segunda-feira, 16 de junho de 2025

Guiné-Bissau dá passo decisivo para certificação internacional do Aeroporto Osvaldo Vieira.

 @Radio Voz Do Povo

Iniciou hoje um processo fundamental para o reconhecimento internacional do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, com o arranque oficial de uma formação técnica especializada sobre certificação aeroportuária, presidida por Caramo Camará, Presidente do Conselho de Administração da Autoridade de Aviação Civil.

O evento, que decorre de 16 a 20 de junho, reúne técnicos nacionais e especialistas internacionais, com o objetivo de capacitar o país para responder às exigências impostas pelas normas internacionais de segurança, infraestrutura e operação aeroportuária, num passo crucial para a certificação do principal aeroporto do país.

Na sua intervenção, Caramo Camará sublinhou que esta formação representa “um marco no compromisso do governo com a modernização da aviação civil” e acrescentou que a certificação do Aeroporto Osvaldo Vieira “abrirá novas portas para o tráfego internacional, reforçando a confiança de companhias aéreas e investidores”.

O Presidente da República inaugurou a Estrada Aeroporto–Safim, uma infraestrutura moderna que reforça a ligação entre Bissau e as regiões do interior, promovendo a coesão territorial e social do país.

A obra representa um marco na cooperação entre a Guiné-Bissau e a República Popular da China, no quadro da parceria estratégica existente entre os dois Estados.


 Presidência da República da Guiné-Bissau

Guiné pede fim de guerra entre Israel e Irão sob pena de "tomar medidas"

Por LUSA 

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, exortou hoje Israel e o Irão a pararem com o conflito armado em que se encontram envolvidos, advertindo que o seu país pode "tomar medidas" para acabar com a guerra.

Sissoco Embaló fez a advertência num discurso durante a inauguração de um troço de 8,2 quilómetros daquela que é a primeira autoestrada na Guiné-Bissau, construída pela cooperação chinesa, para ligar o aeroporto de Bissau à localidade de Safim.

Dirigindo-se aos populares que assistiram à cerimónia, o Presidente guineense afirmou que o mundo "está complicado e violento" com guerras em várias zonas e entre países.

"Vamos dizer aos nossos irmãos de Israel e do Irão para que parem com a guerra imediatamente porque caso contrário a Guiné-Bissau será obrigada a tomar medidas adequadas para que parem com a guerra", afirmou Umaro Sissoco Embalo.

O Presidente guineense, com formação na área de segurança em Israel, efetuou uma visita de trabalho a Telavive em março de 2024, a convite do chefe de Estado israelita, Isaac Herzog, a quem, entre outros assuntos, apelou para o fim das hostilidades contra os palestinianos na Faixa de Gaza.

A visita de Embaló, a primeira de um líder africano naquele contexto, ocorreu dias após novos ataques do exército israelita contra os palestinianos da Faixa de Gaza.

Na mesma altura, Umaro Sissoco Embaló visitou a Cisjordânia e em Ramallah esteve reunido com o líder da Autoridade Nacional da Palestina, Mahmoud Abbas, a quem também exortou para o fim das hostilidades entre o grupo extremista Hamas e Israel na Faixa de Gaza.

Embaló foi, então, condecorado com o "Grande Colar" do Estado palestiniano e ainda depositou coroas de flores no mausoléu de Yasser Arafat, o principal líder da causa palestiniana, falecido em 2004.

Kyiv recebeu mais 1.245 corpos da Rússia. Total ascende a 6 mil

Por LUSA 

A Ucrânia anunciou hoje que recebeu da Rússia 1.245 corpos de vítimas da guerra, elevando para mais de 6.000 o número de corpos de alegados ucranianos entregues a Kyiv na semana passada.

Este é o passo mais recente de um acordo alcançado entre as partes em conflito em Istambul no início deste mês.

"Mais 1.245 corpos foram devolvidos à Ucrânia, os quais, segundo o lado russo, são de cidadãos ucranianos, incluindo militares", disse a agência governamental responsável pelo caso, numa mensagem na rede social Telegram.

A Ucrânia recebeu 6.057 corpos desde que começaram as trocas na semana passada, reportou o centro de coordenação ucraniano para prisioneiros de guerra, que ainda aguarda a identificação dos corpos.

"Cada um deles está a ser identificado. Porque por detrás de cada um, há um nome, uma vida, uma família à espera de respostas", escreveu o ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, na rede social Facebook.

Por sua vez, a Rússia disse ter "cumprido as promessas" feitas durante as negociações em Istambul, em 02 de junho, alegando ter devolvido 6.060 corpos a Kyiv, de acordo com o negociador-chefe russo, Vladimir Medinsky, um número que difere ligeiramente do fornecido por Kyiv.

Em troca, Moscovo recebeu 78 corpos de Kyiv, acrescentou Medinsky, acrescentando que as trocas de prisioneiros prosseguem.

O Ministério da Defesa russo anunciou a disponibilidade para entregar mais 2.239 corpos de militares mortos.

O repatriamento de corpos de militares e a troca de prisioneiros de guerra são as duas áreas em que Kyiv e Moscovo estão a cooperar desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.

Ex-MNE da Ucrânia pede à Europa que "aprenda com os erros" dos ucranianos

Por LUSA 

O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, pediu hoje à Europa que "aprenda com os erros da Ucrânia e não com os próprios erros", afirmando ver atualmente "zero hipóteses" para a paz no conflito com a Rússia.

"Nenhum de nós acredita que o pior pode acontecer-nos. [Pensamos que] a guerra pode acontecer em qualquer lugar do mundo, mas não aqui", defendeu hoje o antigo governante ucraniano, intervindo em Lisboa numa conferência sobre a Europa e as relações transatlânticas, organizada pelo canal Now.

Fazendo uma analogia com o botão 'snooze' (adiar) do despertador, Kubela considera que a Europa tem estado a adiar decisões no que diz respeito à guerra na Ucrânia, causada pela invasão russa em fevereiro de 2022.

"A Ucrânia não teve o luxo de apertar o botão de adiar. Ou morre ou sobrevive", lembrou, deixando um apelo à Europa: "Por favor, não aprenda com os seus próprios erros. Aprenda com os nossos erros".

A Europa "não é fraca, é forte", sublinhou.

"O problema da Europa é que não acredita em si mesma. A Europa tem que começar a acreditar em si mesma, na sua capacidade", defendeu.

Kuleba avisou que "não há ninguém que venha ajudar", antes de acrescentar, em tom de brincadeira: "Exceto, é claro, o exército ucraniano", causando risos entre a plateia, depois de o curador da conferência, o antigo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, ter elogiado a capacidade das forças ucranianas.

Questionado sobre as hipóteses de um acordo para um cessar-fogo com a Rússia, Dmytro Kuleba foi taxativo: "A resposta é zero. Não há nenhuma hipótese de cessar-fogo ou paz na Ucrânia nestas circunstâncias num futuro previsível".

O Presidente russo, Vladimir Putin, "não entende por que deveria fazer uma concessão, ele não sente qualquer pressão sobre ele", mencionou.

Putin, prosseguiu, "tem uma economia real que gera dinheiro suficiente com o comércio de petróleo, e assim, pode produzir mais armas e lançá-las na batalha e, na verdade, expandir para o teatro, ainda não de guerra, mas o teatro da pressão", nomeadamente junto de países vizinhos, como a Finlândia.

Kuleba questionou se "quando as negociações reais começarem, haverá esta abordagem do Presidente [dos Estados Unidos, Donald] Trump e a Ucrânia será pressionada a fazer cada vez mais concessões".

Putin, referiu, "irá sempre elevar o limiar das exigências".

"Essa é a tática tradicional russa e há uma exigência e, no decorrer das negociações, surge uma segunda, terceira exigência e assim por diante", disse.

"Há zero motivação para parar" a guerra, salientou.

O objetivo de Putin é "a subjugação da Ucrânia e provar aos europeus e a todo o mundo que a promessa de realidade plantada pela União Europeia e a NATO é falsa".

Kuleba considerou que as negociações para a paz exigem que algumas questões fiquem numa "zona cinzenta", garantindo que Kyiv nunca aceitará "qualquer cessação legal de território" nem de abdicar da adesão à NATO.

Sobre o que espera do apoio de Trump a Kyiv, Kuleba disse acreditar que os EUA não irão "enviar armas em grandes quantidades".


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Que impacto terá a ofensiva israelita no programa nuclear do Irão?

Por LUSA 

A dimensão sem precedentes do ataque israelita para impedir o Irão de obter uma bomba atómica foi um golpe para o programa nuclear iraniano, embora o impacto ainda não seja definitivo, segundo especialistas.

Eis uma atualização da situação, com base num trabalho da agência de notícias France-Presse (AFP) sobre a ofensiva de Israel contra o Irão, iniciada na sexta-feira, 13 de junho:

Qual é a extensão dos danos?

O centro-piloto de enriquecimento de urânio de Natanz, no centro do país, foi destruído na parte à superfície, assim como as infraestruturas elétricas, segundo a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), citando informações das autoridades iranianas.

Mas "não há qualquer indicação de que tenha havido um ataque físico ao pavilhão subterrâneo" que alberga a central principal, declarou o organismo da ONU na segunda-feira.

No entanto, "o corte de energia pode ter danificado" os milhares de centrifugadores aí instalados.

Os danos, confirmados por imagens de satélite, são significativos, de acordo com um relatório do Instituto para a Ciência e Segurança Internacional (ISIS), uma organização com sede nos Estados Unidos especializada em proliferação nuclear.

A outra instalação de enriquecimento, Fordo, a sul da capital iraniana, foi igualmente atingida, mas "não foram registados danos", segundo a AIEA.

Na central nuclear de Isfahan (centro do Irão), foram atingidos quatro edifícios: o laboratório químico central, uma instalação de conversão de urânio, a instalação de fabrico de combustível para o reator de investigação de Teerão e uma instalação em construção.

Pensa-se que o complexo contém grandes reservas de urânio altamente enriquecido.

O programa pode ser destruído?

"Israel pode danificar o programa nuclear iraniano, mas é pouco provável que o possa destruir", disse à AFP Ali Vaez, investigador do International Crisis Group, um grupo de reflexão norte-americano.

O país não dispõe das bombas potentes necessárias "para aniquilar as instalações fortificadas de Natanz e Fordo", que estão enterradas a grande profundidade.

Precisaria, para isso, de "assistência militar norte-americana", confirmou a perita da Associação de Controlo de Armas Kelsey Davenport.

Além disso, os conhecimentos adquiridos não podem ser aniquilados, acrescentou, mesmo que nove cientistas nucleares tenham sido mortos nos ataques.

O que aconteceu às reservas de urânio enriquecido?

Nesta altura, é impossível saber.

"Se o Irão conseguir transferir uma parte desse urânio para instalações secretas, Israel terá perdido o jogo", disse Vaez à AFP.

Quais são os riscos para a população?

A agência nuclear da ONU não observou qualquer aumento dos níveis de radiação nas imediações dos vários locais afetados.

"Há muito pouco risco de que os ataques às instalações de enriquecimento de urânio conduzam a libertações radioativas perigosas", disse Davenport.

Já um ataque à central nuclear de Bushehr, no sul do Irão, que foi, para já, poupada, poderá ter "consequências graves para a saúde e o ambiente".

As instalações nucleares "nunca devem ser atacadas, seja qual for o contexto ou as circunstâncias, pois isso poderia prejudicar a população e o ambiente", insistiu o chefe da AIEA, o argentino Rafael Grossi.

O Irão está realmente próximo da bomba atómica?

Após a retirada unilateral dos Estados Unidos, em 2018, do acordo nuclear internacional assinado três anos antes, o Irão libertou-se gradualmente de certas obrigações e acelerou o enriquecimento de urânio muito para além do limite fixado em 3,67%.

Em meados de maio, o país dispunha de 408,6 kg de urânio enriquecido a 60%.

Se este material fosse enriquecido a 90%, o limiar necessário para conceber uma bomba atómica, seria possível ao Irão fabricar mais de nove bombas deste tipo.

O Irão é o único país do mundo sem armas nucleares a produzir este material, segundo a AIEA, que também lamenta a falta de cooperação de Teerão.

No entanto, no relatório mais recente, a AIEA disse que não tinha qualquer "indicação credível de um programa nuclear estruturado" destinado a dotar o Irão de armas nucleares, como poderá ter acontecido no passado.

Teerão nega ter tais ambições e defende o direito ao uso do nuclear para produção de energia.

O que pode acontecer?

"Até agora, os custos da militarização têm superado os benefícios. Mas esse cálculo pode mudar nas próximas semanas", alertou Kelsey Davenport.

"Os ataques israelitas fizeram o Irão recuar tecnicamente, mas politicamente aproximam-no das armas nucleares", disse a perita.

Especialmente, porque existe agora "um risco real de desvio de urânio enriquecido".

Trata-se de uma operação que "pode passar despercebida durante semanas", uma vez que os atuais ataques estão a impedir o acesso dos inspetores da AIEA no terreno às instalações, alertou.


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Produzido na América, feito para a América: vem aí o Trump Mobile

Donald Trump em Fort Bragg (AP).  Por cnnportugal.iol.pt

Projeto foi anunciado pela Organização Trump e promete ter um foco direcionado aos Estados Unidos

A organização Trump anunciou esta segunda-feira um novo produto: o Trump Mobile.

De acordo com o anúncio do conglomerado liderado pelo presidente dos Estados Unidos, os telefones vão ter uma série de produtos, incluindo mensagens ilimitadas.

Os telefones lançados serão, garante a organização, produzidos nos Estados Unidos, num sinal claro de que o presidente pretende alavancar a força da produção dentro do país.

De resto, também os call centers que vão ser montados para o serviço serão baseados nos Estados Unidos, ao contrário do que acontece com empresas como a Google ou a Apple.

De acordo com a CNBC, o Trump Mobile será lançado em setembro com um preço de venda de 499 dólares (cerca de 430 euros).

O produto vem com um serviço telefónico associado, cujo custo será de 47,45 dólares (perto de 40 euros) mensais, num plano que inclui chamadas, mensagens e dados móveis ilimitados, bem como assistência rodoviária.

O mesmo serviço tem ainda, de acordo com o site da organização, os serviços de Telehealth e Pharmacy Benefit, num plano que também é dirigido à saúde dos clientes.

Uma variação do produto será apresentada com uma caixa dourada onde estará desenhada a bandeira norte-americana.

Este é mais um passo dado pela família Trump, há muito conhecida pelo império na área do imobiliário ou da hotelaria, para conseguir entrar em novos mercados, nomeadamente o da tecnologia.

De recordar que, de acordo com o conglomerado, seriam os filhos de Donald Trump a assumir o controlo do grupo depois da tomada de posse do presidente, reeditando algo que já tinha sido feito durante o primeiro mandato do republicano. Apesar disso, nos Estados Unidos continuam a levantar-se várias dúvidas relativas a eventuais conflitos de interesses.

🇬🇼 PR General Umaro Sissoco Embalo preside a cerimônia solene de inauguração da autoestrada Bissau-Safim 🛣️

Telavive reivindica destruição de "um terço" de lançadores de mísseis... O exército israelita reivindicou hoje a destruição de um terço dos lançadores de mísseis iranianos, no quarto dia do ataque de Israel ao Irão, que tem retaliado com ataques de mísseis e 'drones'.

© Getty Images    Lusa   16/06/2025

"Mais de 50 caças e outros aviões realizaram ataques e destruíram mais de 120 lançadores de mísseis superfície-superfície", disse o porta-voz do exército, brigadeiro-general Effie Defrin, numa conferência de imprensa. 

"Isto representa um terço dos lançadores de mísseis superfície-superfície do regime iraniano", afirmou, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A República Islâmica só conseguiu disparar cerca de metade dos mísseis que tencionava lançar durante a noite, segundo Defrin.

A força aérea israelita destruiu durante a noite 20 mísseis balísticos que estavam em vias de ser disparados, acrescentou o porta-voz, também citado pelo diário The Jerusalem Post.

Após décadas de hostilidade, Israel lançou uma ofensiva contra o Irão na sexta-feira, alegando ter como alvo as infraestruturas nucleares e militares iranianas.

Os bombardeamentos israelitas mataram pelo menos 224 pessoas no Irão, incluindo altos comandos militares, cientistas nucleares e civis, de acordo com as autoridades iranianas.

O Irão retaliou com ataques de 'drones' e mísseis, que mataram pelo menos 24 pessoas em Israel, de acordo com o mais recente relatório divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

O Irão não reconhece Israel e acusa regularmente Telavive de sabotar as infraestruturas nucleares e assassinar vários cientistas iranianos.


Ursula Von der Leyen defende Israel e diz que Irão "nunca poderá ter uma arma nuclear" ... Ursula Von der Leyen diz que Israel tem o direito a defender-se contra o Irão, que diz ser o principal desestabilizador da região, sublinhando que este não pode ter armas nucleares.


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Mísseis iranianos atingem várias cidades israelitas. Pelo menos 5 mortos

Por LUSA 

O Irão bombardeou esta noite com mísseis várias cidades israelitas importantes, matando, pelo menos, cinco pessoas, segundo os serviços de emergência de Israel, em resposta aos ataques israelitas que atingiram território iraniano pela quarta noite consecutiva.

Em Telavive, as imagens da AFP mostraram edifícios destruídos onde os bombeiros procuravam sobreviventes entre os escombros. Outros projéteis atingiram as cidades de Petah Tikva e Bnei Brak, perto de Telavive, ainda segundo a agência de notícias francesa.

A embaixada dos Estados Unidos em Tel Aviv sofreu "pequenos danos" por mísseis lançados esta noite, que atingiram as proximidades do edifício, segundo o embaixador norte-americano em Israel, Mike Huckabee.

O diplomata informou que os bombardeamentos não resultaram em feridos e que a embaixada e o consulado dos Estados Unidos em Israel continuarão oficialmente fechados hoje, devido às ordens de confinamento das autoridades israelitas.

Em Teerão, o Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, apelou hoje num discurso no parlamento à unidade dos iranianos, instando a população a manter-se eunida e "forte contra a agressão criminosa genocida".

E, em Jerusalém, o ministro da Defesa israelita, Israel Katz, advertiu que o povo de Teerão "pagará o preço" dos ataques iranianos contra civis israelitas.

Os Guardas da Revolução iranianos afirmaram que o novo ataque desta madrugada permitiu "que os mísseis atingissem com êxito alvos" em Israel e prometeram continuar as operações "mais devastadoras".

O ataque foi efetuado "apesar do apoio total dos Estados Unidos e das potências ocidentais" a Israel, acrescentou o exército da República Islâmica.

As sirenes de alerta soaram durante a noite em Jerusalém, onde foram escutadas "fortes explosões" e, ainda que a defesa antiaérea israelita tivesse sido ativada, vários projéteis não foram intercetados, segundo a AFP.

O exército israelita não revela os pontos de impacto dos mísseis não intercetados, e o Magen David Adom, o equivalente israelita da Cruz Vermelha, indicou ter o registo de cinco mortos e 92 feridos em quatro localidades do centro do país durante esta noite.

O distrito de Haifa, no norte de Israel, também foi alvo de ataques com os mísseis iranianos a atingirem a maior refinaria de petróleo de Israel, localizada na baía de Haifa, provocando um incêndio, de acordo com imagens nas redes sociais e informações dos bombeiros.

No sentido contrário, os mísseis israelitas visaram Teerão, onde os sistemas de defesa aérea também foram ativados. Israel declarou ter atingido centros de comando na capital iraniana pertencentes à Força Qods, a unidade de elite dos Guardas da Revolução, responsável pelas operações externas.

A força aérea israelita também atacou "dezenas" de locais de mísseis superfície-superfície e instalações militares no oeste do país.

Os ataques mataram, pelo menos, 224 pessoas no Irão desde sexta-feira e feriram mais de mil, anunciou o ministério iraniano da Saúde no domingo.

Do lado israelita, pelo menos 18 pessoas foram mortas e quase 400 feridas desde sexta-feira, segundo a polícia e os serviços de emergência.

Depois de décadas de guerra por procuração e de operações pontuais, esta é a primeira vez que os dois países inimigos se confrontam militarmente com esta intensidade.


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Hábitos que podem estar a tirar-lhe anos de vida, segundo especialistas... Conheça os comportamentos que podem comprometer a sua longevidade.

Por  noticiasaominuto.com

Viver uma vida longa e saudável é um objetivo partilhado por muitas pessoas, mas ter boa genética é apenas uma parte da equação.

Os hábitos quotidianos que mantemos desempenham um papel importante na forma como envelhecemos.

Deixar a preocupação acumular, esquecer-se de usar fio dental ou desmarcar planos para ficar sozinho pode parecer insignificante, mas pode, discretamente, corroer a longevidade.

Eis alguns hábitos comuns que podem estar a prejudicar a sua saúde, de acordo com especialistas citados pela Real Simple, tais como Ashwini Nadkarni, professora assistente de psiquiatria na Escola Médica de Harvard.

1 - Usar as redes sociais para melhorar o humor

"O 'scrolling' pode prejudicar o seu humor, aumentar o stresse e reduzir a satisfação geral com a vida a longo prazo";

2 - Estar constantemente preocupado

"Dores de cabeça, distúrbios do sono e distúrbios gastrointestinais, como a síndrome do intestino irritável, estão todos associados à preocupação excessiva"

3 - Não socializar o suficiente

"Não passar tempo suficiente com outras pessoas pode levar à solidão, uma sensação de desconexão associada à insatisfação com a qualidade dos seus relacionamentos";

4 - Não usar fio dental

"A doença gengival tem sido associada a um risco maior de ataques cardíacos, problemas no controlo do açúcar no sangue e até pneumonia, já que as bactérias nocivas da boca podem entrar na corrente sanguínea e desencadear inflamação em todo o corpo";

5 - Respirar pela boca

"Quando respira pela boca, o ar desvia do nariz e de todas as funções importantes que o nariz desempenha: humidificar o ar, aquecê-lo e adicionar óxido nítrico, o que reduz naturalmente a inflamação e aumenta o fluxo sanguíneo";

6 - Ter pensamentos negativos

"O diálogo interno negativo pode afetar o seu humor, muitas vezes reforçando crenças básicas prejudiciais ou padrões de pensamento fundamentais que moldam como se sente e se comporta no dia a dia".


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Donald Trump alarga rusgas contra imigrantes ilegais a Chicago e Nova Iorque

JIM LO SCALZO / POOL  Por   Sicnoticias 

Uma ordem de alargamento que acontece num contexto de protestos e desafios judiciais, e ao mesmo tempo que o governo de Trump enfrenta problemas para aliviar o impacto da repressão em vários setores-chave da força de trabalho dos EUA.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, deu ordem aos funcionários federais dos serviços de imigração para alargarem os esforços para deportar imigrantes às "maiores cidades dos Estados Unidos, como Los Angeles, Chicago e Nova Iorque".

"Os agentes do ICE (Immigration and Customs Enforcement, agência federal norte-americana para a imigração e fronteiras) têm ordens", para "fazer tudo o que estiver ao seu alcance para atingir o objetivo muito importante de realizar o maior Programa de deportação em massa da história", afirmou Trump este domingo numa publicação nas sua rede social Truth Social.

O anúncio surge no contexto de protestos alargados, assim como desafios judiciais, e não obstante o seu governo se deparar com sérios problemas para aliviar o impacto da repressão em vários setores-chave da força de trabalho dos Estados Unidos.

"Para o conseguirmos, temos de expandir os esforços para deter e deportar estrangeiros ilegais nas maiores cidades da América, como Los Angeles, Chicago e Nova Iorque, onde residem milhões e milhões de estrangeiros ilegais", acrescentou o chefe de Estado.

A iniciativa de Trump de aumentar a aplicação da lei federal de imigração nas grandes cidades controladas pelos democratas surge uma semana depois de o Presidente ter reconhecido o impacto que a sua agenda de deportação teve nas comunidades rurais, duramente atingidas pela perda de trabalhadores agrícolas.

O Presidente anunciou que iria elaborar mudanças políticas para abranger os trabalhadores da indústria agrícola e hoteleira, reconhecendo as preocupações dos líderes empresariais sobre o impacto que a repressão da imigração está a ter em alguns setores críticos da força de trabalho do país.

Trump regressou à Casa Branca com a promessa de levar a cabo a maior deportação da história dos EUA e tem agido neste segundo mandato em conformidade com essa agenda.

Maior redução de trabalhadores estrangeiros desde 2020

Dados do início deste mês mostraram que a força de trabalho dos Estados Unidos diminuiu em maio, em parte devido ao maior declínio consecutivo do número de trabalhadores estrangeiros na força de trabalho desde 2020.

O apelo de Trump, divulgado quando se encontrava a caminho das Montanhas Rochosas no Canadá para participar na cimeira do G7, segue-se a dias de distúrbios e confrontos em Los Angeles por causa das deportações em massa.

Os protestos em Los Angeles, desencadeados pelas rusgas agressivas do ICE, aumentaram depois de Trump enviar tropas da Guarda Nacional e dos fuzileiros para ajudar a reprimir a violência na cidade, apesar das objeções da presidente da Câmara de Los Angeles, Karen Bass, e do governador da Califórnia, Gavin Newsom, ambos democratas.

Durante o fim de semana, manifestantes saíram às ruas em centenas de cidades dos Estados Unidos para denunciar o que dizem ser as tendências autoritárias de Trump, incluindo o aumento das deportações e as táticas repressivas utilizadas para as levar a cabo.

domingo, 15 de junho de 2025

Ataques israelitas mataram 224 pessoas em três dias, revela o Irão

Por LUSA 

Os ataques israelitas contra o Irão desde sexta-feira deixaram pelo menos 224 mortos e mais de 1.000 feridos, afirmou hoje o Ministério da Saúde iraniano.

O porta-voz Hossein Kermanpour escreveu na rede social X que "224 mulheres, homens e crianças morreram como mártires" e outras 1.277 pessoas foram hospitalizadas, acrescentando que mais de 90% das vítimas eram civis.

A região prepara-se para um conflito prolongado após o bombardeio surpresa de Israel contra instalações nucleares e militares iranianas, que matou vários generais e cientistas nucleares de alto escalão.

Israel indicou que 14 pessoas foram mortas na região desde sexta-feira e outras 390 ficaram feridas.

A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém.

O conflito já fez dezenas de mortos e centenas de feridos de ambos os lados.


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Israel teve a oportunidade e queria matar o Líder Supremo do Irão. Trump rejeitou ataque

Por  CNN

O presidente dos Estados Unidos não quer aventuras e prefere a paz. Para isso aponta a uma negociação sobre o nuclear, mas não deixa de fazer alguns avisos ao Irão

O presidente dos EUA, Donald Trump, faz um discurso antes de assinar uma série de projetos de lei relacionados com as normas de emissões dos veículos da Califórnia, em 12 de junho (Win McNamee/Getty Images via CNN Newsource)

O presidente dos Estados Unidos não quer aventuras e prefere a paz. Para isso aponta a uma negociação sobre o nuclear, mas não deixa de fazer alguns avisos ao Irão

O presidente dos Estados Unidos (EUA) opôs-se a um plano israelita para matar o Líder Supremo do Irão, o aiatola Ali Khamenei, de acordo com duas fontes, numa altura em que surgem ataques contínuos entre Israel e Irão, com Donald Trump a enfatizar pública e privadamente que prefere manter o seu país fora da luta por enquanto.

No fim de semana, um alto funcionário dos EUA disse à CNN que os israelitas tiveram a oportunidade de matar o Líder Supremo do Irão. Os EUA comunicaram a Israel que Trump se opunha a esse plano, confirmou a mesma fonte, e o plano não foi executado. Trump está ansioso por desanuviar a situação, receoso de se envolver numa nova guerra no Médio Oriente e muito atento às mudanças políticas do seu partido.

Depois de questionado sobre o plano, o primeiro-ministro israelita afirmou à Fox News que há “tantos relatos falsos de conversas que nunca aconteceram e não vou entrar nisso”. Um porta-voz de Benjamin Netanyahu acrescentou à CNN que os relatos de que Trump rejeitou um plano israelita são “FAKE”.

Mesmo com a escalada do conflito, os funcionários da administração Trump deixaram claro que estavam abertos à continuação das conversações nucleares com o Irão - na esperança de que, apesar das probabilidades impossíveis, pudessem encontrar uma solução pacífica.

Fontes familiarizadas com o assunto afirmam que Israel falou com os EUA sobre a possibilidade de aumentar o seu nível de envolvimento, embora um funcionário israelita tenha advertido que essas conversas ainda não incluíram discussões “práticas” sobre os pormenores mais delicados. E embora Trump espere evitar um conflito prolongado que poderia desestabilizar ainda mais o Médio Oriente, alguns membros da administração reconhecem que a assistência militar americana pode ajudar Israel a concluir os seus objetivos mais rapidamente, disseram as fontes.

"Não estamos envolvidos nisso. É possível que nos envolvamos. Mas, neste momento, não estamos envolvidos", garantiu Trump à ABC News na manhã deste domingo.

Os interesses em conflito criaram uma dinâmica complicada para um presidente ansioso por cumprir a sua promessa de levar a paz às regiões conturbadas do mundo.

Desde que Israel lançou o seu primeiro ataque na madrugada de sexta-feira, os EUA ofereceram apoio defensivo para intercetar uma investida de ataques de retaliação iranianos.

Mas Trump não se juntou aos militares israelitas nas suas tentativas de desmantelar as instalações nucleares do Irão, resistindo à pressão dos seus apoiantes republicanos para se juntarem à luta.

O presidente dos EUA afirmou, numa mensagem publicada nas redes sociais no sábado, que considerava que o conflito “devia terminar”, uma vez que continua a manter a esperança num acordo negociado que trave as ambições nucleares de Teerão, mesmo depois de terem sido canceladas as conversações previstas para este fim de semana em Omã entre as equipas de negociação dos EUA e do Irão.

Em causa está a promessa de Trump de agir como um pacificador global - ou, como disse à multidão na sua tomada de posse em janeiro, de “trazer um novo espírito de unidade a um mundo que tem estado zangado, violento e totalmente imprevisível”.

Essa promessa já foi posta à prova pela sua incapacidade de pôr fim ao conflito na Ucrânia e pela interrupção dos esforços para acabar com os combates em Gaza. Agora, como um novo ponto de inflamação ameaça ficar fora de controlo sob o comando de Trump, o chefe de Estado está a tentar limitar o envolvimento dos EUA.

“Os Estados Unidos não tiveram nada que ver com o ataque ao Irão, esta noite”, escreveu Trump na sua Truth Social, no sábado, antes de uma nova ronda de ataques na região. "Se formos atacados de alguma forma pelo Irão, toda a força e poder das Forças Armadas dos EUA cairá sobre vós a níveis nunca antes vistos. No entanto, podemos facilmente chegar a um acordo entre o Irão e Israel, e acabar com este conflito sangrento!!!"

A publicação enviava a mensagem de que a linha de Trump para se envolver mais diretamente nos ataques de Israel seria um ataque a instalações ou pessoal americano na região. Até à data, o papel dos EUA no conflito tem sido essencialmente defensivo.

A operação israelita contra o Irão deverá durar “semanas e não dias” e está a avançar com a aprovação implícita dos EUA, de acordo com funcionários da Casa Branca e de Israel.

Uma enorme coluna fumo sai de uma instalação petrolífera que parece ter sido atingida por um ataque israelita a 14 de junho, no sul de Teerão (Mohammad Ghadamali/AP via CNN Newsource)

A administração Trump não criticou o prazo de semanas em discussões privadas, disse um funcionário israelita à CNN. Um funcionário da Casa Branca acrescentou que a administração estava ciente e apoiava implicitamente os planos de Israel. Quando questionada sobre quanto tempo o conflito poderia continuar, a mesma fonte referiu que dependia da resposta do Irão.

“A administração Trump acredita firmemente que isto pode ser resolvido através da continuação das negociações com os EUA”, reiterou o funcionário, acrescentando que os EUA não iriam dar instruções a Israel para fazer outra coisa senão defender-se.

Os planificadores militares americanos há muito que prepararam opções para ações conjuntas EUA-Israel contra instalações iranianas, caso um presidente dos EUA decida tentar destruir as instalações nucleares iranianas, algumas das quais enterradas no subsolo.

No entanto, pouco indica que Trump tenha chegado perto de aprovar tais opções e, segundo um funcionário israelita, a possibilidade de um apoio ofensivo dos EUA aos ataques de Israel dentro do Irão não foi discutida numa “base prática”.

“Não estamos lá, em termos práticos”, garantiu o funcionário israelita. “Se, a dada altura, os Estados Unidos decidirem assumir um papel ofensivo, não creio que estejamos em posição de tentar dissuadi-los - mas não é essa a nossa intenção”, reiterou o funcionário, acrescentando que tal atitude seria uma decisão soberana dos EUA.

O funcionário explicou que o objetivo final é garantir que o Irão “deixe de ser uma ameaça existencial” para Israel, com o seu programa nuclear e de mísseis balísticos.

“Se for feito em conjunto com os aliados, tudo bem, mas se não for feito em conjunto com os aliados, temos de o fazer nós próprios”, disse o funcionário.

Dentro da Casa Branca, continua a existir um forte ceticismo quanto a um maior envolvimento no conflito, de acordo com vários funcionários familiarizados com o assunto.

Trump continua preocupado com a possibilidade de ser arrastado para uma guerra que não começou e que queria evitar, e está perfeitamente ciente da complicada política em jogo, disseram esses funcionários.

Embora tenha avisado publicamente Israel contra o lançamento de um ataque ao Irão antes dos ataques de sexta-feira, disse depois que apoiava o esforço e estava bem ciente de que estava a ser planeado.

Há muito que Trump prometeu não se envolver em aventureirismos de “construção nacional” no estrangeiro, condenando os seus antecessores por enviarem tropas americanas para morrer em guerras que geravam poucos benefícios nos seus países.

“Durante pelo menos duas décadas, os líderes políticos de ambos os partidos arrastaram as nossas forças armadas para missões em que nunca deveriam ter participado”, disse Trump aos cadetes que se formaram em West Point no mês passado.

“Enviaram os nossos guerreiros em cruzadas de construção nacional para nações que não queriam ter nada a ver connosco, lideradas por líderes que não faziam a mínima ideia do que se passava em terras distantes”, afirmou, prometendo nunca repetir o erro.

Agora, porém, está a ser pressionado por alguns dos seus aliados republicanos para assumir um papel mais intervencionista.

"Se a diplomacia falhar, apostar tudo em Israel mostra que a América voltou a ser um aliado fiável e uma força forte contra a opressão. Isso fortaleceria a nossa mão em todos os cantos do mundo, bem como em todos os outros conflitos que enfrentamos", escreveu o senador Lindsey Graham na rede social X na semana passada.

No quadro da Presidência Aberta, o Presidente da República prosseguiu com a sua visita à Região Norte do país, tendo sido calorosamente recebido pela população de Cuntima... O encontro ficou marcado por manifestações de apreço, incluindo uma homenagem musical protagonizada por uma artista senegalesa.

O Régulo de Cuntima transmitiu ao Chefe de Estado as principais preocupações da comunidade, nomeadamente a reabilitação da estrada, o acesso à água potável e a construção de um liceu.

Em resposta, o Presidente da República anunciou a reabilitação da estrada Farim/Cuntima, garantiu a resolução do problema de acesso à água potável e assegurou que, até ao final do ano, a localidade será contemplada com energia elétrica através da rede de interconexão da OMVG.


Presidência da República da Guiné-Bissau