sexta-feira, 8 de outubro de 2021
O Presidente do PAIGC Domingos Simões Pereira destaca a grande mobilização que uniu o país no 24 de Setembro, comenta a actualidade e o atestado de falta de transparência eleitoral da CNE ao trazer de volta o tema dos resultados das presidenciais 2019.
Guiné-Bissau: MADEM acusa Presidente da República de apadrinhar nova formação política ...?
Fonte: E-global.p Outubro 8, 2021
Está de regresso o debate sobre o envolvimento do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, na criação de uma nova formação política na Guiné-Bissau.
Depois das declarações proferidas há três meses pelo Coordenador do MADEM, Braima Camará em Bafatá, em como havia movimentações para a criação de um novo partido político que envolvia algumas figuras do MADEM, a situação evoluiu.
Esta quinta-feira, 7 de Outubro, na reunião do Secretariado do MADEM G-15 para o Sector Autónomo de Bissau, o Secretário Nacional em exercício, Henri Mané disse que há muito que sabiam dessas movimentações e que as bases do partido estão a ser enganadas pelo ministro Botche Candé.
No entanto, com o cenário de uma nova formação política poderá consolidar-se a comentada ruptura entre Braima Camará, Coordenador do MADEM e o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.
Este assunto foi abordado por um dos órgãos do MADEM G-15 com carácter de urgência, depois de, no inicio da semana, alguns activistas políticos ligados ao partido e outros ao PAIGC surgirem com listas de subscrições para a criação do referido novo partido.
A campanha para as subscrições estará supostamente a ser coordenada pelo actual ministro do Interior, Botche Candé que, em nome do Presidente da República (PR), segundo Henri Mané, fez deslocações de agradecimento dos resultados eleitorais, um pouco por todo o país. “Nessas movimentações que fez a nível do país em nome do PR sobre a sua eleição, o trabalho já estava a ser feito. Antes de chegarem a uma estrutura convidavam os nossos responsáveis para os ajudar. Num ou outro momento, falaram com as pessoas. Afinal não ficaram apenas por agradecimentos. Depois do processo de agradecimento ter sucesso e apercebendo da popularidade, decidiram avançar para criação de uma estrutura política e vai-se chamar PTG (Partido dos Trabalhadores da Guiné)”.
O Secretário Nacional em exercício revelou também que o processo de subscrição não ocorreu apenas em Bissau, mas também em Gabú. “Ontem depois de saberem que tivemos acesso a isso, reuniram para saber como é que as fichas de inscrição chegaram ao MADEM. Mas é bom saberem que apuramos”, disse.
Mané adiantou ainda que os trabalhos para a criação do novo partido iniciaram em 2019 aquando da primeira volta eleitoral. “Receberam dados de membros de grupos de mandjuandadies”, disse, acrescentando estranhar o facto de os promotores do novo partido estarem apenas a tentar cativar militantes nas bases do MADEM.
A primeira figura a revelar a criação de um partido apoiado por Umaro Sissoco Embaló, foi José Carlos Macedo que, no Conselho nacional do MADEM afirmara que várias pessoas apareceram em Gabú com propostas desfavoráveis ao MADEM e foi obrigado a os travar.
Foi possível confirmar que na nova formação política Botche Candé será uma das poucas caras conhecidas e a nova formação política será denominada Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) e terá como base a região de Gabú.
Entretanto Botche Candé permanece em silêncio. Não faz qualquer alusão à suposta nova formação política, mas a está activamente no campo político. Em relação ao partido no qual foi eleito deputado, PRS, Botche Candé tem marcado cada vez mais a sua distancia bem como do presidente do mesmo partido, Alberto Nambeia.
A nova formação política tendo as duas regiões de leste do país como as bases principais, poderá prejudicar o MADEM que conseguira nessas regiões eleger 15 dos seus 27 deputados. O PR contou com o apoio do MADEM nas últimas eleições presidenciais, mas cedo entrou em colisão com o partido, sendo acusado por Braima Camará, Coordenador do MADEM, de pretender intervir nos assuntos internos do mesmo. Em resposta a estas acusações, o PR acusou o MADEM de ter organizado o Conselho Nacional apenas para o insultar.
Fernando Monteiro eleito novo Presidente do sindicato de base da CNE
Comissão eleitoral do sindicato de base da comissão nacional de eleições (CNE), divulgou esta sexta-feira, 08-10- 2021, resultado das eleições do Sindicato daquela instituição na qual Fernando Monteiro saiu como vencedor com trinta e oito votos a favor.
O Fernando Monteiro é o único candidato a liderança obteve 38 votos a favor e zero contra num universo de 38 votantes presentes na sala.
O presidente da comissão eleitoral, Aníbal Pereira Baptista é quem anunciou os resultados das quais Fernando Monteiro saiu como vencedor.
De acordo com, Aníbal Pereira, foram 73 inscritos entre os quais 38 presentes na sala todos votaram a favor.
Após o anúncio dos resultados Presidente da comissão eleitoral Anibal Pereira Batista qualificou de positivo os trabalhos realizados durante as eleições e aproveitou a ocasião para desejar a nova direção um bom desempenho nas funções e que consigam corresponder com as expectativas dos funcionários da referida instituição.
Sindicato de base da comissão nacional de eleições elegeu a nova direção que será liderado por Fernando Borja Araújo Monteiro, para um mandato de quatro anos.
A LGDH CONDENA A DETENÇÃO ARBITRÁRIA DO SR. ALQUEIA TAMBA E EXIGE A SUA LIBERTAÇÃO IMEDIATA!
LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos
A Liga Guineense dos Direitos Humanos está a acompanhar com apreensão a detenção, sem culpa formada, do militante do PRS Alqueia Tamba no dia 7 de Outubro pelos agentes do Ministério do Interior.
Informações disponíveis dão conta que após a sua detenção, os agentes do ministério do interior confiscaram-lhe o telemóvel, violaram a privacidade das suas comunicações para averiguar com quem e o que tem andado a conversar.
Perante esta atitude arbitrária, invasiva e violadora dos direitos fundamentais, a Liga Guineense dos Direitos Humanos exige a libertação imediata e incondicional do senhor Alqueia Tamba.
Outrossim, a Liga exorta o Ministério do Interior a respeitar os procedimentos legais no exercício das suas funções, adequando assim a sua conduta aos ditames do Estado de Direito.
Pela paz, justiça e direitos humanos.
UNTG prevê nova vaga de greve para dia 12 a 31 de Outubro
Por: Laércia Valeriana Insali Capgb.com
União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau, entregou esta quinta-feira 07/10/2021 novo pré-aviso de greve ao governo.
O Central Sindical exige mais de dezassete pontos, dentre eles o pagamento das dívidas que o estado da Guiné-Bissau contraiu com os servidores públicos. Pagamento de dívidas salariais de 2003 a 2019 aos professores, conclusão de pagamento dos retroactivos aos professores requalificados, devolução de horário aos professores que foram objetos de substituidos, conclusão dos processos de efectivação e entre outros.
Pontos das reevendicações baseados por setor:
Conforme o documento, as exigências do setor de Saúde pública contém mais de dez alíneas, entre eles o pagamento de 9 meses aos novos ingressos 2021, aprovação imediata das carreiras de técnicos de Saúde no Conselho dos Ministros e na ANP no mês de Novembro de 2021, pagamento dos 25 meses aos Técnicos que estavam afetos aos serviços dos Médicos Sem Fronteiras.
Relativamente as do Ministério das Finanças, desbloquear salários dos 489 funcionários do Ministério das Finanças e 64 funcionários de MEPIR que em Junho, Julho e Agosto de 2020 e de Janeiro a Setembro de 2021 aderiram a greve. Repor descontos feitos nos salários dos funcionários que aderiram a greve.
Por outro lado, os Sindicalistas advertem que em caso não forem cumpridas as exigências nos pontos referenciados, vão proceder com a paralisação na função pública, garantindo serviço mínimo nos setores julgados importantes e úteis para Soberania Nacional caso os funcionários tiveram meios financeiros para locomover ou com base na negociação com o Governo.
Guterres defende reforma do Conselho de Segurança da ONU
© Reuters
Notícias ao Minuto 08/10/21
O secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu na noite de quinta-feira uma reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, acusando os cinco membros permanentes de querem "manter o seu privilégio" no poder das decisões finais do organismo.
"São membros permanentes e que naturalmente pretendem manter o seu privilégio, que é importante, visto que lhes dá também direito de veto e com isso uma enorme influência nas decisões das Nações Unidas a todos os níveis no plano de paz e segurança, mas, por outro lado, tem se verificado grandes divisões", disse Guterres, em declarações à RTP.
De acordo com o secretário-geral da ONU, nem sempre há unanimidade em ralação à escolha de outros potenciais candidatos a membros permanentes.
Atualmente, o Conselho de Segurança das Nações Unidas é reservado aos Estados Unidos da América, Rússia, França, Reino Unido e República Popular da China.
"Penso que essa reforma é um elemento muito importante. Kofi Annan [antigo secretário-geral da ONU] dizia que não haverá uma reforma nas Nações Unidas sem a reforma do Conselho de Segurança", lembrou Guterres.
O secretário-geral das Nações Unidas lembrou que o atual Conselho de Segurança "corresponde no essencial à realidade do pós-Segunda Guerra Mundial".
"O mundo hoje é completamente diferente, seria bom o Conselho de Segurança refletir o que é o mundo de hoje", frisou.
A Alemanha, Brasil, Índia e Japão, países que integram a aliança denominada G4, apelaram em setembro a uma "urgente" reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, visando torná-lo mais "legítimo, eficaz e representativo".
Em comunicado, o Governo brasileiro informou que os ministros das Relações Exteriores do Brasil (Carlos França), da Alemanha (Heiko Maas), da Índia (Subrahmanyam Jaishankar) e o do Japão (Motegi Toshimitsu) reuniram-se em Nova Iorque, durante a 76.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, para pedirem uma reforma do Conselho de Segurança da ONU que reflita "a realidade do mundo contemporâneo, incluindo países em desenvolvimento e os principais contribuintes".
"Os ministros reafirmaram o caráter indispensável da reforma do Conselho de Segurança, por meio da expansão de ambas as categorias de assentos, permanentes e não-permanentes, de modo a habilitar o Conselho a lidar com a complexidade e os crescentes desafios à manutenção da paz e segurança internacionais, e assim, exercer seu papel de maneira mais efetiva", aponta o comunicado divulgado pelo executivo do Brasil.
Ainda nesse contexto, os governantes expressaram o "seu firme apoio à Posição Comum Africana (CAP), conforme estabelecida no Consenso de Ezulwini e a Declaração de Sirte", e reiteraram o apoio às candidaturas dos membros do grupo a novos assentos permanentes "num Conselho de Segurança reformado".
O G4 é uma aliança entre a Alemanha, Brasil, Índia e Japão que defende a ampliação das vagas permanentes no Conselho de Segurança da ONU.
Guterres considera "fundamental" criação de força militar africana
© EuropaNewswire/Gado/Getty Images
Por LUSA 08/10/21
O secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou quinta-feira ser fundamental a criação de "uma força militar africana robusta" em Moçambique, explicando que as Nações Unidas não têm forças de imposição da paz, mas sim de manutenção da paz.
"Aquilo que temos proposto e apoiado é a criação de uma força africana, de uma força africana que possa ter um apoio das Nações Unidas, que possa ter um apoio através de uma resolução ao abrigo do capítulo sétimo [da Carta da ONU], e com um financiamento assegurado através dos mecanismos de financiamento que tem as Nações Unidas para as operações de paz", referiu António Guterres, em entrevista à RTP.
Segundo Guterres, "a ONU não tem forças da imposição da paz, tem forças de manutenção da paz" que têm agido em alguns países onde a paz é "praticamente inexistente", considerando haver problemas gravíssimos.
Esclarecendo a sua proposta para a região do Sahel, o responsável máximo pelas Nações Unidas atentou que uma força militar africana poderá fazer sentido em Moçambique, recordando que já há uma força ruandesa e já há acordos com a SADEC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) para forças do grupo dos países do sul da África.
"Creio que é fundamental que haja uma força militar africana robusta em Moçambique, apoiando as forças armadas moçambicanas e, caso isso se concretize, estou inteiramente disponível para levantar junto do Conselho de Segurança das Nações Unidas a necessidade apoiar essa força", reforçou.
Reiterando a necessidade de toda a comunidade internacional apoiar Moçambique, Guterres quis deixar claro que Portugal teve "um papel muito importante, enviando um primeiro grupo de formadores".
"Moçambique teve um êxito extraordinário com o acordo de paz com a RENAMO (Resistência Nacional Moçambicana), as coisas felizmente têm evoluído muito bem, mas surgiu agora este grupo terrorista que representa uma nova moda em África, que é extremamente perigosa. É o Sahel, é a República Democrática do Congo, é Somália, é Moçambique", alertou
Para Guterres, os ataques do grupo extremista Estado Islâmico são uma ameaça que "não pode ser esquecida".
"[...] Hoje estamos a falar de África, mas amanhã estaremos a falar de qualquer outra zona do mundo", salientou.
Desde julho, a ofensiva das tropas governamentais com apoio externo permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas de Cabo Delgado onde havia rebeldes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.
A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas aterrorizada por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, segundo as autoridades moçambicanas.
quinta-feira, 7 de outubro de 2021
Why We Arrested Nollywood Actor, Chinwetaluagu Today - Nigerian Army (Photo)
COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS ORDINÁRIO
Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
ANP: COMISSÃO PERMANENTE, DELIBERAÇÃO №12/2021
Cerimónia de Abertura da Consulta Pública sobre o Aperfeiçoamento do Projeto da Nova Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas
A Embaixadora da União Europeia participou, juntamente com o Presidente do Tribunal de Contas e o Representante do PNUD, na Cerimónia de Abertura da Consulta Pública sobre o Aperfeiçoamento do Projeto da Nova Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas. Esta iniciativa faz parte do Projeto de Apoio às Instituições Superiores de Auditoria nos PALOP-TL - Fase II, financiado pela União Europeia e pelo PNUD.
O evento foi uma oportunidade para a Embaixadora reiterar o compromisso da UE no apoio ao mandato e desenvolvimento de competências do Tribunal de Contas da Guiné-Bissau.
"O incentivo ao diálogo e ao debate com a sociedade sobre um tema de interesse coletivo como a Lei sobre a Organização e Processo do Tribunal de Contas é louvável, uma vez que permite aos cidadãos acompanhar o controlo das políticas públicas de uma forma mais informada. A responsabilização e transparência das despesas públicas são o garante da credibilidade e da confiança dos cidadãos no Governo da Guiné-Bissau. Estes são valores basilares defendidos pela União Europeia e pelos seus Estados Membros, que permitirão melhorar a prestação de serviços públicos bem como reforçar a democracia e Estado de Direito”, afirmou a Embaixadora.
Por União Europeia na Guiné-Bissau
GUINÉ-BISSAU É PAÍS DA UEMOA COM TAXA DE INCUMPRIMENTO MAIS ELEVADA, DIZ HELENA NOSOLINI EMBALÓ
Rádio Jovem Bissau
A directora nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), Helena Nosolini Embaló, afirmou que a Guiné-Bissau é o Estado da União Económica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA) com a taxa de "incumprimento" mais elevada e acima da média comunitária.
"Uma das principais vulnerabilidades do nosso sector é o nível do incumprimento e do crédito mal parado. Somos o país da UEMOA com as taxas de incumprimento mais elevadas e acima da média comunitária", declarou Helena Nosolini Embaló.
Nosolini Embaló falava ontem na abertura da segunda Jornada Banca e Justiça, organizada pela Associação Profissional de Bancos e Estabelecimentos Financeiros do país (APBEF), sob lema: "As conquistas e os desafios de cobranças e recuperações de créditos".
Essa iniciativa justifica-se pela necessidade e importância de se criar um melhor ambiente de colaboração entre a classe judicial e as instituições de crédito da Guiné-Bissau.
Neste sentido, a directora nacional do BCEAO sublinhou que o Estado, através dos Ministérios do Interior e da Justiça, tem a responsabilidade acrescida para regular o sistema financeiro do país.
"Primeiro o Estado pode diligenciar, no âmbito das execuções forçadas, a força pública sempre que é requerida com prontidão e segundo pode actuar na operacionalização dos actos da Organização para a Harmonização do Direito dos Negócios em África (OHADA) aplicáveis e sobretudo valorizar e formar os funcionários judicias e agente auxiliar da justiça para que estes possam ter as competências necessárias e actualizadas para o exercício da sua função", disse.
Segundo a explicação de Embaló, constitui para a instituição que dirige uma preocupação contribuir para melhorar os níveis dos conhecimentos e da prática do direito bancário.
Nesta senda, disse Helena Embalo, os magistrados nacionais são convidados periodicamente em participar nos seminários organizados pelo BCEAO sobre as regras e funcionamento da UEMOA e a legislação comunitária e bancaria.
A directora nacional do BCEAO acrescenta ainda que a instituição lançou importantes iniciativas que contribuem para minimizar e priorizar os níveis dos créditos mal parados.
A APBEF julga urgente e útil facilitar a parceria justiça/banca, de forma a melhorar e aprofundar as relações entre as duas instituições em prol do desenvolvimento económico do país.
O evento que termina hoje tem como objectivo principal criar um espaço propício a comunicação entre as duas partes.
Um fórum que favoreça a troca de ideias e partilha de experiencias e de "know how".
A Abertura dos trabalhos num dos hotéis, em Bissau, foi presidida pelo vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Lima André.
Por: Alison Cabral
Reunião de SAB, dos coordenadores, vices e Secretário dos 6 Círculo eleitoral que compõem Sector Autónomo de Bissau; para informar os responsáveis de diferentes C.E sobre tentativa de subscrição em seio de militantes do nosso grande partido MademG15.
Espanha. Libertadas 25 mulheres forçadas a prostituição e venda de droga
© Reprodução
Notícias ao Minuto 07/10/21
Foram detidas 14 pessoas durante a operação policial.
A Polícia Nacional espanhola, em colaboração com a Polícia Local de Sabadell, conseguiu libertar 25 mulheres que eram forçadas a prostituir-se, após o desmantelamento de uma organização criminosa dedicada à exploração sexual, em diferentes apartamentos em Barcelona, Sabadell, Ullastrell e Sant Andreu de la Barca.
Aquando da operação policial foram detidas 14 pessoas. Os detidos na operação representam uma espécie de amostra de crime multinacional em que predomina a nacionalidade espanhola. É assim que se dividem as detenções: nove espanhóis, dois romenos, dois venezuelanos e um marroquino.
Fontes policiais indicam que a investigação começou no início deste ano e o grupo criminoso tinha uma extensa rede de locais onde as mulheres deveriam estar disponíveis 24 horas por dia. “Sem poder dormir nem descansar, eram controladas por câmaras de videovigilância e em muitas ocasiões não recebiam o salário acordado como forma de punição e imposição de controlo”, explicaram fontes policiais, citadas pelo La Vanguardia.
As vítimas são principalmente de nacionalidade colombiana e romena, mas também há mulheres da República Dominicana, Sérvia, Venezuela e Brasil. Além da exploração sexual, eram obrigadas a vender estupefacientes a clientes, como cocaína, canábis ou viagra, acrescentam as autoridades..
No total, foram feitas buscas em oito prédios, com os agentes a apreender diferentes quantidades de estupefacientes e potenciadores sexuais, bem como dois revólveres, uma espingarda de ar comprimido, uma catana e inúmeras munições. Foram ainda encontrados 282 mil euros em dinheiro, diversos documentos relativos à prestação de serviços sexuais, cheques e recibos de transferências de dinheiro.
A organização tinha mesmo um multibanco instalado num dos apartamentos, com os clientes a usarem a máquina para continuarem a consumir drogas ou pagar por serviços.
A investigação culminou com as detenções dos supostos autores de crimes de tráfico de seres humanos, prostituição coerciva, tráfico de drogas, posse ilegal de armas e pertença a organização criminosa. Os presos foram colocados à disposição dos Tribunais de Sabadell e para dois deles foi decretada prisão preventiva.
Guterres exige explicações à Etiópia por expulsão de funcionários
© Getty Imagens
Notícias ao Minuto 07/10/21
O secretário-geral da ONU, António Guterres, exigiu na quarta-feira, no Conselho de Segurança, explicações por parte da Etiópia para a recente expulsão de sete funcionários da organização, acusados de "interferência" no país.
António Guterres, numa intervenção nada habitual no Conselho de Segurança exigiu "documentos escritos" a Addis Abeba que provem a suposta "interferência" dos sete funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) expulsos daquele país africano.
"Se houver algum documento do governo etíope fornecido a uma agência da ONU em relação a qualquer um dos sete funcionários expulsos, gostaria de receber uma cópia porque não tenho conhecimento de sua existência", disse António Guterres ao embaixador da Etiópia na ONU, Taye Atskeselassie Ande, num ambiente bastante tenso.
Após intervir no início da reunião do Conselho de Segurança, convocado com urgência pela segunda vez em menos de uma semana para tratar do caso das diversas expulsões "sem precedentes", o secretário-geral da ONU pediu de novo para falar após a intervenção do embaixador etíope.
Guterres afirmou que conversou na sexta-feira passada com o primeiro-ministro etíope e disse que lhe pediu duas vezes para lhe enviar provas da falta de "imparcialidade" dos funcionários.
"Até agora, não tive resposta a este pedido", advertiu.
No final da reunião do Conselho de Segurança, António Guterres reiterou a sua posição perante os jornalistas, justificando sua firme intervenção dizendo: "É meu dever defender a honra das Nações Unidas".
Perante o Conselho de Segurança, o embaixador etíope justificou longamente a expulsão dos sete funcionários da ONU, alegando que haviam empolado os números de supostas vítimas, inventado mortes devido à fome e convidado rebeldes armados para recintos protegidas pelas Nações Unidas.
Referindo-se às "múltiplas infrações", Taye Atskeselassie Amde disse que os funcionários da ONU "não deve procurar ou aceitar instruções de qualquer governo ou de qualquer outra fonte fora das Nações Unidas".
O diplomata etíope disse ainda que os funcionários não devem "usar a sua posição ou o conhecimento adquirido durante as suas funções oficiais para fins privados, financeiros ou outros, ou para o benefício privado de terceiros, incluindo família, amigos e aqueles a quem favorecem".
Os funcionários não devem, enfim, "comunicar qualquer informação de que tenham conhecimento em virtude da sua função oficial a entidades governamentais, pessoas ou outra fonte", salientou acrescentando que o seu governo enviaria os documentos por escrito ao ao secretário-geral da ONU.
António Guterres iniciou a reunião afirmando que a Etiópia estava passar por uma "enorme crise humanitária" e que um "livre" acesso era necessário para a ajuda humanitária, adiantando que o ato de expulsão dos funcionários anunciado na sexta-feira pelo governo etíope torna a situação "particularmente preocupante".
Para Guterres a decisão do Governo da Etiópia "não tem precedentes" e viola a Carta das Nações Unidas.
A embaixadora norte-americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, por sua vez, considerou que a expulsão é "uma afronta" ao Conselho de Segurança, às Nações Unidas, e a todos os Estados-membros e aos princípios humanitários que todos "partilham".
"A ONU é imparcial, neutra", disse a diplomata, sustentando que não havia "nenhuma justificação" para a decisão da Etiópia.
Já o seu homólogo chinês, Zhang Jun, pediu respeito pela soberania etíope e disse se deve "apostar numa diplomacia discreta", apoiando a abordagem de "soluções africanas para os problemas africanos".
Na mesma linha, a embaixadora adjunta da Rússia, Anna Evstigneeva, disse que a Etiópia era "capaz de resolver seus problemas por si só".
"Não devemos dramatizar o que aconteceu", disse, defendendo uma "solução amigável" para a crise entre a ONU e a Etiópia.
Pelo menos 16 soldados mortos em emboscada no Mali
© Reuters
Por LUSA 06/10/21
Pelo menos 16 soldados malianos foram mortos e dezenas ficaram feridos numa emboscada hoje realizada por um grupo armado não identificado em Mopti, região no centro do Mali, segundo fontes de segurança.
O ataque visou um conjunto de veículos das Forças Armadas Malianas (Fama), no distrito de Bandiagara, quando homens armados detonaram uma bomba à passagem dos militares, atacando, então, os seus ocupantes.
De acordo com fontes citadas pela agência noticiosa Efe, os atacantes, que intercetaram a patrulha militar na estrada entre as aldeias de Parou e Bodio, destruíram também cinco veículos que integravam o conjunto.
O ataque, que ainda não foi reivindicado, assemelha-se a outros já realizados por grupos 'jihadistas' ativos no norte e centro do Mali.
Segundo fontes malianas, a Força Aérea interveio após o ataque e eliminou cerca de 60 terroristas que, montados em dezenas de motos, tinham atacado os soldados.
No passado sábado, um soldado da missão das Nações Unidas no Mali (Minusma) foi morto e outros quatro ficaram feridos em Tessalit, no norte do país, após a explosão de um engenho artesanal.
A instabilidade que afeta o Mali começou com o golpe de Estado em 2012, quando vários grupos rebeldes e organizações fundamentalistas tomaram o poder do norte do país durante 10 meses.
Os fundamentalistas foram expulsos em 2013 graças a uma intervenção militar internacional liderada pela França, mas extensas áreas do país, sobretudo no norte e no centro, escapam ao controlo estatal e são, na prática, geridas por grupos rebeldes armados.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 4.000 pessoas foram mortas em ataques terroristas em 2019 no Mali, Burkina Faso e Níger, tendo o número de pessoas deslocadas aumentado 10 vezes, ficando próximo de um milhão.
Além da presença de grupos terroristas como o Estado Islâmico no Grande Saara e o Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos, filiado na Al-Qaida, o Mali é também palco de instabilidade política.
Independente desde 1960, o Mali viveu, em agosto do ano passado, o quarto golpe militar na sua história, depois dos episódios ocorridos em 1968, 1991 e em 2012.
quarta-feira, 6 de outubro de 2021
GUINÉ-BISSAU VAI A JOGO CONTRA MARROCOS
Federação de Futebol da Guiné-Bissau
O comissário do jogo após ter reunido com a delegação guineense, decidiu que se vai jogar, apesar de todas as evidências que há sobre a intoxicação alimentar que abalou os jogadores e a equipa técnica.
A FFGB fez chegar através de uma carta o protesto sobre este jogo, junto com o relatório médico, contamos trazer mais detalhes sobre esse assunto.
Lamentamos essa situação, mas seguiremos fortes!
Em nome do Fair Play e a verdade desportiva, tem que ser apurado a verdade e responsabilizado o culpado por tudo isso.
Dorme pouco? Más notícias: Pode afetar a saúde mental
© Shutterstock
Notícias ao Minuto 06/10/21
Tal como respirar, comer e beber, dormir é vital para o nosso bem-estar.
Já se perguntou o quão grave poderá ser o hábito de dormir mal e por pouco tempo? Segundo a Organização Mundial da Saúde e a Federação Mundial para a Saúde Mental, bastante. A privação de sono aumenta a probabilidade de contrair sérios problemas de saúde psicológicos.
Quando dormimos, os nossos cérebros processam as informações do dia, ativando e estimulando o nosso sistema imunológico e produzindo hormonas de crescimento essenciais para assegurar que os nossos corpos estejam descansados e recuperados.
Não dormir o suficiente pode agravar os problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, tornando cada vez mais difícil lidar com situações stressantes e problemas da vida quotidiana. "À noite reativamos experiências emocionais, integramo-las em estruturas de memória já existentes e, assim, processamo-las de forma eficaz. Isso é extremamente importante após experiências traumáticas para prevenir sequelas de trauma, mas também para as nossas experiências quotidianas e humores", refere Verena Senn, neurocientista e especialista em sono da Emma - The Sleep Company, citada em comunicado.
"As pessoas que dormem o suficiente são emocionalmente mais equilibradas, têm melhor humor, são mais calmas e mostram mais motivação e compromisso, pois têm uma melhor capacidade de regular e avaliar as suas emoções", aponta a especialista, sublinhando que "o sono é a espinha dorsal da resiliência psicológica."
Com base em resultados de estudos recentes feitos pela Emma - The Sleep Company, que incluiu um total de dois mil entrevistados do sexo masculino e feminino na faixa etária dos 18 aos 64 anos da Alemanha, Reino Unido, França e Holanda, o sono é visto como uma prioridade e a atividade que mais contribui para o seu bem-estar, juntamente com a prática de desporto, alimentação saudável e socialização.
Mas não é tudo. Sonhar também contribui para uma melhor saúde emocional, como explica Verena Senn. "Sonhar é importante para processar emoções que teve durante o dia e contribui para a consolidação de memórias com grande carga emocional como um mecanismo de resolução de problemas que simula o mundo real quando dormimos."
"É importante obtermos a quantidade certa de sono bom para sermos capazes de ter uma boa experiência de sonho que começa quando entramos no sono leve para o sono profundo, até atingirmos o estágio crucial do sono REM [ocorre quando o corpo está paralisado, mas o cérebro está altamente ativo], quando os nossos cérebros se tornam mais ativos no processamento de experiências emocionais não resolvidas da vida desperta que contribuem fortemente para a consolidação da memória emocional", reforça.
Chumbada candidatura de José Pedro Sambú ao Supremo Tribunal da Guiné-Bissau
Por LUSA 6 out 2021
O Conselho Superior de Magistratura Judicial da Guiné-Bissau rejeitou hoje "provisoriamente" a candidatura de José Pedro Sambú, juiz conselheiro e atual presidente da Comissão Nacional de Eleições, à presidência do Supremo Tribunal de Justiça.
Na deliberação, divulgada à imprensa, a comissão eleitoral aprova as candidaturas dos juízes conselheiros Osíres Francisco Pina Ferreira e Juca Armando Nancassa, mas rejeita "provisoriamente a candidatura" de José Pedro Sambú.
A comissão eleitoral justifica a decisão com base na lei orgânica dos tribunais judiciais que determina que só podem ser eleitos para o cargo de presidente do Supremo Tribunal de Justiça, juízes conselheiros no ativo com pelo menos cinco anos de exercício de funções.
"O referido candidato, atualmente, não faz parte do quadro que compõe o Supremo Tribunal de Justiça por estar em comissão de serviço interno junto da Comissão Nacional de Eleições", onde assume funções de presidente daquele organismo, refere a deliberação.
O Conselho Superior da Magistratura Judicial agendou para 04 de novembro novas eleições para a escolha do presidente do Supremo Tribunal na sequência da morte, em 11 de agosto, do responsável que tinha sido eleito em maio.
MSE // PJA
Lusa/Fim
"Hoje é um dia histórico". OMS aprovada vacina contra a malária
Notícias ao Minuto 06/10/21
A Organização Mundial de Saúde (OMS) acaba de fazer um anúncio inédito: Foi aprovada pela primeira vez na história uma vacina contra a malária, uma doença que mata milhares de pessoas todos os anos.
Através do Twitter, a OMS acaba de anunciar a recomendação por que muitos esperam há anos: a primeira vacina contra a malária, uma doença parasitária transmitida pela picada do mosquito Anopheles.
A vacina aprovada esta quarta-feira é a vacina RTS,S / AS01 da farmacêutica GlaxoSmithKline, cujo nome comercial é Mosquirix.
"Hoje é um dia histórico (...). Comecei a minha carreira como investigador na área da malária, e sempre lutei para que existisse uma vacina eficaz contra esta terrível doença", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.
Estima-se que 435 mil pessoas morram por ano, sendo a maioria crianças com menos de cinco anos.
Em abril deste ano, mais de 650 mil crianças no Gana, Quénia e Maláui ficaram mais protegidas contra a malária após receberem a primeira vacina contra a malária no mundo, administrada nos últimos dois anos através de um programa piloto.
De acordo com a OMS, este projeto piloto permitiu a administração de mais de 1,7 milhões de doses desta vacina (RTS,S), que quando adicionada às intervenções de controlo da malária atualmente recomendadas, tem o potencial de salvar dezenas de milhares de vidas por ano, disse à data a OMS que hoje, e após reunir os órgãos consultivos mundiais, decidiu recomendar uma utilização mais ampla da vacina.
[Notícia em atualização]
'Pandora Papers'. Presidente da República do Congo nega práticas
© Reuters
Notícias ao Minuto 06/10/21
O Presidente da República do Congo, Denis Sassou Nguesso, citado nos "Pandora Papers", a última investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) sobre a ocultação de ativos em empresas 'offshore', negou hoje qualquer "envolvimento" nessa prática.
"O governo congolês nega com a maior firmeza o envolvimento pessoal ou oficial do Presidente Sassou nos 'Pandora Papers'", afirmou em declarações à agência France-Presse (AFP) o ministro da Comunicação e porta-voz do Governo congolês, Thierry Moungalla.
"Ele não está envolvido de modo algum", insistiu o responsável, antes de acrescentar: "o Presidente Sassou reserva-se o direito de tomar medidas legais contra todos aqueles que repetem estas acusações sem fornecer qualquer prova".
Denis Sassou Nguesso faz parte de uma lista de centenas de políticos identificados na investigação do ICIJ, intitulada "Pandora Papers", de terem fundos escondidos em empresas 'offshore'.
A investigação afirma que o Presidente congolês deteve uma empresa 'offshore' nas ilhas Virgens Britânicas durante quase 20 anos.
Os "Pandora Papers" põem a descoberto os "segredos financeiros" de 35 líderes mundiais (atuais e antigos) e de mais de 330 políticos e funcionários públicos, de 91 países e territórios, entre os quais Portugal.
Segundo o jornal Expresso, que faz parte do consórcio, os três portugueses envolvidos são os antigos ministros Nuno Morais Sarmento (PSD) e Manuel Pinho (PS) e o antigo deputado socialista Vitalino Canas.
No universo dos países de língua oficial portuguesa, a investigação identificou ainda o envolvimento de nove políticos brasileiros -- entre os quais Paulo Guedes, atual ministro da Economia do Brasil, e o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campo Neto -, igualmente de nove políticos angolanos e de um moçambicano em práticas de ocultação de ativos em empresas offshore.
O ICIJ diz ter baseado a sua investigação numa "fuga sem precedentes", envolvendo quase 12 milhões de documentos, trabalhados por 600 jornalistas, a "maior parceria da história do jornalismo".
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