biliões de dólares [1,3 biliões de euros], "o aumento é resultado, entre outros fatores, da volatilidade dos fluxos financeiros em várias economias europeias, que muitas vezes servem como pontos de transferência para investimentos".
Sem isso, o IDE caiu 11%, marcando o segundo ano consecutivo de declínio e confirmando um abrandamento cada vez mais profundo nos fluxos de capital produtivo, de acordo com o relatório hoje divulgado.
Ministro da Economia russo admite que país está "à beira de uma recessão"
Por LUSA
O ministro da Economia russo, Maxim Reshetnikov, admitiu hoje que o país está à beira de uma recessão, apesar do otimismo demonstrado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, nos últimos meses.
"Os números mostram um arrefecimento e a perceção atual sugere que já estamos à beira de uma recessão", disse o ministro no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo (SPIEF).
De acordo com Reshetnikov, "o número de empresas em risco está a aumentar" e dependerá das próximas decisões a serem tomadas pelos responsáveis pelo desenvolvimento económico do país, especialmente em matéria de política monetária, mas também da perceção do próprio setor empresarial.
O ministro pediu também "um pouco de amor pela economia" à governadora do Banco Central russo, Elvira Nabiulina, que tem mantido uma política dura de taxas de juro elevadas com o objetivo de baixar as elevadas taxas de inflação que assolam o país.
Por seu lado, Nabiulina confessou que muitos dos recursos para o crescimento do atual modelo económico russo estão esgotados.
"Há dois anos que estamos a crescer a um ritmo bastante elevado, graças à livre utilização dos recursos, incluindo a força de trabalho, a capacidade de produção, a substituição das importações, bem como os recursos acumulados do orçamento do Fundo Nacional de Segurança Social e a reserva de capital bancário que serviu de base para a aceleração dos empréstimos emitidos", disse.
No entanto, "temos de perceber que muitos destes recursos se esgotaram, pelo que temos de pensar num novo modelo económico".
Entretanto, o ministro das Finanças, Anton Siluanov, afirmou que o modelo atual ainda é viável e Reshetnikov apelou a mudanças moderadas.
"Vivemos num mundo complexo. A Rússia está a crescer a um ritmo notável enquanto as sanções nos rodeiam e agora fala-se em mudar o modelo económico. Temos de nos concentrar na soberania tecnológica. O modelo atual funciona", declarou Siluanov.
Repetidamente ecoando a palavra "arrefecimento" da economia, o ministro das Finanças argumentou que "depois do arrefecimento vem o verão".
Atualmente, a economia russa estagnou devido à falta de investimento no país, consequência das elevadas taxas de juro, que este mês baixaram de 21% para 20%, o que levou também à falência de um grande número de empresas que não puderam pedir empréstimos.
Hoje mesmo, o porta-voz da direção do banco estatal russo Sberbank, Anatoly Popov, afirmou que o investimento no país seria relançado se as taxas de juro fossem reduzidas para entre 12% e 14%.
Mas o Presidente russo tem-se mostrado otimista sobre a economia do seu país e, apesar de ter admitido recentemente que este ano seria menos bom do que o anterior, sempre falou de crescimento e de resiliência às sanções internacionais impostas após o início da guerra da Ucrânia em 2022.
No final de maio, vangloriou-se de que a Rússia "ocupa o quarto lugar no mundo em termos de paridade de poder de compra", o que voltou a defender esta manhã numa reunião com representantes das principais agências internacionais.
Leia Também: O diretor da agência nuclear russa pediu hoje a Israel que evite mesmo mencionar a possibilidade de um ataque à fábrica nuclear iraniana de Bushehr, que poderia causar uma "catástrofe comparável à de Chernobyl".
Irão acusa agência nuclear de ser "parceira" da "agressão" israelita
Por LUSA
O Irão acusou hoje a Agência Internacional de Energia Atómica das Nações Unidas de agir como "parceira" da "guerra de agressão" de Israel.
Em causa está um relatório da agência, publicado antes do início da guerra Irão-Israel, no qual denunciou que o regime de Teerão não estava a cumprir com as suas obrigações em relação ao programa nuclear.
Dirigindo a mensagem ao diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmaeil Baqaei, escreveu na rede social X: "Vocês traíram o regime de não-proliferação; vocês fizeram da AIEA uma parceira nesta guerra injusta de agressão".
Na quarta-feira, em entrevista a vários órgãos de informação, Rafael Grossi assinalou que o relatório da AIEA foi deturpado e que não há "nenhuma evidência de um esforço sistemático do Irão para conseguir a bomba atómica", ainda que este seja "o único país do mundo que está a enriquecer urânio a níveis quase militares".
Em resposta, o porta-voz da diplomacia iraniana escreveu: "Senhor Grossi, esse reconhecimento [de que o Irão não está empenhado em construir uma arma nuclear] chega tarde. Escondeu esse facto no seu relatório totalmente parcial, um relatório que foi mal utilizado pelos países europeus e pelos Estados Unidos para redigirem uma resolução com exigências infundadas por 'incumprimento'".
O que acabou por acontecer -- salienta -- foi que essa resolução acabou por ser "utilizada como a desculpa final por um regime belicista e genocida para lançar uma guerra de agressão contra o Irão e um ataque ilegal contra as nossas instalações nucleares pacíficas".
O porta-voz perguntou ainda a Grossi se "sabe quantos iranianos inocentes morreram ou ficaram feridos em consequência desta guerra criminosa".
No dia 12, a AIEA aprovou uma resolução apresentada por Alemanha, França, Reino Unido e Estados Unidos e apoiada por outros 19 países na qual se considera que a falta de cooperação do Irão "constitui um incumprimento das obrigações" para com a comunidade internacional.
No dia seguinte, Israel iniciou os bombardeamentos contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.
"Pela segunda vez em três anos, estamos a assistir a um conflito dramático entre dois Estados-membros da AIEA, no qual as instalações nucleares estão a ser atacadas e a segurança está a ser comprometida", lamentou Grossi, referindo-se aos ataques israelitas contra a instalação nuclear iraniana de Natanz.
No local, mais de 10.000 centrifugadoras são utilizadas para enriquecer urânio a 60%, muito além do limite de 3,67% estabelecido pelo acordo internacional de 2015, que conduziu ao alívio das sanções contra Teerão, em troca de garantias sobre a natureza pacífica do programa nuclear.
Enriquecido entre 3% e 5%, este urânio é utilizado para abastecer centrais nucleares para a produção de eletricidade. Quando enriquecido até 20%, pode ser utilizado para produzir isótopos médicos, utilizados principalmente no diagnóstico de certos tipos de cancro.
Para fazer uma bomba, o enriquecimento deve ser levado a 90%.
O Irão nega qualquer ambição militar e defende o direito de enriquecer urânio para desenvolver um programa nuclear civil.
Leia Também: China começa a retirar cidadãos de Israel na sexta-feira
Irão ataca hospital em Israel. Netanyahu já reagiu: "Tiranos pagarão"
Por LUSA
O Hospital Soroka, em Beersheba, no sul de Israel, foi atingido por um míssil iraniano. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já reagiu: "Cobraremos o preço total aos tiranos de Teerão".
O Hospital Soroka, em Beersheba, no sul de Israel, foi atingido esta quinta-feira por um míssil iraniano. O primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, já reagiu e frisou que cobrará "preço total aos tiranos de Teerão".
Segundo os serviços de emergência israelitas, cerca de 40 pessoas ficaram feridas, três das quais com gravidade, na sequência de vários ataques do Irão a Israel durante a madrugada, incluindo nas cidades de Jerusalém e Telavive.
Os meios de comunicação social estatais iranianos avançaram que o exército do Irão teria como alvos um comando e um quartel das Forças de Defesa de Israel (IDF), localizados junto ao hospital.
A vice-ministra dos Negócios Estrangeiros de Israel, Sharren Haskel, denunciou o ataque nas redes sociais, descrevendo-o como "deliberado" e "criminoso".
"O Irão acaba de atingir o Hospital Soroka, em Bersheva, com um míssil balístico. Não é uma base militar. É um hospital. Este é o principal centro médico de toda a região de Negev, em Israel. Deliberado. Criminoso. Alvo civil", disse, na rede social X, acrescentando que "o mundo precisa de se manifestar".
Já Benjamin Netanyahu prometeu "cobrar o preço total" ao Irão após o ataque. "Esta manhã, os tiranos terroristas do Irão lançaram mísseis contra o Hospital Soroka, em Beersheba, e contra a população civil no centro do país. Cobraremos o preço total aos tiranos de Teerão", escreveu no X.
O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, prometeu "aumentar a intensidade dos ataques" contra "alvos estratégicos do Irão e alvos governamentais em Teerão" para "remover as ameaças ao Estado de Israel e minar o regime dos aiatolas".
Sublinhe-se que o conflito entre Israel e o Irão entrou esta quinta-feira no sétimo dia. Na semana passada, o Exército israelita iniciou uma operação em grande escala em território iraniano, que resultou em mais de 200 mortes, incluindo membros das forças armadas e da liderança militar e de segurança.
Israel justificou o ataque alegando ter informações de que Teerão se aproximava do "ponto de não retorno" para obter uma bomba atómica, que poderia usar para destruir o estado judaico.
O Irão, que nega ter construído armas nucleares, ripostou com o lançamento de mísseis e 'drones' contra várias cidades israelitas, cujas autoridades admitiram que os ataques causaram pelo menos 24 mortos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está a ponderar a aprovação para que os militares norte-americanos se juntem a Israel na realização de ataques ao programa nuclear do Irão.


























.jpeg)












