terça-feira, 25 de novembro de 2025
#ELEIÇÕES#GERAIS: Missões de Observadores da CEDEAO, UNIÃO AFRICANA, CPLP e G7+ afirmam que as eleições legislativas e presidências de 23 de novembro na Guiné-Bissau, respeita quadro jurídico eleitoral vigente e padrões internacionais de eleições livres, justas e transparentes.
Cérebro passa por cinco fases na vida, mudando aos 9, 32, 66 e 83 anos... O cérebro humano passa por cinco grandes fases ao longo da vida, com alterações nas ligações neuronais, ocorrendo as transições aos 9, 32, 66 e 83 anos, indica um estudo publicado hoje na revista científica Nature Communications.
Por LUSA 25/11/2025
O cérebro humano passa por cinco grandes fases ao longo da vida, com alterações nas ligações neuronais, ocorrendo as transições aos 9, 32, 66 e 83 anos, indica um estudo publicado hoje na revista científica Nature Communications.
Liderada por neurocientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, a investigação baseia-se em dados de ressonância magnética de 3.802 pessoas entre os 0 e os 90 anos, cujas ligações neuronais foram mapeadas através do rastreio do modo como as moléculas de água se movem através do tecido cerebral.
Foram detetadas cinco grandes fases da estrutura cerebral na vida humana média, divididas por quatro principais "pontos de viragem", quando os cérebros se reconfiguram.
"Sabemos que a estrutura do cérebro é crucial para o nosso desenvolvimento, mas ainda não temos uma visão completa de como se modifica ao longo da vida e porquê", afirmou Alexa Mousley, da Universidade de Cambridge, que liderou a investigação, citada num texto de divulgação do estudo.
A cientista assinalou que o estudo "é o primeiro a identificar as principais fases da formação das conexões cerebrais ao longo da vida humana".
"Estas fases fornecem um contexto importante para compreendermos em que é que os nossos cérebros podem ser mais eficientes ou mais vulneráveis em diferentes fases da vida. Isto pode ajudar-nos a compreender porque é que alguns cérebros se desenvolvem de forma diferente em momentos-chave da vida, seja em relação a dificuldades de aprendizagem na infância ou demência na velhice", adiantou.
Segundo o estudo, na primeira fase, dos 0 aos 9 anos, designada de infância, o volume de massa cinzenta (que contém neurónios) e de massa branca (que permite as ligações) aumenta significativamente.
Assiste-se a uma "consolidação da rede", quando o grande número de sinapses (ligações entre os neurónios) que são produzidas em excesso no cérebro do bebé diminui, sobrevivendo apenas as mais ativas.
Em todo o cérebro, as ligações reorganizam-se no mesmo padrão desde o nascimento até aproximadamente aos 9 anos quando ocorre o primeiro "ponto de viragem", o cérebro passa por "uma mudança radical na sua capacidade cognitiva, e surge o maior risco de perturbações de saúde mental", alertam os investigadores, citados pela agência noticiosa espanhola EFE.
Na fase da "Adolescência Cerebral", até aos 32 anos, a substância branca continua a aumentar de volume, pelo que a organização das redes de comunicação do cérebro se torna cada vez mais refinada.
O período é caracterizado tanto pela eficiência das ligações dentro de regiões específicas como pela comunicação rápida em todo o cérebro, o que está ligado a um melhor desempenho cognitivo.
Esta é a "única fase" em que aumenta a "eficiência neural", segundo Mousley, indicando os investigadores que "o pico do desempenho cognitivo" é observado no início dos 30 anos.
Dos 32 aos 66 anos, o cérebro entra na sua fase mais longa, a idade adulta. Em comparação com as fases anteriores, a estrutura cerebral estabiliza e as regiões cerebrais começam a compartimentar-se lentamente.
A passagem para a fase do "envelhecimento cerebral precoce" é muito mais suave, não se registam grandes mudanças estruturais, embora os investigadores tenham encontrado alterações significativas no padrão das redes cerebrais, em média, por volta dos 66 anos.
"Os dados sugerem que uma reorganização gradual das redes cerebrais culmina em meados dos sessenta anos", disse Mousley, acrescentando que estará "provavelmente relacionado com o envelhecimento, com uma conectividade ainda menor à medida que a substância branca começa a degenerar".
Por volta dos 83 anos o cérebro entra na sua fase final de desenvolvimento, a do "envelhecimento cerebral tardio".
Os dados sobre esta etapa são limitados, mas o que a caracteriza é "uma transição do global para o local", ou seja, diminui ainda mais a conectividade de todo o cérebro e aumenta a dependência de regiões específicas.
Duncan Astle, professor de Neuroinformática em Cambridge e outro dos autores, referiu que a forma como o cérebro estabelece conexões está ligada a muitas condições de neurodesenvolvimento, de saúde mental e do sistema nervoso, acrescentando que "as diferenças na conectividade cerebral predizem dificuldades relacionadas com a atenção, a linguagem, a memória e uma série de comportamentos diferentes".
"Compreender que a jornada estrutural do cérebro não é uma questão de progressão constante, mas sim de alguns pontos de viragem importantes, ajudar-nos-á a identificar quando e como a sua conectividade é vulnerável a perturbações", disse ainda, citado no comunicado da universidade.
Eleições Presidenciais: João de Deus Mendes condena autoproclamação de vitória por candidatos
Bissau, 25 de Novembro de 2025- O candidato presidencial apoiado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), João de Deus Mendes, criticou o que classificou como “falta de maturidade política” após um dos concorrentes anunciar vitória antes da divulgação oficial dos resultados. Em conferência de imprensa, o candidato sublinhou que apenas a Comissão Nacional de Eleições (CNE) detém legitimidade para tornar públicos os números finais das eleições realizadas no domingo.
Sem mencionar nomes, Mendes afirmou que declarações prematuras de vitória representam “uma violação grave das regras do jogo democrático”. Segundo ele, atitudes do tipo põem em causa o processo eleitoral e a credibilidade das instituições responsáveis pela gestão das eleições.
“É inaceitável o que ouvimos ontem. Um dos candidatos decidiu declarar-se vencedor, ignorando completamente as normas que regem o processo. Se essa prática se normalizasse, a CNE perderia sua razão de existir e cada um anunciaria os resultados conforme a própria conveniência. A política exige maturidade”, declarou.
João de Deus Mendes garantiu que respeitará qualquer resultado que venha a ser oficialmente divulgado pela CNE na quinta-feira, 27 de novembro de 2025. Ele também apelou à população para manter a serenidade, rejeitar discursos incendiários e preservar a paz e a estabilidade do país.
“Estou motivado e preparado para conhecer os resultados. Da nossa parte, não haverá qualquer contestação. A verdadeira vencedora será a democracia guineense”, afirmou.
NAUFRÁGIO POLÍTICO: O MAIOR DESAIRE ELEITORAL DA HISTÓRIA NUNCA VISTO NA GUINÉ-BISSAU
O desaire eleitoral não foi um simples tropeço - foi uma hécatombe política sem precedentes. A cúpula tribalista finalmente chocou-se com a realidade dura e inegável. O candidato fabricado no laboratório do Dominguismo afundou-se numa derrota estrondosa nas eleições de 23 de Novembro. Fernando Dias da Costa, atrevido e desprovido de qualquer preparo técnico, expôs-se como aquilo que sempre foi: um projeto vazio, um peão menor sem mérito algum para ambicionar o mais alto posto da magistratura nacional.
O PAIGC, preso à sua espiral de decadência, tenta agora fazer de Fernando Dias o bode expiatório - o último cartucho de uma guerra política perdida à partida. Transformam-no numa bala de canhão, disparada na lógica desesperada do “tudo ou nada”, plenamente conscientes de que o futuro que os espera é a oposição - até 2031, ou talvez por muito mais tempo.
Abel Djassi Primeiro 25/11/2025
África agradece apoio russo na libertação, mas defende soberania da Ucrânia... O Presidente angolano afirmou hoje que África está "eternamente" grata à Rússia pelo apoio nas lutas de libertação, mas sublinhou que os países africanos defendem, tal como a Europa, o direito da Ucrânia à soberania e à integridade territorial.
Por LUSA
João Lourenço falava numa curta conferência de imprensa no final da 7.ª Cimeira União Africana--União Europeia, em que se juntou ao presidente do Conselho Europeu, António Costa, para responder a questões dos jornalistas, incluindo o posicionamento sobre o conflito na Ucrânia.
"Os povos africanos estão eternamente gratos à Rússia pelo apoio dado. Não há nada acima da liberdade e da soberania dos povos", afirmou o chefe de Estado angolano, recordando o apoio russo enquanto vários países africanos permaneciam colonizados por potências europeias.
"O principal país que se levantou em nossa defesa, em nosso apoio, e contribuiu para que pudéssemos alcançar as nossas independências foi, sem sombra de dúvidas, a Rússia", salientou.
A então União Soviética foi a potência que, no contexto da Guerra Fria, apoiou o MPLA, de Angola, e outros movimentos africanos com "conhecimento, equipamento aeronáutico e militar e formação" militar, recordou Lourenço.
"Os povos africanos que beneficiaram dessa ajuda estão eternamente gratos por esta solidariedade", destacou.
Sobre a Ucrânia, João Lourenço foi claro: "Em relação aos dias de hoje, ao facto de a Ucrânia ter sido atacada, ter sido invadida e parcialmente ocupada, África defende a justiça, defende princípios. Nós defendemos, a exemplo do que se passou connosco, o direito à independência, o direito à soberania, o direito à integridade territorial na Ucrânia".
Já António Costa remeteu para a declaração conjunta aprovada no final da cimeira, na qual os dois blocos reiteraram o apoio a "uma paz duradoura" na Ucrânia e em outros territórios em conflito no mundo.
"Quando permitimos que um Estado desrespeite a soberania e as fronteiras reconhecidas de outro país, estamos a permitir que todos os outros façam o mesmo", disse o responsável europeu, realçando que a alternativa a um sistema baseado em regras "é o caos."
Questionados sobre as lições políticas e económicas do encontro, António Costa disse que africanos e europeus "continuam a trabalhar juntos por paz e prosperidade" e João Lourenço completou: "Em vez da confrontação, preferimos a parceria."
O Presidente angolano afirmou que apenas as parcerias permitem que os países se desenvolvam e melhorem as condições de vida das suas populações, dando "um sinal contrário" ao que se observa no mundo, onde "o unilateralismo procura suplantar o multilateralismo".
João Lourenço acrescentou que a melhor garantia de uma parceria equilibrada é a confiança construída entre os dois blocos nos últimos 25 anos, sendo essa a "maior garantia de sucesso".
António Costa concordou, afirmando que essa confiança "assenta em resultados concretos".
Sublinhou ainda que "o maior recurso que África tem é o seu capital humano, o talento e a juventude", defendendo que é essa visão de parceria que a União Europeia pretende aprofundar com a União Africana.
O dirigente europeu lembrou que as empresas europeias são o principal investidor no continente e que a criação da Zona de Comércio Livre Africana, bem como o investimento em infraestruturas, serão essenciais para garantir que esta parceria se desenvolva com base no interesse mútuo, e não em lógicas extrativas do passado.
A Cimeira UA-UE, que começou segunda-feira, foi dedicada ao tema "promover a paz e a prosperidade através de um multilateralismo eficaz".
O encontro de alto nível foi copresidido pelo Presidente de Angola, João Lourenço, e pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, estando a UE ainda representada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a UA pelo presidente da Comissão da União Africana, Mahmoud Ali Youssou.
Oitenta delegações marcaram presença na cimeira.
A União Europeia é constituída por 27 países, incluindo Portugal, representado no encontro pelo primeiro-ministro e pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.
A União Africana é composta por 55 nações, incluindo Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Pela União Africana estiveram 29 chefes de Estado e de Governo ou seus representantes, entre os quais o Presidente de Moçambique e o primeiro-ministro de Cabo Verde, para além do chefe de Estado de Angola.
Leia Também: Alemanha alerta para necessidade de não subestimar ameaça russa
O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Johann Wadephul, alertou hoje para a necessidade de não subestimar a ameaça russa, mesmo que seja alcançado um acordo de paz na Ucrânia.
Eleições Gerais – Missão de Observadores Eleitorais da União... Africana apela à calma enquanto país aguarda resultados
Bissau, 25 Nov (ANG) – O chefe da Missão de Observadores Eleitorais da União Africana apelou, segunda-feira, à população guineense para manter a calma enquanto se aguarda a divulgação oficial dos resultados das eleições gerais realizadas no domingo(23).
Filipe Jacinto Nyussi disse no primeiro briefing com a imprensa que a vitória, seja qual for, “será absolutamente dos guineenses”, sublinhando a importância de esperar serenamente pelo anúncio da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Segundo Nyussi, antigo presidente moçambicano, as organizações internacionais presentes — União Africana, CEDEAO, CPLP, Organização Islâmica e o G7 — decidiram, numa reunião, a harmonização das suas comunicações num relatório conjunto sobre o processo eleitoral.
Informou que, os comunicados finais deverão ser apresentados esta terça-feira, entre as 13h e as 15h.
As missões de observação eleitoral estiveram distribuídas por todas as regiões do país, recolhendo informações diretas do terreno.
Questionado sobre declarações antecipadas de vitória por parte de algumas candidaturas, Nyussi reforçou que qualquer comentário só deve ser feito após o anúncio da CNE.
“O resultado nunca é conhecido antes do apito final, e, caso alguém não fique satisfeito, existem mecanismos próprios para gerir essas situações”, afirmou.
O chefe da missão da União Africana destacou ainda o comportamento pacífico da população no pós-eleições, sublinhando que, o mais importante é que o país está calmo e que sentiram que o povo da Guiné-Bissau não quer confusão, e que há uma adesão absoluta ao bom senso eleitoral, o que representa um passo importante e uma mensagem forte que o país transmite ao mundo.
A comissão Nacional de Eleições prevê para quinta-feira o anúncio dos resultados das eleições gerais de domingo.
“Alguém quer justificar uma falsa vitória anunciada e, por isso, pretende vandalizar a CRE de Tombali.” A afirmação é de Félix Nandungue, Presidente do PRS e dirigente da Plataforma Republicana “Nô Kumpu Guiné”, ao reagir aos incidentes registados na CRE de Tombali, em Catió. Segundo Nandungue, “a região votou e decidiu escolher”, reforçando que qualquer tentativa de instabilidade é um desrespeito à vontade soberana do povo.
Eleições gerais realizadas domingo na Guiné-Bissau, respeitaram o quadro jurídico eleitoral
Diretoria de campanha de Fernando Dias, esta em Conferência de Imprensa
Ataques russos contra Kiev fazem vários mortos... A Rússia atacou durante a madrugada infraestruturas energéticas da Ucrânia e a capital, Kiev, tendo atingido pelo menos dois prédios residenciais, um em Dniprovsky e outro na área de Pechersky.
Por SIC Notícias Com Lusa
Pelo menos seis pessoas morreram na sequência dos ataques russos contra Kiev esta madrugada.
Os ataques ocorrem depois da Rússia ter rejeitado, na segunda-feira, uma contraproposta europeia ao plano de Donald Trump para pôr fim ao conflito.
A Rússia atacou durante a madrugada infraestruturas energéticas da Ucrânia e a capital, Kiev, tendo atingido pelo menos dois prédios residenciais, um em Dniprovsky e outro na área de Pechersky.
Desde o começo da invasão, em 2022, sempre que se aproxima o inverno, a Rússia tem atacado centrais e estações elétricas da Ucrânia, causando cortes de energia generalizados.
Este ano, os ataques intensificaram-se e também têm como alvo instalações de gás.
O contra-ataque de Kiev
Kiev, por sua vez, ataca regularmente depósitos de petróleo, refinarias e outras instalações na Rússia.
Pelo menos três pessoas morreram e oito ficaram feridas num ataque ucraniano contra a cidade portuária de Taganrog e à zona vizinha de Neklinovsky, no mar de Azov, na região de Rostov, anunciou o governador regional, Yuri Slyusar, na plataforma de mensagens Telegram.
As autoridades da região russa de Krasnodar, no mar Negro, também relataram um ataque aéreo ucraniano em grande escala contra várias cidades.
"Esta noite, a região de Krasnodar sofreu um dos ataques mais prolongados e maciços do regime de Kiev. Seis moradores da região ficaram feridos e pelo menos 20 casas em cinco municípios foram danificadas", escreveu no Telegram o governador da região, Veniamin Kondratiev.
As defesas da Rússia intercetaram mais de 200 drones ucranianos sobre território russo, de acordo com o Ministério da Defesa do país.
Desse total, 116 drones foram abatidos sobre o mar Negro, 76 na região de Krasnodar, 23 na península anexada da Crimeia e 16 na região de Rostov, especificou o ministério.
Hábitos (aparentemente) inofensivos que estão a prejudicar a sua saúde... Tem hábitos repetidos que considera inofensivos, mas que mesmo assim já alguém lhe sugeriu para parar? O facto de serem vícios não representa um bom indicador. A ciência diz que alguns desses comportamentos podem levar a infeções. Descubra quais são.
Por LUSA
Tem vícios como roer as unhas ou estalar os dedos? Qual o seu maior vício? A médica Poonam Sachdev contou ao WebMD que apesar de alguns hábitos como estes parecerem inofensivos no dia a dia, podem ter um impacto gigante a longo prazo.
Estalar os nós dos dedos
Além de irritar os colegas de trabalho, a médica especialista sublinha que este comportamento também não é muito saudável. Entre as articulações contemos o fluido sinovial que as mantém em movimento facilmente.
No momento em que estala os nós dos dedos, algumas bolhas rebentam e espalham-se nesse fluido, o que pode originar uma sensação de inchaço. Ainda assim, esclarece que isso não parece aumentar as probabilidades de artrites.
Roer as Unhas
Este vício, além de danificar as unhas e os dentes, também pode condicionar o crescimento das peles em torno da unha, levando a infecções.
Se este comportamento for causado por stress, pode e deve fazer exercícios para controlá-lo. Pode começar por pedir ajuda um profissional de saúde.
Dormir mal
Tenta enganar o sono? A especialista destaca que se não dormir o suficiente poderá vir a tornar-se num "zombie diurno com mais probabilidades de ter pressão alta, doenças cardíacas, diabetes e depressão".
A par disso a especialista conclui que será muito mais difícil "aprender e lembrar-se de coisas comuns do dia a dia". É importante estabelecer uma rotina regular de sono e mantê-la a longo prazo.
Fones com o volume no máximo
O som é medido em decibéis — a conversa normal é cerca de 60 decibéis. E a especialista reforça que o volume dos fones não deve ultrapassar os 75, o que representa mais ou menos o volume de um aspirador.
Além disso, não é recomendável que esteja com os fones durante várias horas seguidas. Com o avançar da idade terá uma maior probabilidade de perder parcialmente a audição.
Leia Também: É boa ideia partir os medicamentos quando não os consegue tomar inteiros?
Em alguns casos, pode não haver problema. Por outro lado, existem medicamentos que devem ser tomados tal como estão. Saiba quando pode, ou não, partir os medicamentos quando não os consegue tomar inteiros.
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Um novo estudo da King's College London revelou que a queratina, proteína presente no cabelo humano e lã, poderá ser usada para reparar o esmalte dentário e cáries na sua fase inicial.
Taiwan diz que retorno à China "não é uma opção" para cidadãos da ilha... O primeiro-ministro taiwanês afirmou hoje que "o retorno" de Taiwan à China "não é uma opção" para os 23 milhões de habitantes da ilha, em resposta às declarações do Presidente chinês, em conversa com homólogo norte-americano.
Por LUSA
Cho Jung-tai enfatizou, no parlamento, que a República da China, nome oficial de Taiwan, é um "país totalmente soberano e independente" e "que para 23 milhões de cidadãos a 'reunificação'" com a República Popular da China "não é uma opção".
O primeiro-ministro ressaltou que "Taiwan é a Taiwan do mundo" e que, em termos de segurança regional e desenvolvimento económico e tecnológico, a ilha é de "extrema importância" para a comunidade internacional.
"Portanto, a manutenção do status quo é uma tendência que o mundo observa atentamente hoje, e a China não pode destruí-la de forma alguma. É por isso também que Taiwan deve fortalecer as capacidades de autodefesa e se aliar aos países que partilham valores democráticos", afirmou Cho.
As declarações surgem após o líder chinês, Xi Jinping, ter afirmado, numa conversa telefónica com o Presidente norte-americano Donald Trump, que "o retorno" de Taiwan à China é uma "parte importante" da ordem internacional pós-Segunda Guerra Mundial.
O líder chinês enfatizou que a China e os EUA lutaram "lado a lado" contra o "fascismo e o militarismo" na guerra e que, dada a situação atual, é "ainda mais importante" que ambos os lados "salvaguardem conjuntamente" os resultados da vitória.
O diálogo ocorreu num momento de tensão crescente entre Pequim e Tóquio, após a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, ter afirmado recentemente que um ataque militar chinês a Taiwan poderia justificar a intervenção do exército do Japão.
Pequim considera Taiwan "parte inalienável" do território chinês e não descarta o uso da força para alcançar o que considera ser "a reunificação" da ilha com o continente, um dos objetivos de longo prazo de Xi Jinping desde que chegou ao poder em 2012.
Nesse contexto, a China intensificou a campanha de pressão diplomática e militar contra Taiwan nos últimos anos, organizando exercícios militares nas proximidades da ilha com frequência.
Há mais de sete décadas que os EUA se encontram no meio das disputas entre as duas partes, uma vez que Washington é o principal fornecedor de armas a Taipé e, embora não mantenha relações diplomáticas com a ilha, prometeu defendê-la em caso de conflito com Pequim.
Leia Também: Mísseis em ilha próxima de Taiwan? China avisa Japão para "perigo"
A China advertiu hoje o Japão que o projeto de instalar mísseis perto de Taiwan é um desenvolvimento "extremamente perigoso", depois de declarações da primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, sobre a ilha nacionalista.
segunda-feira, 24 de novembro de 2025
Filha de ex-PR sul-africano investigada por recrutar civis para a Ucrânia... A polícia sul-africana anunciou domingo que investiga alegações de que uma filha do ex-Presidente Jacob Zuma terá recrutado 17 homens para receberam treino em segurança na Rússia, mas que afinal foram combater na guerra contra a Ucrânia.
© Reuters Lusa 24/11/2025
De acordo com a porta-voz da polícia, Athlenda Mathe, uma declaração sob juramento apresentada pela irmã de Duduzile Zuma-Sambudla, Nkosazana Bonganini Zuma-Mncube, alega que esta e duas outras pessoas aliciaram os homens, dizendo que estes iriam receber treino de segurança na Rússia.
Segundo a declaração de Zuma-Mncube, os homens foram entregues a um grupo de mercenários russos e forçados a combater na guerra, sendo que oito dos homens são membros da família Zuma.
A porta-voz da polícia referiu que as acusações serão alvo de uma investigação minuciosa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da África do Sul, Ronald Lamola, disse aos jornalistas, à margem da Cimeira do G20 em Joanesburgo, durante o fim de semana, que estavam em curso esforços diplomáticos com a Rússia e a Ucrânia para repatriar os cidadãos.
"A polícia deve investigar e quem estiver envolvido nisto deve ser preso", disse Lamola, acrescentando: "Não é uma situação fácil porque eles estão nas linhas da frente desta batalha, mas temos esperança de que haverá avanços".
O Governo da África do Sul disse, no início deste mês, ter recebido pedidos de socorro dos homens, com idades entre 20 e 39 anos, que disseram estar presos na região do Donbas, devastada pela guerra, no leste da Ucrânia.
Os homens tinham-se juntado a forças mercenárias sob o pretexto de contratos de trabalho lucrativos, disse o Governo sul-africano.
A Rússia tem sido acusada de recrutar homens de outros países para combater na guerra, sob o pretexto de lhes oferecer emprego.
Moscovo também tem sido acusado de enganar mulheres da África do Sul e de outros países africanos para trabalharem em fábricas russas de 'drones' (aeronave sem piloto), através de campanhas nas redes sociais que lhes prometiam empregos em áreas como restauração e hotelaria.
De acordo com a lei sul-africana, é ilegal que cidadãos e entidades ofereçam ou forneçam assistência militar a governos estrangeiros ou participem em exércitos de governos estrangeiros, a menos que autorizados pelo Governo de Pretória.
Zuma-Sambudla é membro do parlamento pelo Partido MK, que o seu pai fundou em 2023, após ter sido expulso do partido no poder, o Congresso Nacional Africano, que liderou de 2007 a 2017.
Ela está atualmente a ser julgada por alegadamente ter instigado, através das redes sociais, os tumultos mortais na África do Sul em 2021.
Zuma-Sambudla e o partido MK não responderam aos pedidos de comentário feitos pela Associated Press.
Foram divulgados textos e imagens que sugerem uma suposta interação sexual entre a senhora Florence e o senhor Domingos Pereira. A própria esclarece que desconhece a origem desses conteúdos, afirma que são totalmente falsos e garante que tais acontecimentos nunca ocorreram.”
Portugueses querem demissão? Ministra da Saúde diz que fica até que Montenegro queira... Uma sondagem da Intercampus mostra que quase 60% dos portugueses acham que Ana Paula Martins deve abandonar o cargo. Mas a ministra desvaloriza.
Por SIC Notícias
A ministra da Saúde afirma que vai continuar no cargo até que o primeiro-ministro decida o contrário. É a resposta de Ana Paula Martins a uma sondagem que revela que mais de metade dos portugueses acha que a governante deve abandonar o cargo.
“Uma sondagem é uma sondagem”, desvalorizou a ministra, em declarações aos jornalistas, esta quarta-feira.
“Estarei aqui a trabalhar todos os dias, como estou hoje e vou estar amanhã e depois de amanhã, enquanto, naturalmente, for vontade do Governo e do meu primeiro-ministro", declarou Ana Paula Martins. “É só isso que eu tenho a dizer, mais nada.”
A sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã e a CMTV indica que 58,4% dos portugueses defendem que a ministra da Saúde deveria abandonar o cargo.
Apenas 28,3% dos inquiridos responderam que Ana Paula Martins se deve manter à frente do Ministério da Saúde, enquanto 13,3% não sabem ou não respondem.
"África e a Europa precisam uma da outra mais do que nunca"... A presidente da Comissão Europeia afirmou hoje que a economia global está "mais conflituosa" e que, também por isso, "África e a Europa precisam uma da outra mais do que nunca".
Por LUSA
Na abertura da Cimeira União Africana - União Europeia, na capital angolana, Ursula von der Leyen começou por fazer o diagnóstico: "O comércio global está mais politizado do que nunca. As tarifas e as barreiras comerciais estão a ser utilizadas de forma agressiva. Os controlos à exportação tornaram-se uma ferramenta para prejudicar os concorrentes e obter concessões. A sobrecapacidade global em certos campos estratégicos atingiu um nível sem precedentes".
Face a este cenário global, a líder da Comissão Europeia defendeu que muitas das respostas residem numa parceria mais forte entre europeus e africanos. E que o ponto de partida é o comércio.
"A Europa já é, de longe, o vosso principal parceiro comercial. Um terço do comércio total de África é com a Europa, e África exporta para a Europa mais do dobro do que para a China. A maior parte do nosso comércio já é isento de direitos aduaneiros e quotas há décadas, graças aos nossos acordos de comércio livre e regimes preferenciais", lembrou a responsável.
"Mas vejo margem para expandir ainda mais as nossas relações comerciais. Neste momento, em todo o continente, estamos a construir novas infraestruturas para ligar África e a Europa", salientou, numa alusão ao Corredor do Lobito, cujo investimento europeu supera os dois mil milhões de euros.
E enquanto ligamos África aos mercados globais, também estamos a apoiar o comércio dentro do vosso continente. Esta é a melhor maneira de as empresas africanas crescerem e se prepararem para a concorrência global.
Ursula von der Leyen sublinhou ainda que enquanto a Europa liga África aos mercados mundiais, também apoia o comércio no próprio continente africano, sustentando que "esta é a melhor maneira de as empresas africanas crescerem e se prepararem para a concorrência global".
A líder europeia afirmou ainda que "junto com o comércio vem o investimento" e enumerou uma série de investimentos europeus em África, como o Global Gateway, cujo propósito passa também por criar indústria e empregos locais, ao contrário de "outros investidores" que "contratam trabalhadores estrangeiros", que "perfuram, exploram e lavam os lucros".
O programa europeu Global Gateway, afiançou, tinha um objetivo de investir 150 mil milhões de euros, mas já foram mobilizados 120 mil milhões de euros.
Por fim, lamentou que dos dois biliões de dólares investidos em energia limpa em 2024, apenas 2% foram para África, quando este continente possui 60% do potencial solar do mundo.
"É por isso que, juntamente com o Presidente sul-africano e a Global Citizen, lançámos uma campanha. Chamamos-lhe 'Scaling Up Renewables in Africa (Aumentar as energias renováveis em África). E no G20, no início desta semana, alcançámos 15,5 mil milhões de euros em compromissos globais. Trabalharemos com o setor privado para expandir a energia limpa em África e levar eletricidade a pelo menos 100 milhões de pessoas até 2030", prometeu.
A sétima cimeira UE-UA realiza-se em Luanda, hoje e terça-feira, centrada em "promover a paz e a prosperidade através de um multilateralismo eficaz".
O encontro de alto nível - o 25.º entre os dois blocos - é copresidido pelo Presidente de Angola, João Lourenço, e pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, estando a UE ainda representada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a UA pelo presidente da Comissão, Mahmoud Ali Youssou.
A União Europeia é constituída por 27 países, incluindo Portugal. A União Africana é composta por 55 nações, incluindo Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
Leia Também: "Guerra voltou à Europa". Parceria com África é investimento na segurança
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou hoje que "a guerra regressou à Europa" e destacou que a parceria entre a União Europeia e África constitui também "um investimento na segurança europeia".
Presidente sul-coreano alerta para risco de confronto com Pyongyang... O Presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, avisou hoje que a situação na fronteira com a Coreia do Norte é "muito perigosa" e pode conduzir a confrontos acidentais "a qualquer momento", caso não haja diálogo.
Por LUSA
Lee indicou que as relações intercoreanas se tornaram "extremamente hostis" e que Pyongyang está a realizar ações "muito extremas" sem qualquer nível básico de confiança.
O chefe de Estado apelou à realização de uma reunião militar com a Coreia do Norte para prevenir incidentes na fronteira, durante declarações feitas no percurso entre a África do Sul e a Turquia, após a cimeira do G20.
O apelo surge uma semana depois de Seul ter proposto negociações formais, no primeiro pedido oficial de diálogo desde que Lee assumiu funções em junho.
Segundo as autoridades sul-coreanas, as incursões de militares norte-coreanos na Linha de Demarcação Militar ultrapassaram a dezena este ano, enquanto realizavam trabalhos como a instalação de vedações e minas na Zona Desmilitarizada.
O incidente mais recente ocorreu em 19 de outubro, quando mais de 20 soldados norte-coreanos atravessaram a linha perto de Paju, no noroeste do país, levando à realização de tiros de aviso pelas forças sul-coreanas.
Seul defende a necessidade de um acordo sobre uma linha de base clara, uma vez que muitos dos marcos instalados em 1953 desapareceram, originando divergências sobre a demarcação em algumas zonas.
As últimas negociações intercoreanas de âmbito geral realizaram-se em 2018, num contexto em que Pyongyang continua a rejeitar diálogo com os Estados Unidos se a desnuclearização se mantiver como condição prévia.
MISSÃO DE OBSERVAÇÃO ELEITORAL DA CEDEAO (MOE) REALIZA REUNIÃO DE ALTO NÍVEL COM PARCEIROS INTERNACIONAIS ANTES DAS ELEIÇÕES GERAIS NA GUINÉ-BISSAU
A Missão de Observação Eleitoral da CEDEAO (MOE) e a Missão de Observação Eleitoral da União Africana (MOE-UA) realizaram em Bissau uma reunião de coordenação de alto nível, reunindo os Chefes das Missões de Observação destacadas para a Guiné-Bissau, incluindo o antigo Presidente da Nigéria, S.E. Goodluck Ebele Jonathan, e o Alto Representante da UA para a Silenciação das Armas, S.E. Mohamed Ibn Chambas.
Outras missões presentes na Guiné-Bissau incluem a CPLP, o G7+ e a ROJAE-CPLP.
Os Chefes de Missão sublinharam a importância histórica das próximas eleições no país, analisaram a preparação institucional e operacional e reafirmaram o compromisso coletivo com uma observação imparcial, credível e coordenada. Partilharam avaliações sobre logística eleitoral, competitividade, dinâmicas pré-eleitorais entre as partes interessadas e cenários de risco pós-eleitoral, destacando a centralidade do Estado de direito, da tolerância cívica e da diplomacia preventiva.
Com observadores de longo, médio e curto prazo já destacados em todo o território nacional, a CEDEAO reiterou a sua solidariedade para com o povo da Guiné-Bissau e a sua determinação em salvaguardar a paz, reforçar as instituições democráticas e assegurar que o resultado eleitoral reflita genuinamente a vontade do eleitorado.
Zelensky quer negociar mais; Moscovo afirma não ter "qualquer informação"... O Presidente da Ucrânia afirmou hoje que houve progressos nas negociações de paz em Genebra com EUA e Europa, mas sublinhou ser preciso debater mais, enquanto Moscovo garantiu não ter ainda "qualquer informação" sobre alterações feitas
Por LUSA
As discussões em Genebra, Suíça, tiveram como base o plano de 28 pontos apresentado na semana passada pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, para pôr fim ao conflito desencadeado há quase quatro anos pela invasão russa da Ucrânia, mas que foi amplamente considerado pró-Moscovo.
Nos passos que coordenámos com o lado norte-americano, conseguimos incluir pontos extremamente sensíveis", disse Volodymyr Zelensky, durante uma conferência virtual na Suécia.
"São passos importantes, mas, para alcançar uma verdadeira paz, é necessário muito mais", acrescentou.
Já a presidência russa (Kremlin), indicou que "não recebeu qualquer informação" após as negociações em Genebra, acrescentando, no entanto, estar ciente de que tinham sido feitas modificações à proposta norte-americana.
O texto inicial, elogiado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, incluía várias exigências importantes de Moscovo, como a cedência de territórios ucranianos, aumentando os receios em Kyiv de uma capitulação forçada.
O líder ucraniano elogiou algumas medidas, como a libertação completa de todos os prisioneiros ucranianos sob a fórmula "todos por todos", bem como o regresso de "todas as crianças ucranianas raptadas pela Rússia".
"É claro que continuamos a trabalhar com os nossos parceiros, especialmente os Estados Unidos, e a procurar compromissos que nos fortaleçam e não que nos enfraqueçam", referiu o Presidente ucraniano, afirmando que o país está num "momento crítico".
Após as consultas em Genebra entre Washington e Kyiv, os intervenientes afirmaram, no domingo à noite, que um "futuro acordo" de paz deve "respeitar plenamente a soberania da Ucrânia".
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, disse no domingo estar "muito otimista" sobre a possibilidade de se chegar a um acordo "muito rapidamente", embora permaneçam muitas incógnitas.
Donald Trump tinha inicialmente dado a Zelensky um prazo - até quinta-feira, 27 de novembro - para este aceitar a proposta, mas depois acabou por admitir que este plano não é uma "oferta final".
Os líderes europeus vão também a debater a situação da Ucrânia, numa reunião hoje em Luanda, antes da cimeira UE- África.
Comando Conjunto de Asseguramento das eleições gerais deste domingo (23-11), fala à imprensa.
Washington e Kyiv atualizam plano de paz com exigências ucranianas... Washington e Kyiv declararam que, na sequência das conversações mantidas em Genebra, "desenvolveram um quadro de paz atualizado e aperfeiçoado", depois de reafirmarem que "qualquer acordo futuro deve respeitar plenamente a soberania da Ucrânia".
Por LUSA
Num comunicado conjunto, divulgado no domingo pela Casa Branca, refere-se que as conversações sobre o plano de paz proposto por Washington para selar a paz entre a Ucrânia e a Rússia foram "construtivas, focadas e respeitosas", além de produtivas, uma vez que "mostraram progressos significativos na harmonização de posições e na identificação de próximos passos claros".
O diálogo de Genebra reafirmou "que qualquer acordo futuro deve respeitar plenamente a soberania da Ucrânia e alcançar uma paz justa e sustentável", afirmam as duas partes.
"Como resultado das conversações, as partes desenvolveram um quadro de paz atualizado e aperfeiçoado", acrescenta-se no comunicado, onde ainda se lê que "a delegação ucraniana reafirmou a sua gratidão pelo forte compromisso dos Estados Unidos e pessoalmente do Presidente Donald J. Trump pelos esforços incansáveis para acabar com a guerra e a perda de vidas".
O texto insiste que, tal como os representantes de ambos os países afirmaram no domingo, a aprovação final do novo roteiro para a paz na Ucrânia depende dos presidentes de ambas as nações, que vão continuar a "trabalhar intensamente em propostas conjuntas nos próximos dias" e a manter-se "em estreito contacto com os parceiros europeus à medida que o processo avança".
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez no domingo uma avaliação positiva das reuniões de Genebra e afirmou, numa linguagem mais cautelosa do que no comunicado conjunto, que as alterações ao plano de paz tinham sido feitas de acordo com a posição ucraniana.
Muitos especialistas criticaram o plano inicialmente apresentado por Washington - ao qual Trump também associou um ultimato, que expira na quinta-feira - e argumentaram que é muito favorável às exigências russas de que Kyiv reduza o exército, ceda território a Moscovo e se comprometa a nunca se candidatar à adesão à NATO.
Por sua vez, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, assegurou no final das conversações de domingo, em Genebra, que ainda há pontos pendentes a rever no plano com a Ucrânia, mas que "nenhum deles é insuperável" e que está confiante de que se vai chegar a um acordo.
Leia Também: Plano de paz? Delegação ucraniana já reuniu com representantes europeus
A delegação ucraniana realizou uma reunião com representantes de França, Alemanha e Reino Unido em Genebra, na Suíça, para discutir o plano norte-americano para o fim da guerra na Ucrânia, anunciou hoje o negociador de Kyiv.
domingo, 23 de novembro de 2025
Secretariado Executivo da Comissão Nacional de Eleições esta em Conferência de Imprensa após fecho das urnas.
O Papa Leão XIV, manifestou hoje (23) “imensa tristeza” perante as notícias de novos sequestros envolvendo padres, fiéis e estudantes na Nigéria e nos Camarões. Segundo afirmou, a situação causa “dor profunda”, sobretudo pelo elevado número de jovens raptados e pela angústia vivida pelas respetivas famílias.
Num apelo público, pediu a libertação imediata dos reféns e exortou as autoridades competentes a tomarem decisões “adequadas e oportunas” para garantir a segurança das populações e assegurar o regresso dos sequestrados.
O responsável concluiu apelando à oração pelas vítimas e reforçou a necessidade de garantir que igrejas e escolas continuem a ser espaços de segurança e esperança para todas as comunidades.













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