segunda-feira, 30 de novembro de 2020
SAÚDE E BEM ESTAR - No mês de prevenção de cancro de próstata, Dr. Nivalvo vem esclarecer um pouco mais sobre essa doença
domingo, 29 de novembro de 2020
Chegada do Presidente a Bafata, depois de saída de Gabu desta vez Bafata
PR Umaro Sissoco Embaló está em Gabu.
Braço de ferro com sindicatos: MINISTRO FADIA ENTRE ESPADA E PAREDE
29/11/2020 / Jornal Odemocrata
A guerra aberta entre o ministro das Finanças, João Mamadu Fadia e o sindicato dos funcionários do seu ministério, ganhou contornos que agora atingem toda a máquina do executivo.
Há quatro meses que o governante decidiu bloquear os salários de cerca de 700 trabalhadores, na sua maioria do Ministério das Finanças e uma parte do Ministério da Economia que recebem na famosa folha A4. No despacho, Fadia justificava-se com a adesão dos funcionários à greve com motivo de suspensão de todo pessoal com “vínculo precário”.
O ato foi imediatamente atacado pelo sindicatodo Ministério que agora beneficia de um apoio incondicional das centrais sindicais, nomeadamente a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) e a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau (CGSI).
No pré-aviso de greve entretanto iniciada na semana passada, as duas centrais exigiam o imediato desbloqueio dos salários desses funcionários e a consequente revogação de todos os despachos do ministro das Finanças.
Depois de quase cinco meses de braço de ferro, Fadia enfrenta agora dupla pressão. De um lado, a pressão do maior aparelho sindical do país e do outro, a da Primatura que vê com maus olhos as investidas do ministro e teme os efeitos colaterais de uma greve generalizada num contexto de debilidades em que se encontra o país.
Fonte sindical confidenciou ao O Democrata que o Primeiro-Ministro, Nuno Gomes Nabian terá ordenado ao ministro Fadia a revogação dos despachos já produzidos, mas a diretiva ainda não foi cumprida pelo ministro que, segundo o informante, está ausente do serviço.
A mesma fonte indicou ainda que a próxima reuniu do conselho de ministros deverá produzir um despacho revogatório, se até lá o ministro não agir. Perante a tal situação, o impasse entre a Primatura e o ministro será maior. Outro assunto que mina as relações entre Fadia e os sindicatos tem a ver com um despacho julgado “ilegal” que ordenou a transferência de 32 funcionários de uma só vez do Departamento de Tesouropara o serviço de Pensões. Os mesmos, conta a nossa fonte, foram substituídos por elementos externos a mando do Ministro.
“13 recém recrutados são da Nova Gráfica – uma empresa privada na qual o ministro Fadia figura como acionista – e alguns deles são antigos funcionários do BCEAO já em reforma”, adianta a nossa fonte. “A luz do artigo 47 da Constituição e do artigo 65 do EPAP, o ministro tem nadado de ilegalidade em ilegalidade”, insistiu a fonte.
O Democrata soube que dos 4 meses de salários em atraso, o ministério das Finanças apenas pagou um (novembro) contrariamente às instruções da Primatura que advogam o pagamento dos atrasados até final de novembro. Aliás, esta é uma das condições colocadas pelas centrais ao executivo no âmbito da comissão de seguimento.
A nossa fonte revelou igualmente que existe a possibilidade de o sindicato do Ministério das Finanças realizar uma vigília para exigir a demissão do ministro cujos despachos estão a criar uma situação de desconforto e desconfiança entre funcionários, sobretudo entre os antigos e os novos recrutados.
“Assiste-se hoje a uma situação de disputa nos gabinetes. Os antigos funcionários, depois da greve, voltaram para os seus lugares e sistematicamente estão em troca de mimos com novos admitidos sem concurso público”, conta a nossa fonte.
Entretanto, o estatuto do ministro do atual ministro das Finanças, João Aladje Mamadu Fadia é um autêntico dilema para o executivo liderado por Nuno Gomes Nabian. A sua influência junto das instituições financeiras regionais faz dele um eletrão importante na equipa governamental. Qualquer ruptura com o antigo diretor nacional (reformado) do BCEAO seria mais uma perigosa baixa com contornos imprevisíveis depois da demissão do ministro da Economia, Victor Mandinga. Entre vários desafios, a equação Fadia constitui maior teste para o atual governo.
Por: Armando Lona
Embaixador da Guiné-Bissau, Hélder Vaz: país vive um tempo novo em que a instabilidade ficou para trás (ver vídeo)
Embaixador da Guiné-Bissau, Hélder Vaz: país vive um tempo novo em que a instabilidade ficou para trás
Fonte: Mercadosafricanos.com Por Mário Baptista -28 de Novembro, 2020
O embaixador da Guiné-Bissau em Portugal defende que o país está a viver um tempo novo, garante que a instabilidade ficou para trás e que o objetivo é voltar a trazer o país para a ribalta dos palcos internacionais, nomeadamente na política africana internacional.
Em entrevista ao Mercados Africanos em Lisboa, Hélder Vaz assegura que “a Guiné-Bissau vive um tempo novo, está a processar uma mudança profunda, estrutural e significativa na vida dos guineenses e na relação com os seus parceiros”.
O diplomata apresenta os argumentos: “A Guiné-Bissau não é o país da instabilidade dos últimos 20 anos, há um alinhamento pleno entre o Governo, o Presidente da República e o Parlamento, os militares estão fora da política e por isso estamos numa nova era, um novo ponto de partida, finalmente”.
Para além da situação política, também a situação económica, diz, é favorável apesar da pandemia, que não afetou de forma significativa a saúde dos 2 milhões de guineenses que habitam este pequeno país da África Ocidental.
“A nossa situação económica é a de um país com um vasto potencial em terra e no mar, com uma dimensão territorial pequena, mas inserido num vasto mercado de mais de 380 milhões de pessoas, a CEDEAO, tem uma classe média que cresce a 10% ao ano e pertence a uma união monetária que tem uma moeda indexada ao euro, com a estabilidade que isso lhe confere, nomeadamente havendo a garantia de possibilidade de reexportação de capitais dos investidores”, responde o diplomata quando questionado sobre qual a situação económica do país.
Do ponto de vista financeiro, as dificuldades são inegáveis, mas isso estende-se a grande parte do mundo devido aos impactos de uma pandemia que ninguém esperava e para a qual ninguém estava preparado.
“Na perspetiva financeira, a Guiné-Bissau enfrenta dificuldades neste contexto da covid, com uma redução do valor das exportações de caju, mas não do volume, porque em quantidade exportámos quase 200 mil toneladas de castanha de caju, mas o preço no mercado internacional caiu significativamente, o que representa uma baixa importante nas receitas”, explica Hélder Vaz, admitindo, ainda assim, que o país está mal preparado para ser uma economia moderna.
“Nos últimos 40 anos o Estado tem funcionado basicamente para pagar salários, havendo quase zero de investimento público, quem tem sido feito através de financiamentos externos, e este é o quadro que queremos mudar”, garante o representante do país em Portugal.
Existe, garante, uma “visão clara” daquilo que o Governo quer que a Guiné-Bissau seja: “um país interdependente das suas relações com os vários parceiros, mas que não dependa da caridade e da esmola internacionais, que não seja um país de mão estendida à caridade internacional como tem sido há 40 anos”.
Como se muda isso, então? Para Hélder Vaz, há que aproveitar o potencial do país e convencer os investidores da capacidade dos líderes garantirem estabilidade não só na política, mas também nos investimentos.
“Temos um potencial agrícola fabuloso, podemos ser o celeiro da UEMAO, um abastecedor de um conjunto de países da região como o Mali ou o Burkina Faso, no interior, temos também potencial pesqueiro significativo, com um dos mares mais ricos da África Ocidental que pode aportar receitas muito significativas e que pode multiplicar as disponibilidades financeiras do Estado para financiar o desenvolvimento”, argumenta o embaixador.
Na entrevista ao Mercados Africanos, Hélder Vaz falou também da diplomacia económica, assegurando que também nesta área o país está diferente, e para melhor.
“Não se faz diplomacia com eficácia sem credibilidade, e a Guiné-Bissau quer deixar de ser um ator menor e passar a estar em pé de igualdade, daí que o Presidente da República diga muitas vezes que não há Estados pequenos, só há países pequenos”, concluiu o diplomata.
NO COMMENT
Nigeria - “I have given the military all they needed to fight insecuty, yet Boko Haram still killing our people” – Buhari
Consoling with the government and the family of the recent slained rice farmers in Borno State, President Buhari expressed surprise why terrorists should still waste lives in Nigeria while he claims he has given the military all they needed to fight terrorism in Nigeria.
In a Press Statement signed by Mr. President Senior Special Assistant on Media and Publicity, Garba Shehu, the Presidency condemned the killing, and described Boko Haram act as insane.
Hear him:
“PRESIDENT BUHARI CONDEMNS AS INSANE, BOKO HARAM KILLING OF FARMERS IN BORNO STATE”
“President Muhammadu Buhari has expressed grief over the killing of farmers on rice fields at Zabarmari, in Jere Local Government of Borno State, describing the terrorist killings as insane”
“I condemn the killing of our hardworking farmers by terrorists in Borno State. The entire country is hurt by these senseless killings. My thoughts are with their families in this time of grief. May their souls Rest In Peace.”
“President Buhari said the government had given all the needed support to the armed forces “to take all necessary steps to protect the country’s population and its territory.”
Garba Shehu
Senior Special Assistant to the President
(Media & Publicity)
November 28, 2020
Read also:
By Native Reporters
The statement quoted Buhari as saying, “I condemn the killing of our hardworking farmers by terrorists in Borno State. The entire country is hurt by these senseless killings. My thoughts are with their families in this time of grief. May their souls Rest In Peace.”
The statement added that the President had given all the needed support to the armed forces “to take all necessary steps to protect the country’s population and its territory.”
The assailants had reportedly tied up the agricultural workers and slit their throats.
“We have recovered 43 dead bodies, all of them slaughtered, along with six others with serious injuries,” militia leader, Babakura Kolo, told AFP.
“It is no doubt the handiwork of Boko Haram who operate in the area and frequently attack farmers,” Kolo added.
The victims were labourers from Sokoto State in northwest Nigeria, roughly 1,000 kilometres (600 miles) away, who had travelled to the northeast to find work, said another militiaman Ibrahim Liman who gave the same toll.
NIGÉRIA - Grupo terrorista mata 43 agricultores no estado nigeriano de Borno
© Reuters
Notícias ao Minuto 28/11/20
Pelo menos 43 agricultores foram mortos pelo grupo terrorista Boko Haram, no estado de Borno, no nordeste da Nigéria, onde decorrem hoje as primeiras eleições locais desde o início da insurreição jihadista, em 2009.
"Encontrámos 43 corpos, todos eles com a garganta cortada, e seis pessoas ficaram gravemente feridas", disse Babakura Kolo, o líder de um grupo pró governamental de autodefesa.
"É sem dúvida um trabalho de Boko Haram, que opera na região e ataca frequentemente os agricultores", adiantou Kolo, que ajudou a transportar as vítimas.
O ataque teve lugar num arrozal a menos de dez quilómetros de Maiduguri, a capital do Estado do Borno. No mês passado, 22 agricultores foram mortos nos seus campos perto da cidade.
"Sessenta trabalhadores agrícolas foram contratados para a colheita do arroz neste campo. Quarenta e três foram mortos e seis outros feridos", disse outro habitante, Ibrahim Liman, à agência de notícias francesa AFP.
Oito agricultores estão desaparecidos e, presumivelmente, terão sido raptados pelos jihadistas, acrescentou a mesma fonte.
Os corpos das vítimas foram transferidos para a aldeia de Zabarmari, a dois quilómetros do campo de arroz, e os funerais realizam-se no domingo, de acordo com um dos seus habitantes, Mala Bunu, que participou nas operações de socorro.
O ataque ocorreu em dia de eleições para os representantes regionais e conselheiros dos 27 círculos eleitorais do estado de Borno.
As eleições foram adiadas muitas vezes, desde 2008, por causa do Boko Haram e a sua fação rival, o Estado islâmico na África Ocidental (Iswap), terem multiplicado os ataques mortais e controlarem parte do território.
Em cinco círculos eleitorais, nas margens do Lago Chade, uma área controlada pelo grupo Iswap, os habitantes votaram hoje longe das suas casas, em Maiduguri.
É nesta cidade e nos arredores que centenas de milhares de pessoas encontraram refúgio em campos improvisados, depois dos grupos jihadistas terem atacado as suas aldeias.
Cerca de 2 milhões de pessoas foram obrigadas a fugir das suas casas desde o início do conflito, em 2009, que matou mais de 36.000 pessoas.
"É meu dever vir e votar nos representantes e conselheiros regionais porque eles são responsáveis pela minha localidade", disse Bukar Amar, um deslocado do conflito que votou na sua localidade a partir do campo de Bakassi, à AFP.
"Até agora, as eleições têm corrido bem e esperamos que todos os eleitores possam colocar o seu boletim de voto nas urnas antes do encerramento das mesas", disse Abdulrahman Bulama Ali, um funcionário eleitoral no campo.
Durante vários meses, as autoridades foram encorajando os deslocados a regressarem às suas aldeias, porque já não era financeiramente viável cuidar deles, uma vez que aquelas pessoas dependem quase inteiramente da ajuda humanitária para sobreviver e já não têm acesso aos campos.
Como resultado, um número significativo de deslocados regressou às suas aldeias, que tinham sido devastadas pela violência.
"Queremos voltar para casa e estas eleições locais são um grande passo para mim", disse Bukar ao meio-dia.
Os ataques estão a visar cada vez mais os madeireiros, pastores e pescadores. Acusam-nos de espionagem e de passarem informações aos militares e às milícias que combatem a violência jihadista na região.
O conflito, que dura há mais de uma década, criou uma crise humanitária dramática, recentemente agravada por más colheitas e restrições impostas pela pandemia.
"Registámos níveis de insegurança alimentar semelhantes aos de 2016-2017, no auge da crise humanitária, quando o risco de fome ameaçava o nordeste", disse Edward Kallon, Coordenador Humanitário das Nações Unidas na Nigéria, em novembro.
Cerca de 4,3 milhões de pessoas estavam em insegurança alimentar em junho de 2020, durante a época de escassez. A ONU prevê que este número aumente 20% no próximo ano.
Visita de agradecimento do Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló a Gabu.
Presidência aberta: SISSOCO PROMETE TRANSFORMAR GABÚ DENTRO DE UM ANO
28/11/2020 / Jornal Odemocrata
O Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, prometeu transformar a região de Gabú dentro de um ano, em particular a cidade, tendo garantido a resolução dos problemas das grávidas nos hospitais para que possam fazer parto sem riscos. O Chefe de Estado fez esta promessa no início da noite deste sabado, 28 de novembro de 2020, durante a sua intervenção no comício popular realizado na cidade de Gabú, no âmbito da presidência aberta.
Na sua primeira deslocação oficial a interior do país desde a sua eleição em dezembro de 2019, Embaló assegurou na sua comunicação que dentro de duas semanas as corporações da Guarda Nacional (GN) e da Polícia da Ordem Pública (POP) de todas as regiões do país serão afetadas, cada uma, com duas viaturas.
O Presidente da República, apelou aos régulos da região de Gabú a trabalharem para o fim de casamentos precoce e forçado na região e garantir a escolarização das meninas e raparigas.
Em reação às preocupações levantadas pelos populares e régulos locais, Embaló anunciou que trabalhará em colaboração com o governo para reabilitar as infraestruturas, assegurar o fornecimento regular da água e luz elétrica, melhoramento do funcionamento dos centros hospitalares e escolas nas comunidades, tanto em Gabú como a nível nacional.
“Daqui há um ano Gabú será transformado, porque vamos trabalhar para resolver problemas das grávidas nos hospitais para que possam dar a luz sem riscos em Gabu”, prometeu Embaló, destacando que dentro de duas semanas as corporações da Guarda Nacional(GN) e da Polícia da Ordem Pública(POP) de todas as regiões do país serão afetadas, cada, com duas viaturas.
No seu discurso de poucos minutos, centrado nas promessas, Sissoco Embaló anunciou que, brevemente, serão nomeados os governadores regionais para permitir que as regiões funcionem normamente.
“Não sou Presidente da República de nenhuma formação política. Represento, sim, o povo guineense e todos os partidos políticos”, enfatizou Embaló.
Antes, Sissoco Embaló teve uma pequena paragem em Mafanco, para a tradicional receção antes de entrar para a cidade e depois recebeu cumprimentos da parada militar do Batalhão da Região Gabú.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F.S
sábado, 28 de novembro de 2020
Visita de agradecimento do presidente da República General Umaro Sissoco Embaló a Gabu.
Hoje em dia, está na moda candidatar-se às lideranças dos partidos....Tibna Sambe Nauana
PR Umaro Sissoco Embaló está em Gabu.
A visita de dois dias a Leste do país marca o início de uma digressão que lhe conduzirá depois para Sul e Norte, para agradecer à população pela sua eleição.
Sai de Coordenador para Leste de Pais...Mustafa Cassamá
Chegada do Coordenador do MADEM-G15 a Bafata Braima Camara
COVID-19 - África regista 305 mortes e 15.573 novos casos nas últimas 24 horas
© Lusa
Por Notícias ao Minuto 28/11/20
África registou 305 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, contabilizando 51.229 vítimas mortais causadas pelo novo coronavírus, que já infetou 2.136.540 pessoas, mais 15.573 casos, segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de recuperados no mesmo período foi de 15.281, para um total de 1.806.881, nos 55 membros da organização.
O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 878.432 casos e 23.009 vítimas mortais. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 781.941 casos de infeção e 21.378 mortes.
Com 723.773 pessoas infetadas e 19.084 vítimas mortais, o Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia.
A África Oriental contabiliza 265.333 casos e 5.096 mortos, na África Ocidental, o número de infeções é de 204.133, com 2.854 mortos, enquanto a África Central regista 64.869 casos e 1.186 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.608 mortos e 114.832 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 5.689 vítimas mortais e 345.376 casos de infeção.
Entre os seis países mais afetados estão também a Tunísia, que regista 93.770 infetados e 3.106 mortos, a Argélia, com 80.168 infeções e 2.354 mortos, a Etiópia, que contabiliza 108.438 casos de infeção e 1.686 vítimas mortais, e a Nigéria, com 67.220 infetados e tem 1.171 óbitos.
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 342 óbitos e 15.008 casos, seguindo-se Moçambique (128 mortos e 15.506 casos), Cabo Verde (105 mortos e 10.626 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.146 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.422 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 985 casos).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, a 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsariana a registar casos de infeção, a 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.433.378 mortos resultantes de mais de 60,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Recuperação em África será lenta e desigual – Moody’s
Por África 21 Digital com Lusa
A agência de notação financeira Moody’s considerou hoje (28) que a recuperação económica em África será lenta e desigual, com a queda das receitas a exacerbar os desafios da sustentabilidade da dívida pública no continente.
“A recuperação económica será lenta e desigual, e a fraca recuperação da receita vai exacerbar os desafios sobre a sustentabilidade da dívida nos países da África subsaariana, ao passo que a diminuição das receitas em moeda estrangeira vai aumentar as vulnerabilidades externas”, diz a Moody’s.
Numa nota sobre a recuperação das economias africanas, enviada aos clientes e a que a Lusa teve acesso, a Moody’s diz que estes fatores “vão contribuir para condições financeiras permanentemente apertadas, fontes de financiamento limitadas que coincidem precisamente com o aumento das necessidades de financiamento”.
Nesta nota enviada aos investidores, a Moody’s escreve ainda que as fraquezas institucionais da generalidade dos governos africanos aumentam a probabilidade de o crescimento ser reduzido “por um período significativo de tempo, resultando em menores rendimentos, desigualdade aumentada e mais tensões sociais”.
A crise trazida pela pandemia de covid-19 prejudica também a sustentabilidade da dívida pública, que tem crescido exponencialmente devido às necessidades de aumentar a despesa pública no combate à propagação da doença.
“Os países de baixo rendimento com elevados fardos da dívida e exposição aos riscos cambiais são os mais vulneráveis”, assinala ainda a agência de notação financeira.
A conjugação destes fatores traduzem-se numa deterioração das condições em todo o continente, “com a atividade económica, a despesa pública e as finanças do Estado afetadas pelas consequências da pandemia”, salientam os analistas, apontando que esta degradação da conjuntura afeta o sistema financeiro da região.
“Tudo isto vai enfraquecer o desempenho dos bancos, mas também, de forma indireta, vai afetar o perfil de crédito devido à grande exposição às finanças públicas, ao risco acrescido de congelamento dos depósitos e à reduzida capacidade dos governos ajudarem os bancos”.
África registou 305 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, contabilizando 51.229 vítimas mortais causadas pelo novo coronavírus, que já infetou 2.136.540 pessoas, mais 15.573 casos, segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de recuperados no mesmo período foi de 15.281, para um total de 1.806.881, nos 55 membros da organização.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, a 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsariana a registar casos de infeção, a 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.433.378 mortos resultantes de mais de 60,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
“Na Guiné-Bissau, o quadro legal herdado acarreta evidentes disfuncionalidades no sistema judicial ” disse Representante residente de PNUD.
Por CAP-INFO
O representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Tjark Marten Egenhoff afirmou esta sexta-feira 27 de Novembro de 2020 que na Guiné-Bissau, o quadro legal herdado no período colonial que ainda se mantém parcialmente em vigor acarreta evidentes disfuncionalidades no sistema judicial que tem perpetuado o modelo ” patriarcal ” favorecendo a desigualdade de gênero, discriminações estruturais das camadas mais vulneráveis, como mulheres, crianças, pessoas em situação de pobreza e portadores de deficiência.
Tjark Marten Egenhoff falava na abertura da jornada de reflexão sobre a Revisão dos Grandes Códigos, nomeadamente Penal, Processo Penal, Civil e Processo Civil que junta Advogados, Técnicos de diferentes departamentos ligados a setor judiciário guineense.
Na ocasião, o representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento na Guiné-Bissau defendeu que ” é imperativo o país adotar um código penal baseando-se em institutos e macanismos modernos vocacionados para combater, prevenir e punir a criminalidade convencional.
” É imperativo o país adotar um código penal baseando-se em institutos e macanismos modernos vocacionados para combater, prevenir e punir a criminalidade convencional como o tráfico de drogas a criminalidade transnacional e organizados, a corrupção”, mas também as novas e peculiares formas da criminalidade moderna com destaque para os crimes ” cibernéticos crimes contra propriedade intelectual, o tráfico de órgãos de pessoas e os crimes contra o meio ambiente”. Disse
A iniciativa de reforma do quadro legal vigente na Guiné-Bissau é fruto de uma parceria entre o governo guineense e a faculdade de direito de Bissau e visa responder o estipulado no objectivo de desenvolvimento sustentável que é promover sociedades pacíficas e inclusivas paravl o desenvolvimento sustentável, fornecer acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas.
No seu discurso, Tjark Marten é da opinião que a revisão do quadro legal vai dotar o estado guineense de instrumentos para reprimir ceras condutas e práticas nefastas e proteger os mais vulneráveis de uma forma eficaz e eficiente, com vista a reduzir a impunidade de favorece e nutra a instabilidade crônica que se instala no país.
Para que isso aconteça segundo Tjark Marten, é imperativo que as leis que agora vão ser adotadas sejam efetivamente implementadas de forma igual a todos os cidadãos, onde quer que se encontra. Tendo afirmado que não faz sentido adotar leis se os tribunais não funcionam em grande parte do território e quando os casos que envolvem os elites ou de poder aparentemente não se sentem vinculados ao estado de direito que muitas vezes pretendem defender.
Bola na Bantaba
Ministério Das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo
MOPHU / 28.11.2020 (Sábado)
Sob orientação do Ministro das Obras Públicas Habitação e Urbanismo, Sr. Fidélis Forbs, uma delegação chefiada pelo Diretor Geral de Infra-estrutura, e transporte, Braima Djassi e Director de Estudos e Trabalho Novo, Carlos Antônio Biaia, na companhia dos empresários Togolesa CENTRO S.A para uma visita a rio de Farim e a estrada que liga FARIM-DUNGAL. (Fronteira de Senegal)