O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) lamenta a invasão que a sede do partido foi alvo na passada quarta-feira (18) por grupo de pessoas. Do confronto registaram-se cinco feridos que foram evacuados para o Hospital Nacional Simão Mendes
Domingos Simões Pereira que falava, esta sexta-feira (20), no aeroporto internacional “Osvaldo Vieira”, a quando da sua chegada depois de uma visita a alguns países africanos, diz ainda que o partido estará a altura de dar “respostas necessárias a estes tipos de provocações”.
“Felizmente o povo guineense está a ser permitido compreender as diferenças de actuações de forma de estar na vida de diferentes entidades porque o importante na política é ser capaz de separar as entidades”, avança.
Sobre as ameaças dos partidos políticos agrupados no espaço de concertação em fazer face a actual crise política, Simões Pereira diz que o acto demostra a determinação os políticos em assumir as suas responsabilidades.
Sobre a visita ao exterior nomeadamente a Moçambique, Portugal, Togo, Senegal e Guiné-Conacri, o líder dos libertadores diz que fizeram a comunidade internacional estar a par da actual realidade política no país.
“O encontro também serviu para repor o PAIGC no seu espaço de convívio e de cooperação com outras entidades similares a nossa”, explica.
Ainda sobre o incidente na sede do partido, o PAIGC encontra-se reunido, neste momento, com os seus militantes e o presidente deve proferir uma reacção oficial sendo que o incidente ocorreu quando o seu líder estava a trabalho no exterior. Do incidente o PAIGC responsabiliza o grupo dos 15 deputados expulsos do partido e ainda o presidente da república, José Mário Vaz.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Rádio Sol Mansi
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