sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Conselho da ONU? "É tempo de privar Moscovo do seu poder de veto"

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Notícias ao Minuto   15/09/23 

O conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhaylo Podolyak, referiu que a Rússia estava a "ocupar um lugar ilegalmente" e que estava na hora de ser reestabelecida a confiança na Organização das Nações Unidas.

O principal conselheiro da presidência da Ucrânia, Mykhaylo Podolyak, defendeu, esta sexta-feira, uma reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), um pedido já de muitos países - e defendido por Portugal.

"Reiniciar o Conselho de Segurança da ONU é o primeiro passo para restaurar a reputação das instituições globais, devolver estabilidade e aumentar a segurança", começou por escrever o responsável ucraniano numa publicação partilhada no Twitter.

Podolyak apontou que a atual composição do órgão e os "atores globais" credenciados "já são há muito tempo desadequados face à atual situação do mundo".

"Pelo menos um país, a Rússia, está a ocupar um lugar ilegalmente, ativamente usando o seu poder de veto e a prejudicar o Direito internacional", acusou.

Podolyak notou ainda que a Assembleia Geral da ONU é o local "ideal" para que a ação. "É tempo de privar Moscovo do seu poder de veto, renovar o Conselho de Segurança e restaurar a confiança na ONU", rematou.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, estará na próxima semana na sede da ONU, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Naquela que é a segunda visita oficial ao país desde que a guerra na Ucrânia começou, o chefe de Estado ucraniano vai também a Washington, onde se ira encontrar com o seu homólogo norte-americano, Joe Biden.

Zelensky nos EUA enquanto Congresso debate nova ajuda de 22.500 milhões

© Ukrainian Presidential Press Office via Getty Images

POR LUSA    15/09/23 

A viagem do chefe de Estado ucraniano Volodymyr Zelensky à Casa Branca e Capitólio, na próxima semana, decorrerá enquanto o Congresso norte-americano debate um novo pacote de ajuda à Ucrânia, de até 22.500 milhões de euros.

O Presidente norte-americano Joe Biden pediu ao Congresso para fornecer até 24.000 milhões de dólares (cerca de 22.500 milhões de euros) em ajuda militar e humanitária à Ucrânia, enquanto este país continua a defender-se da invasão russa.

Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional do Presidente norte-americano, confirmou esta quinta-feira que Joe Biden receberá Zelensky na Casa Branca, sendo a terceira vez que acontece.

"Certamente que estamos num momento crítico, enquanto a Rússia procura desesperadamente a ajuda de países como a Coreia do Norte para a sua guerra brutal na Ucrânia, enquanto as forças ucranianas continuam a fazer progressos na sua contraofensiva", destacou hoje Sullivan, durante uma conferência de imprensa na Casa Branca.

Sullivan também confirmou que Zelensky visitará o Capitólio dos EUA.

"Acho que [Zelensky] está ansioso pela oportunidade não apenas de ver o Presidente Biden aqui na Casa Branca, mas também de ver os líderes do Congresso de ambos os partidos para defender que os Estados Unidos têm sido um grande amigo e parceiro da Ucrânia durante todo este período de guerra brutal", salientou.

O Presidente ucraniano fez uma visita a Washington durante a guerra, em dezembro de 2022, e proferiu um discurso apaixonado numa reunião conjunta do Congresso.

Na altura, foi a sua primeira viagem conhecida fora do país desde a invasão russa em fevereiro daquele ano.

No seu discurso emotivos perante os congressistas, Zelensky agradeceu aos norte-americanos por ajudarem a financiar o esforço de guerra e disse que o dinheiro "não é caridade", mas um investimento na segurança global e na democracia.

Detalhes da visita de Zelensky na próxima semana foram relatados pela primeira vez pelo Punchbowl News, sendo que o governante estará nos Estados Unidos para participar na Assembleia Geral das Nações Unidas.

O Congresso norte-americano está cada vez mais dividido sobre o fornecimento de financiamento adicional à Ucrânia, uma vez que a guerra já está no seu segundo ano.

Biden propôs um pacote de 13.000 milhões de dólares (cerca de 12.200 milhões de euros) em ajuda militar adicional para a Ucrânia e 8.000 milhões de dólares (cerca de 7.500 milhões de euros) para apoio humanitário.

Mas alguns congressistas republicanos conservadores têm pressionado por amplos cortes nos gastos federais e alguns procuram especificamente interromper o dinheiro para a Ucrânia, enquanto o Congresso trabalha para aprovar os seus projetos de lei de dotações anuais antes do prazo final de 30 de setembro para manter o governo dos EUA em funcionamento.


Mali. Junta afasta membro do Conselho Nacional de Transição após críticas

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POR LUSA   15/09/23 

O chefe da junta do Mali, coronel Assimi Goïta, destituiu hoje das suas funções um elemento do Conselho Nacional de Transição (CNT), criado pelos militares em 2020, após este ter criticado a atuação do Governo, segundo um decreto.

Amadou Ben Diarra, conhecido como Ben le Cerveau (Ben o Cérebro), foi condenado na quinta-feira a dois anos de prisão, após ter criticado o Governo, tendo os seus advogados afirmado que vão recorrer da sentença.

Hoje, o coronel Goïta assinou um decreto, a que a agência AFP teve acesso, anulando a nomeação de Diarra para o Conselho Nacional de Transição (CNT), criado pelos militares em 2020.

No dia 27 de agosto, Diarra apelou à junta para que respeitasse o prazo de março de 2024, no qual se tinha comprometido a devolver o poder aos civis eleitos, tendo criticado a gestão da junta e deplorado as detenções alegadamente efetuadas pelos serviços de segurança.

Diarra dirige a Yerewolo-Debout sur les remparts, uma das organizações mais ativas de apoio à junta que tomou o controlo do país pela força em 2020, num país que enfrenta a expansão extremista e uma crise profunda.

Trata-se da mais recente figura visada pela junta por alegadas posições políticas ou delitos financeiros.


Leia Também: Acampamento militar no Mali alvo de atentado suicida

Golpistas no Niger tratam embaixador francês como um "refém"

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POR LUSA  15/09/23 

O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou hoje que o embaixador francês no Níger, Sylvain Itté, está a ser mantido "refém" pelos militares no poder e que não come mais do que "rações militares".

Os militares, que derrubaram o Presidente Mohamed Bazoum e tomaram o poder em 26 de julho, ordenaram a expulsão do embaixador francês no final de agosto, depois de Paris se ter recusado a cumprir um ultimato que exigia a sua partida. Desde então, a França continua a opor-se à sua partida, argumentando que o Governo não tem autoridade para fazer tal pedido.

"No Níger, neste preciso momento, temos um embaixador e membros do corpo diplomático que estão literalmente reféns na embaixada francesa", declarou o Chefe de Estado durante uma visita a Semur-en-Auxois (Côte-d'Or, centro-leste de França).

Os militares que efetuaram o golpe de Estado estão a "impedir a entrega de alimentos", por isso o diplomata "está a comer rações militares", acrescentou.

O embaixador Sylvain Itté "já não pode sair, é persona non grata e recusam-se a deixá-lo ter outros alimentos", insistiu Emmanuel Macron.

Questionado sobre a possibilidade de o embaixador ser repatriado para Paris, o chefe de Estado reiterou: "Farei o que for acordado com o Presidente (Mohamed) Bazoum, porque ele é a autoridade legítima e falo com ele todos os dias".

Mohamed Bazoum continua a ser considerado pela França como o chefe de Estado do Níger. A nação europeia recusa, desta forma, a legitimidade do golpe de Estado militar.

Em 10 de setembro, Emmanuel Macron já tinha sublinhado que qualquer reposicionamento das forças francesas no Níger só seria decidido a pedido do Presidente Bazoum.

Os militares no poder denunciarm os acordos de cooperação militar com a França e contam com a "rápida partida" dos cerca de 1.500 militares franceses presentes no país, uma vez que preferem acordos com a Rússia.

Emmanuel Macron confirmou também que a França "continuará obviamente a acolher" os artistas do Sahel, apesar da diretiva governamental que exige a suspensão de toda a colaboração com artistas do Níger, Mali e Burkina Faso, onde tem surgido um repúdio ao país europeu.

No entanto, o Presidente admite que, para os artistas do Níger que ainda não têm visto, a situação é complicada pelo facto do acesso aos serviços consulares franceses já não ser possível.

"Não é que o estejamos a proibir, é que não o podemos dar [acesso à embaixada] por causa dos golpistas e por razões de segurança", concluiu Macron.


Enfermeiros de Cabo Verde exigem respostas do Governo até ao fim do mês

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POR LUSA   15/09/23 

O Sindicato Nacional Democrático dos Enfermeiros (SINDEF) de Cabo Verde deu hoje um ultimato ao Governo, até final deste mês, para resolver diversos problemas da classe, entre os quais a falta de aumentos salariais.

"A classe concede o prazo, até final de setembro, para [o Governo] resolver estas questões, sob pena de enveredarmos por outras formas de luta", afirmou o presidente do SINDEF, José Elídio Sanches, em conferência de imprensa, na Praia.

As reivindicações incluem questões como a falta de envio das contribuições para a previdência social, descanso semanal, suspensão de subsídios de risco e de turnos, transição de carreira e promoções.

"Todos estes aspetos foram objeto de acordo com o Ministério da Saúde em 2018", mas ainda não foram resolvidos, mesmo depois de condensados numa nota redigida em maio, momento ao qual já se seguiram dois encontros, sem consenso.

"Fazia parte do acordo que, até março, negociariam uma nova grelha salarial específica para a classe, o que não aconteceu", lamentou José Sanches, apontando que foi enviada, no mês de junho, a proposta de um aumento do salário base de 68 para 80 mil escudos cabo-verdianos (de 615 para 723 euros).

Por outro lado, o dirigente sindical considerou "deplorável e muito grave" a falta de encaminhamento das contribuições para a segurança social.

A Lusa tentou obter esclarecimentos por parte do Ministério da Saúde, mas, para já, sem resultado.

A ministra da Saúde de Cabo Verde, Filomena Gonçalves, anunciou no final de agosto que, pela primeira vez num Orçamento de Estado (para 2024), a despesa com pessoal deverá ultrapassar a despesa de investimento.

"É até um paradoxo, porque, normalmente, em orçamentos, a ênfase deve ser o investimento, mas, neste momento, na Saúde, a prioridade das prioridades são os recursos humanos", referiu a governante.

Cabo Verde tem mais de 1.000 profissionais na área da enfermagem, disse em junho o primeiro bastonário da Ordem dos Enfermeiros.


Negociações de Kyiv e Moscovo? Putin acusa EUA não saberem dançar 'tango'

© MIKHAIL METZEL/POOL/AFP via Getty Images)

Notícias ao Minuto   15/09/23 

O chefe de Estado da Rússia, Vladimir Putin, acusou os Estados Unidos de não saberem dançar o "tango" das negociações. O seu homólogo bielorrusso reforçou a ideia, dizendo mesmo que Washington ordenou a Kyiv para pararem as conversações de paz com Moscovo.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, falou, esta sexta-feira, sobre as negociações com a Ucrânia, que estão paradas há meses. Em conferência de imprensa com o seu homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, em Sochi, na Rússia, Putin respondeu 'à letra' às declarações do secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Antony Blinken, que referiu, esta semana, que eram "precisos dois para dançar" o tanto e que não via Putin interessado numa "diplomacia com significado".

"Nem os Estados Unidos sabem dançar o tango. O tango é maravilhoso e cheio de movimentos bonitos, mas os Estados Unidos resolvem todos os seus problemas com uma posição de força. Ou com a ajuda de sanções económicas, restrições financeiras ou ameaças do uso da força militar", referiu Putin, citado pela agência de notícias bielorrussa Belta.

"Estão a tentar ensinar todos [a 'dançar o tango', ou seja, negociar], quando eles, muito provavelmente, nem o querem fazer", insistiu.

As insinuações de Putin foram reforçadas pelo seu aliado bielorrusso, que referiu que as negociações de paz tinha sido travadas por Washington. "Eles [A Ucrânia] parecem ter começado a dançar o tango. Houve três rondas de negociações na Bielorrússia e em Istambul, mas depois Blinken e [Lloyd[ Austin [secretário da Defesa dos EUA] ordenaram a Zelensky que parasse as negociações. Esta é a realidade. A dura realidade. Sendo assim, não têm razão para culpar os outros", defendeu.

Sublinhando que Moscovo nunca recusou negociações, Putin afirmou que "se o outro lado quiser [retomar as negociações], têm de o dizer diretamente". O líder russo 'dançou' ainda ao som das palavras de Blinken, referindo que dançar o tango era bom, mas que era "importante que a Ucrânia não se esquecesse de como se dança o gopak", uma dança ucraniana. "Caso contrário, vão ter de dançar ao som da música dos outros, a toda a hora. Mas todos vão ter de dançar a barynya [dança russa], de uma forma ou outra. Ou kozatchok", avisou, referindo-se nesta última referência a uma música ucraniana associada aos cossacos, que se estabelereceram em território russo.


Cooperativa Escolar São José promove ação de formação aos professores afeto aquele estabelecimento escolar privada da capital Bissau

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 Radio TV Bantaba

Comércio - Ministro diz que é reservado aos comerciantes o papel fundamental na redução do sofrimento das populações

Bissau, 15 set 23 (ANG) – O ministro do Comércio disse hoje que são os operadores comerciais que desempenham o papel fundamental na redução do sofrimento das populações.

Jamel Handen falava  na sede da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços(CCIAS) no âmbito de um encontro mantido com  diferentes Associações filiadas nesta organização.

O governante apelou  aos comerciantes para reduzirem as margens  de lucros, para permitir que o dinheiro  circule nas mãos dos pobres, que são  seus maiores clientes.

 Radio Voz Do Povo O Ministro do Comércio, João Handem Júnior visita a Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços CCIAS para definir Agenda Económica do país.

“Atualmente as pessoas carenciadas, nem sequer podem comprar um saco de arroz, no valor de 17,500 francos CFA, mas os comerciantes insistem em lhes vender o arroz ao preço de  400 francos, o quilo”, frisou.

Handen sublinhou que, nestas condições, as pessoas carenciadas estão a ser obrigadas a fazer despesas elevadas, mais que as pessoas com mais possibilidades económicas.

“É por causa disso que devemos ter a pena deste povo, Não recusamos à ninguém ganhar dinheiro, porque eu pessoalmente sou filho de família de comerciantes”, disse.

Disse que também quer ver a classe empresarial a florescer e avançar, porque, caso contrário,  pode enfrentar problemas, tipo xenofobia, que ocorreram noutros países.

Jamel Handen reiterou  que o Governo  está a trabalhar para cumprir as promessas eleitorais e na base disso vai lutar dia e noite para baixar o preço de arroz que é a base alimentar das populações.

Referiu  que, a partir do dia 24 de Setembro,a redução do preço de pão começa a vigorar, e que, paulatinamente, outros produtos de primeira necessidade, óleo, açúcar e outros, vão também baixar de preço.

Por sua vez, o Presidente em exercício da CCIAS, Mama Samba Embaló felicitou ao Governo pelas medidas tomadas e executadas sobre a redução dos preços de produtos de primeira necessidade. 

ANG/ÂC//SG



Veja Também: Empresários relatam a difícil situação económica e laboral ao Ministro do Comércio, João Handem Júnior. 


Ministério das Finanças: ANÚNCIO ESPECIAL

Seguindo a presença e a orientação do FMI e do Banco Mundial em parceria com o Ministério das Finanças, os empresários, comerciantes e PME serão apoiados com subvenções financeiras para os ajudar a superar a actual crise económica global. 

O principal objetivo é impulsionar o crescimento nacional e incentivar o investimento e o empreendedorismo local. Indivíduos e empresas interessadas que pretendem ser incluídas neste programa de financiamento são convidadas a saber mais e a candidatar-se online aqui https://bit.ly/3rc486N

Fonte: Ministério das Finanças


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- Uma missão técnica do Departamento Africano do Fundo Monetário Internacional (FMI)  apresentou esta quinta-feira(13.09) ao Ministro da Economia e Finanças, Suleimane Seidi, as múltiplas vantagens que Blokchain oferece na gestão transparente da massa salarial e na implementação progressiva deste sistema no país.

A testa da missão virtual do Departamento Africano do FMI está Concha Verdugo, Economista Principal do fundo, que traçou um quadro favorável na perspectiva de assegurar maior transparência na gestão da massa salarial. 

Blockchain é um sistema securizado que permite melhor controlo de massa salarial e a gestão de recursos humanos na Administração Pública, cuja implementação na Guiné-Bissau encontra-se ainda em fase incipiente.

Para o efeito, o Ministro da Economia e Finanças espera que, o sistema Blockchain seja extensivo a toda administração pública  e, garante "envidar esforços para a implementação integral do sistema".
De igual modo, Blockchain permite efectuar correções das deficiências no pagamento de salários, assim como, as fragilidades, melhora a qualidade de dados, e resolve outros problemas identificados.

Esta ação do FMI reforça a transparência na gestão dos salários públicos, visando melhor apoiar a criação de políticas económicas em países frágeis.

Uganda: Homem casa-se no mesmo dia com sete mulheres, incluindo duas irmãs

© Tik Tok / Pulse Uganda

Notícias ao Minuto   15/09/23 

Matrimónio realizou-se no domingo, no Uganda. Habib, que já tinha uma outra mulher há sete anos diz que não fica por aqui. Quer 100 filhos.

Um noivo do Uganda casou-se com sete mulheres, incluindo duas irmãs, no domingo, durante uma cerimónia de luxo que contou com 40 limusines.

De acordo com a imprensa local, o 'sortudo' (ou não) é Habib Nsikonnene, um renomado curandeiro tradicional do país, de 43 anos.

Ao jornal Monitor, o homem admitiu que apesar de o número de noivas parecer alto para alguns, não vai ficar por aqui. Habib quer casar ainda com mais mulheres, pois quer ter 100 filhos.

"A minha família é pequena, então eu quero ter muitos filhos para construir uma grande família", disse ao jornal ugandês, garantindo que as noivas não são ciumentas e vivem em sintonia uma vez que elas sabem que ele as quer fazer "todas felizes".

Durante a cerimónia, Habib ofereceu a cada uma das noivas um carro novo e presenteou os pais destas com uma série de presentes, entre os quais motas.

O casamento foi celebrado separadamente com cada uma das noivas, numa cerimónia tradicional nas suas próprias casas. Posteriormente, todos se reuniram para festejar os matrimónios numa boda de luxo.

As noivas chegaram em grande estilo, nas suas próprias limusines, com matrículas personalizadas. Ao todo, na frota estavam 40 destes luxuosos carros e ainda 30 motas.

Entre os convidados estava a primeira esposa de Habib, Musanyusa, com quem casou há sete anos.

Apesar de no Uganda a poligamia ser legal, é a primeira vez, segundo os registos, que um homem se casa com sete mulheres ao mesmo tempo. Habib é agora uma lenda aclamada na sua remota aldeia de Namasengere.


TOMADA DE POSSE DO CONSELHEIRO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, VIRIATO SOARES CASSAMÁ


Realizou-se hoje a cerimónia de tomada de posse do Conselheiro do Presidente da República para Assuntos Climáticos e Ambientais, Senhor Viriato Soares Cassamá, nomeado por Decreto Presidencial n.º 49/2023 de 12 de Agosto de 2023.

Presidência da República da Guiné-Bissau

Nostradamus. As profecias para 2024 que estão a deixar o mundo em alerta

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Notícias ao Minuto   15/09/23 

Entre uma nova guerra mundial, um grande terramoto, alterações climáticas irreversíveis e a morte do Papa Francisco, há apenas uma previsão positiva que nos enche de esperança.

A pouco mais de três meses de um novo ano, surgem as previsões de Michel de Nôtre-Dame, mais conhecido por Nostradamus, para 2024. E não são muito animadoras.

O vidente francês, cujo livro 'As Profecias', publicado em 1555 é estudado por milhares de estudiosos e curiosos, ficou conhecido por adivinhar alguns dos grandes eventos do mundo, como a ascensão de Adolf Hitler, as bombas atómicas de Nagasaki e Hiroshima, o assassinato de John F. Kennedy, a Segunda Guerra Mundial, os ataques do 11 de setembro e, mais recentemente, a morte da Rainha Isabel II, em 2022.

Mas não é fácil interpretar os versos de Nostradamus. O também botânico deixou as suas profecias para a posteridade através de frases enigmáticas, sombrias e metafóricas, que podem ter duplos (ou até múltiplos) sentidos.

Para 2023, o vidente previa, segundo os entusiastas da sua obra, citados pela imprensa internacional, "grandes guerras, fomes e secas". Como recorda o La Rázon, o verão deste ano foi realmente "o mais quente de que há registo mundo, o que levou a secas sem precedentes". Além disso, a guerra da Ucrânia continuou a fazer parte do nosso dia a dia, assim como outros conflitos. Por conseguinte, a fome também aumentou.

Para 2024, as previsões são ainda mais preocupantes e catastróficas. De acordo com o La Razón, estas preveem "uma nova guerra mundial, alterações climáticas irreversíveis, um grande terramoto e a morte do Papa Francisco".

Já de acordo site da especialidade The Chinese Zodiac, Nostradamus previu que 2024 é o ano em que a liderança do presidente russo, Vladimir Putin, "enfrentará um grande teste". A grande questão é se este sairá vitorioso ou derrotado.

No mesmo capítulo, dedicado ao próximo ano, Nostradamus fala no reforço da influência da China no mundo, podendo este país tornar-se na primeira potência mundial.

Outra das profecias de Michel de Nôtre-Dame é a ascensão de um líder carismático, vindo "das profundezas do Ocidente da Europa", com origens humildes, que "com a sua língua seduzirá uma grande tropa". Neste caso, os estudiosos da sua obra não conseguiram ainda decifrar se este surgimento será positivo ou negativo para a humanidade.

A ascensão da inteligência artificial e o surgimento de uma nova era no que toca à inovação também foram, alegadamente, previstos pelo vidente francês. Apesar desta trazer alguns aspetos positivos, de acordo com as previsões de Nostradamus, estes avanços podem vir a ter um resultado destrutivo, "quando as imagens parecem vivas", "quando os barcos como peixes nadam no fundo do mar", "quando os homens como aves vasculham o céu".

Mas não são só desgraças e tragédias que o vidente francês previu para o próximo ano. De acordo com este, em 2024, iremos assistir ao avanço da tecnologia na criação de órgãos artificiais que salvarão muitas vidas.


Leia Também: Líbia. Corpos que foram arrastados para o mar, estarão a surgir a muitos quilómetros de distância da cidade no leste do país.

CHINA: Ministro da Defesa chinês está desaparecido há três semanas... Embaixador dos EUA no Japão afirma que o governante está sob "prisão domiciliária".

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Notícias ao Minuto   15/09/23 

O ministro da Defesa chinês, Li Shangfu , não é visto há quase três semanas, especulando-se que esteja a ser investigado. Este é o mais recente caso de um alto funcionário do Partido Comunista a desaparecer da praça pública sem explicação aparente.

Li Shangfu foi visto pela última vez a 29 de agosto, quando protagonizou um discurso no fórum sobre a paz e segurança para a China-África. 

A sua última viagem ao estrangeiro foi a Moscovo e Minsk, em meados de agosto, onde se encontrou com funcionários russos à margem de uma conferência sobre segurança e com o presidente bielorrusso Alexander Lukashenko, recorda o The Guardian.

Rahm Emanuel, o embaixador dos Estados Unidos no Japão, tem-se manifestado particularmente preocupado com o mistério, comparando o gabinete de Xi Jinping ao romance de Agatha Christie 'And Then There Were None' ['E não sobrou nenhum'].

Esta sexta-feira, partilhou nas redes sociais que o ministro não compareceu a uma reunião agendada com o chefe da marinha de Singapura porque tinha sido "colocado em prisão domiciliária". Contudo, não forneceu qualquer fonte para as suas afirmações.

O desaparecimento de Li segue-se ao surpreendente afastamento do seu cargo, em julho, do Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang, também após um desaparecimento de semanas.


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Leia Também: Exército ucraniano diz ter recapturado aldeia situada perto de Bakhmut

Exército ucraniano diz ter recapturado aldeia situada perto de Bakhmut

© Diego Herrera Carcedo/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA   15/09/23 

O exército da Ucrânia reivindicou esta manhã ter recapturado a aldeia de Andriivka, dez quilómetros a sul da cidade devastada de Bakhmut, na frente oriental, num dos eixos da contraofensiva contra a invasão da Rússia.

"As Forças de Defesa tiveram sucesso parcial na área de Klichchiivka durante as operações ofensivas", disse o Estado-Maior ucraniano, no relatório diário publicado na rede social Facebook.

"Durante o ataque, libertaram Andriivka na região de Donetsk [e] infligiram perdas significativas ao inimigo em termos de pessoal e equipamento", acrescentou.

Na quinta-feira, a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar, tinha escrito na plataforma de mensagens Telegram: "Andriivka é nossa". Uma publicação mais tarde editada, após o desmentido da unidade de assalto ucraniana no terreno.

"A declaração sobre a captura de Andriivka é falsa e prematura. Combates sérios e intensos estão a ocorrer atualmente nas áreas de Klichtchiivka e Andriivka", disse no Telegram a terceira brigada de assalto do exército da Ucrânia.

"Tais declarações são prejudiciais, colocam em risco a vida do pessoal e prejudicam a execução de missões de combate", alertou a brigada.

Bakhmut, situada na província de Donetsk, tem sido um dos principais pontos de combate entre as tropas de Kyiv e as forças de Moscovo nos últimos meses.

A Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro do ano passado, reivindicou em maio o controlo de Bakhmut após a presença no local de mercenários do grupo Wagner. Depois de abandonarem as suas posições, estes elementos transferiram o comando operacional às forças russas.

O exército ucraniano tem liderado uma contraofensiva desde o início de Junho, com o objetivo de repelir as forças russas no leste e no sul, mas enfrenta poderosas linhas defensivas compostas por trincheiras, campos minados e armadilhas antitanque.

A pressão ucraniana intensificou-se nas últimas semanas, particularmente na frente sul, com a captura da aldeia de Robotyne, em direção à cidade de Tokmak, um importante ponto logístico para as forças russas.

Kyiv tem também procurado interromper as linhas de comunicação russas, tendo nas últimas semanas utilizado mísseis marítimos e aéreos e 'drones' para atacar bases russas na Crimeia e navios de guerra da frota russa perto da costa daquela península ocupada.

A Ucrânia reclamou na quinta-feira a destruição de um sistema de defesa antiaérea russo, avaliado em 1,1 mil milhões de euros, na Crimeia, no segundo dia de ataques com mísseis e drones consecutivos à península anexada pela Rússia em 2014.

No seu discurso diário à nação na quinta-feira, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, felicitou a inteligência militar, o SBU, e a Marinha pelo ataque, descrevendo o sucesso da operação como "muito significativo".



Leia Também: Ucrânia: Kyiv diz ter danificado mais dois navios russos no Mar Negro

Chefes militares da NATO reúnem-se durante "provocações" russas a leste

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POR LUSA    15/09/23 

Os responsáveis militares da NATO reúnem-se entre hoje e domingo em Oslo, capital norueguesa, para discutir o fortalecimento da Aliança Atlântica, numa altura em que alguns aliados pedem respostas a "provocações" russas no Danúbio e mar Negro.

A reunião de três dias tem o propósito de encontrar maneiras de fortalecer a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), assim como a capacidade de dissuasão da aliança político-militar, na linha das conclusões da cimeira de Vílnius, em julho.

O flanco leste é hoje aquele que preocupa mais a NATO, por causa da invasão russa à Ucrânia, mas vários países que integram a organização, incluindo Portugal, têm insistido na necessidade de olhar para o flanco sul, mais concretamente África, onde atuam os mercenários russos da Wagner e face à deterioração da situação geopolítica no Sahel, palco de vários golpes militares desde 2020, mais recentemente no Níger.

Os chefes militares da NATO irão abordar a logística, reforço de meios militares em prontidão, adaptação das estruturas da Aliança Atlântica a situações imprevisíveis, o reabastecimento de stocks e preservação das capacidades militares, além de futuros exercícios conjuntos.

Mas em cima da mesa deverá estar o que alguns aliados a leste designam de "provocações" russas, nomeadamente o bloqueio do mar Negro, a que têm acesso vários membros da NATO, e o seu controlo por Moscovo desde que saiu unilateralmente, no dia 17 de julho, do acordo para exportar cereais ucranianos.

Na quarta-feira, o ministro da Defesa búlgaro, Todor Tagarev, disse ao EURACTIV que o país está a ponderar respostas "às provocações" russas e que a questão merecia da NATO uma posição mais clara.

Apesar de reconhecer que ainda não há um risco credível de um alastramento do conflito, o ministro da Defesa da Bulgária considerou que é preciso ponderar todos os cenários e revelou que tem insistido com a organização liderada por Jens Stoltenberg para olhar com mais clareza para o mar Negro.

O Comité Militar reúne-se com os responsáveis militares de cada país duas vezes por ano no quartel-general da NATO, em Bruxelas. Anualmente é organizada uma conferência por um Estado-membro, como aquela que vai realizar-se em Oslo.

Na quinta-feira, a Roménia anunciou que vai deslocar cerca de 600 soldados para a fronteira com a Ucrânia e reforçar a sua proteção aérea após vários incidentes com presumíveis 'drones' russos, que caíram em território romeno durante ataques a portos ucranianos.

O objetivo é melhorar a vigilância 24 horas por dia na fronteira de 160 quilómetros entre o porto de Galati e a foz do Danúbio em Sulina.

A medida foi anunciada pelo vice-chefe do Estado-Maior da Roménia, Gheorghita Vlad, e ocorre após três incidentes com 'drones' (aparelhos não tripulados), cujos destroços caíram em território romeno junto à fronteira com a Ucrânia.

Além disso, o espaço aéreo fronteiriço entre a Ucrânia e a Roménia foi fechado ao tráfego comercial desde 13 de setembro, informou o Ministério da Defesa em comunicado.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.



Leia Também: Zelensky esperado na Casa Branca e Capitólio na próxima semana

Kim Jong-un em Komsomolsk-on-Amur para visitar fábrica de aviões russa

© Lusa

POR LUSA   15/09/23 

O líder norte-coreano chegou hoje a bordo do seu comboio blindado à estação de Komsomolsk-on-Amur, no leste da Rússia, onde planeia visitar uma fábrica de aviões, informou a agência de notícias russa TASS.

Kim atravessou um tapete vermelho na estação, onde foi saudado pelo governador da região de Khabarovsk, Mikhail Degtyarev, e pelo presidente da câmara da cidade, Alexander Zhornik.

No local estava também uma comitiva de estudantes de uma escola de engenharia e de uma associação de amigos local, que presentearam o líder norte-coreano com uma oferta tradicional russa de pão e sal.

Kim encontra-se de visita à Rússia desde 12 de setembro, tendo-se reunido, na quarta-feira, com o Presidente russo, Vladimir Putin, num encontro em que se acredita ter sido acordada uma troca de armas e tecnologia.

Já na quinta-feira, os líderes da Rússia e da Coreia do Norte ofereceram um ao outro um fuzil (espingarda de repetição automática conhecida como 'rifle'), para assinalar a visita de Kim ao extremo oriente russo.

Os presentes trocados foram anunciados pela Presidência russa, que adiantou também que a visita do líder norte-coreano vai continuar durante "mais alguns dias".

De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, Vladimir Putin "deu a Kim uma luva de um equipamento espacial que viajou ao espaço várias vezes" e "uma 'rifle' de produção russa da mais alta qualidade".

Em troca, Kim Jong-un ofereceu a Putin "uma 'rifle' fabricada na Coreia do Norte", adiantou o porta-voz.

A visita à Rússia visa reforçar as relações bilaterais, em particular as militares, tendo Putin declarado ver "perspetivas" de cooperação militar com a Coreia do Norte, apesar das sanções internacionais impostas ao regime de Pyongyang por causa dos programas nucleares e da produção de novos mísseis.

Já Kim Jong-un manifestou-se convencido da vitória do exército e do povo da "Grande Rússia" na Ucrânia, durante um almoço que lhe foi oferecido por Putin.

Os Estados Unidos advertiram na quarta-feira a Coreia do Norte de que nenhum país deve ajudar o Presidente russo a "matar inocentes ucranianos", sublinhando que Pyongyang terá de enfrentar as consequências se o fizer.

Também o Japão e a Coreia do Sul expressaram preocupação com um possível acordo de armamento entre Putin e Kim, com Tóquio a alertar para o risco de violação das sanções da ONU relativas ao armamento da Coreia do Norte.

Representantes do Governo sul-coreano também manifestaram profunda preocupação com um potencial acordo de troca de armas e cooperação militar entre Pyongyang e Moscovo.



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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

"A Ucrânia está a atingir alvos que há um ano seriam impensáveis. Estou surpreendido", diz Seixas da Costa

O comentador da CNN Portugal e embaixador afirma que onda crescente de ataques ucranianos à Crimeia "revelam uma grande capacidade" das forças de Kiev, mas também uma "enorme fragilidade" das defesas russas.

Ucrânia: Kyiv diz ter danificado mais dois navios russos no Mar Negro

© REUTERS

POR LUSA   14/09/23 

O Centro de Comunicação Estratégica do Exército Ucraniano afirmou hoje que as forças de Kyiv causaram danos a mais duas embarcações militares russas, desta vez dois barcos-patrulha Vasili Vykov, na zona sudoeste do Mar Negro.

"Na manhã de 14 de setembro, as Forças Armadas ucranianas atingiram dois navios de patrulha Projeto 22160 Vasil Bykov da frota de ocupação russa na parte sudoeste do Mar Negro", declarou um breve comunicado do Centro de Comunicação Estratégica Ucraniano sobre o ataque aos dois navios.

"Houve alguns danos", concluiu a nota oficial, sem mais detalhes.

A Rússia utiliza este tipo de navios para defender a Crimeia dos ataques ucranianos por mar e para dificultar a navegação comercial com destino aos portos ucranianos no Mar Negro.

Este ataque é o terceiro em dois dias relatado pelas forças ucranianas contra navios russos e infraestruturas estratégicas na Crimeia e no Mar Negro.

Os serviços da secreta militar e a Marinha da Ucrânia também reivindicaram hoje a destruição de um sistema de mísseis russo Triumf localizado no oeste da Crimeia.

No dia anterior, a Força Aérea ucraniana afirmou que mísseis ucranianos causaram danos a um navio de desembarque e a um submarino da frota russa do Mar Negro ancorados num estaleiro de Sebastopol, que também sofreu estragos.

Nas últimas semanas, a Ucrânia utilizou mísseis marítimos e aéreos e 'drones' para atacar bases russas na Crimeia e navios de guerra da frota russa perto da costa daquela península ocupada.

Kyiv procura assim aproximar-se dos seus objetivos de interromper as linhas de comunicação russas enquanto decorre a sua contraofensiva no sul do país, recuperar a Crimeia e restaurar a liberdade de navegação no Mar Negro, cujo bloqueio pela Rússia privou as exportações e importações ucranianas do acesso ao mar.

As autoridades ucranianas tinham prometido "novas surpresas" aos russos na Crimeia, que assinalarão dez anos de anexação do território no próximo mês de março.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.



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Mais de 330 milhões de crianças vivem na pobreza extrema

Líbia. Pelo menos 11.300 mortos na cidade de Derna

© Reuters

POR LUSA   14/09/23 

O número de mortos nas cheias ocorridas na cidade costeira líbia de Derna, no leste do país, subiu para 11.300 pessoas e as operações de busca e resgate prosseguem, indicou hoje o Crescente Vermelho líbio.

Segundo a secretária-geral da organização não-governamental, Marie el-Drese, há mais 10.100 pessoas dadas como desaparecidas naquela cidade.

Milhares de pessoas foram enterradas em valas comuns em Derna, indicaram hoje as autoridades, enquanto as equipas de busca continuavam a vasculhar as ruínas deixadas pelas devastadoras inundações e o presidente da câmara afirmava que o balanço das vítimas poderá triplicar.

As cheias, causadas por um ciclone e alimentadas por duas barragens em rutura, arrastaram famílias inteiras no domingo à noite e expuseram as vulnerabilidades do país rico em petróleo que tem estado mergulhado em conflito desde que, em 2011, uma revolta derrubou o ditador de longa data, Muammar Kadhafi.

O anterior balanço apontava a existência de 6.872 mortes em Derna, a cidade mais afetada pelas cheias na Líbia.

De acordo com dados do Fundo de Respostas de Emergência das Nações Unidas, há, no total, 884.000 pessoas que necessitam de assistência por causa das cheias, sendo que dessas, 250.000 precisam de ajuda urgente e imediata para sobreviver, indicou a ONU na sua conferência de imprensa diária.

A organização desbloqueou já dez milhões de dólares do seu fundo de emergência para fazer chegar às vítimas das inundações na Líbia bens de primeira necessidade e tentar impedir uma crise sanitária que poderá ser causada pelo elevado número de mortos que jazem a céu aberto, a falta de água potável ou outros fatores, explicou o secretário-geral adjunto das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths.

Prevenir o surgimento de alguma epidemia e "restaurar rapidamente algum tipo de normalidade deve ter precedência sobre qualquer outra preocupação nestes momentos difíceis para a Líbia", declarou.

"Bairros inteiros foram varridos do mapa. Famílias inteiras, apanhadas de surpresa, foram arrastadas pelo dilúvio de água. Milhares de pessoas morreram, dezenas de milhares ficaram desalojadas e muitas mais continuam em paradeiro desconhecido", recordou o responsável humanitário.



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Marrocos ativa plano para recuperar 560 mil casas

© Abu Adem Muhammed/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA   14/09/23 

Marrocos ativou hoje um plano de ajuda direta às pessoas afetadas pelo terramoto que abalou o país na semana passada, com pagamentos até 140 mil dirhams (12.800 euros) para reabilitar total ou parcialmente 50 mil casas danificadas.

Num comunicado divulgado pela agência estatal MAP, o Palácio Real informa que este plano, aberto a contribuições de "países irmãos ou amigos", foi ativado durante uma reunião de trabalho presidida hoje pelo rei Mohamed VI, na qual foi apresentada por uma comissão interministerial a primeira versão do programa de realojamento dos afetados.

Este plano refere-se a aproximadamente 50 mil casas total ou parcialmente desabadas nas cinco províncias atingidas pelo terremoto, que afetou principalmente muitas cidades e aldeias do Alto Atlas marroquino.

Os pagamentos terão um valor de entre 80 mil e 140 mil dirhams (7.300 e 12.800 euros).

O sismo ocorrido na sexta-feira com epicentro perto de Marraquexe, e que as autoridades marroquinas disseram ter tido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, causou 2.946 mortos e 5.674 feridos, segundo o balanço mais recente do Governo de Rabat.

Este sismo é o mais mortífero em Marrocos desde aquele que destruiu Agadir, na costa oeste do país, em 29 de fevereiro de 1960, causando entre 12.000 e 15.000 mortos, um terço da população da cidade.

O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha.


Kim Jong Un encontra Vladimir Putin na Federação Russa

   Por Agência Central de Notícias da Coreia

Em 13 de setembro, Kim Jong Un, Secretário Geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia, reuniu-se com Vladimir Vladimirovich Putin, Presidente da Federação Russa, no Cosmódromo Vostochny, localizado no Região de Amur no Extremo Oriente.

As tradicionais relações amistosas entre a RPD da Coreia e a Federação Russa, fortalecidas ao longo dos séculos e verificadas pela história, estão a desenvolver-se graças à especial amizade e fraternidade entre os líderes dos dois países.

Kim Jong Un chegou de trem às 13h, horário local, ao cosmódromo de Vostochny.

Quando ele desceu do trem, a guarda de honra das forças terrestres, marítimas e aéreas das forças armadas russas prestou-lhe honras militares.

Kim Jong Un trocou saudações com autoridades russas, incluindo Alexandr Kozlov, Ministro dos Recursos Naturais e Ecologia da Rússia, antes de se dirigir ao local da reunião com o Presidente Putin.

Em frente ao edifício do complexo de montagem e teste de foguetes transportadores, local de encontro da cúpula Coreia-Rússia, as bandeiras nacionais da RPD Coreia e da Federação Russa tremulavam.

Putin deu as boas-vindas cordialmente a Kim Jong Un. Este último trocou uma saudação amigável com Putin.

Este último deu calorosas boas-vindas a Kim Jong Un pela sua visita à Rússia num momento significativo e importante no desenvolvimento das relações Rússia-Coreia.

Kim Jong Un agradeceu a Putin pelo seu convite e pela sua recepção amigável, apesar das suas múltiplas ocupações ditadas pela responsabilidade de liderar todos os assuntos de Estado.

Juntamente com Putin, visitou o Cosmódromo Vostochny, guiado pelo Diretor Geral da Corporação Nacional Russa “Roscosmos” e pelo Diretor do Centro de Operações de Infraestrutura Espacial Terrestre.

Fazendo um tour pelo complexo, ele ouviu explicações sobre as características técnicas detalhadas e o processo de montagem e lançamento de foguetes transportadores, incluindo “Soyuz-2” e “Angara”.

Da mesma forma, visitou os canteiros de obras do complexo de lançamento de foguetes porta-aviões “Soyuz-2” e do complexo de lançamento de foguetes porta-aviões “Angara”, conhecendo o estado de gestão e construção, e os sucessos e experiências adquiridas pela Rússia no campo da indústria espacial, bem como as perspectivas para o seu desenvolvimento

Kim Jong Un apreciou muito que o Cosmódromo de Vostochny, lindamente construído, tenha alcançado sucessos valiosos de acordo com o projeto estratégico de Putin na exploração espacial e esperou sinceramente que o espírito sublime e a tradição da poderosa Rússia, que abriu o caminho para o espaço, continuem com brilho.

Expressou a sua profunda gratidão a Putin por ter se disposto a organizar ele mesmo, com boa vontade, a visita a um importante cosmódromo e a acompanhá-lo.

Putin mostrou seu carro a Kim Jong Un e manteve um diálogo amigável com ele.

Em memória da sua visita a este cosmódromo, Kim Jong Un deixou o seguinte autógrafo no livro de visitas: “A honra da Rússia de ter produzido os primeiros conquistadores do espaço será imortal. Kim Jong Un, 13 de setembro de 2023 ≫.

Em seguida, teve um encontro com o presidente Putin, após tirar uma foto junto com as bandeiras nacionais dos dois países ao fundo.

A reunião contou com a presença, do lado coreano, de Choe Son Hui, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Pak Jong Chon, Marechal do Exército Popular Coreano, Kang Sun Nam, Ministro da Defesa Nacional, O Su Yong e Pak Thae Song, Secretários do Comité Central do PTC, e Im Chon Il, Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros, e, do lado russo, Sergei Lavrov, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Denis Mantrov, Vice-Primeiro Ministro do Governo e Ministro da Indústria e Comércio, Sergei Shoigu, Ministro da Defesa, Alexey Overchuk, Vice-Primeiro Ministro do Governo, Yuri Trutnev, Vice-Primeiro Ministro do Governo e Representante Plenipotenciário do Presidente no Distrito Federal do Extremo Oriente, Marat Khusnullin, Vice-Primeiro Ministro do Governo, Dmitry Peskov, Deputado Chefe da Administração Presidencial e Secretário de Informação do Presidente, Alexandr Kozlov, Ministro dos Recursos Naturais e Ecologia e Presidente do lado russo da reunião técnica do Comité para o Comércio, Económico, Científico e Cooperação entre os governos dos dois países, Vitaly Saveliev , Ministro dos Transportes, e outros executivos do setor em causa, bem como Alexandr Matsegora, Embaixador e. pág. Russo na RPD da Coreia.

Putin expressou a sua alegria por se encontrar com Kim Jong Un no Cosmódromo de Vostochny, dizendo que dá as boas-vindas calorosas ao camarada Kim Jong Un, que visita novamente a Rússia neste ano significativo que marca o 75º aniversário da fundação da RPD da Coreia e do establishment das relações diplomáticas russo-coreanas.

Por sua vez, Kim Jong Un agradeceu mais uma vez a Putin que teve a gentileza de convidar a delegação da RPD da Coreia num momento importante e estendeu-lhes a calorosa hospitalidade desde o início da sua visita e afirmou que espera ter podido conhecer com mais detalhe e profundidade a realidade e o futuro da Rússia, uma potência espacial, no cosmódromo de Vostochny, que é objecto de grande interesse para o camarada Putin.

Da mesma forma, expressou a sua confiança de que esta visita será uma oportunidade significativa para levar as relações de cooperação entre os dois países a um nível novo e mais elevado, observando que é vontade inabalável do Governo da RPD da Coreia valorizar altamente as relações entre a Coreia e a Rússia e desenvolver consistentemente a tradição de amizade com raízes profundas.

Os dois Líderes Supremos discutiram questões que surgem para fortalecer a amizade e a solidariedade, bem como as relações de cooperação entre os dois países através da intensificação dos intercâmbios multilaterais e da cooperação em diversas áreas, incluindo as idas e vindas de altos escalões.

Também realizaram uma ampla troca de pontos de vista sobre questões importantes de interesse comum e concordaram em melhorar o bem-estar dos povos dos dois países e expandir ainda mais as relações bilaterais, abrangentes e construtivas através de esforços conjuntos.

Em seguida, ocorreu um tête-à-tête entre Kim Jong Un e Putin.

Kim Jong Un apreciou muito o facto de as relações entre os dois países estarem a desenvolver-se de forma feliz, de acordo com o princípio da amizade, boa vizinhança e respeito mútuo, e de acordo com as aspirações e desejos dos seus povos.

Os dois Líderes Supremos trocaram opiniões aprofundadas sobre os sucessos notáveis e as experiências de cooperação construtiva registadas em todos os campos políticos, económicos, militares e culturais, no sentido da consecução dos objectivos estratégicos para a construção de um Estado poderoso, bem como sobre a direcção de um maior desenvolvimento para a prosperidade do Estado e a melhoria do bem-estar dos povos dos dois países.

Além disso, deliberaram de coração aberto sobre as questões importantes que surgem para salvaguardar a soberania do Estado e os interesses para o desenvolvimento do país, a paz e a segurança da região e do mundo, e a justiça internacional no fortalecimento estratégico e tático cooperação entre os dois países na frente comum para aniquilar a ameaça militar, a provocação, o ditame e a arbitrariedade dos imperialistas que procuram usurpar a soberania, o progresso e a vida pacífica da humanidade. Alcançaram o nível satisfatório de concordância e identidade de pontos de vista.

A entrevista decorreu num ambiente construtivo marcado pela camaradagem.

Vladimir Vladimirovich Putin, Presidente da Federação Russa, organizou um banquete em 13 de setembro em homenagem a Kim Jong Un, Secretário Geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia.

Antes do banquete, Putin entregou um presente como lembrança do encontro a Kim Jong Un.

Este último expressou sua gratidão e deu-lhe um presente que havia preparado.

Quando Kim Jong Un entrou no salão de banquetes, guiado por Putin, todos os participantes saudaram calorosamente e com aplausos os Líderes Supremos dos dois países que reforçaram ainda mais os laços de amizade entre os dois países.

Putin fez um discurso de boas-vindas.

Dizendo que deseja mais uma vez ao ilustre convidado da Rússia, camarada Kim Jong Un, e a todos os amigos coreanos, uma calorosa recepção à Federação Russa, ele mencionou a história do desenvolvimento das relações Rússia-Coreia, marcada pela amizade, camaradagem e boa vontade. Estas relações ainda hoje se desenvolvem invariavelmente em relações de camaradagem e boa vizinhança, disse ele, afirmando o firme desejo do governo russo de lutar incansavelmente pelo desenvolvimento das relações entre os dois países e pelo bem-estar e prosperidade do povo de os dois países.

Kim Jong Un respondeu ao seu discurso no qual disse em particular :

Visitei novamente a Federação Russa após 4 anos e 5 meses para me encontrar com o Presidente Putin. Estou muito feliz por ter um encontro significativo, cheio de camaradagem e amizade. Dirijo os meus agradecimentos ao Presidente Putin e às personalidades dos sectores relevantes das organizações de nível central e do Extremo Oriente, que estão a envidar grandes esforços para o sucesso desta reunião. Dirijo também os respeitos militantes e as calorosas saudações fraternas do povo coreano ao seu homólogo russo, que se posiciona para realizar o trabalho histórico de construir uma Rússia poderosa e salvaguardar firmemente os interesses estratégicos do Estado.

Kim Jong Un expressou a sua vontade de estabelecer, juntamente com o Presidente Putin, a base eterna para relações estabilizadas e viradas para o futuro entre a Coreia e a Rússia na nova era e, com a força destas, promover energicamente o trabalho de construção de um Estado poderoso nos dois países e garantir uma verdadeira justiça internacional.

O banquete decorreu num ambiente cordial e amigável.

Após o banquete, Kim Jong Un convidou Putin a visitar a RPD da Coreia num momento conveniente e Putin aceitou este convite com prazer, reafirmando o seu desejo de desenvolver consistentemente a história e as tradições da amizade Rússia-Rússia.

Kim Jong Un desejou que Putin obtivesse bom sucesso em assuntos importantes e responsáveis de construção de uma Rússia com boa saúde e poderosa, antes de trocar palavras de despedida com ele.

Sob os calorosos aplausos dos executivos seniores russos e da guarda de honra dos exércitos terrestres, marítimos e aéreos da Federação Russa, ele partiu para o próximo destino.

O histórico encontro e conversações entre Kim Jong Un e Putin são um evento que fortalece e desenvolve as tradicionais relações amigáveis, de boa vizinhança, cooperativas e estratégicas para um novo nível superior, e promove vigorosamente a luta justa pela realização da causa da soberania contra o imperialismo.