sexta-feira, 7 de abril de 2023

Comer um ovo por dia aumenta o colesterol?

Ovos (Pexels)

Wilson Ledo  cnnportugal.iol.pt  07/04/23

Cozido, mexidos, estrelados, escalfados ou em omelete. Os ovos são um aliado cada vez maiores das dietas e muitas pessoas optam por consumi-los diariamente. É este um hábito saudável?

De certeza que já ouviu esta frase: “Ai, não comas ovo, olha o colesterol”. É verdade, o ovo é rico em colesterol. Mas não é por isso que o deve tirar da sua vida.

“Antigamente, defendia-se que não se podia comer ovos. Pensava-se que o seu consumo diário iria levar ao aumento do colesterol no sangue, que é um fator de risco para as doenças cardiovasculares. Mas hoje sabe-se que o colesterol não está diretamente direcionado com os níveis de colesterol no sangue e que a sua principal origem são as gorduras saturadas e gorduras trans de ingredientes processados”, explica a nutricionista Bárbara Oliveira.

Há muita coisa dentro de um ovo, incluindo “1,4 gramas de gorduras saturadas e 215 miligramas de colesterol”, acrescenta Bárbara Oliveira. Mas também há água, vitaminas D, B12, B2, B6, A e E, fósforo, ferro ou substâncias antioxidantes como a luteína, zeaxantina, “importantes na promoção da saúde cardiovascular”, junta Lilian Barros.

“Cada vez mais, o mito do colesterol e do ovo já está descurado”, resume Neide Rangel. Concluindo: se tiver uma dieta equilibrada, e hábitos de vida não sedentários, não é o consumo moderado de ovos que lhe vai ‘entupir’ as veias.

Quantos por dia?

Apesar de se saber que os ovos podem ser aliados de uma boa alimentação, há uma questão que costuma levantar dúvidas: afinal quantos ovos se pode ou deve comer por dia?

“O ovo é um alimento muito rico na nossa alimentação, mas não indico mais do que um por dia. Como não se sabe, ao certo, a quantidade de ovos que se pode comer até que haja uma alteração significativa do colesterol, a minha recomendação é que não se mais do que um por dia", assegura Bárbara Oliveira, garantindo: "Mas, efetivamente, pode-se comer um ovo todos os dias".

Um é o número da moderação e da cautela. A quantidade deve ser avaliada, avisa Neide Rangel, tendo em conta a saúde, o estilo de vida, os hábitos de treino e as patologias de cada pessoa.

“O ovo é um alimento muitas vezes tido como proibido em casos de dislipidemia pelo seu elevado teor de colesterol. Contudo, os estudos demonstram que consumir até um ovo por dia não parece aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Existe inclusive um estudo a sugerir que o consumo de três ovos por dia é benéfico. Desde que o seu consumo se enquadre num padrão alimentar saudável aliado a um estilo de vida ativo. O que parece aumentar os níveis de colesterol é uma dieta desregrada, com elevado consumo de gorduras saturadas e trans, muito presentes nos alimentos processados”, insiste Lilian Barros.

O lanche do ovo cozido

Por ser fácil de transportar, é comum o ovo cozido ser usado para matar a fome ao lanche. Um hábito saudável, na opinião das nutricionistas.

“Levar ovos cozidos para o lanche é mais fácil do que frango cozido”, brinca a nutricionista Neide Rangel. E há um motivo para esta comparação: é que ambos, ricos em proteína, ajudam no “reforço da massa muscular”. Daí que haja quem consuma o seu ovo cozido logo a seguir ao treino, para tentar torná-lo mais efetivo.

“É sempre uma boa opção, um ovo cozido ao lanche. Mas deve-se sempre avaliar o que já se comeu durante o dia. Não faz sentido comer panquecas com ovo de manhã e comer um ovo cozido ao lanche. No que respeita ao reforço da massa muscular, claro, o ovo é uma fonte de proteína e pode contribuir para isso. Mas não é o ovo sozinho que faz com que isso aconteça”, descreve Bárbara Oliveira.

Já Neide Rangel pede que se olhe para o ovo “como uma refeição e não tanto como um acompanhamento”, como tantas vezes nos habituámos. Ele pode, por exemplo fazer o lugar do peixe e da carne no prato principal. E não apenas ser a companhia, como acontece no bitoque, na francesinha ou na salada de atum.

China volta a enviar navios de guerra para perto de Taiwa

©BM&C NEWS   CHINA MOBILIZA NAVIOS DE GUERRA PERTO DE TAIWAN

Com  LUSA   07/04/23 

A China voltou hoje a enviar navios de guerra, um helicóptero e um caça para perto de Taiwan, após o encontro entre a líder da ilha e o presidente da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos.

Três navios de guerra chineses cruzaram as águas em torno do território insular, informou o ministério da Defesa taiwanês, acrescentando que um caça e um helicóptero antissubmarino também passaram pela Zona de Identificação de Defesa Aérea (Adiz) de Taiwan.

Taiwan já tinha detetado a passagem de três navios de guerra e um helicóptero antissubmarino chinês na quinta-feira.

Horas antes do encontro na Califórnia entre a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, e Kevin McCarthy, a terceira figura de Estado nos EUA, o porta-aviões chinês Shandong atravessou as águas a sudeste de Taiwan a caminho do Pacífico Ocidental.

O Shandong é o segundo porta-aviões da China, o primeiro fabricado internamente, e entrou o ano passado em serviço.

Pequim avisou antes que iria dar uma resposta "firme" e "enérgica" para "defender a sua soberania nacional e integridade territorial", caso Tsai reunisse com McCarty. A China considera qualquer contacto entre líderes taiwaneses e autoridades estrangeiras como uma violação do princípio "Uma só China", já que o reconhecimento de Pequim como o único governo legítimo de toda a China exclui automaticamente contactos oficiais com Taipé.

No final da Segunda Guerra Mundial, Taiwan integrou a República da China, sob o governo nacionalista de Chiang Kai-shek. Após a derrota contra o Partido Comunista, na guerra civil chinesa, em 1949, o Governo nacionalista refugiou-se na ilha, que mantém, até hoje, o nome oficial de República da China, em contraposição com a República Popular da China, no continente chinês.

Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça a reunificação através da força, caso Taipé declare formalmente a independência.

Nos últimos anos, as incursões de jatos da Força Aérea chinesa no espaço aéreo de Taiwan intensificaram-se e, após a ex-presidente da Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA, Nancy Pelosi, se deslocar a Taiwan, em agosto passado - a visita de mais alto nível realizada pelos Estados Unidos à ilha em 25 anos - Pequim lançou exercícios militares numa escala sem precedentes, que incluíram o lançamento de mísseis e o uso de fogo real.

O primeiro-ministro de Taiwan, Chen Chien-jen, disse hoje que os órgãos de defesa e de segurança nacional de Taiwan estão a monitorar de perto os desenvolvimentos e pediu ao "público que se mantenha tranquilo".

Taiwan quer "evitar a interferência chinesa" nas suas águas territoriais, disse Tsai na quinta-feira, antes de deixar os Estados Unidos.

Pequim deve escolher o caminho da "diplomacia" e não o da "pressão" sobre Taiwan, instou Vedant Patel, porta-voz do departamento de Estado norte-americano.

"Continuamos a exortar Pequim a cessar a sua pressão militar, diplomática e económica sobre Taiwan e, em vez disso, optar por exercer uma diplomacia construtiva", disse.


COREIA DO NORTE: Seul, Tóquio e Washington pedem repatriamento de norte-coreanos

© Lusa

POR LUSA  07/04/23 

Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos pediram hoje à comunidade internacional para repatriar trabalhadores norte-coreanos no estrangeiro para reduzir as remessas utilizadas para financiar o programa de armas de destruição maciça de Pyongyang.

Os três diplomatas, Kim Gunn (Coreia do Sul), Takehiro Funakoshi (Japão) e Sung Kim (EUA), emitiram uma declaração no final da reunião trilateral, em Seul, na qual condenaram os repetidos lançamentos de mísseis balísticos do regime norte-coreano, "bem como a retórica desestabilizadora relacionada com a utilização de armas nucleares".

A reunião decorreu dez dias depois de o líder norte-coreano, Kim Jong-un, ter inspecionado ogivas nucleares táticas, um tipo de armamento que Pyongyang nunca antes exibira, quando a Coreia do Norte procura desenvolver armas atómicas de curto alcance para potencial utilização contra a Coreia do Sul ou países vizinhos, como o Japão.

Na declaração, os três diplomatas sublinharam "que, de acordo com a resolução 2397 de 2017 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, os Estados-membros devem repatriar todos os trabalhadores da República Popular Democrática da Coreia [RPDC, nome oficial da Coreia do Norte] que estejam a gerar rendimentos nas jurisdições" respetivas.

O texto "deplora as violações dos direitos humanos" envolvidas no desvio dos rendimentos destes trabalhadores para financiar o programa nuclear e de mísseis e destaca não só trabalhadores físicos, geralmente em atividades como exploração florestal ou construção, mas também o número crescente de engenheiros de comunicações norte-coreanos que estão a ser recrutados sob falsas nacionalidades.

"Estamos também profundamente preocupados com a forma como a RPDC está a financiar estes programas - armas - através do roubo e branqueamento de fundos, bem como a recolha de informação através de atividades cibernéticas maliciosas", acrescentou.

Só em 2022, calcula-se que a Coreia do Norte tenha conseguido roubar moedas criptográficas no valor de 1,7 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) através de um exército de 'hackers'.


Leia Também: China impõe sanções contra representante de Taiwan nos Estados Unidos

Juiz de Nova Iorque responsável por processo contra Trump recebeu ameaças

© Reuters

POR LUSA   07/04/23 

A maioria das ameaças e telefonemas difamatórios, que aparentemente foram realizadas desde fora do Estado, estão a ser investigadas, de acordo com diversos órgãos de comunicação social norte-americanos.

Estas ocorreram 24 horas depois de Juan Merchán ter lido as 34 acusações apresentadas pela Procuradoria de Manhattan contra Trump, das quais o ex-presidente se declarou inocente.

Ao saber que Merchán seria o juiz que leria as acusações da procuradoria, Trump escreveu na sua rede social Truth que o magistrado o odiava.

Merchán, que emigrou da Colômbia para Nova Iorque quando tinha seis anos, presidiu anteriormente ao julgamento de fraude fiscal da Trump Organization, de propriedade do ex-presidente.

Também supervisionou um caso contra o ex-conselheiro de Trump, Steve Bannon, e sentenciou a pena de prisão Allen Weisselberg, um dos escudeiros mais leais do magnata republicano, noticiou a agência Efe.

O procurador de Manhattan, Alvin Bragg, que liderou a investigação contra o ex-presidente, e outros funcionários do seu gabinete, continuam a receber ameaças, razão pela qual a polícia aumentou a segurança, ainda de acordo com os 'media' norte-americanos.

Segundo a acusação, o ex-presidente orquestrou um esquema para pagar o silêncio de três pessoas que poderiam prejudicar a sua campanha à presidência em 2016, entre elas a atriz pornográfica Stormy Daniels.

Alvin Bragg detalhou em comunicado que os pagamentos a troco de silêncio foram feitos a um porteiro da Trump Tower que alegou ter informações sobre um caso de paternidade extraconjugal de Trump (recebeu 30.000 dólares), a uma mulher que se apresentou como ex-amante (150.000 dólares) e à atriz pornográfica Stormy Daniels.

Numa conferência de imprensa em Miami, após ouvir as acusações, Trump realçou que "os lunáticos, maníacos e pervertidos da esquerda radical" o acusaram e detiveram sem motivo algum.

A Casa Branca condenou esta quinta-feira "qualquer tipo de ataque" a juízes e procuradores públicos, no âmbito do caso de Donald Trump.

"Condenamos qualquer tipo de ataque a qualquer juiz, como os que vimos acontecer nos últimos anos", particularmente desde que o Presidente Joe Biden assumiu o cargo, disse a porta-voz do Governo norte-americano, Karine Jean-Pierre.

Na sua conferência de imprensa diária, a porta-voz referiu que não podia falar sobre o caso de Trump, mas sublinhou: "É algo que condenamos definitivamente."

A porta-voz assegurou ainda que Biden não está focado nesta questão, mas sim "no povo americano".


Leia Também: Republicanos querem ouvir um procurador que liderou investigação a Trump

Israel lança ataques contra Líbano, explosões registadas no sul do país

© Lusa

POR LUSA    07/04/23 

O exército israelita disse ter lançado hoje ataques no Líbano, enquanto uma estação de televisão libanesa relatou explosões na cidade portuária de Tyr.

O incidente ocorreu horas depois de três dezenas de foguetes terem sido disparados do sul do Líbano para Israel, no maior ataque do género desde 2006, quando os dois países estiveram em guerra, anunciaram as forças de defesa israelitas.

Várias explosões também foram ouvidas na quinta-feira à noite em Gaza, poucos minutos depois de o Exército israelita ter anunciado que estava a "realizar ataques na Faixa de Gaza", noticiou a agência France-Presse (AFP).

Um porta-voz militar israelita confirmou que as tropas atacaram alvos em Gaza, noticiou a agência espanhola EFE.

"As Forças de Defesa de Israel (FDI) atacaram dois túneis terroristas e dois locais de fabrico de armas pertencentes à organização terrorista Hamas", salientou o Exército em comunicado, no qual explicou que "o ataque foi realizado em resposta às violações de segurança pelo Hamas nos últimos dias".

"As FDI responsabilizam a organização terrorista Hamas por todas as atividades terroristas que emanam da Faixa de Gaza e enfrentarão as consequências das violações de segurança contra Israel", acrescentou o porta-voz militar.

Segundo o Exército, quer os projéteis lançados nesta quinta-feira da Faixa de Gaza, quer os disparados desde o Líbano foram responsabilidade de grupos palestinianos.

Já fontes de segurança palestinianas em Gaza disseram que o "bombardeamento pesado" israelita na Faixa de Gaza foi realizado com aviões de guerra.

O pessoal médico em Gaza confirmou que até agora nenhum ferimento foi relatado como resultado destes ataques, enquanto testemunhas descreveram "grandes colunas de fumo".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tinha prometido para quinta-feira à noite uma resposta militar, depois de mais de três dezenas de foguetes terem sido disparados do Líbano para Israel, num ataque que atribuiu a ativistas palestinianos.

"Vamos atacar os nossos inimigos e eles vão pagar o preço por cada ataque", sublinhou Netanyahu na abertura de uma reunião do gabinete de segurança, de acordo com um pequeno vídeo divulgado pelo gabinete.

Cinco dos projéteis que caíram em solo israelita provocaram dois feridos ligeiros e alguns danos, indicaram as FDI, citadas pelo jornal 'online' The Times of Israel.

Na quarta-feira, as forças de segurança israelitas entraram na mesquita Al-Aqsa em Jerusalém, desencadeando confrontos com fiéis.

Mais de 30 palestinianos ficaram feridos e cerca de 350 foram detidos.

A polícia israelita afirmou que palestinianos se tinham barricado na mesquita "com fogo-de-artifício, paus e pedras".

Por seu lado, o líder do movimento de resistência islâmica Hamas assegurou, também esta quinta-feira, em Beirute, que os palestinianos não vão "ficar de braços cruzados" perante a agressão de Israel contra Al-Aqsa.

Ismaïl Haniyeh pediu a "todas as organizações palestinianas que reúnam as fileiras e intensifiquem a resistência contra a ocupação sionista".

União Europeia, Estados Unidos e Israel, entre outros, consideram o Hamas uma organização terrorista.


Leia Também: O Líbano e Israel "não querem guerra", disse hoje a Força Interina da ONU (FINUL) no Líbano, estacionada no sul do país, na fronteira entre os dois países, depois de contactos com os dois lados.

Guiné Bissau: As atualizações desta quinta-feira 06-2023, fez saltar a Guiné-Bissau do lugar 118 que vinha ocupando para a posição 115 a nível mundial, sendo assim a segunda melhor equipa dos palops atrás de Cabo-Verde, posição 71 na classificação publicada.

  Mundo de desporto 

Planos secretos da NATO para a Ucrânia revelados nas redes sociais... Autoridades norte-americanas estão a investigar a divulgação de documentos confidenciais.

© Reuters

Notícias ao Minuto   07/04/23 

Membros do governo norte-americano denunciaram que foram publicados, nas redes sociais, documentos classificados sobre planos dos Estados Unidos e da NATO de aprimorar as forças ucranianas antes de uma contraofensiva planeada contra a Rússia.

Segundo revelou na noite de quinta-feira o New York Times (NYT), o Pentágono está a investigar esta brecha de segurança, que levou à publicação de documentos altamente confidenciais no Twitter e no Telegram - sendo que esta última é a principal plataforma social na Rússia e na Ucrânia.

Os especialistas consultados pelo jornal norte-americano dão conta de que algumas partes dos documentos foram alterados, de modo a sobrestimar o número de mortos do lado ucraniano e a subestimar as baixas russas.

Existe a possibilidade de estes documentos, e a divulgação distorcida dos dados, terem sido usados numa ação de desinformação por parte das autoridades secretas de Moscovo.

O New York Times refere ainda que alguns dos conteúdos publicados demonstram encomendas e entregas de armas, tamanhos de batalhões, planos logísticos, entre outros, considerando que o 'leak' é "uma racha significativa na inteligência norte-americana no esforço de apoiar a Ucrânia".

O governo de Joe Biden tem trabalhado para apagar as publicações mas, até esta quinta-feira à noite, muitos documentos continuavam visíveis.

À publicação, uma porta-voz do Pentágono afirmou que a entidade que regula as forças armadas do país está "consciente de publicações nas redes sociais e está a rever o assunto".

Apesar de os documentos partilhados não mencionarem planos de ataque específicos, nomeadamente quanto à data marcada para a contraofensiva ucraniana ou as localizações, as movimentações descritas e as análises de serviços secretos serão certamente úteis para o Kremlin. É mencionado, por exemplo, o ritmo a que são gastas certas munições, nomeadamente dos sistemas de defesa anti-aérea HIMARS.

Quanto às baixas na guerra, o NYT refere ainda que o documento fala em 16.000 a 17.500 russos mortos na guerra, um número muito aquém do que tem sido avançado pelas autoridades ucranianas e por entidades internacionais, que sugere então a adulteração de certos pontos. Já o número de soldados ucranianos mortos é apontado para cerca de 71.500, um valor consideravelmente mais elevado do que o que tem sido admitido por Kyiv.


Leia Também: Face à perda de apoio, Putin estará a recorrer a incentivos "estranhos"

PALESTINA: Várias explosões em Gaza depois de Exército israelita anunciar ataques

© Getty Images

POR LUSA   06/04/23 

Várias explosões foram ouvidas esta quinta-feira à noite em Gaza, poucos minutos depois do Exército israelita ter anunciado que estava a "realizar ataques na Faixa de Gaza", noticiou a agência France-Presse (AFP).

Um porta-voz militar israelita confirmou que as suas tropas atacaram alvos em Gaza, enquanto nenhum ataque de retaliação ao território libanês foi anunciado até agora, noticiou a agência espanhola Efe.

"As Forças de Defesa de Israel (FDI) atacaram dois túneis terroristas e dois locais de fabrico de armas pertencentes à organização terrorista Hamas", salientou o Exército em comunicado, no qual explicou que "o ataque foi realizado em resposta às violações de segurança pelo Hamas nos últimos dias".

"As FDI responsabilizam a organização terrorista Hamas por todas as atividades terroristas que emanam da Faixa de Gaza e enfrentarão as consequências das violações de segurança contra Israel", acrescentou o porta-voz militar.

Segundo o Exército, quer os projéteis lançados nesta quinta-feira da Faixa de Gaza, quer os disparados desde o Líbano foram responsabilidade de grupos palestinianos.

Já fontes de segurança palestinianas em Gaza disseram que o "bombardeamento pesado" israelita na Faixa de Gaza foi realizado com aviões de guerra.

Além disso, especificaram que explosões foram registadas nas áreas norte, sul e leste do enclave.

O pessoal médico em Gaza confirmou que até agora nenhum ferimento foi relatado como resultado destes ataques, enquanto testemunhas descreveram "grandes colunas de fumo".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tinha prometido para esta quinta-feira à noite uma resposta militar, depois de mais de três dezenas de 'rockets' terem sido disparados do sul do Líbano para Israel, que atribuiu o ataque a ativistas palestinianos.

"Vamos atacar os nossos inimigos e eles vão pagar o preço por cada ataque", sublinhou Netanyahu na abertura de uma reunião do gabinete de segurança, de acordo com um pequeno vídeo divulgado pelo seu gabinete.

Mais de três dezenas de foguetes foram disparados hoje do sul do Líbano para Israel, no maior ataque do género desde 2006, quando os dois países estiveram em guerra, anunciaram as forças de defesa israelitas.

Cinco dos projéteis que caíram em solo israelita provocaram dois feridos ligeiros e alguns danos, segundo as forças de defesa, citadas pelo jornal 'online' The Times of Israel.

O incidente ocorreu depois de a polícia israelita ter entrado na Mesquita Al-Aqsa em Jerusalém, na quarta-feira, desencadeando confrontos com fiéis palestinianos.

Mais de 30 palestinianos ficaram feridos e cerca de 350 foram detidos.

A polícia israelita alega que os palestinianos se tinham barricado na mesquita "com fogo-de-artifício, paus e pedras".

Por seu lado, o líder do Hamas assegurou também esta quinta-feira que os palestinianos não vão "ficar de braços cruzados" perante a agressão de Israel contra a Mesquita de Al-Aqsa.

Ismaïl Haniyeh, que chegou ao Líbano na quarta-feira, reuniu-se hoje em Beirute com os responsáveis de outras organizações palestinianas.

"O nosso povo palestiniano e as formações de resistência palestinianas não ficarão de braços cruzados" perante a "agressão selvagem" de Israel contra a Mesquita de Al-Aqsa, frisou Ismail Haniyeh, em comunicado após a reunião.

O líder do Hamas pediu a "todas as organizações palestinianas que reúnam as suas fileiras e intensifiquem a sua resistência contra a ocupação sionista".

[Notícia atualizada às 00h09]


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quinta-feira, 6 de abril de 2023

CANCRO: Novo teste promete diagnosticar casos de cancro em menos de três horas

© Shutterstock

Notícias ao Minuto    06/04/23 

Foi criado por uma equipa espanhola e apresentado através de um artigo na revista Nature Biotechnology.

Cientistas do Centro de Regulación Genómica (CRG) de Barcelona, em Espanha, estão a desenvolver um novo teste que irá permitir detetar várias doenças, como o cancro, em menos de três horas. O estudo foi publicado na revista Nature Biotechnology.

A investigação revela que através de moléculas tRNA é possível diagnosticar cancro de forma rápida e com um custo de 50 euros por amostra, como indica o jornal El Mundo. Explicam que não se trata de um exame invasivo.

"Os tRNAs são moléculas que contêm muita informação, com enorme potencial para o diagnóstico e prognóstico de doenças. Até agora não foram exploradas devido à falta de métodos que consigam captar esta informação de forma quantitativa e com boa relação custo-eficácia", conta Eva Novoa, a responsável pela equipa que desenvolveu este novo método.

"O tipo de modificação de tRNA pode mudar dependendo do estado da doença, e fornecer informações valiosas."

O novo método de diagnóstico é conhecido neste momento como Nano-tRNAseq. "É muito mais barato e podemos ter resultados em alguns dias. Num futuro próximo, dentro de algumas horas", explica Morghan Lucas, investigador do Centro de Regulación Genómica.

Esta investigação "abre caminho para desenvolver um método simples, barato e altamente preciso que pode quantificar de forma não invasiva essas moléculas".


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"É difícil atingir o objectivo do desenvolvimento 50 da CEDEAO quando os seus líderes tentam mudar às regras no meio do caminho para manter no poder" afirma Denise Dos Santos Indeque.

Esta afirmação vêm no habitual  mensagem quinzenal da Coordenadora da Rede Oeste Áfricana Para a Edificação de Paz na Guiné-Bissau "WANEP-GB" na qual Denise Dos Santos  Indeque convida os lideres Áfricanos para uma profunda reflexão, sobretudo os da CEDEAO.

Radio TV Bantaba


06/04/2023 tomada de posse do directoria de campanha de Movimento pára Alternância Democrática Madem G15.

Ba Di Géba Poco

NOTA À IMPRENSA


Governo guineense e Rádio Sol Mansi ultrapassam mal entendido e emissora continua no ar

 VOA Português   06/04/23

Director da emissora explica que a rádio deixou de pagar a taxa na sequência de um decisão do fórum das rádios privadas do país e do despacho do Governo de que as rádios passariam a pagar um alvará.

BISSAU — O Governo da Guiné-Bissau, através da Inspeção-geral do Ministério da Comunicação Social, ordenou na quarta-feira, 5, à Rádio Sol Mansi que suspendesse as suas emissões devido ao “incumprimento das obrigações e falta de pagamento de taxas de licença provisória do ano 2022”.

Nesta quinta-feira, 6, as duas partes encontraram-se e ultrapassaram a situação que foi um "mal entendido", como disse à Voz da América o director-geral da emissora.

Casimiro Jorge Cajucam explica que a rádio deixou de pagar a taxa na sequência de uma decisão do fórum das rádios privadas do país e de um despacho do Governo a indicar que as rádios passariam agora a pagar um alvará.

Apesar do montante anunciado pelo Executivo tenha sido de 10 milhões de francos CFA, cerca de 17 mil dólares, o que, para Cajucam, "é muito alto e incompatível para a realidade económica do país e dos órgãos de comunicação social, começamos contactos com o Governo para ver se conseguíamos chegar a uma plataforma de entendimento sobre esse valor do despacho, pese embora concordemos que os órgãos passassem a ter um alvará".

Casimiro Jorge Cajucam, que reitera que a Rádio Sol Mansi é uma parceira do Governo, acrescenta que era entendimento da emissora de que não teria de pagar a taxa até que o processo do alvará fosse concluído.

Entretanto, no encontro de hoje, e ante a carta recebida ontem, ainda segundo aquele responsável, o Executivo explicou que "a taxa referente a 2022 tem de ser paga e que o alvará entrará em vigor neste ano".

"Para nós não há qualquer problema, já há um entendimento com o Governo e a Rádio Sol Mansi, as suas emissões mantêm-se no ar e tudo está dentro da normalidade", conclui Casimiro Jorge Cajucam.

Entretanto, a Voz da América sabe que a Rádio Jovem recebeu também uma notificação similar do Ministério da Comunicação Social, mas foi possível falar com os responsáveis desta emissora.

RÚSSIA: Putin esperou por palmas, despediu-se várias vezes e... saiu em silêncio

© Getty Images

Notícias ao Minuto    06/04/23

O presidente russo protagonizou um momento caricato durante uma cerimónia com embaixadores no Kremlin.

O presidente russo está habituado a longas sessões de palmas depois dos seus discursos, tal é a coreografia durante as cerimónias no Kremlin, mas uma cerimónia na quarta-feira acabou de forma algo desconfortável para Vladimir Putin.

Durante um evento em que recebeu as cartas de acreditação de 17 novos embaixadores - nomeadamente da nova embaixadora norte-americana, Lynne M. Tracy, e do representante da União Europeia, Roland Galharague -, Putin discursou sobre a segurança interna da Rússia, e criticou durante o ocidente à frente dos respetivos diplomatas.

Quanto terminou, Putin olhou à sua volta, enfrentou o silêncio sepulcral na magnânima sala do Kremlin, e despediu-se.

Ainda sem reação, Putin voltou a endereçar os presentes e voltou a despedir-se, desta vez abandonando o púlpito e fazendo uma pequena vénia.

A resposta foi, novamente, o silêncio completo.

Durante o discurso, o líder russo acusou os Estados Unidos de serem responsáveis pelo conflito na Ucrânia, atacando também a UE por iniciarem um "confronto geopolítico" ao financiar a guerra do lado de Kyiv.


Tomada de Posse da Diretoria Nacional de Campanha do MADEM-G15 para as eleições legislativas de 04 de junho 2023.




As figuras designadas para estes cargos têm uma longa experiência e provas dadas ao longo das campanhas anteriores. Caso para dizer que a equipa que vence não se mexe!

 Com a Chancela do Coordenador Nacional do MADEM-G15, Braima Camará, enfatizou que pese embora os membros já tenham sido empossados para as funções, não invalida o fato que o trabalho de equipe seja dinâmica e abrangente, pois o objetivo é comum a todos os militantes e simpatizantes que pretendam ver o Partido vencer com maioria qualificada. 

Para finalizar, o líder encoraja os militantes para a prática de uma política com base na convicção e, valores para  que nada venha a demover nesta caminhada. Nem sempre consegue-se logo à primeira alcançar os objetivos e, muitas das vezes há grandes sacrifícios que imperam em prol do bem maior, mas se o objetivo for o MADEM-G15 a militância mantém-se intacta!
Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 

DMITRY SUSLOV: Contraofensiva ucraniana? Rússia com 400 mil homens para "ataque final"

© Getty Images

Notícias ao Minuto  06/04/23 

As declarações são do assessor de política externa do Kremlin, Dmitry Suslov, que dá conta de uma nova investida caso "a ofensiva de Kyiv falhar".

O assessor de política externa do Kremlin, Dmitry Suslov, referiu, esta quinta-feira, que a Rússia seria capaz de mobilizar 400 mil homens para um "ataque final" se a contraofensiva de Kyiv falhar.

"Se a ofensiva de Kyiv falhar, o Ocidente ficará sem armas e, nesse momento, a Rússia poderá mobilizar 400.000 homens para o ataque final", afirmou, em declarações ao jornal italiano Corriere della Sera esta quinta-feira

Segundo Suslov, a contraofensiva da Ucrânia provavelmente vai concentrar-se no Mar de Azov e vai separar a península da Crimeia. No entanto, minimizou as probabilidades de que está a conseguir.

O conselheiro do Kremlin destacou ainda que há "zero" chance de negociações de paz acontecerem em 2023.

Já está quinta-feira, o vice-chefe de gabinete do presidente ucraniano, Andriy Sybiha, referiu que a Ucrânia está disposta a discutir o futuro da Crimeia com Moscovo caso as tropas cheguem à fronteira da península ocupada pela Rússia.

"Se conseguirmos alcançar os nossos objetivos estratégicos no campo de batalha e quando estivermos na fronteira administrativa com a Crimeia, estamos prontos para abrir [uma] página diplomática para discutir esta questão", referiu Andriy Sybiha, em declarações ao Financial Times.

Referindo-se à planeada contraofensiva, acrescentou ainda que "isso não significa que esteja excluído o caminho da libertação [da Crimeia] pelo exército [ucraniano]".

A declaração de Andriy Sybiha foi a mais explícita do interesse da Ucrânia nas negociações desde que interrompeu foram interrompidas em abril do ano passado.

Recorde-se que ministro da Defesa ucraniano apontou, a semana passada, a contraofensiva das forças de Kyiv para abril ou maio, após a chegada dos primeiros tanques alemães e britânicos, num momento que as tropas russas intensificaram os ataques no Donbass (leste).

"Depende das condições climáticas. Na primavera, o solo fica muito húmido. Somente veículos sobre lagartas podem ser usados. Acho que veremos [a contraofensiva] em abril-maio", disse Oleksii Reznikov, em declarações a jornalistas estónios.


Leia Também: Zelensky garante que "a Crimeia será novamente livre e segura"

Wagner tomou Bakhmut? "O inimigo não vai a lado nenhum"

© Mikhail Svetlov/Getty Images

Notícias ao Minuto   06/04/23 

As declarações de Yevgeny Prigozhin contrariam, no entanto, o que tinha dito em março, quando referiu que o grupo tinha assumido o "toda a parte oeste" da cidade de Bakhmut.

O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, referiu, esta quinta-feira, não haver sinais de forças ucranianas a abandonar a linha da frente de Bakhmut.

"Deve ser dito claramente que o inimigo não vai a lado nenhum", referiu num comunicado, citado pelo The Guardian, acrescentando que qualquer retirada provavelmente resultaria noutro impasse nos arredores da cidade ou nas proximidades de Chasiv Yar.

"A primeira questão é garantir que nossos flancos estejam bem protegidos. A segunda é garantir que nosso comando esteja devidamente organizado", salientou ainda.

Segundo o chefe do grupo privado da milícia russa, a munição é outro problema, mas não tem permissão para falar publicamente sobre o assunto.

As declarações de Yevgeny Prigozhin contrariam, no entanto, o que tinha dito em março, quando referiu que o grupo tinha assumido o "toda a parte oeste" da cidade de Bakhmut, quando ergueram uma bandeira entre os escombros de um prédio administrativo no centro.

"As unidades de Wagner tomaram toda a parte oeste de Bakhmut, tudo o que fica a leste do rio Bakhmutka", disse Yevgeny Prigozhin, numa mensagem áudio.


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Parlamento da Guiné-Bissau e Grupo Trofa assinam protocolo de parceria

© Lusa

POR LUSA  06/04/23 

A Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau e o Grupo Trofa assinaram hoje um protocolo de parceria com o objetivo de reforçar a assistência médica à população guineense, refere, em comunicado, o parlamento guineense.

Segundo o comunicado, o protocolo foi assinado pelo deputado Amizade Farã Mendes, presidente do conselho de administração da Assembleia Nacional Popular, e o José Vicente, em representação do Grupo Trofa e coordenador do Instituto de Formação Profissional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Bissau.

José Vicente disse, citado no comunicado, que o "objetivo principal da parceria é apoiar os cidadãos da Guiné-Bissau com problemas de saúde a tratar-se ou a dar continuidade ao tratamento em Portugal a custos reduzidos" e que o Grupo Trofa tem "prevista a construção de uma clínica" na Guiné-Bissau.

O comunicado da ANP refere igualmente que o Instituto de Formação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa da Guiné-Bissau irá atribuir "através das suas escolas e parceiros, quer do ensino profissional, quer superior, vagas de estudo para os quadros e familiares dos colaboradores" do parlamento guineense.

Aquele instituto de formação "no âmbito do projeto da área da saúde disponibilizará à ANP cerca de 100 cartões para ser utilizados em Portugal no Grupo Trofa Saúde, através do qual podem beneficiar de descontos entre 30 e 50%", refere o comunicado, salientando que o cartão é gratuito.

"A ANP, como parceiro estratégico em alguns projetos a desenvolver em Bissau no âmbito desta parceria, terá como responsabilidade apoiar o instituto de formação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa da Guiné-Bissau a colmatar algumas dificuldades na realização e execução dos projetos, tais como reuniões ou locais para a formação", conclui o comunicado.


Mauritânia vota a 13 maio_ legislativas, reg. e, autarq: Sidi Ely Moktar, candidato do Partido da União e Mudança da Mauritânia_HATEM, depositou hoje a sua candidatura na Embaixada da Mauritânia em Bissau para as legislativas de 13 maio no Círculo da África que abrange Guiné-Bissau, Gâmbia e Costa-Marfim.

 Radio Voz Do Povo

Lançamento do “𝐊𝐔𝐌𝐔𝐒 - 𝐀 𝐩𝐨𝐧𝐭𝐞 𝐚𝐭𝐞́ 𝐧𝐨́𝐬 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨𝐬”

  Domingos Simões Pereira    06/04/23

E, finalmente, eis o convite para o grande lançamento do “𝐊𝐔𝐌𝐔𝐒 - 𝐀 𝐩𝐨𝐧𝐭𝐞 𝐚𝐭𝐞́ 𝐧𝐨́𝐬 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨𝐬”, a primeira obra literária de Domingos Simões Pereira, com a chancela da Nimba Edições, prefácio de Mário Máximo, concepção gráfica de Edson Pereira e coordenação editorial de Luís Vicente. 

Lançamento dia 𝟭𝟱 𝗮𝗯𝗿𝗶𝗹 | 𝟭𝟲𝗛𝟬𝟬 | 𝗛𝗼𝘁𝗲𝗹 𝗥𝗮𝗱𝗶𝘀𝘀𝗼𝗻 𝗕𝗹𝘂𝗲 | 𝗟𝗶𝘀𝗯𝗼𝗮.

Nimba Edições, a sua editora de referência 📕🎯🎗️


Conferência de Imprensa do Coletivo de Associação dos Profissionais da Pesca Artesanal da Guiné-Bissau, em alto Bandim.

 Radio TV Bantaba 

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DESLOCA-SE À SÉRVIA EM VISITA OFICAL

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló deslocou-se à Sérvia para uma visita oficial, a convite do seu homólogo, Aleksandar Vucic. 

Em Belgrado no aeroporto Internacional Nikola Tesla, o Chefe de Estado foi recebido pelas autoridades Sérvias com as honras de boas vindas à pátria de Josip Broz Tito.





  Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

"Alcohol-lock": sistema que bloqueia carros de condutores alcoolizados vai ser testado em Portugal

 CNN Portugal, 06/04/23

REVISTA DE IMPRENSA Mas este sistema "não é para todos os carros"

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) está a "avaliar" um sistema que deteta automaticamente o nível de álcool no sangue dos condutores e, em caso de infração, impede que o veículo arranque.

De acordo com o Jornal de Notícias (JN), este sistema, designado "alcohol-lock" [bloqueio de álcool, em tradução livre] já existe em vários países europeus, nomeadamente em programas de reabilitação, e há inclusive uma diretiva europeia que exige que os novos veículos tenham uma pré-instalação de alcoolímetro.

No entanto, escreve o jornal, Portugal ainda não aplicou esse sistema.

Em declarações ao JN, o presidente da ANSR, Rui Ribeiro, descreve o "alcohol-lock" como um sistema "muito parecido com o vulgar teste do balão". "A única diferença é que este instrumento está ligado à eletrónica do veículo e permite ou não colocá-lo em marcha."

Mas este sistema "não é para todos os carros", ressalva o diretor-executivo do Conselho Europeu de Segurança nos Transportes, António Avenoso, citado pelo mesmo jornal. "Queremos que o instrumento seja usado por condutores reincidentes no crime ou pelos que foram apanhados pela primeira vez com uma elevada taxa de álcool."


Estudo revela novo tratamento com resultados promissores contra cancro raro em crianças

 Análises ao sangueELAINE THOMPSON

SIC Notícias   06/04/23

Esta é a primeira vez que os investigadores alcançaram resultados tão encorajadores em tumores sólidos, aumentando a esperança de que possa ser usado contra outros tipos de cancro.

Um novo tratamento que utiliza células imunológicas “supercarregadas” parece funcionar contra tumores em crianças com um tipo raro de cancro, adiantaram na quarta-feira investigadores sobre um estudo realizado em Itália.

Nove das 27 crianças deste estudo italiano não apresentaram sinais de cancro seis semanas após o tratamento, embora duas tenham sofrido uma recaída e morrido posteriormente. O tratamento - apelidado terapia com células CAR-T - já é utilizado para ajudar o sistema imunológico a combater a leucemia e outros tipos de cancro no sangue.

Esta é a primeira vez que os investigadores alcançaram resultados tão encorajadores em tumores sólidos, aumentando a esperança de que possa ser usado contra outros tipos de cancro, revelaram especialistas na área, citados pela agência Associated Press (AP).

No entanto, é ainda cedo para considerar este tratamento a cura para o neuroblastoma, um cancro de tecido nervoso que geralmente começa na infância nas glândulas suprarrenais perto dos rins, no abdómen. O tratamento padrão pode ser intenso, envolvendo quimioterapia, cirurgia e radioterapia, dependendo da fase do cancro e de outros fatores.

As crianças do estudo tinham cancros que regressaram ou eram particularmente difíceis de tratar. Onze crianças estavam vivas quando o estudo de três anos terminou, incluindo algumas que responderam apenas parcialmente ao tratamento e receberam doses repetidas das células modificadas.

"Todas aquelas crianças estavam destinadas a morrer sem essa terapia", sublinhou Carl June, da Universidade da Pensilvânia, um pioneiro da terapia CAR-T que não esteve envolvido na nova investigação.

"Nunca ninguém teve pacientes a reagir desta forma, então simplesmente não sabemos como será daqui a uma década. De certeza que haverá mais testes com base nestes resultados empolgantes", acrescentou.

Tratamento com células CAR-T. O que faz?

O tratamento com células CAR-T aproveita o sistema imunológico para criar “drogas vivas” capazes de procurar e destruir tumores. As células “T” do sangue do paciente são recolhidas e fortalecidas em laboratório, e devolvidas depois ao paciente por via intravenosa, onde continuam a multiplicar-se.

Seis tratamentos com células CAR-T foram aprovados pela agência norte-americana do Medicamento (FDA, na sigla em inglês) para cancros no sangue. Alguns pacientes foram curados, mas o sucesso em tumores sólidos tem sido discutível, sendo que o estudo mais recente foi realizado por investigadores do hospital pediátrico Bambino Gesu do Vaticano, em Roma.

"Eles parecem ter encontrado uma combinação única" para fazer com que as células modificadas se multipliquem inicialmente e depois durem muito tempo para continuar o seu trabalho de matar o cancro, explicou Robbie Majzner, da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, que não esteve envolvido neste.

O coautor do estudo, Franco Locatelli, revelou que os investigadores também adicionaram um interruptor de segurança para eliminar as células caso o paciente tivesse uma reação grave.

No caso em que um paciente teve problemas, os investigadores acionaram o interruptor de segurança, mostrando que funcionou, embora mais tarde tenham determinado que o problema do paciente foi causado por um derrame cerebral não relacionado com as células CAR-T.Muitas das crianças tiveram um efeito colateral comum com a terapia CAR-T -- uma reação imunológica exagerada chamada "síndrome de libertação de citocinas".

Os investigadores concluíram que o terapia CAR-T é "viável e segura no tratamento de neuroblastoma de alto risco".

Nigéria a braços com a falta de liquidez financeira

Por dw.com  06/04/23

Enquanto o Banco Central da Nigéria tenta reconstruir a confiança após a introdução desastrosa de novas notas de naira, a fé dos clientes no sistema financeiro está à beira do limite devido à falta de liquidez.

A crise de liquidez na Nigéria foi ocasionada pelo impopular empurrão do Banco Central da Nigéria para introduzir novas notas de nairas.

Segundo os analistas financeiros, a crise de liquidez custou à maior economia de África cerca de 20 triliões de nairas, o que equivale a 40 mil milhões de euros. Além disso, a crise resultou num risco crescente de colapso do setor bancário, uma vez que os clientes estão agora a evitar os depósitos em numerário.

O banco de topo do país tem instado os clientes a terem paciência, alegando que estão a injetar mais notas em circulação. No entanto, alguns clientes como Samson Adebo, dizem que a situação não abrandou.

"Muitas coisas estão a acontecer aqui em relação à emissão de dinheiro. Vem aqui [ao banco] muita gente para conseguir dinheiro", diz.

Os bancos comerciais foram orientados a carregar as suas caixas multibanco, mas nem todos estão a cumprir, de acordo com alguns clientes nigerianos com quem falámos.

Milhares de cidadãos tentam obter dinheiro nos bancos em todo o paísFoto: Pius Utomi Ekpei/AFP

Fatimah Salihu Abubakar, uma analista económica baseada em Kaduna, diz que levará algum tempo até que o setor financeiro retome a normalidade.

"Apesar de haver uma decisão judicial sobre a utilização de notas antigas, as pessoas não deveriam esperar negócios normais como antes porque a política não apoiava tanto dinheiro em circulação, o governo percebeu agora que 75% das empresas na Nigéria são dominadas por pequenas e médias empresas e estas dependem fortemente de transacções em numerário, pelo que aconselhou a estas empresas que aceitassem os outros canais de pagamento disponíveis, tais como a banca móvel, a banca via internet", comenta.

De acordo com Fatimah Salihu Abubakar, o Banco Central da Nigéria deveria assumir a responsabilidade pela sua má implementação da mudança de moeda. A analista revela ainda que a política tem prejudicado grandemente o setor informal.

"No início, quando o Banco Central da Nigéria deu o prazo para as velhas notas de naira, as pessoas olhavam para isso como algo impossível e não tomaram medidas sérias", admite.

"A principal lógica por detrás do redesenho da naira visava promover uma política sem numerário e reduzir a quantidade de dinheiro ou dinheiro em circulação", acrescenta.

Ao tentar aliviar a atual situação económica, o Banco Central da Nigéria está a encorajar ainda mais os clientes a abraçar os serviços bancários em linha como um canal de pagamento alternativo.